A Expansão da Agricultura Moderna nos Chapadões do Sul do Estado do Piauí

August 15, 2017 | Autor: Sheydder Lopes | Categoria: Agricultural Economics, Cerrado
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III SEMANA CIENTÍFICA DE GEOGRAFIA E II SEMINÁRIO DISCENTE DE MÉTODOS E TÉCNICAS Geografia, Meio Ambiente e Pesquisa: uma abordagem transescalar

CADERNO DE RESUMOS

ANO 2010

III SEMANA CIENTIFICA DE GEOGRAFIA E II SEMINÁRIO DISCENTE DE MÉTODOS E TÉCNICAS

DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA E HISTÓRIA/UFPI CENTRO ACADÊMICO DE GEOGRAFIA (Organização)

III SEMANA CIENTÍFICA DE GEOGRAFIA E II SEMINÁRIO DISCENTE DE MÉTODOS E TÉCNICAS

Geografia, Meio Ambiente e Pesquisa: uma abordagem transescalar

TERESINA – PIAUI 2010

III SEMANA CIENTIFICA DE GEOGRAFIA E II SEMINÁRIO DISCENTE DE MÉTODOS E TÉCNICAS

EIXOS TEMÁTICOS GEOGRAFIA AGRÁRIA GEOGRAFIA DO TURISMO GEOGRAFIA FISICA GEOGRAFIA URBANA EDUCAÇÃO E GEOGRAFIA EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO GEOGRÁFICO ORGANIZAÇÃO ESPACIAL DO PIAUI

III SEMANA CIENTIFICA DE GEOGRAFIA E II SEMINÁRIO DISCENTE DE MÉTODOS E TÉCNICAS

GEOGRAFIA AGRÁRIA

III SEMANA CIENTIFICA GEOGRAFIAEE IIII SEMINÁRIO SEMINÁRIO DISCENTE MÉTODOS E TÉCNICAS III SEMANA CIENTIFICA DEDEGEOGRAFIA DISCENTEDEDE MÉTODOS E TÉCNICAS EIXO: GEOGRAFIA AGRÁRIA MONITORIA – GEOGRAFIA AGRÁRIA

AGRICULTURA URBANA EM TERESINA: O CASO DA HORTA COMUNITÁRIA DO VALE QUEM TEM Maria Francisca de Abreu da Rocha1 Universidade Federal do Piauí, Graduanda em Geografia [email protected] Raimundo Wilson Pereira dos Santos2 Universidade Federal do Piauí, orientador, doutorando em Geografia [email protected]

RESUMO Diante do aumento significativo no número de hortas comunitárias em Teresina sentiu-se a necessidade de pesquisar essa atividade como uma fonte geradora de trabalho e renda para as famílias envolvidas. Para levar a cabo a pesquisa estudo teve como objetivos identificar a origem desses trabalhadores; compreender os motivos que os levaram a se tornar horticultores, bem como analisar se a atividade de horticultura está realmente funcionando como uma fonte de renda. Para tanto o trabalho compreendeu revisão da literatura sobre agricultura urbana, levantamentos na internet, em sítios especializados da Prefeitura Municipal de Teresina (PMT) e Universidade Federal do Piauí (UFPI), pesquisa de campo com aplicação de questionário e realização de entrevistas semi-estruturadas com os horticultores. A agricultura urbana combina uma série de atividades como a horticultura, a produção de alimentos básicos, a pesca e a criação de animais de pequeno porte. A prática dessa atividade nos centros urbanos está envolvida num conjunto de fatores, entre eles: a tradição agrícola das pessoas que desempenha a atividade, a necessidade de complementar a renda familiar e a existência de espaços urbanos vazios. O programa de hortas comunitárias de Teresina tinha no inicio o objetivo de coibir a marginalidade de crianças e adolescentes carentes, mas com o desenvolvimento da atividade observou-se a adesão dos demais membros da família, devido ao crescimento do desemprego na cidade. Diante da adesão familiar o programa mudou de foco passando a envolver as famílias carentes da capital. A horta comunitária do bairro Vale Quem Tem foi fundada em 13 de julho de 1998, formada por 82 lotes, todos os lotes contendo de 18 a 20 canteiros e beneficiando 102 famílias. A pesquisa mostrou que os horticultores retiram com a atividade horticultora uma renda mensal inferior a um salário mínimo, não funcionando, portanto, como única fonte de renda e sim como um complemento à renda familiar, visto que a maioria dos horticultores possui alguma outra fonte de renda. Palavras-chave: Agricultura Urbana. Horta Comunitária. Fonte de Renda.

III SEMANA CIENTIFICA DEDEGEOGRAFIA DISCENTEDEDE MÉTODOS E TÉCNICAS III SEMANA CIENTIFICA GEOGRAFIAEE IIII SEMINÁRIO SEMINÁRIO DISCENTE MÉTODOS E TÉCNICAS EIXO: GEOGRAFIA AGRÁRIA PROJETO DE PESQUISA

USO DA TERRA E ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO AGRÁRIO NA MACRORREGIÃO DO LITORAL DO PIAUÍ Eliezio dos Santos Silva¹ Geografia da Universidade Estadual do Piauí. Graduando em Geografia [email protected] Cleonice do Nascimento Silva² Geografia da Universidade Estadual do Piauí. Graduanda em Geografia

RESUMO A Macrorregião do Litoral Piauiense está passando por uma modificação na sua estrutura socioeconômica, conforme as novas necessidades de integração da região com as demais do estado, surgindo novas atividades agrícolas, para exportação ou para a própria subsistência da região. Além do turismo atividades econômicas aparecem com destaque como a ovinocaprinocultura, aqüicultura, agricultura familiar, bovinocultura de leite , pesca e produção artesanal. Na Macrorregião do Litoral encontra-se o território de desenvolvimento 1, composta por 11 municípios, distribuídos em dois Aglomerados(A1 ), representado pelos municípios de Parnaíba, Luís Correia, Cajueiro da Praia e Ilha Grande. Já o ( A2 ) é formado por Bom Princípio, Buriti dos Lopes , Carnaúbas do Piauí, Caxingó, Cocal, Cocal dos Alves e Murici dos Portelas. Os procedimentos metodológicos para realização deste trabalho constituíram-se em pesquisa bibliográfica e análise de tabelas, gráficos e mapas. O objetivo deste foi analisar o uso da terra e as atividades socioeconômicas na macrorregião do litoral piauiense, caracterizando as diferentes formas de uso do solo e seus impactos na organização espacial da região. Contudo foi possível verificar como a ação antrópica e as atividades econômicas interferem na distribuição espacial da área. Palavras-chave: Uso da terra. Espaço agrário. Litoral.

III SEMANA CIENTIFICA DE GEOGRAFIA E II SEMINÁRIO DISCENTE DE MÉTODOS E TÉCNICAS GEOGRAFIA AGRÁRIA MONITORIA

BIODIVERSIDADE E A REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA NAS UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DE PROTEÇÃO INTEGRAL DO PIAUÍ Marcello de Andrade Ferreira¹ Universidade Federal do Piauí. Graduando em Geografia. [email protected] Raimundo Wilson Pereira dos Santos² Universidade Federal do Piauí. Orientador, Prtofº. Doutorando em Geografia do DGH. [email protected]

RESUMO Desenvolvido a partir da monitoria da disciplina Conservação dos Recursos Naturais e Poluição Ambiental, o trabalho aborda a temática da biodiversidade e o problema da regularização fundiária nas Unidades de Conservação de Proteção Integral (UC´s) do estado do Piauí. O trabalho tem como objetivos analisar a atual situação fundiária das unidades de conservação do Estado e verificar os principais problemas fundiários nessas unidades. O procedimento metodológico utilizado foi à revisão bibliográfica no que diz respeito aos diferentes conceitos sobre biodiversidade, assim como os conceitos de unidades de conservação e o contexto para criação destas, além de pesquisas em sites relacionados e visita ao IBAMA/PI. Como resultado preliminar verificou-se que as UC`s foram criadas para preservar áreas dotadas de grande biodiversidade. O estado do Piauí nesse contexto, surge como um território de forte biodiversidade, localizado numa área de transição entre o bioma Amazônico e Mata Atlântica. Com a finalidade de preservar as riquezas naturais dessa área foram criadas cinco UC`s: Parque Nacional Serra da Capivara, que possui situação fundiária regularizada; O Parque Nacional Serra das Confusões se encontra com sua situação fundiária com 98% regularizada, segundo IBAMA/PI; O Parque Nacional de Sete Cidades não possui problemas fundiários, porém sua situação fundiária não esta totalmente regularizada; A Estação ecológica de Uruçui-Uma, com situação fundiária parcialmente regularizada; e o Parque Nacional das Nascentes do Rio Parnaíba que tem sérios problemas de ocupação por agricultores e grilagem. O trabalho, portanto tenta contribuir com uma análise das UC`s do estado do Piauí, no que se refere aos aspectos fundiários, visto que é proibida a ocupação humana nas áreas de Proteção Integral, sendo possível concluir que muito há de ser feito nas áreas de proteção integral do Estado, no que se refere à situação fundiária. Palavras-chave: Biodiversidade. Regularização Fundiária. Unidades de Conservação do Piauí.

III SEMANA CIENTIFICA DE GEOGRAFIA E II SEMINÁRIO DISCENTE DE MÉTODOS E TÉCNICAS EIXO: GEOGRAFIA AGRÁRIA

A EXPANSÃO DA MODERNA AGRICULTURA NOS CHAPADÕES DO SUL DO ESTADO DO PIAUÍ Laryssa Sheydder de Oliveira Lopes¹ Mestranda em Desenvolvimento e Meio Ambiente PRODEMA/UFPI [email protected]

RESUMO No final do século XIX desencadeou-se uma crise no complexo rural brasileiro e a partir de então se verificou mudanças significativas no processo de produção e nas relações de trabalho no campo, iniciando-se o que se chama de complexo agroindustrial. As transformações mais fortes começaram a ser sentidas no século XX a partir da modernização do processo produtivo, entendido como a passagem de uma agricultura natural para uma agricultura que faz uso de insumos industrializados, de máquinas modernas, racionalização do empreendimento e pela incorporação de novas técnicas. Convém ressaltar que este processo de modernização atingiu direta e indiretamente todo o Brasil, porém se processou de forma bastante seletiva (ARAÚJO; SALES, 2007). O Piauí historicamente possui uma agricultura de produção para o consumo próprio, ou seja, de subsistência. O estado não apresenta a mesma diversificação de produtos agrícolas como os demais estados nordestinos e as culturas tradicionais, mesmo em hectares de menor valor, têm no Piauí uma participação maior quando comparadas com culturas de mercado, no entanto, este contexto vem mudando devido à expansão do cultivo de soja na região dos cerrados, com a chegada de agricultores de outros estados, tendo como principais características a produção em grandes latifúndios, a utilização de alta tecnologia e de mão de obra especializada (MENDES, 2003). Nos anos de 1990 intensificou-se a produção de grãos no sul do estado, porém, apesar de todo o investimento, o Piauí ainda apresenta insuficiente infraestrutura de estradas, armazenagem e eletrificação, fatores que dificultam o desenvolvimento da atividade. A partir da intensificação do processo produtivo, agravaram-se também os impactos ambientais negativos nesta região. Entende-se por impacto ambiental toda e qualquer atividade que possam modificar os caracteres físico-quimico, biológicos, causados por atividades humanas que possam interferir direta ou indiretamente na saúde, segurança e bem-estar das populações, assim como nas atividades socioeconômicas, na biota, nas condições estéticas e sanitárias do meio ambiente, ou seja, na qualidade dos recursos naturais (OLIMPIO; MONTEIRO, 2007). Os objetivos deste trabalho é fazer uma análise do processo de expansão da agricultura moderna no sul do estado do Piauí, apresentando seus principais impactos econômicos, sociais e ambientais desta atividade. A metodologia utilizada foi o levantamento bibliográfico sobre a temática e pesquisa de campo em uma fazenda de produção de soja na Serra do Quilombo, sul do Estado, finalizando com a compilação dos dados para a escrita da redação. Palavras-chave: Cerrado. Mecanização agrícola. Meio ambiente.

III SEMANA CIENTIFICA GEOGRAFIAEE IIII SEMINÁRIO SEMINÁRIO DISCENTE MÉTODOS E TÉCNICAS III SEMANA CIENTIFICA DEDEGEOGRAFIA DISCENTEDEDE MÉTODOS E TÉCNICAS GEOGRAFIA AGRÁRIA MONOGRAFIA

A QUESTAO DA REFORMA AGRARIA NO BRASIL E A AVALIACAO DO ACAMPAMENTO VIAU BRASIL EM FOZ DO JORDAO - PR Paulo Cesar Maurina¹ UNICENTRO. Graduado em Geografia. [email protected] .Pierre Alves Costa² UNICENTRO. Orientador. Prof. Dr do Departamento de Geografia. [email protected]

RESUMO O objetivo da pesquisa foi analisar a questão histórica e geográfica da reforma agrária bem como a educação nos acampamentos, desde os seus primórdios até aos dias atuais no Brasil, baseando-se em acampamentos de assentamentos do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra), a exemplo do Acampamento Viau Brasil, no município de Foz do Jordão – PR. Foram realizadas na pesquisa as seguintes etapas metodológicas: levantamento bibliográfico, saídas à campo e entrevistas com os acampados. O problema envolvendo a reforma agrária ocorre desde os primórdios da humanidade, onde o homem não era dono da terra, e que em todos os países do mundo, a questão agrária sempre envolveu a luta pela posse da terra, onde geralmente muitas vidas foram sacrificadas na busca por uma distribuição igualitária desse recurso. Os latifúndios existem em quase todos os países, fato que se torna um entrave na elaboração de projetos de reforma agrária, visto que uma minoria de pessoas detém a posse de enormes fazendas que na maioria das vezes são consideradas improdutivas, sendo o Brasil um dos países campeões da má concentração de terras. Escolheu-se o tema reforma agrária, para analisar a sua importância para a sociedade, visto que a distribuição igualitária da terra diminuirá as gigantescas diferenças sociais. Começou-se, então, com um breve relato da questão agrária no passado, onde analisou-se a importante colaboração de movimentos pró reforma agrária. Nos momentos mais recentes, ou seja, nas últimas três décadas, enfoque especial foi dado, principalmente à participação do MST, que desde meados da década de 1880 vem ocupando grande espaço na mídia escrita e falada, sendo um dos movimentos mais atuantes na socialização da terra. O Brasil é um país cheio de problemas relacionados à propriedade da terra, isso desde quando foi colonizado pelos portugueses. Neste cenário, o Paraná é um dos destaques no movimento, partindo do pressuposto de que o MST foi criado no Município de Cascavel – PR, o estado sempre foi palco da luta pela posse da terra. Apresenta-se a forma como os trabalhadores rurais sem terra realizaram a ocupação das margens da PR 662, no município de Foz do Jordão – PR, bem como funciona a organização e estrutura do acampamento. O objetivo principal desse movimento é pressionar as autoridades para a desapropriação e distribuição das terras da Fazenda Coqueiro, de propriedade da empresa Taquara Florestais. O estudo pretende despertar a atenção da sociedade e das autoridades para a necessidade urgente da reforma agrária onde, desta forma, será construída uma sociedade mais justa e igualitária para todos e, principalmente, apresentar as dificuldades e perspectivas da luta diária dos trabalhadores sem terra do Acampamento Viau Brasil. Palavras-chave: Reforma Agrária. Acampamento. MST.

