A experiência da consciência na “Introdução” à Fenomenologia do Epírito de Hegel

June 8, 2017 | Autor: Eduardo Chagas | Categoria: Hegel, Fenomenologia do Espírito
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ORGANIZADORES Eduardo Ferreira Chagas Marcos Fabio A. Nicolau Renata Almeida de Oliveira

Reflexoes sabre a

FENOMENOLOGIA DO ESP/RITO de Hegel

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Reflexoes sobre a FENOMENOLOGIA DO ESP/RITO de Hegel © 2008 Copyright by Eduardo Ferreira Chagas, Marcos Fabio A. Nicolau e Renato Almeida de Oliveira [organizadores] Impresso no Brasil / Printed in Brazil Efetuado deposito legal na Biblioteca Nacional

Normaliza~aodetexto Perpetua Socorro T. Guimaraes • Bibliotecaria CRB 3 801-98 Projeto Gratico e Capa

Carlos Alberto Alexandre Dantas Revisao

Maria das Gragas Sampaio Leonora Vale de Albuquerque

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Reflex5es sobre a fenomenologia do Espirito de Hegel./ Eduardo Ferreira Chagas, Marcos Fabio A. Nicolau e Renato Almeida de Oliveira [organizadores]. - Fortaleza: Edic;5esUFC,2008. (Colec;aoDialogos Intempestivos, 64) 185 p. ISBN: 978-85-72823-13-5 1. Espfrito 2. Consciencia 3. Verdade 1. Chagas, Eduardo Ferreira II. Nicolau, Marcos Fabio A. III. Oliveira, Renato Almeida de IV. Titulo

A EXPERIENCIA DA CONSCIENCIA NA JJINTRODU~AO" A FENOMENOLOGIA DO ESPIRITO DE HEGEL

Hegel comec;:a (FE, §73) a "Introduc;:ao" (Einleitung) de sua obra, A Fenomenologia do Espfrito (Phlinomenologie des Geites) (1807), argumentando que os modernos, como, por exemplo, Descartes e Kant, pensam que a filosofia, "antes de abordar a coisa", 0 objeto, antes de saber se algo e verd~deiro ou falso, deva primeiro averiguar 0 saber, 0 conhecimento (Erkenntnis) daquilo que e, as condic;:6es subjetivas do conhecimento e seus objetos; isto e, antes de saber alguma coisa, e necessario conhecer algo sobre 0 conhecer, saber o proprio saber, ja que este e tido equivocadamente como instrumento (Instrument) ou meio (Medium) de que a filosofia disp6e para atingir a verdade das coisas. Essa maneira de se filosofar, preocupada em por urn acordo sobre 0 saber, parece correta, segundo Hegel, pois ha aqui, em princfpio, dois motivos relevantes a serem tornados em considerac;:ao: primeiro, existem diversos saberes e nao se sabe ao certo qual seria 0 mais adequado para conhecer a coisa (0 objeto); segundo, 0 saber nao e de natureza universal, mas determinada e Iimitada, e, por isso, pode haver distorc;:6es no saber, que nos levem ao engano, ou seja, "ha 0 risco de alcanc;:aras nuvens do erro em vez do ceu da verdade." (HEGEL,1999, p. 53).2 Hegel mostra que esse cuidado constitui, na verdade, urn contra-senso, porque, em primeiro lugar, questiona e critica 0 saber, pressupondo tambem ja outra forma particular de saber, mediante a qual a consciencia pretende apreen1 Doutor em Filosofia, professor da Gradua9iio e P6s-Gradua9iio do Departamento de Filosofia da Universidade Federal do Ceara - UFC - e Colaborador do Programa de P6s-Gradua9iio em Edllca9iio Brasileira da UFC (FACED). 2 HEGEL, F. Phiinomen%gie des Geistes (PhG.). Hauptwerke in sechs Banden, Band 2. Darmstadt: Wissenschaftliche Buchgesellschaft, 1999. §73, p. 53.

der a coisa, e, em segundo, pressup6e uma separa
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