A espécie onça-pintada (Panthera onca Linnaeus 1758) na região do Corredor de Biodiversidade Caiuá - Ilha Grande

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“ABREU, K.C.; LIMA, F.S.; BOSCARATO, T.G. & CULLEN Jr, L. 2009. A espécie (Panthera onca Linnaeus, 1758), onça-pintada na região do Corredor de Biodiversidade Caiuá – Ilha Grande. Cadernos da Biodiversidade. IAP – Instituto Ambiental do Paraná. V.6, nº2, Janeiro. Pg. 30-48.”.

A ESPÉCIE ONÇA-PINTADA (Panthera onca Linnaeus, 1758) NA REGIÃO DO CORREDOR DE BIODIVERSIDADE CAIUÁ – ILHA GRANDE. Kauê Cachuba de Abreu ¹²; Fernando Silva Lima¹; Tiago Giarola Boscarato³; Laury Cullen Jr.¹. 1 - Instituto de Pesquisas Ecológicas - IPÊ; 2 - Laboratório de Biodiversidade, Conservação e Ecologia de Animais Silvestres – LABCEAS – UFPR; 3 - Instituto Onça-pintada. [email protected]

Resumo Na região do remanescente natural da planície de inundação do alto Rio Paraná são realizados esforços para buscar informações referentes à existência e movimentação dos grandes felinos. Tendo em vista a vulnerabilidade e importância deste remanescente florestal e lacunas no conhecimento referente a ocorrência e informações referentes ao uso do espaço pela espécie Panthera onca (onça-pintada). Estes dados virão a embasar estratégias e planos de conservação regional, auxiliarão no desenvolvimento de medidas preventivas e educativas, visando o desenvolvimento de trabalhos que virão à contribuir para a conservação da espécie e habitats florestais, subsidiando assim o desenvolvimento de atividades de menor impacto, funcionando como uma grande ferramenta para mantermos a qualidade de produção e de vida em uma região altamente modificada pela ação humana. INTRODUÇÃO O principal fator que favorece o declínio das populações de espécies carnívoras é a perda da qualidade do habitat e sua fragmentação, ocasionada principalmente pela utilização, humana, desmedida dos espaços naturais disponíveis (Crawshaw, 1995; Shaw et al, 1988; Quigley, 1987; CENAP, 1998; Oliveira, 1994; Rabinowitz, 1986; Quigley & Crawshaw, 1992; Crawshaw, 2003). Por necessitarem de grandes áreas de forrageamento e locomoção, a fragmentação do hábitat contribui para o contato dos grandes felinos com as áreas habitadas e utilizadas pelo homem (Chiarello, 1999). Depois da fragmentação e perda de hábitat natural e do conseqüente isolamento genético de populações, o maior problema referente à conservação de grandes felinos é o abate de animais que causam prejuízos a rebanhos domésticos (Crawshaw, 2003). Este é um problema histórico e que ocorre em localidades, que por algum motivo, populações humanas e grandes predadores foram obrigados a conviver próximos (Rabinowitz, 1986). O presente trabalho teve por objetivo apontar as principais regiões aonde encontramos registros recentes para a espécie Panthera onca (onça-pintada) em áreas de influência das principais Unidades de Conservação no Alto Rio Paraná.

