A forma da superfície de um líquido que gira com velocidade angular constante como um problema variacional.
Descrição do Produto
A forma da superf´ıcie de um l´ıquido que gira com velocidade angular constante como um problema variacional. a c tort 17 de Abril de 2016 Considere um recipiente na forma de um cilindro reto de raio R cheio de a´gua, ou outro l´ıquido de densidade uniforme ρ0 , at´e uma altura H. Suponha que o recipeinte passe a girar com velocidade angular ω constante em torno do eixo de simetria perpendicular ao fundo do recipiente e que passa por seu centro geom´etrico. Este ser´a doravante o eixo z, veja a figura abaixo. O l´ıquido inicialmente permanece em repouso, mas pouco a pouco entra em movimento e termina ` medida que entra em movimento, a superf´ıcie do por girar conjuntamente com o recipiente. A l´ıquido vai encurvando at´e assumir a sua forma final. O problema ´ e determinar a forma final da superf´ıcie do l´ıquido com a condi¸c˜ao auxiliar de que seu volume, ou se preferirmos, sua massa, permane¸ca constante. A interpreta¸ca˜o f´ısica do resultado por Newton desempenha uma papel importante na sua concep¸c˜ao de espa¸co absoluto. energia potencial gravitacional A energia potencial de um elemento de massa dM ´e dada por: dU = dM gz = ρ0 dV gz = ρ0 r drdφdz gz,
1
(1)
onde estamos usando coordenadas cil´ındricas com a origem no centro geom´etrico do fundo balde, e logo, r ´ e a distˆ ancia perpendicular ao eixo de rota¸c˜ ao z. Z U = dU # Z "Z Z R
2π
f (r)
z dz rdr
dφ
= ρ0 g
0
0 R
Z
z2 2
= 2πρ0 g 0 R
Z
0
f (r) rdr 0
[f (r)]2 rdr
= πρ0 g
(2)
0
energia potencial centr´ıfuga dUcentr´ıfuga =
1 1 dm ω 2 r2 = ρ0 rdrdφdz ω 2 r2 ; 2 2
(3)
ou Ucentr´ıfuga
1 = ρ0 ω 2 2
2π
Z
R
Z
"Z
dφ
Ucentr´ıfuga = ρ0 πω
Z
2
dz r3 dr
(4)
0
0
0
#
f (r)
R
[f (r)]2 r3 dr
(5)
0
Portanto: R
Z
[f (r)]2 rdr;
U = πρ0 g
(6)
0
e Ucentr´ıfuga = ρ0 πω
2
R
Z
[f (r)]2 r3 dr.
(7)
0
˜ o auxiliar condi¸ ca Z V = ou Z V =
2π
Z
R
dV = constante,
"Z
dφ 0
#
f (r)
(8) Z
dz rdr = 2π 0
0
R
f (r) dr.
(9)
0
Como a densidade do l´ıquido ´e constante, a condi¸ca˜o auxiliar pode ser escrita como M =constante, onde M ´e a massa do l´ıquido, isto ´e: Z R M = 2πρ0 f (r) dr. (10) 0
2
O funcional modificado U¯ se escreve: Z R πρ0 ω 2 f (r)r3 − gf 2 (r)r + 2λf (r)r dr U¯ =
(11)
0
˜ o de Euler-lagrange equa¸ ca F¯ = ω 2 f (r)r3 − gf 2 (r) + 2λf (r)r.
(12)
∂ F¯ d ∂ F¯ − = 0; ∂f dr ∂ (∂r f )
(13)
No momento focalizemos nossa aten¸ca˜o na segunda. Como F¯ n˜ao depende de ∂r f , segue que ∂ F¯ = ω 2 r3 − 2gf r + 2λr = 0; ∂f
(14)
ou ainda f (r) =
ω2 2 λ r + . 2g g
(15)
Observe que esta equa¸c˜ao nos d´a o valor de z sobre a superf´ıcie definida por f (r). ´ lculo do multiplicador de Lagrange λ ca R
ω2 2 λ M = 2πρ0 r + rdr 2g g 0 Z R 2 3 λr ω r = 2πρ0 + dr 2g g 0 2 4 λR2 ω R + = 2πρ0 8g 2g Z
Mas M = ρ0 πR2 H, onde H ´e a altura inicial da massa de l´ıquido. Portanto, 2 4 ω R λR2 2 ρ0 πR H = 2πρ0 + 8g 2g
(16)
(17)
Segue que: ω 2 R2 λ = gH − , 4 e, lembrando que f (r) nos d´a o valor de z sobre a superf´ıcie do l´ıquido: R2 ω2 2 zsuperf´ıcie = f (r) = r − + H, 0 ≤ r ≤ R. 2g 2 3
(18)
(19)
´ f´acil verificar que: A superf´ıcie do l´ıquido ´ e um parabol´ oide de revolu¸c˜ ao. E ω = 0, ω 6= 0,
zsuperf´ıcie = H, ∀r ∈ [0, R];
R zsuperf´ıcie = H, para r = √ ; 2 ω 6= 0, ω 6= 0,
pontos a e b na Fig. 1.
R zsuperf´ıcie > H, para r > √ ; 2 R zsuperf´ıcie < H, para r < √ . 2
ω 6= 0,
zsuperf´ıcie m´ınimo = −
ω 2 R2 + H, para r = 0. 4g
ω 6= 0,
zsuperf´ıcie m´aximo = +
ω 2 R2 + H, para r = R. 4g
Se considerarmos dois pontos sobre a par´abola com r ∈ [0, R] e uma reta que une esses dois pontos, vemos que essa reta fica acima do grafo da fun¸ca˜o, logo nossa par´abola ´e uma fun¸ca˜o cˆoncava para cima ou convexa.
4
Lihat lebih banyak...
Comentários