III SEMANA CIENTIFICA DE GEOGRAFIA E II SEMINÁRIO DISCENTE DE MÉTODOS E TÉCNICAS

GEOGRAFIA DO TURISMO

III SEMANA CIENTIFICA DE GEOGRAFIA E II SEMINÁRIO DISCENTE DE MÉTODOS E TÉCNICAS III SEMANA CIENTIFICA DE GEOGRAFIA E II SEMINÁRIO DISCENTE DE MÉTODOS E TÉCNICAS EIXO: GEOGRAFIA DO TURISMO MONOGRAFIA

SISTEMAS DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA PARA O PLANEJAMENTO DO TURISMO NO ASSENTAMENTO SACO DO JUAZEIRO NO MUNICÍPIO DE SÃO MIGUEL DO TAPUIO - PIAUÍ Adriano D’Carlos Batista Oliveira¹ Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí. Graduado em Geoprocessamento [email protected] Ésio Cordeiro² Instituto Federal do Piauí. Orientador, Mestrando em Geografia. [email protected] RESUMO Segundo a Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, o desenvolvimento sustentável pode ser entendido como o conjunto de ações que possam suprir as necessidades da geração atual sem comprometer a capacidade de atender as gerações futuras. Partindo desse conceito e da necessidade de geração de emprego e renda às famílias que residem em assentamentos rurais criados pelo poder público e que possuem sua economia voltada para a agricultura familiar e de subsistência. Este trabalho possui sua importância na criação de uma alternativa de renda complementar a partir do potencial turístico de alguns desses assentamentos. O fato de ter sua principal fonte de renda baseada na agricultura, torna as famílias dependentes de condições externas para garantir seu sustento. A intenção deste trabalho é auxiliar, principalmente, os gestores públicos e privados na tomada de decisão para o melhor planejamento e aplicação de investimentos no setor turístico dos Projetos de Assentamento (PA) com este potencial, utilizando a análise cartográfica básica e de fácil entendimento associado a um banco de dados. Foram utilizados dados fornecidos pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária – INCRA e modelados em um Sistema de Informações Geográficas (SIG) utilizando a plataforma ArcView 9.3. A partir do processamento desses dados foram gerados diversos mapas temáticos com as consultas feitas dentro do próprio banco e que auxiliam na tomada de decisão dos gestores com o intuito de gerar uma nova fonte de renda para as famílias assentadas do PA Saco do Juazeiro no município de São Miguel do Tapuio – PI. A utilização de ferramentas de análise espacial do SIG como: seleção por atributo e seleção espacial foram imprescindíveis para a elaboração dos resultados obtidos, como a geração dos mapas temáticos com a identificação dos pontos turísticos e informações associadas em um banco de dados com atributos que facilitam muito a decisão dos assentados, turistas e gestores. Diversas consultas podem ser feitas como: a distância do núcleo urbano em relação a outras localidades; tipos de atividades que podem ser desenvolvidas em cada ponto turístico; vias de acesso (estradas ou trilhas). Com base no que foi apresentado neste trabalho pode-se observar que a utilização das ferramentas do SIG pode melhorar o direcionamento dos recursos financeiros e humano destinados às políticas de públicas de investimento na geração de emprego e renda. Palavras-chave: Banco de dados geográfico. Tomada de decisão. SIG. Turismo.

III SEMANA CIENTIFICA DE GEOGRAFIA E II SEMINÁRIO DISCENTE DE MÉTODOS E TÉCNICAS III SEMANA CIENTIFICA DE GEOGRAFIA E II SEMINÁRIO DISCENTE DE MÉTODOS E TÉCNICAS EIXO: GEOGRAFIA DO TURISMO MONOGRAFIA

PLANEJAMENTO ECOTURÍSTICO NO PARQUE AMBIENTAL ENCONTRO DOS RIOS: UMA PROPOSTA DE SUSTENTABILIDADE, TERESINA-PIAUÍ

Andrezannatta de Alencar Campos¹ Universidade Federal do Piauí. Pós-Graduado em Geografia [email protected]. Agostinho Paula Brito Cavalcanti² Universidade Federal do Piauí. Orientador, Doutor em Geografia [email protected]

RESUMO Como uma modalidade do turismo, o Ecoturismo surge no cenário mundial voltado para a apreciação da natureza e sua população nativa contribuindo, assim, para a preservação dos mesmos e para o desenvolvimento sustentável das comunidades locais e seu bem-estar. Nesta proposta, a disseminação do debate da sustentabilidade, servirá de base para o planejamento responsável na unidade de conservação Parque Ambiental Encontro dos Rios e áreas próximas. Este estudo lança-se, portanto, como uma proposta de ampliação das discussões a cerca da sua eficácia, especialmente como segmento turístico capaz de utilizar de forma sustentável o patrimônio natural e cultural, incentivando sua conservação para a melhoria da qualidade de vida dos atores envolvidos. Dessa forma, o trabalho tem como objetivo identificar as potencialidades e os problemas da área estudada, assim como, os impactos socioambientais gerados pelo turismo requerendo-se o uso do Ecoturismo como prática mais ativa e intensa para o desenvolvimento de atividades sustentáveis concretas e se possível, para todos. Tal conceito requer uma mudança imediata dos valores, hábitos, costumes e a adoção de uma postura social sustentável visando colaborar na conquista de um maior equilíbrio nas relações Homem/Natureza, afirmando o papel fundamental dos mesmos nesse processo. Nesse contexto, o presente artigo, construído através de pesquisa bibliográfica, documental e de campo, tem como finalidade apresentar o Ecoturismo como ferramenta para o planejamento sustentável e gestão da atividade proporcionando, cada vez mais, a melhoria da qualidade de vida das comunidades envolvidas. Palavras-chave: Turismo ecológico. Planejamento sustentável. Comunidade local.

III SEMANA CIENTIFICA DE GEOGRAFIA E II SEMINÁRIO DISCENTE DE MÉTODOS E TÉCNICAS

GEOGRAFIA FISICA

III SEMANA CIENTIFICA DE GEOGRAFIA E II SEMINÁRIO DISCENTE DE MÉTODOS E TÉCNICAS III SEMANA CIENTIFICA DE GEOGRAFIA E II SEMINÁRIO DISCENTE DE MÉTODOS E TÉCNICAS GEOGRAFIA FÍSICA PROJETO DE PESQUISA

ANÁLISE DOS PROCESSOS DE EROSÃO DO SOLO DE TERESINA NA LOCALIDADE CERÂMICA CIL Raimundo Fagner da Silva Santos¹ Universidade Federal do Piauí, Graduando em Geografia [email protected] Agostinho Paula Brito Cavalcanti² Universidade Federal do Piauí, Orientador, Profº Doutor em Geografia do DGH. [email protected]

RESUMO Este trabalho tem por objetivo apresentar os resultados do projeto de pesquisa “Análise dos Processos de Erosão do Solo de Teresina”, na localidade Cerâmica Cil. Pretende analisar as formas de erosão a partir do início do processo até seus estágios de conclusão, com relevância para as áreas mais afetadas, bem como suas conseqüências no âmbito ambiental, social e econômicas. A metodologia utilizada no presente trabalho consta de levantamentos bibliográficos, entrevistas, análises fotográficas e visitas ao campo, sendo que estas foram realizadas nas áreas de instabilidade de solos, com coletas de solos para a comparação de dados. Pode constatar que a área em questão precisa de uma política voltada para a recuperação ambiental, devido à grande retirada de material para fins econômicos e dos problemas que começaram a ocorrer na localidade, sendo que o processo de erosão mais grave é o causado pelas atividades humanas (erosão antropogênica). Esta apresenta um desenvolvimento muito rápido, se comparado com a erosão natural. Boa parte da vegetação foi retirada da área, deixando o solo exposto, sem proteção natural. Nessa área detectou-se a presença de moradias em locais impróprios e com risco de desmoronamentos. Conclui-se que as populações próximas a áreas onde há a retirada de material podem sofrer com problemas ambientais, e que não há a preocupação em soterrar as áreas que ficaram com o relevo totalmente modificado. Palavras-chave: Solo. Erosão. Cerâmica Cil.

III SEMANA CIENTIFICA GEOGRAFIAEE IIII SEMINÁRIO SEMINÁRIO DISCENTE MÉTODOS E TÉCNICAS III SEMANA CIENTIFICA DEDEGEOGRAFIA DISCENTEDEDE MÉTODOS E TÉCNICAS GEOGRAFIA FISICA DISCIPLINA CURSADA: HIDROGRAFIA

FORMAS DE OCORRÊNCIA DE ÁGUAS NA COSTA PIAUIENSE: ASPECTOS FÍSICOS, ANTRÓPICOS E IMPORTÂNCIA NA ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO (OCEANOS, RIOS E LAGOS) Renato Reinaldo Calaça da Silva¹ Universidade estadual do Piauí, graduando em Geografia [email protected] Elisabeth Mary de Carvalho Baptista² Universidade estadual do Piauí, orientadora, Profª. Drª. em Geografia. [email protected] RESUMO O conhecimento das formas de ocorrência das águas litorâneas de determinada região costeira configura-se como fator fundamental para esta, e considerando a relação da Geografia com a sociedade na perspectiva da organização do referido espaço, também pode-se através da abordagem geográfica indicar os vários aspectos sob os quais estas se apresentam. O objetivo do presente trabalho foi: a) analisar as várias formas de ocorrência das águas na costa litorânea do Piauí, considerando as oceânicas, fluviais e lacustres; b) relacionar suas características físicas visando reconhecer sua importância na organização do espaço local, assim como a transformação ou a conservação destas pela intervenção humana; c) analisar a influencia das águas na dinâmica espacial da região costeira. A metodologia utilizada para este trabalho baseou-se em pesquisa bibliográfica e inspenções à campo. Realizou-se observação direta das águas do litoral piauiense (oceânicas, fluviais e lacustres) e das condições ambientais em que se encontra a região, identificando a mesma através de mapeamento da área percorrida, coletando informações de suas condições atuais. Foram também realizados registros fotográficos e a análise dos dados obtidos. Foi possível então perceber como se dispõem as diferentes formas de ocorrência das águas no litoral piauiense e sua relação com a economia da região, como, por exemplo, no turismo e também em relação à preservação ambiental. Elencaram-se ainda seus aspectos geológicos e hidrográficos, sendo priorizadas nas observações as águas oceânicas por praias, lagoas e rios da região em questão. As praias apresentam características comuns às costas tropicais, com presença de vegetação típica diversificada, grandes áreas de mangues, presença de recifes de arenito, alguns situados na zona intermarés e outros no supra-litoral, promontórios, baías etc. O relevo é plano em toda a extensão do litoral, algumas praias em função dos recifes, apresentam águas oceânicas calmas com pouca formação de ondas; já os rios por sua vez possuem características muito diversificadas, com desembocadura em delta (rio Parnaíba) e em estuário (maioria como a barra dupla dos rios Timonha e Ubatuba). No litoral piauiense também existem lagoas de grande potencial econômico e turístico, com destaque para a do Sobradinho, de água salgada e do Portinho, de água doce. Quanto aos problemas relacionados à ação antrópica se destaca a poluição e a maneira desordenada de ocupação. Os problemas relacionados aos fenômenos naturais dizem respeito principalmente ao avanço das dunas sobre as lagoas. Todas as características identificadas contribuíram para a constatação de significativa influência das formas de água ocorrentes na organização do espaço litorâneo piauiense, pois se percebeu que a sociedade e a economia local se desenvolveram em torno destas, tendo sido definidas, assim, as formas de ocupação e organização do mesmo. Palavras-chave: Águas Oceânicas. Fluviais. Lacustres.

III SEMANA CIENTIFICA DE GEOGRAFIA E II SEMINÁRIO DISCENTE DE MÉTODOS E TÉCNICAS III SEMANA CIENTIFICA DE GEOGRAFIA E II SEMINÁRIO DISCENTE DE MÉTODOS E TÉCNICAS

EIXO: GEOGRAFIA FÍSICA DISCIPLINA CURSADA -BIOGEOGRAFIA

CARACTERIZAÇÃO DE ESPÉCIES DA FLORA E DA FAUNA DA CIDADE DE TERESINA – PI: A CÁSSIA AMARELA (SENNA SIAMEA) E A GARÇA BRANCA PEQUENA (EGRETTA THULA) Taís Mayara Sousa¹ Universidade Federal do Piauí. Graduanda em Geografia [email protected] Bartira Araújo da Silva Viana² Universidade Federal do Piauí. Orientadora, Profª. Doutoranda em Geografia do DGH. [email protected]

RESUMO Dentro do território brasileiro pode ser encontrada uma grande diversidade de ecossistemas e com eles uma grande variedade de espécies que enriquecem a flora e a fauna do país. Sendo que, dentre essas espécies, algumas podem não ser nativas do local, como por exemplo, algumas espécies vegetais ditas como exóticas, que apenas se adaptaram as condições físicas, muita vezes adversas, de seu habitat natural, a exemplo de algumas aves migratórias, que estabelecem moradas em grande parte do Brasil. Dessa forma, o presente artigo tem como objetivo descrever e caracterizar duas espécies da fauna e da flora que podem ser encontradas na cidade de Teresina, a Cássia amarela (Senna siamea) e a Garça branca pequena (Egretta thula). Serão discorridos sobre seus aspectos fisionômicos, seus habitats naturais, distribuição geográfica e peculiaridades, fazendo-se, também, uma caracterização dos biomas existentes no território brasileiro, bem como os biomas que predominam no estado do Piauí, procurando, ainda, expor um pouco da flora e da fauna predominante na cidade de Teresina. A metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica realizada tanto em livros quanto em sites de órgão responsáveis por estudos da fauna e da flora. Constatou-se que através da análise das características e peculiaridades das duas espécies, que apesar de algumas delas não serem nativas de uma determinada região, acabam se adaptando ao meio e contribuindo para que haja um equilíbrio ecológico, mesmo que elas se encontrem localizadas no meio urbano. Conclui-se que, através de um estudo mais detalhado de espécies como a Senna siamea e a Egretta thula pode-se perceber a necessidade de conhecer melhor as espécies da flora e da fauna local para que se possa saber quais suas reais qualidades e como utilizá-las sem levar essas espécies a extinção ou sem desequilibrar o meio ecológico em que elas se encontram. Palavras-chave: Biomas. Senna siamea. Egretta thula. Teresina.

III SEMANA CIENTIFICA DE GEOGRAFIA E II SEMINÁRIO DISCENTE DE MÉTODOS E TÉCNICAS III SEMANA CIENTIFICA DE GEOGRAFIA E II SEMINÁRIO DISCENTE DE MÉTODOS E TÉCNICAS EIXO: GEOGRAFIA FÍSICA DISCIPLINA CURSADA: BIOGEOGRAFIA

CARACTERIZAÇÃO DE ESPÉCIES DA FLORA (O BURITI) E FAUNA (O CUPIM) BRASILEIRA E PIAUIENSE Joel Ramos Eduvirges ¹ Universidade Federal do Piauí. Graduando em Geografia. Bartira Araújo da Silva Viana² Universidade Federal do Piauí. Orientadora, Profª Doutoranda em Geografia do DGH. [email protected]

RESUMO O presente artigo tem como objetivo analisar de forma sucinta, o detalhamento de uma das palmeiras mais conhecidas do Nordeste, o Buriti, levando em consideração os principais termos de denominação, localização, condições de habitat e importância econômica. Será destacado também, um inseto, o cupim, informando as principais espécies, localização, etimologia, caracterização dos ninhos e consequências que os mesmos podem ocasionar se não forem controlados. A metodologia utilizada foi a pesquisa em livros, sites e fotos tiradas na própria Universidade Federal do Piauí. Palavras-chave: Cerrado. Buriti. Cupins.