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MATERIAIS E MÉTODOS ÁREA DE ESTUDO O Corredor de Biodiversidade Caiuá – Ilha Grande (CBCIG) delimitado no noroeste do estado do Paraná, região outrora coberta por exuberante floresta estacional semidecidual, que após quase 60 anos de intensa exploração dos espaços naturais com a fronteira agrícola avançado sem que fosse tomado cuidado para a proteção dos hábitats florestais (ABC, 1985), apresentando hoje menos de 1% de sua cobertura florestal original (SOS Mata Atlântica, 2001; ITC, -). Compreendendo a região do remanescente florestal do alto Rio Paraná, composto pelo remanescente dos ecossistemas associados da planície de inundação do alto Rio Paraná, estendendo-se por 1 milhão de hectares, ao longo do alto Rio Paraná e afluentes, desde a fronteira Brasil-Paraguai, passando pelas fronteiras entre Paraná, Mato Grosso do Sul, São Paulo e incorporando áreas florestais protegidas ao longo do Rio Paranapanema, nesta paisagem encontramos o Corredor de Biodiversidade do Rio Paraná (CBRP) (Motta, 1998; Campos et al. 1994; Campos & Agostinho, 1999; Valadares-Padua & Cullen, 1999). Esta região da calha natural do Rio Paraná, representa os últimos remanescentes das regiões pantanosas e de campos de inundação livres de barragens hidroelétricas (UHE), representando um ecótono, entre as regiões de floresta estacional semi-decidual (Domínio Floresta Atlântica), a savana (Cerrado) e o Pantanal, esta região é considerada um grande corredor de dispersão de fauna (Campos & Souza, 1997; Campos & Agostinho, 1997; Valadares-Padua & Cullen, 1999; MMA, 2000; SOS Mata Atlântica, 2001; Di Bitteti et al. 2003). Neste contexto encontramos delimitadas as principais Unidades de Conservação (UCs) dos complexos ecossistemas do alto Rio Paraná, logo após o remanso do lago da UHE de ITAIPU, temos o grande remanescente da planície de inundação e arquipélago, que é dividido administrativamente, porém conectado pelo mosaico florestal. Localizado na região centro-sul do remanescente da planície de inundação do alto Rio Paraná, entre as coordenadas 23° 15’ a 24° 05’S e 53° 40’ a 54° 17’W encontramos o Parque Nacional de Ilha Grande (PNIG) (PR/MS) e o Parque Estadual das Várzeas do Rio Ivinhema (PEVRI) (MS), nas coordenadas 22°59´31,2”S e 53°38´57,7”W resguardando parte da porção centro-norte deste remanescente (Maack, 1968; SENAGRO, 1996; Vazzoler et al. 1997; CORIPA, 2000, 2001). Como as mais importantes UCs com representação das florestas do interior no pontal do Rio Paranapanema, encontramos no estado de São Paulo temos o Parque Estadual do Morro do Diabo (PEMD) (SP), entre as coordenadas 22°37´17,1”S e 52°09´58,1”W e no estado do Paraná a Estação Ecológica do Caiuá (EsEcC), nas coordenadas 22º41’S e 52º55’w, estas próximas a confluência dos Rios Paraná e Paranapanema (Campos & Agostinho, 1997; Valadares-Padua & Cullen, 1999; Di Bitteti et al. 2003; Galindo-Leal & Câmara, 2005). Em toda está eco-região, encontramos a Área de Proteção Ambiental das Ilhas e Várzeas do Rio Paraná (APAIVRP), uma das maiores UCs federais de uso direto em território brasileiro, sendo a grande Zona de Amortecimento (ZA) para as principais UCs de uso indiretos na região da planície de inundação do alto Rio Paraná.

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Figura 1. Localização das AP (Área Prioritária) e AE (Área Estratégica) previstas para a área do Corredor de Biodiversidade Caiuá - Ilha Grande (IAP, 2006).

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MÉTODOS Compilamos as informações disponíveis em bibliografias de trabalhos produzidos e consultamos pesquisadores que vem atuando na região (Crawshaw, 1995¹; Cullen et al. 1999; CORIPA, 1999; Tiepolo et al. 2000, CORIPA, 2001; Tiepolo, 2002; Tiepolo et al. 2002; Tomaz et al. 2002; Abreu, 2002; Abreu et al. 2004; Koproski, 2005; Boscarato, 2005; Cullen et al. 2005¹²³; Sana et al. 2006; Tiepolo & Quadros, 2006; Abreu, 2007; Cullen, 2007; Abreu et al. no prelo; submetido), buscamos resgatar referencias sobre a espécie nos últimos dez anos, alem de visitar diferentes localidades do CBCIG durante esforços em campo na grande área de influência das UCs da região do alto Rio Paraná e oeste e noroeste do estado do Paraná. A aproximação com moradores, trabalhadores, proprietários e comunidades foi essencial, através das informações obtidas orientaram-se as visitas nas propriedades. Os dados referentes á movimentação e existência de onças-pintadas (Panthera onca) nas adjacências das principais UCs vêm sendo orientadas por informações obtidas junto aos moradores tradicionais familiarizados com a região e evidências observadas em campo. O referente trabalho tem continuidade atual, acompanhando diferentes localidades na região. Para indicações de localizações dos registros para a espécie onça-pintada foram adotadas as siglas (Ex.: AE1, AP8) das áreas apontadas como estratégicas e prioritárias sugeridas por IAP (2006) (Figura 1). As informações históricas que foram comprovadas por fotos e partes de material biológico, consideradas como registros fidedignos foram repassados pela comunidade regional, registros de ocorrências nos escritórios regionais do IAP – Instituo Ambiental do Paraná e DIBAP, alem de registros nas corporações militares. Carcaças das espécies de interesses e outras marcas encontradas foram fotografadas, descritas em caderneta de campo e localizadas com auxílio de um GPS e plotadas em mapa local (Escalas: 1:25.000 / 1:50.000), processo que todos os dados sofreram para armazenamento em base de dados. Os critérios para apontarmos relevantes áreas na paisagem foram definidos pelas concentrações dos pontos registrados para a espécie nas diferentes localidades, considerando a importância ecológica das diferentes paisagens na região oeste e noroeste do estado do Paraná. A obtenção de rastros e pegadas foi efetuada através da retirada de contra-moldes em gesso e parafina, mensurações e fotografias, alem de desenhos em folhas de transparências, quando estas foram encontradas em solos apropriados (Smallwod & Fitzhuch, 1993; Crawchaw, 1995; Abreu, 2002). RESULTADOS E DISCUSSÃO. Foram obtidos 34 registros para a espécie Panthera onca (onça-pintada) em diferentes localidades da região noroeste e oeste do estado do Paraná referente à

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existência e movimentação de exemplares da espécie, sendo que destes 22 estão localizados em áreas do CBCIG e 12 foram no interior e entorno imediato das UCs de uso indireto. As ocorrências da espécie foram registradas nas diferentes áreas de influencia das maiores UCs e de animais que realizaram incursões pela paisagem, em localidades não seguras para a sua permanência e deslocamento, muitas vezes transladando em paisagens sem condições de cobertura florestal, alguns destes registros foram dispersões naturais, o que não é comum na região noroeste do estado do Paraná, explicado pelo tipo de fonte ou dinâmica de fonte e dreno, presente em populações pequenas e instáveis (Cullen et al. 2005³). A análise de sensibilidade mostrou resultados significativos quando a dispersão é combinada com 15% de sobrevivência e diminuição da taxa de mortalidade da população. Sendo que dos registros obtidos para a espécie neste trabalho, 5 são de animais que vieram a óbito por diferentes motivos (Ex.: atropelamento, perseguição e abate, etc). Número de registros por categorias de áreas

9 8 7 6 5 4 3 2 1 0 União

UC

Particular

Figura 2. Registros para a espécie onça-pintada nas diferentes categorias de áreas que compõem a paisagem da área de estudo. Em áreas de potenciais conexões e corredores tivemos 7 registros para Panthera onca (onça-pintada), juntamente com registros para 14 espécies de grandes vertebrados como Tapirus terrestris (anta), Cerdocyon thous (cachorro-do-mato), Leopardus pardalis (jaguatirica), Lycalopex giminocercus (raposa-do-campo), Chrysocyon brachyurus (lobo-guara), Procyon cancrivorus (mão-pelada), Hydrochoerus hydrochaeris (capivara) e Puma concolor (suçuarana) (Boscarato, 2005; Abreu et al., submetido). As localizações dos registros obtidos para a onça-pintada sugerem uma concentração das coordenadas em três possíveis rotas para eventuais deslocamentos pela paisagem, seguindo alguns alinhamentos de micro-bacias como o Ribeirão Caiuá (AP1 e AE1) com tributários do Rio Ivaí, a bacia do Ribeirão Corvo passando pelo remanescente AP4 e AE2 que promove a conexão pelo interfluvio dos Ribeirão Inês que é tributário do Rio Ivaí na área denominada como AE3 e do Ribeirão Tigre.

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Figura 3. Animal abatido no interior de Unidades de Conservação, apresentando lesões por disparos de arma de fogo (Foto: Marcelo Oliveira).