III SEMANA CIENTIFICA DE GEOGRAFIA E II SEMINÁRIO DISCENTE DE MÉTODOS E TÉCNICAS III SEMANA CIENTIFICA DE GEOGRAFIA E II SEMINÁRIO DISCENTE DE MÉTODOS E TÉCNICAS EIXO: GEOGRAFIA FÍSICA MONOGRAFIA

ESTUDO BIOGEOGRÁFICO DA DINÂMICA NATURAL DA FLORESTA NACIONAL DE PALMARES Liriane Gonçalves Barbosa¹ Universidade Federal do Piauí. Graduanda em Geografia. lí[email protected] Bartira Araújo da Silva Viana² Universidade Federal do Piauí. Orientadora, Profª Doutoranda em Geografia do DGH. [email protected] RESUMO Este trabalho trata dos resultados preliminares da monografia intitulada “Estudo biogeográfico da dinâmica natural da Floresta Nacional de Palmares”. A referida Floresta está localizada no município de Altos, próximo à divisa com o Município de Teresina no Piauí. O objeto de estudo da pesquisa é a fitogeografia da reserva, com base nas condições ambientais, hidroclimáticas, pedológicas e geomorfológicas da mesma. Assim, o trabalho tem como objetivo geral realizar um estudo biogeográfico da Fitogeografia da Floresta Nacional de Palmares, fundamentada no levantamento dos seus aspectos naturais, das formas de uso e dos impactos ambientais. Esse estudo é motivado pelo entendimento de que a compreensão das condições naturais de funcionamento dos recursos florestais é de fundamental importância para seu uso e exploração de forma sustentável. A metodologia empregada no estudo é o mapeamento geomorfológico do relevo local, por meio do uso de imagens de satélite; a abertura de perfis no solo, análise, interpretação e descrição morfológica; a coleta de dados climáticos como a temperatura, a umidade e a ventilação do ambiente interno e local da FLONA; e o uso do método das parcelas fixas para levantamento de dados sobre a vegetação local, assim como os tipos de espécies florestais, a freqüência com que cada tipo ocorre na área da reserva e a densidade de vegetais da mesma. Além disso, está sendo utilizado o método da observação da fisionomia interna e estratigráfica da Floresta com ilustração desse aspecto por meio de croquis, elaborada manualmente. Dentre os resultados da pesquisa constatou-se que esta Unidade de Conservação foi a primeira reserva criada no Estado do Piauí, na categoria Floresta Nacional (FLONA), sendo que ela tem como finalidade promover o manejo de recursos florestais, a manutenção das espécies nativas e a proteção dos recursos naturais da área, bem como promover a coleta de sementes de espécies nativas vinculada a um Programa de Recuperação da mata ciliar da bacia do Rio Parnaíba. A reserva está assentada numa região de vegetação de transição entre o Cerrado e a Floresta Decídua Mista. A vegetação da reserva é composta por ervas, subarbustos, arbustos, árvores e lianas, no entanto, o que predomina é a vegetação de porte arbóreo. O relevo varia de plano a suavemente ondulado. Conclui-se que o manejo de recursos naturais, principalmente, de recursos florestais, tem se constituído num fator de extrema importância dentro do contexto atual de nossa sociedade e da necessidade cada vez maior da exploração sustentável dos recursos naturais. Palavras-chave: Estudo biogeográfico. Fitogeografia. Manejo Florestal. Floresta Nacional.

III SEMANA CIENTIFICA GEOGRAFIAEE IIII SEMINÁRIO SEMINÁRIO DISCENTE MÉTODOS E TÉCNICAS III SEMANA CIENTIFICA DEDEGEOGRAFIA DISCENTEDEDE MÉTODOS E TÉCNICAS EIXO: GEOGRAFIA FÍSICA MONITORIA - BIOGEOGRAFIA

FATORES BIÓTICOS E ABIÓTICOS DO PARQUE NACIONAL SERRA DA CAPIVARA – PI Marcos Daniel Neves da Silva¹ Universidade Federal do Piauí, Graduando em Geografia [email protected] Bartira Araújo da Silva Viana² Universidade Federal do Piauí. Orientadora, Profª Doutoranda em Geografia do DGH. [email protected]

RESUMO Abrigando e representando um dos mais importantes sítios arqueológicos das Américas e do mundo, o Parque Nacional Serra da Capivara, situado no município de são Raimundo Nonato – PI e nos municípios de João Costa, Coronel José Dias, Brejo do Piauí, está localizado numa área de fronteira ecológica, possuindo grande importância de diversidade biológica. Neste sentido, o presente estudo visa caracterizar os fatores bióticos e abióticos do Parque com o intuito de levantar informações e contribuir para o entendimento dos processos naturais e humanos que compreende essa área voltada para um Planejamento Ambiental procurando articular informações, prever ações e normas para o uso sustentável do meio ambiente. Notadamente, a confecção de um Planejamento Ambiental envolve o estudo de aspectos do meio físico, abiótico e biótico, assim como o socioeconômico da região. Como meio auxiliador surge o ZEE – Zoneamento Ecológico Econômico, que propõe medidas de usos mais adequados baseando-se nas características peculiares da região. Palavras-chave: Fronteira Ecológica. Parque Nacional. Planejamento Ambiental.

III SEMANA CIENTIFICA DE GEOGRAFIA E II SEMINÁRIO DISCENTE DE MÉTODOS E TÉCNICAS III SEMANA CIENTIFICA DE GEOGRAFIA E II SEMINÁRIO DISCENTE DE MÉTODOS E TÉCNICAS EIXO: GEOGRAFIA FÍSICA DISCIPLINA CURSADA – HIDROGRAFIA

O PROCESSO DE TRATAMENTO DA ÁGUA Antonio José de Amorim Universidade Estadual do Piauí-UESPI. Graduando em Geografia. [email protected] RESUMO A água é um bem precioso e essencial a todas as formas de vida. No entanto, a poluição das águas hoje é um problema mundial, fazendo-se necessário um processo de tratamento onde a despoluição deve ser feita com a finalidade de deixar a água própria para o consumo humano. O objetivo desta pesquisa foi conhecer as etapas do processo de tratamento de água de Teresina, até a sua distribuição. Esta pesquisa tem uma relevância para a sociedade local ao mostrar o processo de tratamento da água, no intuito de despertar para uma consciência de preservação dos recursos naturais do planeta. A metodologia utilizada foi visita à estação de tratamento da Agespisa, entrevistas e observação do processo de tratamento. Conclui-se que o tratamento da água consumida pela população de Teresina é feita de maneira eficiente e com qualidade. Palavras chave: Água. Poluição. Processo de tratamento.

III SEMANA CIENTIFICA DE GEOGRAFIA E II SEMINÁRIO DISCENTE DE MÉTODOS E TÉCNICAS III SEMANA CIENTIFICA DE GEOGRAFIA E II SEMINÁRIO DISCENTE DE MÉTODOS E TÉCNICAS EIXO: GEOGRAFIA FÍSICA DISCIPLINA CURSADA - BIOGEOGRAFIA

PREÁ COMO ELEMENTO DA FAUNA BRASILEIRA E O BABAÇU COM SUAS DIVERSAS UTILIZAÇÕES Ismael do Nascimento Silva¹

Universidade Federal do Piauí. Graduando em Geografia. Bartira Araújo da Silva Viana² Universidade Federal do Piauí. Orientadora, Profª Doutoranda em Geografia do DGH. bartira.araú[email protected] RESUMO O presente artigo tem por objetivo geral abordar duas importantes espécies que ajudam a caracterizar a biodiversidade brasileira, o preá e o babaçu. A primeira delas habita quase todo o território de nosso país e a outra, se faz presente pelas florestas do Nordeste e Norte do Brasil. A metodologia utilizada foi a visita a sites de informação acerca dos elementos em estudo. A busca objetivou coletar informações sobre a área de abrangência do babaçu, suas características, formas de aproveitamento: econômico, industrial, alimentício, medicinal, etc. Houve, também, a busca por informações a respeito do habitat natural do preá, seus hábitos alimentares, suas características corporais e reprodutivas, sua variedade, além de seu uso consumo para consumo humano. Dentre os resultados obtidos estão o maior conhecimento acerca das utilizações do babaçu, principalmente, como fonte de renda para as famílias de baixa renda, assim como o entendimento da necessidade de maior proteção aos animais ameaçados de extinção, devido a caça predatória do homem, como e o caso da preá. Palavras - chave: Babaçu. Preá. Espécies.

IIIIIISEMANA DEGEOGRAFIA GEOGRAFIA II SEMINÁRIO DISCENTE DE MÉTODOS E TÉCNICAS SEMANA CIENTIFICA CIENTIFICA DE E IIE SEMINÁRIO DISCENTE DE MÉTODOS E TÉCNICAS EIXO: GEOGRAFIA FÍSICA DISCIPLINA CURSADA - HIDROGRAFIA

IMPORTÂNCIA DOS RECURSOS HÍDRICOS NA DINÂMICA ESPACIAL DA REGIÃO LITORÂNEA PIAUIENSE João Paulo da SilvaLeal ¹ Universidade Estadual do Piauí. Graduando em Geografia [email protected] Francis Luiz de Sousa Santos ² Universidade Estadual do Piauí. Graduando em Geografia [email protected] Carlos Santos Lima de Oliveira ³ Universidade Estadual do Piauí. Graduando em Geografia [email protected] Elisabeth Mary de Carvalho Baptista4 Universidade Estadual do Piauí. Orientadora, Profª. Drª. em Geografia. [email protected]

RESUMO O litoral piauiense, mesmo com pouca extensão territorial, apresenta características naturais singulares que justificam seu estudo no sentido de um aproveitamento eficiente e sustentável. Entre elas destacam-se os recursos hídricos cuja importância motivou a realização desta pesquisa. O objetivo deste trabalho foi: a) caracterizar a região litorânea piauiense considerando a interface da dinâmica das águas – dinâmica espacial visando à compreensão da organização do espaço referido. b) analisar a importância dos recursos hídricos na formação do espaço geográfico do litoral, no que diz respeito à questão econômica, social e de informação da população local sobre a conservação desses recursos e o seu uso racional. A metodologia constou de elaboração de pré-projeto, pesquisa bibliográfica, observação direta das formações costeiras e condições socioambientais, localização geográfica e mapeamento de áreas estudadas por meio de GPS de navegação, registro áudio visual através de levantamento fotográfico e filmagem e elaboração de relatório final. Os aspectos a serem caracterizados foram identificados pelos pontos demarcados no total de dezenove, acompanhando o sentido leste-oeste do município de Cajueiro da Praia, na divisa com o Ceará até o delta do Rio do Parnaíba, na divisa com o Maranhão. Com base no que foi observado e analisado foi possível constatar a importância da água para a região e a necessidade da proteção do meio ambiente como um todo. A ação antrópica na área é um problema a ser discutido e resolvido o quanto antes a fim de evitar danos mais graves aos ecossistemas litorâneos, sendo geralmente a principal causa destes relacionada à ocupação desorganizada da região. Dessa forma verificou-se que não houve uma organização espacial bem planejada, no sentido de não agredir a região litorânea forma geral, nem seus recursos hídricos representados pelo oceano Atlântico, muitas lagoas, rios perenes, diversos riachos e pelo maior delta em mar aberto das Américas. Palavras-chave: Litoral Piauiense. Dinâmica das águas. Espaço Litorâneo.

III SEMANA CIENTIFICA DE GEOGRAFIA E II SEMINÁRIO DISCENTE DE MÉTODOS E TÉCNICAS III SEMANA CIENTIFICA DE GEOGRAFIA E II SEMINÁRIO DISCENTE DE MÉTODOS E TÉCNICAS EIXO: GEOGRAFIA FÍSICA MONOGRAFIA

GEOLOGIA DA PROVÍNCIA PARNAÍBA Filipe Silva Passos¹ Universidade Federal do Piauí. Graduando em Geografia. [email protected] Francisco de Assis Veloso Filho² Universidade Federal do Piauí. Orientador, Profº Dr. do DGH. [email protected]

RESUMO Este artigo faz parte do processo de elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso em Licenciatura Plena em Geografia, tendo como tema: Geologia e Geomorfologia da Província Parnaíba. Este foi divido em duas partes: O conceito de província estrutural e sua implantação no Brasil; e, a Geologia da Província Parnaíba. Ao tratar sobre as bacias sedimentares do Brasil, sobretudo, as que compõem a Província Parnaíba, surgem diversos questionamentos, quanto ao processo de formação, os tipos de bacias que predominam, quais as formações e os sedimentos que as constituem, dentre outros elementos. A parte inicial tem o objetivo de discutir a implantação do conceito de província estrutural para classificar a distribuição das províncias estruturais brasileiras no espaço geográfico-geológico do país. A segunda parte do trabalho corresponde à caracterização da Província Parnaíba, tais como localização e seus aspectos geológicos: embasamento, o tipo de estrutura tectônica presente e os limites estruturais que a delimitam. Predominam na província sedimentos como arenitos, siltitos, folhelhos, calcário, argilito, sílex etc, variedade resultante do seu caráter policíclico. Os lineamentos Transbrasiliano e Picos-Santa Inês foram essenciais para configuração do embasamento da Província. A leitura da Carta Litoestratigráfica confeccionada por Góes e Feijó (1994) foi usada para ilustrar o panorama sedimentar da Bacia do Parnaíba, sendo adotada neste trabalho a terminologia Província Parnaíba. A metodologia consiste basicamente numa revisão bibliográfica sobre os referidos temas, compondo trabalhos recentes desenvolvidos por órgãos como CPRM e PETROBRÁS (Boletim de Geociências), sendo também válido adicionar leituras feitas com base na literatura compreendida durante o curso Geografia. Palavras-chave: Geologia. Província Estrutural. Província Parnaíba.

III SEMANA CIENTIFICA GEOGRAFIAEE IIII SEMINÁRIO SEMINÁRIO DISCENTE MÉTODOS E TÉCNICAS III SEMANA CIENTIFICA DEDEGEOGRAFIA DISCENTEDEDE MÉTODOS E TÉCNICAS GEOGRAFIA FISICA DISCIPLINA CURSADA – CLIMATOLOGIA

MICROCLIMAS NA AVENIDA FREI SERAFIM NA CIDADE DE TERESINA Aryani Bandeira Freitas¹ Universidade Estadual do Piauí. - Campus Poeta Torquato. Graduanda do Curso de Licenciatura Plena em Geografia. [email protected] Lucas Pereira Silva² Universidade Estadual do Piauí – Campus Poeta Torquato Neto. Graduando do Curso de Licenciatura Plena em Geografia. [email protected]

RESUMO Teresina, capital do estado do Piauí situa-se na região nordeste do Brasil e passa atualmente, como ocorre em várias outras capitais, por alterações significativas no micro-clima local em função das atividades humanas nela ocorrentes. As estruturas urbanas em Teresina provocam bruscas variações de temperatura, acontecendo com maior freqüência na Avenida Frei Serafim, onde o concreto, o asfalto, e outras superfícies impermeáveis, ocasionam uma grande absorção da radiação solar. Além disso, a verticalização das construções (edifícios) forma uma barreira para a circulação do ar, a emissão de gases poluentes na atmosfera e a grande atividade de seus ocupantes, contribuem para a formação das ilhas de calor. Estes processos geram uma ilha de calor sobre as cidades onde a temperatura pode ser até 6°C, mais alta do que no ambiente circundante, interferindo assim na qualidade de vida da população. Nesse sentido, essa pesquisa busca analisar os fatores que contribuem para a formação de micro-climas na avenida citada. Os procedimentos metodológicos para realização deste trabalho constituíram-se em pesquisa bibliográfica, através de análise de dados meteorológicos primários e gráficos decorrentes. Espera-se com a integralização dos dados desta pesquisa chegar à caracterização microclimática dessa área, além de verificar os impactos causados ao ambiente, que podem influenciar no aumento da temperatura local. Nesse sentido, faz-se necessário conhecer as particularidades do clima da cidade de Teresina de forma a compreender como as alterações que se refletem na caracterização climática atuam na formação de um micro-clima local e suas interferências na qualidade de vida da população. Palavras-chave: Ilhas de Calor. Caracterização Microclimática. Aumento da Temperatura.