Com algumas referencias de estimativas para as áreas de vida de indivíduos de onçapintada na região do alto Rio Paraná (Crawshaw, 1995¹²; Cullen et al. 2005³; Paviolo et al. 2005; Sana et al. 2006; Cullen, 2007), temos machos com 167.000 hectares e fêmeas com 70.000 hectares, com estas dimensões são esperados valores baixos para registros da espécie atualmente na região, e longas tentativas de indivíduos transeuntes na paisagem, agravando ainda mais a situação da espécie principalmente devido as pressões diretas sobre indivíduos e seu habitat (Crawshaw, 1995¹²; Cavalcanti, 2003¹²; Cullen et al. 2005¹³; Cullen, 2007). Estas informações são de indivíduos monitorados que tem sua área central de vida no interior das maiores UCs da eco-região, com bases nestas informações espera-se que espécimes realizando deslocamentos e dispersões na paisagem altamente fragmentada da região, venham a percorrer longas distancias, corroborando com informações de indivíduos monitorados que percorreram aproximados 100 km em períodos de 48 horas de deslocamento, estes registro de dispersões naturais, não são comuns na região noroeste do estado do Paraná (Cullen et al. 2005³; Cullen, 2007). Muitas das dificuldades encontradas por um espécime que realize incursões pela paisagem são a falta de porções de florestas adequadas para permanência e deslocamento seguro, alem das distancias desprotegidas de cobertura florestal a serem percorridas no mosaico fragmentado que a grande paisagem do noroeste e oeste do território paranaense apresenta, porem os registros em campo ressaltam a importância dos remanescentes florestais, principalmente áreas de preservação permanente (APP) e reserva legal (RL) em propriedades privadas (Figura 2 e 5), demonstrando assim o importante papel do envolvimento e incentivo para a restauração e manutenção dos remanescentes florestais em propriedades particulares.

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Figura 4. Rio Paranapanema, a esquerda reservada da Fazenda Guanabara na região noroeste paranaense, entorno imediato do Parque Estadual do Morro do Diabo à direita, representando a grande fonte de biodiversidade na região do pontal do Rio Paranapanema (Foto: Laury Cullen).

Em entrevistas realizadas com a comunidade da região por Abreu et al. (no prelo) mostram que 75,56% das famílias há mais de 20 anos residentes na região nunca tiveram problemas com os grandes felinos, isto arremete para possíveis reflexos de uma colonização recente e supressão dos recursos naturais de forma rápida e desordenada, também foram apontadas as principais preções sobre as espécies de grandes felinos, aparecendo a caça dirigida as espécies-presa de valor cinegético (52%) e o abate por causarem prejuízos econômicos (43%), destruição do hábitat (23%), caça esportiva (38%), caça indiscriminada (20%), estas informações ressaltam a existência de grande pressão de atividades cinegéticas em toda a região (Abreu et al. no prelo). Números de registros por sitios

14 12 10 8 6 4 2 0 conexão

AE

AP

Figura 5. Números de registros para a espécie onça-pintada nas diferentes categorias (Conexões; AE – Área Estratégica; AP – Área Prioritária) de sítios amostrados na região do Corredor de Biodiversidade Caiuá – Ilha Grande e áreas de influência. Temos para a região do alto Rio Paraná o registro de 40 espécies de mamíferos com ocorrência confirmada (Crawshaw, 1995¹; Abreu, 2002; Abreu et al. 2004; Sana et al. 2006; Tiepolo & Santos, 2000; Tiepolo, 2002; Tiepolo et al. 2002; Rocha, 2004;