III SEMANA CIENTIFICA GEOGRAFIAEE IIII SEMINÁRIO SEMINÁRIO DISCENTE MÉTODOS E TÉCNICAS III SEMANA CIENTIFICA DEDEGEOGRAFIA DISCENTEDEDE MÉTODOS E TÉCNICAS EIXO: GEOGRAFIA FÍSICA INICIAÇÃO CIENTÍFICA

OS TERRAÇOS FLUVIAIS DE TERESINA-PI: ASPECTOS FÍSICOS, ESPACIAIS, HISTÓRICOS E SOCIOECONÔMICOS. Carla Iamara de Passos Vieira ¹ Universidade Federal do Piauí. Graduanda em Geografia [email protected]. Helenieldo Marques de Araújo² Universidade Federal do Piauí. Graduando em Geografia [email protected] Joanne Alves de Abreu³ Universidade Federal do Piauí. Graduanda em Geografia [email protected] Bartira Araújo da Silva Viana 4 Universidade Federal do Piauí. Orientadora, Profª doutoranda em Geografia do DGH. [email protected]

RESUMO Os terraços fluviais são compostos por material dentrítico aluvional, cujas estruturas sedimentares refletem os mecanismos e os processos deposicionais fluviais. Nesses terraços são encontrados o “massará” e os seixos, recursos largamente utilizados na construção civil na cidade de Teresina-Piauí. A expansão urbana do município, nas últimas décadas, ocasionou uma maior exploração desses minerais nos terraços fluviais, ampliando essa atividade e, também, provocando sérios problemas socioeconômicos e ambientais. Dessa forma, é importante compreender como ocorre a formação desses materiais e sua distribuição espacial. Este trabalho tem como objetivo geral: analisar os terraços fluviais das Zonas Norte, Leste e Sul da de Teresina, relacionando aos aspectos geomorfológicogeológicos, espaciais, históricos e econômicos. Os objetivos específicos são: a) fazer uma análise dos aspectos geomorfológicos dos terraços fluviais de Teresina; b) caracterizar os terraços fluviais teresinenses quanto aos aspectos espaciais; c) conhecer os aspectos históricos e socioeconômicos dos terraços das Zonas Norte, Leste e Sul da capital piauiense. A metodologia está sendo desenvolvida a partir de levantamento bibliográfico em livros, dissertações e artigos científicos, assim como observações in locu dos terraços fluviais e os impactos da atividade mineral. O uso de mapas, cartas altimétricas, imagens de satélites preexistentes da área de estudo, utilizando-se de técnicas de Geoprocessamento, sensoriamento remoto e interpretação de imagens visam identificar, espacializar e caracterizar os terraços fluviais. Constatou-se que os problemas socioeconômicos e ambientais da área de estudo estão condicionados à exploração desordenada e predatória dos recursos naturais locais presentes nos terraços fluviais, especialmente o “massará” e os seixos. Conclui-se que esses materiais, que, atualmente, formam terraços de até cem metros acima do nível de base local, resultam da atuação de processos fluviais desde tempos pretéritos (Plio-pleistoceno), e em condições ambientais de maior energia fluvial do que as atuais. Ele constitui o retrabalhamento de conglomerados formados na bacia sedimentar do Parnaíba a partir, provavelmente, da erosão das rochas cristalinas presentes nas zonas periféricas dessa bacia sedimentar. Palavras-chave: Terraços Fluviais. Mineração. Construção civil.

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GEOGRAFIA URBANA

III SEMANA CIENTIFICA DE GEOGRAFIA E II SEMINÁRIO DISCENTE DE MÉTODOS E TÉCNICAS EIXOS: GEOGRAFIA URBANA MONOGRAFIA

IMPACTOS AMBIENTAIS PROVOCADOS PELA OCUPAÇÃO DA ÁREA DO RESIDENCIAL SÃO JOSÉ E VILA MOCAMBINHO NA ZONA NORTE DE TERESINA – PI. Milca Queiroz Negreiros¹ Universidade Federal do Piauí, Graduanda em Geografia. [email protected] Bartira Araújo da Silva Viana² Universidade Federal do Piauí. Orientadora, Profª. Doutoranda em Geografia do DGH. [email protected]

RESUMO No meio ambiente urbano ocorrem vários impactos ambientais, frequentemente causados pelo crescimento urbano desordenado, sendo que impacto ambiental é uma alteração no meio ambiente, negativa ou positiva, que resulte, no todo ou em parte, dos aspectos ambientais de uma organização. Dessa forma, o presente trabalho tem por objetivo geral analisar os impactos ambientais provocados pela ocupação da área do Residencial São José e da Vila Mocambinho na Zona Norte de Teresina – Piauí. Os objetivos específicos são: a) caracterizar o processo histórico de ocupação do Residencial São José e da Vila Mocambinho, avaliando as situações degradantes criadas pelas interferências antrópicas na área; b) identificar os impactos ambientais físicos e socioeconômicos presentes na área objeto de estudo, destacando suas causas e conseqüências; c) Mostrar as ações necessárias para o estabelecimento da sustentabilidade no local. Os conhecimentos relacionados aos aspectos socioeconômicos e impactos ambientais serão levantados por meio de entrevistas, questionários e pesquisas bibliográficas, também através da observação in locu da área próxima às margens do rio Poti e das lagoas do entorno, ocupadas pela população do Residencial São José e da Vila Mocambinho. Os resultados parciais obtidos mostram que os impactos negativos estão relacionados à intensidade de uso da área, com perda da qualidade ambiental decorrentes, assim, da ocupação desordenada e irregular. Também se detectou que não há investimentos em segurança, principalmente, na Vila Mocambinho. O estado ambiental, portanto, apresenta-se crítico. Dessa forma, torna-se necessária uma intervenção urgente do poder público para modificar as condições insalubres da área em questão, visando à ocorrência de um processo de disclímax positivo e sustentável. Palavras-chave: Impacto ambiental. Meio Ambiente. Sustentabilidade. Qualidade ambiental.

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O GEOPROCESSAMENTO COMO FERRAMENTA DE ANÁLISE DA DEGRADAÇÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS: O CASO DO RIO PARNAÍBA NA ZONA URBANA DE TERESINA-PI Paulo Henrique Santana Sousa¹ Universidade Federal do Piauí, Graduando em Geografia. [email protected] Bartira Araújo da Silva Viana² Universidade Federal do Piauí, orientadora/UFPI, Doutoranda em Geografia [email protected]

RESUMO A qualidade da água é um termo que não se restringe à determinação da pureza da mesma, mas às suas características desejadas para os seus diversos usos. Tanto as características físicas, químicas como as biológicas da água podem ser alteradas gerando impactos ambientais. Na maioria dos casos essa alteração é causada pela poluição, que pode ter diversas origens. O presente trabalho tem como objetivo geral analisar os impactos ambientais causados por diversos agentes de poluição do Rio Parnaíba no perímetro urbano da cidade de Teresina, a partir da avaliação da qualidade da água desse rio e de análises físico-químicas e biológicas, lançando mão da ferramenta de geoprocessamento. Os objetivos específicos são: a) caracterizar os aspectos históricos e geoambientais da cidade de Teresina; b) localizar e mapear os pontos de coleta/poluição do Rio Parnaíba na área urbana de Teresina, com o uso do georreferenciamento como ferramenta de análise; c) analisar os parâmetros físico-químicos da água do rio; d) criar um banco de dados com os resultados obtidos das análises da água; e) caracterizar os impactos ambientais causados por diversos agentes de poluição do rio Parnaíba. Quanto aos instrumentos de investigação, apresentam-se a observação in locu dos principais pontos de poluição que favorecem para a degradação desse recurso hídrico e a pesquisa bibliográfica realizada através de consulta em livros, teses, dissertações, monografias, artigos científicos e outras fontes pesquisadas em websites. Os parâmetros físico-químicos foram feitos no próprio local de coleta utilizando-se sonda multiparamétrica. Dos resultados obtidos constatou-se que os parâmetros estão em consonância com a Resolução 357/2005 do CONAMA, que dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece as condições e padrões de lançamento de efluentes, e dá outras providências. Quanto à ferramenta do geoprocessamento, ficou claro que com este auxilio se tem a garantia de um melhor armazenamento, manutenção e dinâmica no banco de dados, podendo ser utilizado em trabalhos com alto nível confiabilidade. Palavras-chave: Qualidade da água. Impacto ambiental. Geoprocessamento. Rio Parnaíba.

III SEMANA CIENTIFICA GEOGRAFIAEE IIII SEMINÁRIO SEMINÁRIO DISCENTE MÉTODOS E TÉCNICAS III SEMANA CIENTIFICA DEDEGEOGRAFIA DISCENTEDEDE MÉTODOS E TÉCNICAS

EIXO: GEOGRAFIA URBANA GESTÃO AMBIENTAL URBANA NA CIDADE DE BARRAS-PI: AMBIENTE, INUNDAÇÕES E PLANEJAMENTO Wesley Pinto Carneiro¹ Universidade Estadual do Piauí. Especialista em Geografia

RESUMO Este trabalho visa propor uma política de Gestão Ambiental Urbana que promova um planejamento urbano adequado nas áreas de ocupação desordenada por parte da população, no leito maior do rio Marataoan na área urbana de Barras-PI, sendo um fator de risco para o desenvolvimento urbano da cidade, necessitando de uma interferência do poder público municipal no que se refere a um planejamento mais eficaz do zoneamento urbano. Este trabalho visa colaborar para minimizar a problemática das inundações, efetivando estratégias de sustentabilidade urbana que perpasse por uma política de planejamento urbano baseada em instrumentos que promovam a melhoria da qualidade de vida no ambiente urbano da cidade de Barras-PI, com objetivo de reduzir tais impactos. As precipitações configuram-se como elemento responsável pelas inundações na área urbana do município, nas proximidades do leito menor e maior do rio Marataoan, mas a ocupação inadequada de áreas sujeitas a alagamentos é o principal fator da vulnerabilidade da população frente aos eventos pluviais. Tem-se observado o aumento do número de pessoas afetadas pelas cheias nas áreas em estudo, mesmo durante os períodos chuvosos não tão intensos. Assim, constata-se a deficiência da Gestão Púbica da cidade de Barras-PI na implementação de políticas de gestão ambiental que coadune com um ambiente e uma paisagem urbana sustentável. A metodologia utilizada baseia-se na pesquisa bibliográfica, na pesquisa documental e um levantamento de dados sócio-econômicos, com a utilização do método indutivo, partindo do princípio que os fenômenos observados devem ser analisados e compreendidos para chegar a uma conclusão que ofereça resultados no sentido de reduzir os impactos observados e apresentar medidas que viabilizem uma gestão sustentável do ambiente urbano. Dessa forma, a implementação de uma política ambiental que contribua na organização de um planejamento urbano baseado nos instrumentos de gestão ambiental previstos no Estatuto da Cidade, atendendo aos interesses da população afetada com o processo de urbanização desordenada em direção as áreas de risco, torna-se imprescindível para alcançar a sustentabilidade socioambiental e urbana. Palavras chave: Gestão ambiental. Sustentabilidade Urbana. Planejamento Urbano.

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A VEGETAÇÃO NOS CENTROS URBANOS: A IMPORTÂNCIA DOS ESPAÇOS VERDES NA CIDADE DE TERESINA-PIAUÍ Júlia Nathália Barbosa da Rocha¹ Universidade Federal do Piauí. Graduando em Geografia [email protected]. Bartira Araújo da Silva Viana² Universidade Federal do Piauí. Orientadora, Profª. Doutoranda em Geografia do DGH. [email protected] RESUMO Os espaços verdes são essenciais para a aproximação do homem com a natureza, assim como para a preservação ambiental, exercendo grande influencia nas condições ambientais do meio em que estão inseridas. Dessa forma, o presente trabalho objetiva analisar a importância das áreas verdes na cidade de Teresina-Piauí, enfatizando as principais funções da vegetação para garantia de uma qualidade de vida do homem, e como um dos fatores responsáveis pela manutenção de ambientes propícios à vida. Serão abordadas as principais influencias que as áreas verdes, como praças, parques e quintais domésticos, exercem na cidade de Teresina, bem como a importância da educação ambiental como conscientização para a preservação dessas áreas. A metodologia utilizada foi à pesquisa bibliográfica em livros, dissertações, sites da internet e artigos científicos, todos referentes ao tema proposto. Constatou-se a necessidade crescente da existência das áreas verdes nas cidades, principalmente nas zonas urbanas objetivando melhorias no ambiente urbano e na qualidade de vida da população, amenizando o calor e proporcionando áreas para o lazer e uma educação ambiental. A importância do trabalho relaciona-se a ampliação dos estudos sobre a temática urbana e ambiental visando contribuir para disseminação de uma maior preocupação quando à preservação destas áreas, essencialmente na cidade de Teresina que possui o titulo de “cidade verde”, mas que sofre com a intensificação do calor devido, entre outros fatores, à redução das áreas verdes, decorrentes dos desmatamentos e queimadas. Palavras-chave: Áreas verdes. Urbano. Vegetação. Teresina.

III SEMANA CIENTIFICA DE GEOGRAFIA E II SEMINÁRIO DISCENTE DE MÉTODOS E TÉCNICAS III SEMANA CIENTIFICA DE GEOGRAFIA E II SEMINÁRIO DISCENTE DE MÉTODOS E TÉCNICAS GEOGRAFIA URBANA PROJETO DE PESQUISA

CARACTERIZAÇÃO GERAL DA GEOGRAFIA URBANA NO BRASIL E AS ÚLTIMAS TENDÊNCIAS NOS ESTUDOS URBANOS Lasthenia Carvalho da Silva¹ Universidade Federal do Piauí. Graduanda em Geografia [email protected] Prof. Dr. Francisco de Assis Veloso Filho² Universidade Federal do Piauí. Orientador, Profº Dr. do DGH. [email protected]

RESUMO Maurício de Almeida Abreu fez uma avaliação das principais tendências em Geografia realizada em trabalhos anteriores que tratam de Geografia Urbana, oferecendo contribuições à História do Pensamento Geográfico Brasileiro. O objetivo desta pesquisa é levantar dados e identificar as tendências mais recentes nos estudos de Geografia Urbana no Brasil. Para nortear a pesquisa, foi feita uma análise do texto de Abreu (1994), bem como a identificação dos Programas de Pós-Graduação e seus respectivos periódicos e artigos publicados, que tratam desta temática. Identificados os artigos, foi feita uma análise de seus respectivos resumos. Como resultado foi possível constatar que no Brasil existem 11 Programas de Pós-graduação nas seguintes universidades federais: Bahia, Pernambuco, Paraíba, Espírito Santo, Minas Gerais, Uberlândia, São Paulo, Brasília, nas Universidades Estaduais do Paraná e Maringá e na PUC do Paraná. Considerando os 12 periódicos disponíveis na internet, desde 1990 foram identificados 64 artigos que tratam da temática urbana no país. Portanto, esta pesquisa é relevante para os estudantes de Geografia, onde será possível conhecer o que há de mais atual nos estudos de Geografia Urbana no Brasil. Palavras-chave: Estudos Urbanos. Periódicos. Tendências em Geografia.

III SEMANA CIENTIFICA GEOGRAFIAEE IIII SEMINÁRIO SEMINÁRIO DISCENTE MÉTODOS E TÉCNICAS III SEMANA CIENTIFICA DEDEGEOGRAFIA DISCENTEDEDE MÉTODOS E TÉCNICAS GEOGRAFIA URBANA MONOGRAFIA

O RURAL E O URBANO NO MUNICÍPIO DE NAZÁRIA Marciel dos Santos Santana¹ Universidade Federal do Piauí. Graduando em Geografia. [email protected] Mário Ângelo de Meneses Sousa² Universidade Federal do Piauí. Orientador, Profº Mestre de Geografia do DGH. [email protected] RESUMO No Brasil constata-se que a maioria da sua população vive nas cidades, estas de diferentes extensões territoriais e número de habitantes. O processo de urbanização tem crescido muito, juntamente com o aumento do número dos novos municípios criados. O município de Nazária, o mais novo município do Brasil situado no Estado do Piauí, evidencia diferenças de concentração da população nas zonas rural e zona urbana que formam esse município. O desmembramento da capital Teresina, trouxe diversos problemas a exemplo da piora dos serviços prestados a população. A pesquisa foi realizada no primeiro semestre de 2010 por meio de questionários com 20 (vinte) habitantes do município sendo 10(dez) deles da zona urbana e 10 (dez) da zona rural, e objetivou realizar a caracterização socioeconômica, bem como analisar as expectativas e os anseios da população distribuída na zona urbana e na zona rural do município de Nazária, fazendo uma conexão com Teresina. Na pesquisa foi constatado que a zona urbana e rural de Nazária apresenta algumas características semelhantes possuindo relações diversas com Teresina, sendo ela de caráter político, educacional, empregatício, econômico, comercial, bancário etc. Constatou-se, ainda, que o novo município possui estruturas espaciais frágeis, agravamento de alguns serviços oferecidos à população a qual se torna extremamente dependente do município de Teresina. Palavras-chave: Rural. Urbano. Nazária.

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GEOPROCESSAMENTO APLICADO À DINÂMICA DE VALORIZAÇÃO IMOBILIÁRIA: ESTUDO DE CASO DOS BAIRROS HORTO FLORESTAL, JÓQUEI, FÁTIMA, ININGA E SÃO CRISTOVÃO Danielly dos Santos Ferreira¹ Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí. Graduada em Tecnologia em Geoprocessamento. Universidade Federal do Piauí. Graduanda em Geografia. [email protected] Hamifrancy Brito Meneses² Universidade Federal do Ceará. Orientador, Mestre em Engenharia de Transportes. [email protected]

RESUMO A realidade urbana é dinâmica, composta por uma grande gama de relacionamentos e se altera a cada intervenção no espaço. Todavia esta realidade é, muitas vezes, tratada como estática pelas diversas instâncias do planejamento público. A compreensão da dinâmica com que se processam essas grandes intervenções urbanas e das modificações estruturais geradas por elas é fundamental para a proposição de políticas públicas compatíveis com um desenvolvimento sustentável das cidades. Além disso, o processo especulativo do mercado imobiliário, indiscutivelmente, é determinante na ocupação do espaço, respondendo de forma significativa pela expansão das cidades. Isso indica que o estudo da valorização imobiliária é importante para a compreensão dessas intervenções e, principalmente, para a definição das ações do poder público. O presente trabalho tem como objetivo geral elaborar e implementar uma metodologia de caracterização espacial da valorização imobiliária urbana na cidade de Teresina e tem como objetivos específicos :1) Modelar um banco de dados geográficos contendo informações referentes a comercialização de terrenos nos bairros Horto Florestal, Jóquei, Fátima, São Cristóvão e Ininga da cidade de Teresina-PI abrangendo o período de Janeiro de 1997 a Março de 2010; 2) Desenvolver uma metodologia de caracterização da valorização imobiliária urbana; 3) Demonstrar como a integração dos dados coletados através da avaliação imobiliária com a visualização espacial podem beneficiar ações de planejamento, de monitoramento e de tomada de decisões nas ações de administrações municipais, por meio de um estudo de caso. Nesta pesquisa foi utilizado o software ArcView 9.3 para a criação do banco de dados geográfico, alimentado com informações dos terrenos vendidos no período de Janeiro de 1997 a Março de 2010, nos bairros Horto Florestal, Jóquei, Fátima, São Cristóvão e Ininga cedidos pela Caixa Econômica Federal - PI. Através da visualização espacial desses valores pode-se perceber os pólos de valorização e, assim, analisar o comportamento da valorização nos bairros da área de estudo. Podendo servir, dessa forma, como um importante instrumento de apoio às administrações municipais. Esse estudo se justifica pela importância de se estudar essa dinâmica de valorização imobiliária com o auxilio do Geoprocessamento. Palavras- chave: Valorização imobiliária. Terrenos. Geoprocessamento.

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GESTÃO AMBIENTAL EM ÁREAS URBANAS DE COLAPSOS E SUBSIDIÊNCIAS CÁRSTICAS EM TERESINA-PI Anderson Jordon Alves Costa¹ Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí. Graduando em Gestão Ambiental [email protected] Victor Prado Pires² Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí. Graduando em Gestão Ambiental. [email protected].

RESUMO O crescimento urbano acelerado, o uso e a ocupação desordenados do solo das cidades brasileiras têm provocado diversos impactos ao ambiente os quais muitas vezes estão associados a acidentes geotécnicos principalmente em áreas de terrenos com formação de carste. Em Teresina capital do estado do Piauí comumente se encontrada esse tipo de terreno, devido à presença da Formação Pedra de Fogo que possui entre seus constituintes litológicos lentes de calcário e rochas carbonáticas dissolúveis que provocam acidentes em forma de colapsos e subsidiências no solo sendo necessário o uso da gestão ambiental como instrumento de prevenção e remedição contra esses acidentes. Nesse contexto esse trabalho teve como objetivo discorrer a respeito da gestão ambiental das áreas de colapsos e subsidiências cársticas no município de Teresina-PI. Para tanto foram feitas pesquisa bibliográfica junto as Superintendências de Desenvolvimento Urbano (SDUs) responsáveis pela gestão ambiental do município a fim de levantar informações sobre mapeamento e gestão dessas áreas, bem como, o reconhecimento in loco das áreas de ocorrência de acidentes em Teresina o que permitiu a constatação da ineficiência no gerenciamento das áreas carstes na cidade. Palavras-chave: Colapsos. Subsidiências. Acidentes. Gestão Ambiental. Teresina.

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ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO URBANO E A FORMAÇÃO DO NÚCLEO SECUNDÁRIO NO ESTUDO DO CASO DO CONJUNTO MOCAMBINHO, TERESINA (PI) Carllen Vieira B. do Valle¹ Universidade Federal do Piauí. Graduanda em Geografia [email protected] Antonio Cardoso Façanha² Universidade Federal do Piauí. Orientador, Profº. Dr. em Geografia do DGH. [email protected]

RESUMO As mudanças ocorridas no espaço urbano teresinense resultaram do grande fluxo de pessoas oriundas da área rural para Teresina, ocasionando uma ocupação de forma espontânea e irregular da cidade por grande parte do contingente populacional que não pôde ser absorvido pela oferta de emprego, ampliando os grandes aglomerados de habitações inadequadas para moradia. O presente trabalho busca discutir a relação do espaço urbano, na esfera da gestão habitacional teresinense, destacando a formação de núcleo secundário do conjunto Mocambinho. Para isso, utilizou-se como recortes intraurbanos, mais especificamente, a Avenida Josípio Lustosa e a Avenida Prefeito Freitas Neto. Em ambas as avenidas, nota-se um intenso crescimento horizontal, além de uma razoável infra-estrutura e acesso à serviços. O trabalho tem como objetivo geral discutir o espaço urbano de Teresina, Piauí, tendo como objeto de estudo o bairro Mocambinho, visando relacionar a política habitacional em Teresina e a caracterização do núcleo secundário de comércio e serviços da área. Como objetivos específicos definiu-se: a) discutir sobre as habitações , a formação do espaço urbano e os núcleos secundários; b) analisar a política habitacional em Teresina, ressaltando as transformações ocorridas na Zona Norte; c) caracterizar o núcleo secundário no setor de comércio e serviços do conjunto Mocambinho. Como aporte científico, utilizou-se como metodologia, a avaliação de fontes documentais através de uma revisão bibliográfica geral de diversos autores que abordam o processo de produção do espaço e a formação de núcleos secundários, assim como, a aferição de bibliografia específica de livros, artigos, dissertações de Mestrado, voltados especificamente à cidade de Teresina. Foram aplicados questionários e entrevistados comerciantes e os segmentos sociais de baixa renda. Nestas entrevistas buscou-se identificar as causas desta formação de comércio e serviços e implicações na vida cotidiana da cidade. A pesquisa procura a ampliação do conhecimento científico destacando a formação do núcleo secundário no que se refere ao setor de comércios e serviços do conjunto Mocambinho. Palavras-chave: Espaço Urbano. Política Habitacional. Núcleos Secundários.

III SEMANA CIENTIFICA DE GEOGRAFIA E II SEMINÁRIO DISCENTE DE MÉTODOS E TÉCNICAS III SEMANA CIENTIFICA DE GEOGRAFIA E II SEMINÁRIO DISCENTE DE MÉTODOS E TÉCNICAS EIXO: GEOGRAFIA URBANA MONOGRAFIA

DILEMAS DO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL DO MUNICÍPIO DE TIMON (MA) NA “RIDE DA GRANDE TERESINA” Elieuda Maria Barradas Silva¹ Universidade Federal do Piauí. Graduanda em Geografia. [email protected] Antonio Cardoso Façanha² Universidade Federal do Piauí. Orientador, Profº. Dr. em Geografia do DGH. [email protected]

RESUMO O presente trabalho busca refletir sobre a situação de extrema dependência do município maranhense em relação a cidade de Teresina (PI) no que se refere a geração de emprego, prestação de serviços e sobre o desenvolvimento regional proposto pela criação da RIDE da Grande Teresina que surgiu com a finalidade de promover o planejamento e o desenvolvimento econômico e social dos municípios que a compõe. A escolha da área de estudo se deu pela necessidade de compreensão da realidade de cidades próximas, que estabelecem relações estreitas de amizade, mas compartilham muitos problemas econômicos e sociais. O trabalho tem como objetivo geral analisar as transformações ocorridas no aspecto econômico e social da cidade de Timon, como município integrante da RIDE da Grande Teresina. Como objetivos específicos definiu-se: a) Caracterizar a RIDE da Grande Teresina no contexto das Regiões Integradas de Desenvolvimento; b) Identificar os motivos que levaram a inclusão do município de Timon na RIDE da Grande Teresina; c) Demonstrar o desenvolvimento econômico e social do município de Timon dentro da RIDE da Grande Teresina através de indicadores econômicos e sociais. Para a realização da pesquisa foram adotados instrumentos metodológicos baseados no acompanhamento de pesquisas de fontes bibliográficas, visitas à órgãos competentes da cidade de Timon, como o IBGE, a Prefeitura Municipal de Timon, Secretarias de Planejamento de Teresina e levantamento fotográfico da área de estudo. A pesquisa busca a ampliação do conhecimento científico procurando desvendar os dilemas existentes no que se refere ao estudo do desenvolvimento regional integrado das cidades de Teresina (PI) e Timon (MA) dentro da proposta da RIDE da Grande Teresina. Palavras-chave: Timon. Desenvolvimento regional. RIDE da Grande Teresina.

III SEMANA CIENTIFICA DE GEOGRAFIA E II SEMINÁRIO DISCENTE DE MÉTODOS E TÉCNICAS III SEMANA CIENTIFICA DE GEOGRAFIA E II SEMINÁRIO DISCENTE DE MÉTODOS E TÉCNICAS EIXO: GEOGRAFIA URBANA MONOGRAFIA

MEIO AMBIENTE URBANO: IMPACTOS AMBIENTAIS PROVOCADOS PELO USO DE DRAGAS EXTRATIVAS DE AREIA NA ZONA NORTE DE TERESINA-PI Francisca das Chagas Rocha¹ Universidade Federal do Piauí. Graduanda em Geografia. [email protected] Bartira Araújo da Silva Viana² Universidade Federal do Piauí, Orientadora, Profª Doutoranda em Geografia do DGH. bartira.araú[email protected]

RESUMO A atividade de extração de areia no leito do rio Poti, feita com a utilização de dragas de sucção, tem se tornado uma preocupação para as autoridades. Inicialmente, pelo fato desta atividade movimentar a economia do município não podendo, portanto, ser descartada e, também, pelos impactos ambientais negativos que a mesma tem provocado ao ambiente urbano. É notório que toda atividade mineral de dragagem de areia provoca degradação ao meio ambiente. Dessa forma, o objetivo geral deste trabalho é analisar os impactos ambientais provocados pela extração de areia com uso de dragas no rio Poti, na Zona Norte de Teresina-PI. Também mostrará medidas que estão sendo tomadas para minimizar estes impactos e os procedimentos utilizados na tentativa de desenvolver uma possível convivência entre esta atividade e o meio ambiente. A metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica, a observação do local onde a atividade é desenvolvida, a realização de entrevistas e coleta de relatos dos trabalhadores, assim como a aplicação de questionários com os dragueiros. Dentre os resultados da pesquisa constatou-se que os impactos negativos desta atividade mineral estão relacionados ao desmatamento das matas ciliares, à poluição das águas, à informalidade da atividade e aos riscos de acidentes dos trabalhadores, dentre outros impactos, sendo que estes, em sua maioria, podem ser minimizados a partir de políticas públicas visando a melhoria das condições de trabalho e vida dos trabalhadores, assim como rigor no cumprimento da legislação ambiental. Pode-se, ainda, enumerar alguns impactos positivos que a atividade produz, como a movimentação da economia local e o desimpedimento/desassoreamento do leito do rio Poti. Dessa forma, percebe-se que a atividade de extração de areia possui certa sustentabilidade, pois gera emprego e renda, porém há necessidade da mobilização das autoridades junto a essa atividade extrativa de areia para obrigar o responsável pela draga à revitalizá-la após a transferência da dragagem para outras áreas, devido a exaustão desse recurso mineral. Palavras-chave: Impactos Ambientais. Extração de Areia. Economia Local.