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Koproski, 2005; Boscarato, 2005; Cullen et al. 2005¹³; Tiepolo & Quadros, 2006; Abreu et al. submetido), com especial importância para algumas espécies consideradas raras, ameaçadas de extinção ou com poucas informações para a região. Ressaltando que muitos dos registros das espécies ameaçadas no CBCIG foram obtidos em amostragens nos remanescentes de propriedades particulares ou em áreas de influência da APAIVRP. Em uma analise realizada por Abreu et al. (submetido) aonde consideram as amostragens separadas entre áreas das UCs de uso indireto e direto, observamos algumas diferenças significativas da abundância para as espécies silvestres. Em áreas que compõem a APAIVRP e o CBCIG, a espécie com maior índice nos registros foi o Pecari tajacu (cateto) 36,36%, seguido de Tapirus terrestris (anta) 16,36%; Puma concolor (suçuarana) 12,73%; Cerdocyon thous (cachorro-do-mato) 8,18%; Hydrochoerus hydrochaeris (capivara) 5,45%; Dasypus novemcictus (tatugalinha) e Cebus negritus (macaco-prego) 3,64%; Nasua nasua (quati) e Panthera onca (onça-pintada) 2,73%; Myrmecophaga tridactyla (tamanduá-bandeira) 1,82%, e valores de 0,91% para Lycalopex giminocercus (raposa-do-campo), Dasyprocta azarae (cutia) e Mazama gouazoubira (veado-catingueiro). Sendo que nos limites do PNIG temos para Puma concolor (suçuarana) 42,67%; Hydrochoerus hydrochaeris (capivara) 24,00%; Tapirus terrestris (anta) 10,00%; Cerdocyon thous (cachorro-do-mato) 8,67%; Myrmecophaga tridactyla (tamanduábandeira) 5,33%; Dasypus novemcictus (tatu-galinha) 4,00%; Lycalopex giminocercus (raposa-do-campo) 2,67%; Procyon cancrivorus (mão-pelada) 1,33%; Leopardus pardalis (jaguatirica) e Tajacu pecary (queixada) com 0,67%. Vale ressaltar a detecção de somente um indivíduo de onça-pintada no interior do PNIG, ressaltando a importância de efetivas ações de proteção para a espécie e seus habitats e o papel das áreas de entorno e corredores para a manutenção da espécie (Cullen et al. 2005¹³; Abreu et al. Submetido). Considerando que os efeitos das alterações na estrutura das comunidades florestais e animais, como os desequilíbrios populacionais, influenciam a ocorrência e uso dos remanescentes florestais pelas diferentes espécies (Redford, 1992; 1997; Bodmer, 1989; Cullen et al, 1999; 2000; 2001; 2003), uma vez que o habitat é antropomorfizado, ele pode não ser mais adequado para determinadas espécies. Devido à alta pressão das atividades cinegéticas nas comunidades de mamíferos que utilizam áreas de entorno das UCs, espera-se um decréscimo na disponibilidade de espécies–presa para os felinos, tendo uma forte influência na ocorrência da predação nos rebanhos domésticos causados pelos grandes felinos (Hawthorne, 1980; Hoogesteijn et al. 1993; Redford, 1992; CENAP, 1999; Cullen et al. 2000; Crawshaw et al. 2002; Crawshaw, 2003), com este fator temos um aumento dos indivíduos alvejados e abatidos por se envolverem em conflitos com atividades humanas. Muitas vezes esta situação vem a instalar-se em regiões onde a pressão das atividades cinegéticas são muito presentes, juntamente com problemas no manejo das criações domesticas (Hawthorne, 1980; Estes, 1996; Boulhosa, 2000; Cullen et al. 2000; Hoogesteijn & Hoogesteijin, 2003; Palmeira, 2004; Abreu et al. no prelo), ocasionando a morte de importantes indivíduos para as populações locais e muitas vezes isoladas na paisagem. Através da plotagem dos dados obtidos por Abreu et al. (no prelo) observou-se que as fazendas com ocorrências de ataques de onças nos rebanhos da região, coincidem 8

com áreas de grande pressão cinegética nas comunidades animais como a caça predatória de espécies-presa disponíveis para os felinos. De acordo com Wader & Browns, 1982; Crawshaw & Quigley (1991), Shaw et al. (1988), Margarido (1994), Cullen et al. (1999), Crawshaw (1995), Crawshaw et al. (2002), Silveira (1999), Cullen et al. (2000), Hoogestejin & Hoogestejin (2003), este fato vem agravar o problema da predação sobre os rebanhos domésticos. CONCLUSÃO. O participação da comunidade e dos proprietários foi fundamental para a obtenção das informações referentes a Panthera onca (onça-pintada), sendo de grande valia no direcionamento das amostragens. A falta de informações sistematizadas dos registros históricos sobre a ocorrência da espécie em questão vem dificultar em muito as diferentes tomadas de decisões e delineamentos das diferentes estratégias de manejo da região. As localizações dos registros obtidos para a onça-pintada sugerem uma concentração das coordenadas em três possíveis rotas para eventuais deslocamentos pela paisagem, seguindo alguns alinhamentos de diferentes micro-bacias hidrográficas tributários ao Rio Paranapanema e outras ao Rio Ivaí. Toda a região noroeste e oeste encontram-se hoje dominadas por uma paisagem extremamente agrícola com infindáveis problemas ligados a utilização de espaços naturais, falta de áreas de RL e APP, com muitas áreas utilizadas para diferentes atividades sem apresentarem uma aptidão agrícola e inúmeras ações que agridem a manutenção da qualidade ambiental. São encontrados importantes remanescentes florestais em propriedades particulares sem proteção mais restritiva, com varias características peculiares e em diferentes estados de conservação, estes com importante papel na viabilização da manutenção de importantes espécies e importantes ciclos naturais em uma região altamente modificada. As informações mostradas por Cullen et al. (2005³) e Abreu et al. (submetido), sugerem que a espécie Tajacu pecary (queixada) vem a ser um animal raro na região, espécie que necessita viver em grandes grupos e grandes extensões de terras, estando a espécie classificada como criticamente em perigo para o estado do Paraná (Margarido, 2001; Mikich & Bernils, 2004) com forte influência para a ocorrência da espécie onçapintada, pois é uma das principais presas em potencial para a espécie, sendo determinante na manutenção de indivíduos e populações locais (Hawthorne, 1980; Rabinowitz, 1986; Karanth & Nichols, 2002; Karanth, 1991; Karanth & Stith, 1999; Paviolo, 2002; Cavalcanti, 2003¹; Karanth et al. 2004; Cavalcanti, 2004; Crawshaw et al. 2004; Paviolo et al. 2005). Muito do que restou para se preservar no domínio da Floresta Atlântica está em terras privadas e o estabelecimento de uma rede ampla e bem desenhada é fundamental, e hoje em dia reconhecida como indispensável na proteção da biodiversidade (Valladares-Padua & Cullen, 2002; Ditt, 2002; Soares et al. 2002; Crawshaw et al. 2002; Crawshaw, 2003; Rambaldi & Oliveira, 2003; Galindo-Leal et al. 2005; Cullen et al. 2005¹³, Cullen, 2007), sendo que muitas destas áreas tem papel fundamental na manutenção de indivíduos de populações locais. Para os remanescentes da APAIVRP e do CBCIG as informações mostradas por Abreu et al. (submetido) e Boscarato et al. (submetido), ressaltam importantes espécies 9