III SEMANA CIENTIFICA GEOGRAFIAEE IIII SEMINÁRIO SEMINÁRIO DISCENTE MÉTODOS E TÉCNICAS III SEMANA CIENTIFICA DEDEGEOGRAFIA DISCENTEDEDE MÉTODOS E TÉCNICAS EIXO: GEOGRAFIA URBANA MONITORIA

MONBEIG E O ESTUDO GEOGRÁFICO DAS CIDADES Francisca Elenice Ferreira de Sousa¹ Universidade Federal do Piauí. Graduanda em Geografia [email protected] Francisco de Assis Veloso Filho² Universidade Federal do Piauí. Orientador, Profº Dr.do DGH. [email protected]

RESUMO Monbeig reuniu contribuições isoladas no campo da Geografia Urbana e elaborou uma síntese para pesquisas nessa área com o ensaio “Estudo Geográfico das Cidades” publicado em 1957. Essa contribuição de Pierre Monbeig constitui uma das referências dos estudos de Geografia Urbana no Brasil. O objetivo desta pesquisa é discutir a contribuição de Monbeig e a aplicação desse modelo em um caso específico. A metodologia utilizada compreendeu o levantamento de informações sobre a vida e obra do autor, a análise da obra escolhida e a discussão da aplicação do modelo elaborado por Cardoso (1955) na cidade de Cataguases (MG). O modelo proposto por Monbeig sugere três etapas no estudo urbano: a) a posição da cidade, que é o estudo do quadro natural levando em consideração à análise da situação e do sítio urbano; b)a evolução urbana que estuda o desenvolvimento da cidade; c) a função urbana que corresponde às atividades desenvolvidas pela cidade tais como: emprego, indústrias, bancos, casas de comércio, universidades dentre outros. Portanto, o conhecimento desse estudo é relevante para as pesquisas de Geografia, sendo de fundamental importância que os estudantes conheçam também a aplicação do estudo de Cardoso (1955). Palavras – chave: Geografia Urbana. Monbeig. Etapas do Estudo Urbano.

III SEMANA CIENTIFICA DE GEOGRAFIA E II SEMINÁRIO DISCENTE DE MÉTODOS E TÉCNICAS

EDUCAÇÃO E GEOGRAFIA

III SEMANA CIENTIFICA DE GEOGRAFIA E II SEMINÁRIO DISCENTE DE MÉTODOS E TÉCNICAS III SEMANA CIENTIFICA DE GEOGRAFIA E II SEMINÁRIO DISCENTE DE MÉTODOS E TÉCNICAS EIXO: EDUCAÇÃO E GEOGRAFIA MONOGRAFIA

A CONTRIBUIÇÃO DO PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA (PIBID) PARA A FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE GEOGRAFIA: EXPERIÊNCIA NA UNIDADE ESCOLAR PROFESSOR JOCA VIEIRA Roberto e Silva Souza¹ Universidade Federal do Piauí. Graduando em Geografia [email protected] Francisco de Assis Veloso Filho² Universidade Federal do Piauí. Orientador, Profº Pós-doutor do DGH. [email protected]

RESUMO A formação inicial nos cursos de formação de professores, não se tem mostrado articulada com a realidade e com as necessidades, principalmente da escola pública. Percebe-se que há dificuldade em preparar o professor para nela atuar e saber administrar a heterogeneidade social, cultural, econômica e política que irá encontrar quando no exercício da profissão. Alguns afirmam que o insucesso de tal formação se justifica pelo fato de que o contato com a realidade escolar continua acontecendo, com mais freqüência, apenas nos momentos finais dos cursos e de maneira pouco integrada com a formação teórica previa. Diante dessa problemática, este trabalho tem como objetivo investigar a contribuição de projetos como o Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) para a formação de professores, visto que este pretende antecipar o vínculo entre os futuros professores e as salas de aula da rede pública e, assim, incentivar os estudantes pela carreira do magistério, estabelecendo uma ponte entre a educação superior e a educação básica, É também de interesse deste trabalho compreender os principais problemas de aprendizagem relacionados ao ensino de Geografia e a atuação do professor na sala de aula. Para isso o local escolhido para a realização da pesquisa foi a Unidade Escolar Professor Joca Vieira, escola esta, adotada pelo PIBID. Este trabalho é de natureza qualitativa. Como recurso metodológico, adota-se a entrevista semi-estruturada com questões abertas, feitas aos sete alunos-bolsitas integrantes do PIBID, recorreu-se também à pesquisa documental e bibliográfica especializada, registrando o maior número de eventos relacionados direta ou indiretamente ao tema principal da pesquisa. Espera-se que o presente trabalho possa contribuir para o aumento de ações acadêmicas que valorize o professor de Geografia e promova a integração entre a educação superior com a educação básica proporcionando, assim, um campo promissor para os futuros profissionais da educação. Palavras-chave: Ensino de Geografia. Formação de Professores. PIBID.

III SEMANA CIENTIFICA DE GEOGRAFIA E II SEMINÁRIO DISCENTE DE MÉTODOS E TÉCNICAS III SEMANA CIENTIFICA DE GEOGRAFIA E II SEMINÁRIO DISCENTE DE MÉTODOS E TÉCNICAS EDUCAÇÃO E GEOGRAFIA PROJETO DE PESQUISA

A EXPERIÊNCIA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM COMUNIDADES POPULARES: A COLÔNIA DE FÉRIAS NA COMUNIDADE MONTE HOREBE Roneide dos Santos Sousa¹ Universidade Federal do Piauí. Graduando em Licenciatura Plena em Geografia Leilson Alves dos Santos².

Universidade Federal do Piauí. Graduando em Licenciatura Plena em Geografia Edivan Carvalho Soares³.

Universidade Federal do Piauí. Graduando em Licenciatura Plena em Geografia. Edileusa Maria Galvão Figueiredo4. Universidade Federal do Piauí. Assistente Social e Mestre em Políticas Públicas. RESUMO O presente artigo tem como objetivo relatar as atividades realizadas sobre educação ambiental na Colônia de Férias, proposta pelo programa Conexões de Saberes: diálogos entre a universidade e as comunidades populares. As atividades foram desenvolvidas com crianças e jovens da Comunidade do Monte Horebe, localizado no bairro Colorado na Zona Sudeste de Teresina. A oficina abordou questões relativas à importância da educação ambiental para a conservação do meio ambiente e discussões sobre alternativas para o destino do lixo urbano, culminando no desenvolvimento da prática de reciclagem e um passeio ao Parque Zoobotânico. A metodologia consistiu em pesquisa bibliográfica para analisar os aspectos teóricos que fundamentam a discussão em questão, seguida da realização de dinâmicas e oficinas, com o intuito de estimular nos participantes o interesse de compreender a relação harmônica entre o homem e a natureza. A princípio, percebeu-se uma significativa deficiência de conhecimento dos participantes acerca da temática, o que foi minimizado com a realização de práticas através de oficinas e de um passeio ecológico no Parque Zoobotânico, a fim de aproximar os participantes da realidade então discutida, dando ênfase, também, a importância da criação de unidades de conservação para as futuras gerações. Palavras-chave: Meio Ambiente. Educação Ambiental. Reciclagem.

III SEMANA CIENTIFICA DE GEOGRAFIA E II SEMINÁRIO DISCENTE DE MÉTODOS E TÉCNICAS III SEMANA CIENTIFICA DE GEOGRAFIA E II SEMINÁRIO DISCENTE DE MÉTODOS E TÉCNICAS EIXO: EDUCAÇÃO E GEOGRAFIA DISCIPLINA CURSADA: METODOLOGIA DO ENSINO DE GEOGRAFIA

O MAPA ILUSTRADO COMO METODOLOGIA APLICADA ÀS AULAS DE GEOGRAFIA Silvana de Sousa Silva1 Universidade Estadual do Piauí,. Graduanda em Geografia [email protected] Irene Bezerra Batista² Universidade Estadual do Piauí. Orientadora, Profª Mestre em Educação. [email protected]

RESUMO A utilização de metodologias que estimulem a participação ativa dos alunos na construção do conhecimento facilita o desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem da Geografia. Diante das possibilidades de trabalho com os conteúdos geográficos, o mapa ilustrado permite a utilização de imagens localização e correlação de fenômenos. Considerando esse papel a presente atividade objetivou a aplicação prática dessa metodologia buscando conhecer os resultados proporcionados pelo seu uso, para tanto o procedimento adotado consistiu na revisão de literatura para fundamentação do trabalho, seguido pela confecção do mapa com os alunos do sétimo ano do ensino fundamental da Unidade Escolar José Pereira da Silva, Teresina-Piauí. Observa-se, portanto, que o mapa ilustrado, apresenta resultados significativos na medida em que permite a associação entre conteúdo e imagens através de um instrumento cartográfico fundamental para a ciência geográfica contribuindo para interação dos discentes durante as aulas. Palavras-chave: Geografia. Ensino. Mapa ilustrado.

IIIIII SEMANA CIENTIFICA DEDE GEOGRAFIA E II SEMINÁRIO DISCENTE DEDE MÉTODOS E TÉCNICAS SEMANA CIENTIFICA GEOGRAFIA E II SEMINÁRIO DISCENTE MÉTODOS E TÉCNICAS EIXO: EDUCAÇÃO E ENSINO DE GEOGRAFIA INICIAÇÃO CIENTÍFICA

O USO DE RECURSOS DIDÁTICOS NAS AULAS DE GEOGRAFIA DAS ESCOLAS PÚBLICAS DE TERESINA-PI Humberto Augusto Lima Rocha¹ Universidade Federal do Piauí. Graduando em Geografia. [email protected] Igor Bahury Ramos² Universidade Federal do Piauí. Graduando em Geografia. [email protected] Kaíse Canuto da Silva³ Universidade Federal do Piauí. Graduanda em Geografia. [email protected] Josélia Saraiva e Silva4 Universidade Federal do Piauí. Orientadora, Profª Drª em Educação do DMTE. [email protected]

RESUMO O presente trabalho consiste em relatar os resultados de uma pesquisa que teve como objetivo conhecer o uso dos recursos didáticos no ensino de geografia. A finalidade dessa investigação era subsidiar a construção de planos de capacitação de professores, no intuito de promover uma diversidade de metodologias facilitadoras do processo de ensino-aprendizagem. A pesquisa foi realizada no período de agosto a setembro de 2010, e teve como campo as escolas da rede pública de Teresina. Este trabalho foi realizado pelos alunos estagiários do Projeto de Extensão Construindo Ferramentas para o Ensino de Geografia do NUPEG da UFPI. A metodologia consistiu na aplicação de questionário. Participaram da pesquisa 40 professores que atuam em 35 escolas públicas. A maioria desses participantes está na faixa etária de 23 a 28 anos de idade, predominando o sexo masculino (62,5%). A maior parte dos participantes possui especialização (57,5%). Grande parcela de professores destacou uma maior presença de retroprojetor (60%), DVD (57,5%) e TV (57,5%), confirmando assim a existência nas escolas de recursos didáticos não tradicionais. No entanto, dos recursos disponíveis, os mais utilizados são aqueles considerados mais tradicionais tais como: os mapas (47,5%), o quadro (32,5%) e o livro didático (25%). Dos recursos desejados para serem adquiridos pela escola foram citados: mapas (22,5%), atlas (17,5%) e projetor-multimídia (17,5%), constatando a carência de material cartográfico e de informática para auxiliar as aulas de geografia. Apresentamos aos professores uma lista de recursos didáticos apontados em outras pesquisas (SILVA, 2007; EVANGELISTA, 2001) como pouco utilizados pelos professores de Geografia de Teresina, sendo solicitado aos respondentes que indicassem o seu grau de importância para o ensino de Geografia em uma escala de 1 (mais importante) a 8 (menos importante). Os recursos considerados como mais importantes foram vídeo, computador e revistas e jornais. Por fim, foi solicitado aos professores que indicassem dos recursos listados aqueles sobre os quais gostariam de receber capacitação. E os mais indicados foram: computador, vídeo, filmes cinematográficos e música. Dessa forma, inferimos que existem recursos didáticos não tradicionais disponíveis nas escolas públicas, mas, os professores de Geografia fazem pouco uso desses materiais didáticos. Os recursos mais utilizados pelos professores são os mais tradicionais e justificam esse uso por considerá-los mais eficientes e também com maior facilidade de acesso. Avaliamos, portanto, ser necessário a realização de capacitação desses profissionais no intuito de que possam oferecer uma educação geográfica de maior qualidade aos seus educandos. Palavras-Chave: Recursos didáticos. Ensino de Geografia. Escola Pública.

III SEMANA CIENTIFICA DEDEGEOGRAFIA DISCENTEDEDE MÉTODOS E TÉCNICAS III SEMANA CIENTIFICA GEOGRAFIAEE IIII SEMINÁRIO SEMINÁRIO DISCENTE MÉTODOS E TÉCNICAS EIXO: EDUCAÇÃO E GEOGRAFIA DISCIPLINA: METODOLOGIA DO ENSINO DE GEOGRAFIA

CADERNO DE ATIVIDADES: UMA METODOLOGIA DE APREENSÃO E AMPLIAÇÃO DE CONHECIMENTO Maria do Socorro Ribeiro de Melo1 Universidade Estadual do Piauí. Graduanda em Geografia. [email protected] Irene Bezerra Batista² Universidade Estadual do Piauí. Orientadora, Mestre em Educação. [email protected]

RESUMO O ensino de Geografia está muito associado ao uso de imagens, e isso se deve ao fato dessa Ciência ser por excelência uma Ciência de observação. Assim, a adoção de uma metodologia que estimule os alunos a buscarem imagens relacionadas ao conteúdo que está sendo estudado em sala de aula é muito importante, pois facilita a compreensão e amplia os conhecimentos através da leitura de imagem ou do desenho feito pelos próprios discentes. Dessa forma, a construção do caderno de atividades é uma metodologia bastante eficaz, visto que desperta no alunado a curiosidade, incentivando-os à pesquisa, além de desenvolver habilidades essenciais para o amadurecimento intelectual. Assim, objetivou-se demonstrar a importância da utilização do caderno de atividades como uma metodologia de apreensão de conteúdos e da realidade. A metodologia adotada consistiu na formação de quatro grupos na turma de 6º ano de ensino fundamental e distribuição de um caderno de atividades para cada equipe que durante o desenvolvimento dos conteúdos eram estimuladas a procurar imagens ou produzir desenhos que caracterizavam o tema, destacando assim, novas formas e conceitos geográficos apreendidos durante a aula. Assim, conclui-se que esta é uma metodologia eficaz, pois desperta o interesse e a criatividade dos alunos além de integrá-los. Palavras-chave: Ensino de Geografia. Caderno de Atividades. Metodologia.

III SEMANA CIENTIFICA GEOGRAFIAEE IIII SEMINÁRIO SEMINÁRIO DISCENTE MÉTODOS E TÉCNICAS III SEMANA CIENTIFICA DEDEGEOGRAFIA DISCENTEDEDE MÉTODOS E TÉCNICAS EIXO: EDUCAÇÃO E GEOGRAFIA DISCIPLINA CURSADA – METODOLOGOA DO ENSINO DE GEOGRAFIA

A LINGUAGEM CARTOGRÁFICA NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS Mônica Saraiva de Sousa¹ Universidade Federal do Piauí. Graduanda em Geografia [email protected] Aline Soares de Lima² Universidade Federal do Piauí. Graduanda em Geografia [email protected] Teresinha de Jesús Lima Pereira³ Universidade Federal do Piauí. Graduanda em Geografia [email protected] Josélia Saraiva e Silva4 Universidade Federal do Piauí, orientadora, Doutora em Educação [email protected]

RESUMO O presente trabalho originou-se de estudos desenvolvidos na disciplina de metodologia de ensino de geografia, através dos quais constatamos a necessidade de analisar a utilização da linguagem cartográfica na Educação de Jovens e Adultos (EJA), identificando em quais conteúdos e com quais métodos os professores de geografia trabalham a linguagem cartográfica, bem como as dificuldades enfrentadas nesta modalidade de ensino. Buscamos também conhecer a aplicação da linguagem cartográfica pelos alunos em seu cotidiano. Esses estudos visam verificar a possibilidade da implantação de uma nova visão do ensino cartográfico na sala de aula da EJA. A partir das pesquisas bibliográficas percebeu-se que existe uma necessidade de aplicar melhor tal linguagem a vivência dos alunos que já possuem um conhecimento prévio sobre os assuntos e às vezes a utilizam sem perceber. Utilizar-se-á como sujeitos da pesquisa os professores, alunos, diretor e pedagogo da Unidade Escolar Darcy Araújo, localizada na Avenida Nossa Senhora de Fátima (Bairro de Fátima) Teresina. Os dados serão obtidos através de questionários aplicados aos sujeitos da pesquisa e observação das aulas. Desejar-se-á com isso entender os métodos que os professores utilizam e a dificuldade enfrentada tanto pelos alunos como pelos docentes. E ainda poder aplicar de forma significativa às teorias do ensino de cartografia escolar a essa modalidade de ensino. Palavras Chaves: Linguagem Cartográfica, EJA, Ensino de Geografia.