de médios e grandes mamíferos que apresentam certa capacidade de deslocamento na paisagem e grandes áreas de vida, demonstrando novamente o importante papel dos remanescentes florestais em terras privadas para a manutenção das populações silvestres da região (Nichols & Conroy, 1996). Esta informação tem maior importância quando temos em mente que não existem evidências de que nos próximos anos haverá diminuição das ações antrópicas sobre os remanescentes florestais da região (Ditt, 2002). Em áreas de potenciais conexões e corredores tivemos 12 registros para onçapintada, juntamente com registros para 14 espécies de grandes vertebrados, em paisagens que tem potencial de promover um fluxo entre as áreas fonte e satélites, apesar de alguns dados mostrarem que a utilização de habitats de estruturas semelhantes ao original não garante a efetividade de conexão almejada por um corredor ecológico (Sunquist et al. 1999; Crawshaw et al. 2004; Bennett & Mulongoy, 2006), isto demonstra a importância e demonstra as possíveis viabilidades de conexões através das áreas de bem comum para manter a integridade das populações silvestres remanescentes na paisagem do alto Rio Paraná. Porém à diversificação de ambientes que devem compor á área de um corredor aumentam as chances de que um maior número de espécies seja beneficiado (Campos, 2002; Brooks & Rylands, 2003). Por outro lado áreas onde as atividades humanas são cessadas ocorrem a retomada dos processos de sucessão ecológica, onde muitas espécies vegetais que produzem frutos comportam-se como invasoras na re-colonização, propiciando assim uma maior possibilidade de espaço e recursos para diferentes espécies (Oliveira-Filho & Oliveira, 1988, Campos, 1997). Por exemplo, em uma das propriedades onde existem um dos últimos e maiores conjuntos de floresta Estacional semidecidual (AP 8), após a criação do PNIG, combate as atividades de caça predatória, melhorias no manejo dos rebanhos, ações de manejo e conservação do solo, juntamente com o isolamento dos fragmentos, os campeiros tem relatado o aumento de encontros com espécies como a anta (Tapirus terrestris) e catetos (Pecary tajacu), além de termos registros diretos e indiretos de espécies criticamente ameaçadas de extinção, como o bugio-ruivo (Alouata guariba clamitans), o lobo-guará (Chrysocyon brachyurus) e onça-pintada (Panthera onca) (Boscarato, 2005; Abreu et al. submetido). Com o comprovado uso dos fragmentos florestais e regiões de mata ciliar da APAIVRPR e do CBCIG por muitas espécies animais é demonstrada a fundamental importância para a manutenção das espécies de grandes vertebrados florestais, principalmente para aqueles com pouca informação ou ameaçadas de extinção para a região do alto Rio Paraná, como o Sylvilagus brasiliesnsis (tapetí), Myrmecophaga tridactyla (tamanduá-bandeira), Tayassu pecari (queixada), Tapirus terrestris (anta), Pteronura brasiliensis (ariranha), Lynchailurus colocolo (gato-palheiro) e Panthera onca (onça-pintada) (Boscarato, 2005; Abreu et al. Submetido). Devido à capacidade de resiliencia da espécie em foco, encontramos alguns indivíduos dispersos na região de influência das áreas núcleo (UCs em categorias de uso indireto) da região ou em rotas de dispersão, juntamente com a oportunidade, que ainda é verificada, de conexão em diferentes níveis entre os remanescentes florestais na paisagem fragmentada do alto Rio Paraná, estamos diante de uma possibilidade de promovermos um grande exemplo de restauração e conservação da paisagem em mosaico do alto Rio Paraná. 10

RECOMENDAÇÕES. Esperamos, com bases muito bem fundamentadas, incentivar a manutenção dos remanescentes florestais e promover a participação dos proprietários rurais. Para isto é de fundamental importância informações de campo atuais sobre o estado de conservação das diferentes comunidades animais, para a implantação de ações conjuntas de conservação ambiental e uso humano, viáveis e eficientes para a região. Realizar mais esforços em pesquisas sobre a genética das populações remanescentes, estado de conservação e ecologia da Panthera onca (onça-pintada) e manejar ativamente seus remanescentes populacionais, propiciando a re-locação de indivíduos para reduzir ao mínimo a endogamia, impedir e reprimir a perseguição a espécie, evitando assim a morte prematura devido a abate indevido, feridas, atropelamentos e doenças em exemplares muitas vezes fundamentais para a manutenção da espécie em longo prazo na região (Eizerik et al. 2002; Nava et al. 2009; Cullen et al. 2005³; Cullen, 2007); Estudos de pesquisas sobre a espécie devem ser incentivados, principalmente com animais de vida livre (In situ) na busca de informações de base referentes à ecologia da espécie em cada unidade de paisagem que apresente populações residuais e indivíduos realizando incursões pela paisagem florestal fragmentada, linhas de estudos para conhecimento da estrutura espacial do mosaico florestal na paisagem e outros que refletem a visão das espécies nativas e dos seres humanos sobre essas áreas; Para que se tenha êxito na conservação das onças-pintadas na eco-região do alto Rio Paraná será necessário por em pratica ações adequadas as diferentes realidades, em escala regional e continental, e mantidas por períodos maiores que cinco anos ou mais (Rabinowitz, 1986; Crawshaw, 1995¹²; Crawshaw et al. 2002; Crawshaw, 2003; Crawshaw et al. 2004; Hoogestejin & Hoogestejin, 2003; Cavalcanti, 2003¹; 2004; Sanderson et al. 2002; Cullen, 2007); Como o apontado por Cullen et al. (2005³) e Cullen (2007), o tempo médio para extinção foi de 88 anos e o efeito negativo surpreendente da dispersão natural. Quando a dispersão é modelada entre os remanescentes populacionais o modelo produz resultados muito similares àqueles explicados pelo tipo de fonte ou dinâmica de fonte e dreno, presente em populações pequenas e instáveis. A análise de sensibilidade mostrou resultados significativos quando a dispersão é combinada com 15% de aumento da taxa de sobrevivência e diminuição da taxa de mortalidade e/ou considerando-se na estratégia as populações do Parque Nacional do Iguaçu. A metapopulação e todas as populações identificadas têm probabilidade de se estabilizar e continuar existindo quando este cenário é considerado. Em termos práticos, a curto prazo, o aumento das estatísticas de vida da onça-pintada significa evitar a caça ilegal e os conflitos entre onças x homem, proteger as populações de presas, reforçar as regras e regulamentos nas áreas de proteção e manchas de hábitat identificados neste estudo (Cullen et al. 2005³). O aumento da dispersão natural e da dispersão manejada é recomendado para médio-longo prazo; Devem ser efetivadas medidas de proteção efetiva das áreas núcleo por meio de zonas de amortecimento, bem como a proteção de populações locais da espécie e indivíduos transeuntes na paisagem, assim como algumas estratégias para conectar as