III SEMANA CIENTIFICA DEDEGEOGRAFIA DISCENTEDEDE MÉTODOS E TÉCNICAS III SEMANA CIENTIFICA GEOGRAFIAEE IIII SEMINÁRIO SEMINÁRIO DISCENTE MÉTODOS E TÉCNICAS EIXO: EDUCAÇÃO E GEOGRAFIA DISCIPLINA: METODOLOGIA DO ENSINO DE GEOGRAFIA

CADERNO DE ATIVIDADES: UMA METODOLOGIA DE APREENSÃO E AMPLIAÇÃO DE CONHECIMENTO Maria do Socorro Ribeiro de Melo1 Universidade Estadual do Piauí. Graduanda em Geografia. [email protected] Irene Bezerra Batista² Universidade Estadual do Piauí. Orientadora, Mestre em Educação. [email protected]

RESUMO O ensino de Geografia está muito associado ao uso de imagens, e isso se deve ao fato dessa Ciência ser por excelência uma Ciência de observação. Assim, a adoção de uma metodologia que estimule os alunos a buscarem imagens relacionadas ao conteúdo que está sendo estudado em sala de aula é muito importante, pois facilita a compreensão e amplia os conhecimentos através da leitura de imagem ou do desenho feito pelos próprios discentes. Dessa forma, a construção do caderno de atividades é uma metodologia bastante eficaz, visto que desperta no alunado a curiosidade, incentivando-os à pesquisa, além de desenvolver habilidades essenciais para o amadurecimento intelectual. Assim, objetivou-se demonstrar a importância da utilização do caderno de atividades como uma metodologia de apreensão de conteúdos e da realidade. A metodologia adotada consistiu na formação de quatro grupos na turma de 6º ano de ensino fundamental e distribuição de um caderno de atividades para cada equipe que durante o desenvolvimento dos conteúdos eram estimuladas a procurar imagens ou produzir desenhos que caracterizavam o tema, destacando assim, novas formas e conceitos geográficos apreendidos durante a aula. Assim, conclui-se que esta é uma metodologia eficaz, pois desperta o interesse e a criatividade dos alunos além de integrá-los. Palavras-chave: Ensino de Geografia. Caderno de Atividades. Metodologia.

III SEMANA CIENTIFICA GEOGRAFIAEE IIII SEMINÁRIO SEMINÁRIO DISCENTE MÉTODOS E TÉCNICAS III SEMANA CIENTIFICA DEDEGEOGRAFIA DISCENTEDEDE MÉTODOS E TÉCNICAS

EIXO: EDUCAÇÃO E GEOGRAFIA MONITOR

AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA EM METODOLOGIA DO ENSINO DE GEOGRAFIA-MÉTODO DE CATEGORIZAÇÃO Marcos Antonio C. Silva Universidade Federal do Piauí, graduando em Geografia. [email protected] Josélia Saraiva e Silva Universidade Federal do Piauí. Orientadora, Profª Drª em Educação do DMTE. [email protected]

RESUMO O presente trabalho tem por objetivo apresentar os resultados de uma avaliação diagnóstica aplicada junto aos alunos de graduação em geografia matriculados na disciplina Metodologia do Ensino de Geografia. Essa avaliação tinha por finalidade diagnosticar o nível de conhecimento acadêmico e pedagógico dos discentes para auxiliar no planejamento e desenvolvimento dessa disciplina. Como instrumento de coleta de dados foi utilizado um questionário composto por 8 questões, sendo 5 objetivas referentes a dados pessoais e educacionais e 3 subjetivas que buscavam analisar os conhecimentos adquiridos ao longo de sua escolarização sobre o ensinar e aprender geografia. Para o tratamento dos dados foi utilizada a análise estatística simples através da freqüência das respostas e a técnica de análise categorial de conteúdo (Bardin, 1977). Os resultados obtidos foram que 51,42% desses alunos são provenientes somente de escola pública, 22,86% provem exclusivamente de escolas particulares e 25,71% estudaram parte em escola particular e parte em escola pública. Em relação aos cursos realizados durante o ensino médio, 81,4% desses alunos fizeram o curso de informática e pré-vestibular e apenas 18,6% realizaram curso de língua estrangeira; o ingresso desses alunos à universidade se deu pelo PSIU (60%) e vestibular (40%), 48,6% desses discentes ingressaram após a segunda tentativa, e 57% desses alunos optaram por geografia na primeira tentativa de ingresso. A realização desse trabalho possibilita conhecer o perfil dos acadêmicos do curso de geografia, tentando identificar nesse perfil as necessidades de formação para o prosseguimento dos estudos de graduação oferecidos atualmente pela Universidade Federal do Piauí.

III SEMANA CIENTIFICA DE GEOGRAFIA E II SEMINÁRIO DISCENTE DE MÉTODOS E TÉCNICAS

EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO GEOGRÁFICO

III SEMANA CIENTIFICA DE GEOGRAFIA E II SEMINÁRIO DISCENTE DE MÉTODOS E TÉCNICAS EIXO: EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO GEOGRÁFICO INICIAÇÃO CIENTÍFICA

AS CARTAS DE VESPÚCIO QUE ENCANTARAM A EUROPA Leila de Maria da Cruz Oliveira Silva¹ Universidade Federal do Piauí. Graduando em Geografia. geografaleila@gmail. Prof. Dr. Francisco de Assis Veloso Filho² Universidade Federal do Piauí. Orientador, Profº Dr. do DGH. [email protected].

RESUMO As expansões marítimas européias do século XV e XVI tiveram a frente Portugal e Espanha conquistando novas terras e novas rotas de comércio com o Novo mundo. As descobertas das rotas oceânicas foram produto da revolução econômica do capitalismo mercantil e do Renascimento científico do século XX. É nesse contexto de reordenação das estruturas econômicas e culturais da Europa, que as expedições de Vespúcio acontecem. As expedições geográficas ao novo mundo foram realizadas e utilizadas pelos europeus como instrumentos para a conquista de território e riqueza. O trabalho tem como objetivos: a) analisar a contribuição de Vespúcio para o conhecimento geográfico; b) interpretar a participação do Florentino na descoberta do Brasil; c) comprovar a existência do novo continente. Na realização desse relatório fez-se uso do método de revisão de literatura, pesquisa e análise com os autores Fontana (1995), Bueno (2003), Vespúcio (1984) e Amostra do Rio de Janeiro do Museu nacional (2000), e em sítios especializados na internet como www.hahedavis.com/maps. É fato que o navegador escreveu três cartas e realizou três expedições, mas há a suspeita de que o mesmo tenha escrito uma quarta carta e realizado uma quarta viagem. Os documentos históricos acerca de Américo Vespúcio são poucos e se mostram de forma incoerente, ou seja, os autores discordam entre si, a respeito das cartas e das expedições falsas. Segundo Bueno (2003), é impossível saber com certeza quem de fato as escreveu embora, haja fortes indícios que tenha sido mesmo Vespúcio. A história de Vespúcio está quase sempre atrelada à incerteza, pois há muitas dúvidas e discordâncias nas datas das realizações das expedições e das autorias das cartas. Esse trabalho procurou Justificar que o Florentino não ganhou fama através das descobertas de Colombo. Por fim, a pesquisa é importante pois fornece suas contribuições para os estudantes de Geografia permitindo aos mesmos terem uma outra visão dos navegadores, bem como auxiliar o professor da disciplina História do Pensamento Geográfico em sala de aula. Palavras-chave: Expedições. Brasil. Novo Mundo. Cartas. Vespúcio.

III SEMANA CIENTIFICA GEOGRAFIAEE IIII SEMINÁRIO SEMINÁRIO DISCENTE MÉTODOS E TÉCNICAS III SEMANA CIENTIFICA DEDEGEOGRAFIA DISCENTEDEDE MÉTODOS E TÉCNICAS EIXO: EVOLUÇÃO DOMPENSAMENTO GEOGRÁFICO INICIAÇÃO CIENTÍFICA

AS EXPEDIÇÕES GEOGRÁFICAS NOS PRIMEIROS SÉCULOS DA IDADE MODERNA: PACÍFICO SUL E TERRA AUSTRAL Maria Analiene Dos Santos Sousa¹ Universidade Federal do Piauí. Graduando em Geografia [email protected] Francisco de Assis Veloso Filho² Universidade Federal do Piauí. Orientador, Profº. Dr. do DGH [email protected].

RESUMO Ao longo dos séculos XVI e XVIII tiveram sequência as grandes viagens de exploração geográfica, tendo em vista o conhecimento da superfície do planeta e dos oceanos. Naquela época novas terras foram descobertas encerrando assim discussões, colocadas em pauta desde a Antiguidade. O presente artigo tem por objetivo identificar e caracterizar as navegações marítimas e os avanços nas explorações geográficas que levaram ao descobrimento da Terra Austral, durante os primeiros séculos da época moderna. Para isso foram selecionadas obras com abordagens sobre as explorações dos séculos XVII e XVIII através da revisão da literatura na área de história do pensamento geográfico: Fernandez-Armesto (2009), Clozier (1988) e Lencione (2003); e pesquisa em sites da internet relacionados ao tema. Como resultado foi possível observar que as explorações geográficas permitiram um conhecimento mais completo da superfície do planeta, contribuindo para a elaboração de novos mapas-múndi construindo a base da visão de mundo que temos hoje. Palavras-chave: Terra Austral. Explorações Geográficas. Pacífico Sul.

III SEMANA CIENTIFICA GEOGRAFIAEE IIII SEMINÁRIO SEMINÁRIO DISCENTE MÉTODOS E TÉCNICAS III SEMANA CIENTIFICA DEDEGEOGRAFIA DISCENTEDEDE MÉTODOS E TÉCNICAS EIXO: EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO GEOGRÁFICO INICIAÇÃO CIENTÍFICA

FORMAÇÃO DA GEOGRAFIA MODERNA E AS PRINCIPAIS CONTRIBUIÇÕES DE ALEXANDER VON HUMBOLDT Rafaela dos Santos Leal¹ Universidade Federal do Piauí. Graduanda em geografia [email protected] Francisco de Assis Veloso Filho² Universidade Federal do Piauí. Orientador. Profº Dr. do DGH. [email protected]

RESUMO A formação da Geografia Moderna ocorreu, inicialmente, através dos estudos realizados por diversos pesquisadores, dentre eles, Alexander Von Humboldt. Este trabalho tem como objetivo discutir as contribuições de Humboldt para a formação da Geografia Moderna, inclusive em suas viagens realizadas pela América. A pesquisa alicerçou-se de levantamentos de informações bibliográficos sobre o tema, utilizando-se de sítios da internet e os artigos de Kohlhepp (2006), Springer (2009). Kohlhepp fala da viagem feita para a América, onde Humboldt fez várias medições cientificas, fez estudos botânicos identificando cerca de 5800 espécies de plantas, das quais 3600 eram desconhecidas e subiu ao vulcão Chimborazzo, até então o pico mais do mundo. Springer correlaciona em seu artigo às contribuições de Humboldt para a Biogeografia com estudos entre as características biológicas e os fatores ambientais. Quanto à Climatologia, fez relações entre as temperaturas, umidades do ar, pressão atmosférica, fez mapeamentos das correntes marítimas, medindo as pluviosidades, além de desenvolver os isogramas. E relação aos estudos de Geomorfologia, contribuiu para a descrição da Terra fazendo comparações entre os diversos locais do nosso planeta. Conclui-se que os estudos feitos por Alexander Von Humboldt teve grande importância para a formação da Geografia Moderna, contribuindo para seu desenvolvimento, partindo-se do fato de que ele abordou vários aspectos da Geografia. Palavras-chave: História do Pensamento Geográfico. Alexander Von Humboldt. Geografia Moderna.

III SEMANA CIENTIFICA DE GEOGRAFIA E II SEMINÁRIO DISCENTE DE MÉTODOS E TÉCNICAS III SEMANA CIENTIFICA DE GEOGRAFIA E II SEMINÁRIO DISCENTE DE MÉTODOS E TÉCNICAS EIXO: EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO GEOGRÁFICO DISCIPLINA EVOLUÇÃO DO PEN. GEOGRAFICO - MONITORIA

O ENSINO DE GEOGRAFIA NO BRASIL: DO IMPÉRIO ATÉ A DÉCADA DE 1940 Gil Anderson Ferreira Silva¹ Universidade Federal do Piauí, Graduando em Geografia [email protected] Francisco de Assis Veloso Filho² Universidade Federal do Piauí. Orientador, Profº Dr. do DGH. [email protected]

RESUMO O ensino de geografia faz parte dos conteúdos considerados da educação no Brasil desde as primeiras medidas tomadas nesse campo. Esse trabalho justifica-se, pois é relevante para os profissionais do ensino de geografia conhecer o histórico e as características da institucionalização do ensino dessa disciplina no país, bem como os pioneiros que possibilitaram a sua institucionalização. O objetivo geral é levantar as referências para o ensino de geografia no país e construir em uma perspectiva histórica o modo como o ensino de geografia caracterizou-se desde as primeiras décadas do império até 1940. O objetivo específico é conhecer os primeiros profissionais que contribuíram para o ensino desta cadeira. A metodologia dividiu-se em três partes. A primeira foi a revisão da literatura constituída por textos básicos (Vlach, 2004). A segunda fase se deu com o levantamento das contribuições especificas dos pioneiros da área e a terceira fase consistiu na elaboração de um relatório que serviu para discussão e problematização. Obteve-se três resultados. Primeiro, o ensino de geografia nas escolas de primeiras letras durante o império não ocorria de forma direta, e sim indireta, abstraído de textos da história do Brasil e da língua nacional, visto que descreviam o território nacional. Segundo, a institucionalização do ensino de geografia a nível secundário ocorreu com a fundação do Colégio Pedro II, fundado em 1837, que inseriu em seu currículo conteúdos de geografia. E terceiro, a institucionalização a nível superior ocorreu em 1934 com a fundação da Universidade de São Paulo (USP). Em linhas gerais, o ensino de geografia no Brasil, inicialmente, caracterizou-se pela utilização de textos corográficos, pela tardia institucionalização da disciplina, pela expressão do colégio Pedro II, e apresentou como principais pioneiros Manuel Said Ali Ida, Carlos Miguel Delgado de Carvalho, Everardo Adolpho Beckheuser e Aroldo Edgard de Azevedo, observou-se ainda as contribuições de Pierre Deffontaine e Pierre Momberg, os quais lecionaram na USP nos períodos de 1934-1935 e 1935-1945, respectivamente. Por tanto, o presente trabalho possibilita aos profissionais do ensino de geografia conhecer o histórico da institucionalização dessa disciplina no Brasil, bem como os estudiosos que foram pioneiros no ensino desta, e permite que estes profissionais se situem dos desafios transpostos por essa cadeira para sua institucionalização.