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populações remanescentes dos remanescentes florestais da Floresta Atlântica do interior com outras populações do Brasil (Ex. Parque Nacional Iguazú na Argentina até áreas protegidas em Minas Gerais). Este sistema de grandes áreas protegidas em grande escala deve ser unido por uma rede, igualmente de grande escala, de corredores, trampolins ecológicos e áreas protegidas de uso restrito. Somente com um enfoque de conservação em escala continental será possível conservar grandes vertebrados que necessitem de grandes áreas com integridade nos ecossistemas florestais (Myttermeier et al. 1998; Soulé & Terborgh, 1999; Myers et al. 2000; Crawshaw et al. 2002; LeitePitman et al. 2002; Crawshaw et al. 2004; Di Bitteti et al. 2003, Silveira 1999; 2004; Cullen, 2007). Em termos práticos, este “cenário de proteção” prevê realização de mensurações e prevenção aos eventos de incêndios florestais, combater e reprimir a caça dirigida a espécie, proteger as populações das espécies presas, realizar e cumprir zoneamentos e normatizações do uso dos solos e espaços naturais em regiões das populações remanescentes locais no alto Rio Paraná (Cullen et al. 2005³; Sana et al. 2006; Cullen, 2007; Abreu et al. Submetido); Reforçar e aplicar as leis dentro e no entorno das Unidades de Conservação, aumentando o número e a qualidade de pessoal capacitado para as ações e dirigir ações estratégicas de segurança e controle; Estabelecer e efetivar áreas protegidas de uso indireto, não sendo apenas existentes em documentos ou com problemas de regularização fundiária e falta de estruturas; Assegurar a estabilidade financeira em longo prazo para a administração das Unidades de Conservação da região; Incrementar e promover a criação de reservas privadas, sendo que mais de 60% dos remanescentes de Floresta Atlântica, não protegidos esta em propriedades privadas; Fiscalizar e promover a restauração florestal em áreas consideradas de APP e RL em diferentes localidades aonde não exista; Implementar e efetivar as propostas de conexões, protegendo efetivamente regiões de APP e RL, através de corredores e trampolins ecológicos no manejo da paisagem, (Myttermeier et al. 1999; Myers et al. 2000; Ayres et al. 2005; Cullen, 2007), bem como recuperar e manter as áreas naturais e interligações existentes; Aumentar a abrangência do Corredor de Biodiversidade Caiuá – Ilha Grande, a montante no Rio Ivaí até o limite leste do município de São Tomé, por estarem presentes na paisagem importantes remanescentes florestais, conexões para possíveis dispersões pela paisagem e existência de registros com histórico recente para onçapintada e relatos sobre a presença de exemplares de onça-pintada em fragmentos florestais da região (sugeridas como AP e AE), alem de ser importante área de influência direta da REBio Perobas, importante área de remanescente florestal das diferentes tipologias da floresta estacional semidecidual, isolada na paisagem agrícola que domina o interfluvio dos Rios Goioere, baixo Piquiri e Ivaí; Aumentar a restrição de uso dos remanescentes florestais das proximidades da AE2 e AP4 bem como as cabeceiras e APP das bacias dos Rios Tigre, Corvo e Inês, bem como os remanescentes florestais da bacia do Ribeirão Amaporã, visando uma maior proteção destas complexas bacias hidrográficas, por serem rotas utilizadas por diferentes espécies silvestres e serem de influência direta as UCs da região da bacia de drenagem do Rio Ivaí e Rio Paranapanema;

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Bem como fiscalizar e proporcionar a restauração da APP das bacias hidrográficas do Rio Água da Serraria, Aliança, Ribeirão Alto e Caiuá, por serem indicadas como possíveis áreas de dispersões de indivíduos de onça-pintada; As áreas com maior declividade nas cabeceiras e faixa de APP dos Ribeirões Tigre e Inês deveriam receber atenção especial quanto à restauração das tipologias florestais, bem como os tributários da margem esquerda do Rio Patrão por caracterizarem e propiciarem áreas com características ecológicas fundamentais para a população residual de onças-pintadas na região; Fomentar um programa ou processo de certificação para fazendas que realizem diferentes técnicas para prevenir e diminuir ocorrências de conflitos entre a manutenção de grandes felinos vs produção de rebanhos domésticos; Promover um fundo para ressarcimentos de perdas econômicas quando ocorrerem conflitos envolvendo propriedades que realizem algumas medidas para prevenir ataques de grandes felinos em rebanhos domésticos, com a finalidade de aplicação monetária em benfeitorias e melhorias para as propriedades envolvidas nas atividades. Incentivar melhorias e fiscalizar o manejo das criações domésticas, principalmente rebanhos de gado bovino e bubalino, realizando testes e utilizando métodos para proteger os rebanhos dos ataques dos predadores, com a finalidade de diminuir ao mínimo a eliminação de espécimes de onça-pintada que venham a atacar os rebanhos domésticos. Ações estas que vão contribuir para a manutenção de populações das espécies silvestres e garantir uma melhor qualidade de vida e da produção na região.

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