Palavras chaves: Geografia. Ensino. Brasil.

III SEMANA CIENTIFICA DE GEOGRAFIA E II SEMINÁRIO DISCENTE DE MÉTODOS E TÉCNICAS III SEMANA CIENTIFICA DE GEOGRAFIA E II SEMINÁRIO DISCENTE DE MÉTODOS E TÉCNICAS EIXO: EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO GEOGRÁFICO INICIAÇÃO CIENTÍFICA

PRINCIPAIS INTERPRETAÇÕES SOBRE A ESTRUTURA E A DINÂMICA DA CROSTA DA TERRA Laís Coelho Amorim¹ Universidade Federal do Piauí. Graduanda em Geografia. [email protected] Francisco de Assis Veloso Filho² Universidade Federal do Piauí. Orientador, Profº Dr.doutor do DGH. [email protected]

RESUMO O avanço das geociências se tornou possível a partir da elaboração das primeiras concepções sobre a estrutura e dinâmica da Terra. O presente trabalho tem por objetivo abordar algumas das principais interpretações a respeito da estrutura da Terra, analisando as contribuições ligadas a esta temática, dentre estas, os estudos relacionados à estrutura da interna do Planeta, a Isostasia e a Teoria da Deriva Continental. Ao longo do fim do século XIX e início do século XX, os estudos no campo da sismologia, com as contribuições de R. D. Oldham, Inge Lehman e Andrija Mohorovicic, bem como, o princípio da isostasia proposto por George B. Airy e John H. Pratt foram fundamentais para a construção da ciência geológica e também para a elaboração de uma das maiores teorias sobre a dinâmica da Terra, a Teoria da Deriva Continental proposta por Alfred Wegener no início do século XX, que é de suma importância para compreensão da atual configuração do relevo terrestre. A metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica em livros, manuais, sítios da internet e periódicos, todos voltados para o estudo do referido tema. A partir deste trabalho observa-se a grande relevância que deve ser dada a estes estudiosos, pois por meio dos mesmos pode-se compreender a estrutura e a dinâmica da crosta da Terra, e o quanto estas primeiras concepções foram fundamentais para posteriores estudos sobre o relevo do Planeta, bem como são importantes para o ensino de Geografia e para formação dos profissionais das geociências. Palavras-chave: Geologia Geral. Estrutura da Terra. Isostasia. Deriva Continental.

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ORGANIZAÇÃO ESPACIAL DO PIAUI

III SEMANA CIENTIFICA DE GEOGRAFIA E II SEMINÁRIO DISCENTE DE MÉTODOS E TÉCNICAS III SEMANA CIENTIFICA DE GEOGRAFIA E II SEMINÁRIO DISCENTE DE MÉTODOS E TÉCNICAS ORGANIZAÇÃO ESPACIAL DO PIAUÍ MONOGRAFIA

A GEOGRAFIA DA AIDS EM TERESINA – PI Cássio José Freitas Mendes¹ Universidade Federal do Piauí, Graduando em Geografia. [email protected] Mugiany Oliveira Brito Portela² Universidade Federal do Piauí. Orientadora, Profª Mestre do DGH. [email protected]

RESUMO Desde o início da década de 1980 o mundo enfrenta uma das mais sérias epidemias da história da humanidade, a AIDS causada pelo HIV, que tem unido governo e sociedade na busca da cura, sendo que a situação em Teresina – PI não é diferente. É na perspectiva da Geografia da Saúde, que o presente trabalho propõe os seguintes objetivos: a) traçar um perfil histórico da AIDS no Piauí; b) conhecer as principais instituições que cuidam dos infectados, as que promovem campanhas educativas e as que assistem as vítimas do HIV, em Teresina; c) elaborar um perfil socioeconômico dos PVHA que são abrigados no Lar da Esperança e o Lar da Fraternidade, dessa forma, elaborando uma Geografia da AIDS, em Teresina. Os procedimentos metodológicos incluem: levantamento de referencial teórico em livros, artigos, websites e outros documentos que forneçam subsídios ao trabalho; visitas a órgãos públicos e a ONGs que atuem diretamente com essa população; a aplicação de questionários e entrevistas. Apesar de ainda não concluída, a pesquisa fornece alguns resultados preliminares. São eles: no Lar da Esperança encontram-se pessoas de várias idades, com uma concentração entre os 31 e 50 anos. 30% são oriundos do estado do Piauí, sendo 20% do interior e 10% provenientes da capital Teresina. Os 70% restantes são do vizinho estado do Maranhão, pois o mesmo não dispõe de um Hospital especializado em atender pacientes com HIV/AIDS. Metade dos entrevistados não concluiu o Ensino Fundamental. O perfil econômico dos entrevistados revela uma população carente e de baixa renda, sendo que, 20% não apresenta renda e os 80% restantes contam com menos de um salário mínimo mensal. Os resultados parciais indicam ainda que, a maioria das vítimas foi contaminada por não usar preservativo. Espera-se que o trabalho contribua de forma significativa para os estudos da Geografia da Saúde no Piauí e que forneça alternativas que viabilizem campanhas mais eficientes no combate a AIDS. Palavras-chave: Geografia da Saúde. AIDS. Teresina.

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TERRITÓRIO, DESENVOLVIMENTO E MEIO AMBIENTE: O ESTUDO DE CASO DA SUZANO NO PIAUÍ Luzia Ferreira Cavalcante ¹, Universidade Federal do Piauí. Graduanda em Geografia [email protected] Antonio Cardoso Façanha ² Universidade Federal do Piauí Orientador, Profº Dr. em Geografia do DGH. [email protected]

RESUMO Este trabalho consiste em analisar o território piauiense, a fim de abordar as novas tendências espaciais com a instalação da Empresa Suzano Papel e Celulose a partir de 2008, influenciando no cenário político, econômico e ambiental. Esta pesquisa possui relevância no fato de subsidiar na construção de ferramentas que permitem ao leitor construir e tirar suas próprias conclusões a respeito desse empreendimento no Piauí, além de contribuir no mapeamento das suas ações. Tal pesquisa faz parte de um projeto maior, do Programa de Iniciação Científica da Universidade Federal do Piauí sob a coordenação do Prof. Dr. Antonio Cardoso Façanha, que tem como título: O território Piauiense: evolução, desenvolvimento e tendências. Este projeto encontra-se em fase inicial e tem duração de um ano, podendo ser prorrogado por mais um ano, devido à diversidade de abordagem do mesmo. Por estar em fase inicial, ainda não existem conclusões a respeito, no entanto, espera-se uma abordagem geral sobre o tema e que o tal venha a contribuir na formação critica da sociedade piauiense. Com relação à Empresa Suzano, existem vária controvérsias à respeito de sua entrada no Piauí que divergem de acordo com os interesses dos agentes envolvidos. Os ambientalistas defendem que a monocultura do eucalipto trás conseqüências graves á biodiversidade, expulsando os animais da região, impedindo o crescimento natural de outras plantas além da invasão da pratica do eucalipto no lençol freático. Os adeptos do setor econômico abordam que tal empreendimento trará novas oportunidades de emprego para a população piauiense, que a partir da construção de sua sede, no município de Nazária, no ano de 2012, será gerada uma corrida por postos de trabalhos que deverá chegar a um total de aproximadamente 7 mil empregos diretos apenas na obra. O setor político aliado ao setor econômico influência na inserção da empresa no território piauiense a partir de incentivos foi fator decisivo. Dessa forma, pretende-se abordar, de forma geral, essas diferentes visões a fim de se levantar discussões que possam contribuir para o andamento do projeto. Palavras-chave: Território Piauiense, Tendências, Suzano.

III SEMANA CIENTIFICA DE GEOGRAFIA E II SEMINÁRIO DISCENTE DE MÉTODOS E TÉCNICAS III SEMANA CIENTIFICA DE GEOGRAFIA E II SEMINÁRIO DISCENTE DE MÉTODOS E TÉCNICAS EIXO: ORGANIZAÇÃO ESPACIAL DO PIAUÍ DISCIPLINA CURSADA - GEOGRAFIA DA INDÚSTRIA E DOS SERVIÇOS

PÓLO DE SAÚDE TERESINA: HOSPITAL GETÚLIO VARGAS Maria de Jesus Araújo Ramos1 Universidade Federal do Piauí. Graduanda em Geografia [email protected] Bartira Araújo da Silva Viana3 Universidade Federal do Piauí. Orientadora, Profª Doutoranda em Geografia do DGH. [email protected]

RESUMO Apesar da herança da forte dependência ao mercado externo existente na sociedade brasileira em geral, o Piauí tem se destacado em vários setores da economia, principalmente, no setor terciário, sendo que, no setor de serviços, é onde a economia se exibirá de maneira mais forte e estável, a exemplo do que ocorre na área da saúde. Com o intuito de atender às necessidades da população, foi criado na primeira metade do século XX o Hospital Getúlio Vargas – HGV. Após a sua criação, são estabelecidas várias instituições responsáveis pela qualificação profissional na área da saúde, contribuindo, assim, para o desenvolvimento de outros ramos de serviços. É notório que a instalação do HGV teve por objetivo o atendimento de saúde à demanda populacional de toda a cidade de Teresina, sendo assim, o presente artigo objetiva caracterizar o pólo de saúde teresinense, tendo por estudo de caso o Hospital Getúlio Vargas. A pesquisa consistiu em análise de artigos científicos e informações complementares disponíveis na internet, principalmente nos sites da UFPI, do Ministério da Saúde, da Secretaria de Saúde Estadual e da Prefeitura de Teresina. Observa-se que, apesar das dificuldades e precariedade de atendimento, o HGV é considerado o maior referencial da saúde pública piauiense. Conclui-se, pois, que as ações governamentais deveriam estar mais direcionadas, não somente para a reforma pela qual o hospital está passando, mas também, à compra de novos equipamentos com tecnologia avançada, assim como a contratações de profissionais qualificados a fim de melhorar o atendimento ao público. Palavras-chave: Serviços. Pólo de Saúde. Hospital Getúlio Vargas. Atendimento público.

III SEMANA CIENTIFICA GEOGRAFIAEE IIII SEMINÁRIO SEMINÁRIO DISCENTE MÉTODOS E TÉCNICAS III SEMANA CIENTIFICA DEDEGEOGRAFIA DISCENTEDEDE MÉTODOS E TÉCNICAS EIXO: ORGANIZAÇÃO ESPACIAL DO PIAUÍ DISCIPLINA: GEOGRAFIA DA INDÚSTRIA E DOS SERVIÇOS - MONITORIA

INDÚSTRIA PIAUIENSE: OS ASPECTOS HISTÓRICOS, A POLÍTICA INDUSTRIAL E O PÓLO EMPRESARIAL SUL TERESINENSE COMO ESTUDO DE CASO Diana dos Reis Pereira Carvalho1 Universidade Federal do Piauí. Graduanda em Geografia. [email protected] Bartira Araújo da Silva Viana2 Universidade Federal do Piauí. Orientadora, Profª Doutoranda em Geografia do DGH. [email protected]

RESUMO O surgimento e a evolução da indústria no Piauí e a atual política de desenvolvimento industrial do município teresinense caracteriza a relevância desse estudo. Objetiva compreender as políticas para o desenvolvimento industrial local, analisando, assim, o Pólo Empresarial Sul como um dos aglomerados produtivos existentes na cidade. Foi feito um levantamento histórico sobre a industrialização do Piauí identificando-se a existência de novas políticas de desenvolvimento. Elas trabalham, em termos de aglomerações, com o conceito de pólos setoriais, como os Pólos de Confecções ou Pólo de Artesanato do bairro Poti Velho, de Centros de Produção de bairros, de Cadeia Produtiva como a do Turismo de Negócio e de Pólo Empresarial Sul que influenciam no crescimento industrial da cidade de Teresina. Para tanto, foram feitas pesquisas bibliográficas sobre industrialização do Piauí (MARTINS, 2003; VELOSO FILHO et. al., 2009), busca em sites especializados e entrevista semi-estruturada na Gerência de Atração de Investimentos da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo (SEMDEC), órgão da Prefeitura Municipal de Teresina para analisar o panorama da indústria na capital. Esses levantamentos levaram à comprovação do desenvolvimento econômico local a partir da participação de órgãos como o Banco do Nordeste do Brasil (BNB), Banco Popular e parcerias do SEBRAE-PI, Embrapa, dentre outros. Os resultados vão mostrar a história da industrialização do Piauí e a política de desenvolvimento industrial em Teresina, destacando o Pólo Empresarial Sul teresinense como estudo de caso. Identifica-se que a interação de diversos empreendimentos num mesmo território fortalece as chances de sobrevivência, o crescimento econômico dos mesmos e, consequentemente, do município e/ou Estado. Assim, a ideia de aglomerar e desenvolver alguns setores produtivos surge em Teresina, em 1997, com a lei nº 2.528. Palavras-chave: Geografia. Industrialização. Política Industrial. Pólo Empresarial Sul.

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COMISSÃO CIENTÍFICA

PROFª. DR. CLÁUDIA SABÓIA PROFº. DOUTORANDO RAIMUNDO LENILDE ARAÚJO PROFª. MSc. ELISÂNGELA GUIMARÃES MOURA FÉ PROFª. MSc. JANE DO RÊGO LIMA PIMENTAL PROFª. MSc. MUGIANY PORTELA PROFª. DOUTORANDA BARTIRA VIANA PROFº. DOUTORANDO RAIMUNDO WILSON PEREIRA DOS SANTOS PROFª. MSc. RAQUEL SILVA PROFº. ESPECIALISTA. RENÊ DE AQUINO PROFª. MSc. SAMMYA CHAVES PROFª. MSc. TERESA CRISTINA FERREIRA DA SILVA

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COMISSÃO DE ORGANIZAÇÃO COMISSÃO EXECUTIVA PROF. DR. ANTONIO CARDOSO FAÇANHA/ DHG UFPI PROFª. MS. BARTIRA ARAÚJO DA SILVA VIANA

REPRESENTAÇÃO ESTUDANTIL DANILO DE MORAIS ABREU SOUSA EVERSON CRUZ LUZ FRANCISCO CLEITON LOPES IGOR BAHURY RAMOS LUCAS FERREIRA DA SILVA NADJHA DE SANTANA RODRIGUES NATHÁLYA MARIA DE SOUSA SOARES RAFAEL ALVES DA SILVA RONEIDE DOS SANTOS SOUSA SUSANA MARIA SILVA

MONITORES CARLA IAMARA PASSOS CARLOS ALBERTO SOUSA OLIVEIRA LIRIANE G. BARBOSA LUCIANA ALVES DE PINHO MARCO AURÉLIO LIRA MARCOS ANTÔNIO CARDOSO SIVA MARIA FRANCISCA DE ABREU DA ROCHA MARÍLIA MARTINS DOS SANTOS ROSANA SOUSA ALBUQUERQUE

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APOIO NÚCLEO DE PESQUISA E EXTENSÃO EM ENSINO DE GEOGRAFIA (NUPEG) DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA E HISTÓRIA

PATROCINADORES

EDITORA BRASIL EDITORA MUNDIAL EVIDÊNCIA CAR

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CENTRO ACADÊMICO DE GEOGRAFIA [email protected] ANO 2010

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