A GESTÃO DA SALA DE AULA

A GESTÃO DA SALA DE AULA Prof. Dr. Vicente Martins (UVA/UFBA-POS-DOC) Palestra na Escola Estadual de Educação Profissional Dom Walfrido Teixeira Vieira por ocasião de formação pedagógico com seus docentes. Local, dia e horário: Sobral, 24/01,2017, a partir das 09 horas

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A identidade do Escola Estadual de Educação Profissional Dom Walfrido Teixeira Vieira

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GESTÃO DA SALA DE AULA: A VISÃO DOS PESQUISADORES

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DISSERTAÇÕES DEFENDIDAS

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FERNANDES, Maria Jucineide da Costa. Eficácia escolar: estudo de caso na educação profissional do Ceará.2015. 81 f. Dissertação (mestrado) – Universidade Federal da Bahia, Escola de Administração, Salvador, 2015. LIMA, Ana Léa Bastos. Escolas estaduais de educação profissional - a experiência de ensino médio integrado à educação profissional no Ceará a partir de 2008. 2014. 156 f. Dissertação (Mestrado) apresentada ao Programa de Mestrado Profissional em Gestão e Avaliação da Educação Pública, da Faculdade de Educação - Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora, 2014. LIMA, Vagna Brito de. Um estudo acerca da gestão democrática nas escolas públicas do Ceará (2007- 2010): avanços e recuos. 2012. 177 f. Dissertação (mestrado em Educação Brasileira) – Universidade Federal de Alagoas. Centro de Educação. Programa de Pós-Graduação em Educação Brasileira. Maceió, 2012. SAMPAIO, Fabrício de Sousa. Marcas da identidade docente: vivência, formação e Profissão.2010. 211f. Dissertação(Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Faculdade de Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação Brasileira, Fortaleza(CE),2010.

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ALGUMAS CONCLUSÕES DOS PESQUISADORES

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“As políticas educacionais concebidas no âmbito das reformas das últimas décadas garantiram a expansão da educação básica, contudo, os professores foram em grande parte os sobrecarregados.” (LIMA, 2012, p.79) “ Foram encontrados baixos percentuais de respostas referentes à inserção dos pais na administração da escola, quando analisada a categoria relações com as famílias e a comunidade.” (FERNADES, 2015, p.56) “Contudo, também propomos ações mais complexas, como a introdução de gratificação por dedicação exclusiva, padronização da estrutura física e a elaboração de ementas para as disciplinas da base comum” (LIMA, 2014, p.145) “Numa relação humana com inúmeras subjetividades – os alunos – sempre conflitantes, o trabalho dos docentes torna-se desumano por não existir reais condições de exercê-lo: grande quantidade de alunos em sala de aula; carga horária exagerada; processo formativo acrítico e desvinculado com a prática educativa; falta de tempo para atualização nos estudos; escassez de suficientes recursos didático-metodológicos e carência social e cultural por uma valorização gratificante e financeira. (SAMPAIO, P.200)

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GESTÃO DA SALA DE AULA:

AS INCUMBÊNCIAS DOS DOCENTES

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AS INCUMBÊNCIAS DOS DOCENTES NA ESCOLA  “ Participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino (Inciso I do artigo 13 da Lei 93.94/1996);  “Elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino.” (Inciso II do artigo 13 da Lei 93.94/1996);  “Zelar pela aprendizagem dos alunos” (Inciso III do artigo 13 da Lei 93.94/1996);

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AS INCUMBÊNCIAS DOS DOCENTES NA ESCOLA

“Estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor rendimento” (Inciso IV do artigo 13 da Lei 93.94/1996);  “Ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidos, além de participar integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional.” (Inciso V do artigo 13 da Lei 93.94/1996);  “ Colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias e a comunidade” (Inciso VI do artigo 13 da Lei 93.94/1996);

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QUEM SÃO OS PROFISSIONAIS DO MAGISTÉRIO PÚBLICO • “Por profissionais do magistério público da educação básica entendem-se aqueles que desempenham as atividades de docência ou as de suporte pedagógico à docência, isto é, direção ou administração, planejamento, inspeção, supervisão, orientação e coordenação educacionais, exercidas no âmbito das unidades escolares de educação básica, em suas diversas etapas e modalidades, com a formação mínima determinada pela legislação federal de diretrizes e bases da educação nacional.” (§ 2o do artigo 2o da LEI Nº 11.738, DE 16 DE JULHO DE 2008) • “Na composição da jornada de trabalho, observar-se-á o limite máximo de 2/3 (dois terços) da carga horária para o desempenho das atividades de interação com os educandos.” (§ 4o do artigo 2o da LEI Nº 11.738, DE 16 DE JULHO DE 2008)

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VALORIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO • Ingresso exclusivamente por concurso público de provas e títulos (Inciso I do artigo 67 da Lei 9.394/96) • Aperfeiçoamento profissional continuado, inclusive com licenciamento periódico remunerado para esse fim (Inciso II do artigo 67 da Lei 9.394/96) • Piso salarial profissional(Inciso III do artigo 67 da Lei 9.394/96) • Progressão funcional baseada na titulação ou habilitação, e na avaliação do desempenho(Inciso IV do artigo 67 da Lei 9.394/96) • Período reservado a estudos, planejamento e avaliação, incluído na carga de trabalho(Inciso V do artigo 67 da Lei 9.394/96) • Condições adequadas de trabalho (Inciso VI do artigo 67 da Lei 9.394/96).

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JORNADA DE TRABALHO DOS DOCENTES HORA-AULA • Equivale ao padrão unitário de tempo utilizado pela instituição para definir a carga horária necessária ao desenvolvimento de cada conteúdo curricular (a carga horária de cada disciplina é fixada em horas-aula. 24/01/2017

HORA-ATIVIDADE • Utilizada por algumas instituições para remunerar as atividades extraclasse de • seus docentes, tais como as atividades de orientação e administrativas.

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ESTRATÉGIAS DE APRENDIZAGEM

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PROCESSO ENSINO APRENDIZAGEM

ESTRATÉGIAS

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COMO ZELAR PELA APRENDIZAGEM DOS ALUNOS

QUESTÕES BEM PRÁTICAS (Inciso III do artigo 13 da Lei 93.94/1996)

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ANOTAÇÕES ÀS MARGENS DO TEXTO

• Anotações que escrevemos ao lado esquerdo do texto • Opiniões pessoais, acordadas ou discordantes, ideias relacionadas com outras coisas que já sabemos.

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PARA QUE SERVEM

• Ajudam a fazer do estudo uma tarefa mais ativa e agradável. • Facilitam a compreensão do que está sendo estudado. • Ajudam a realizar esquemas ou resumos posteriores

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O SUBLINHADO • O traçar de linha embaixo de palavra, frase, número etc., com o fim de chamar a atenção do leitor para sua importância (marca-texto) • Palavras-chave, ideias ou dados importantes (evitar hachuras) • Sublinha-se para livrar a mente de informações supérfluas. • Definições e fórmulas

• Ajuda a captar a organização do texto;

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AS VANTAGENS DE SUBLINHAR

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Realiza-se um estudo ativo. Ajuda a compreender melhor. Beneficia a concentração. Torna possível a reestruturação de novos conhecimentos que vão sendo adquiridos.

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O RESUMO

Destaca-se o fundamental de um texto da forma mais breve e clara possível, incluindo nele as ideias principais e/ou secundárias do mesmo, sempre com suas próprias palavras, mas sem mudar o sentido original do texto (paráfrase).

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PARA QUE SERVE O RESUMO?

• Ajudar o aluno a desenvolver sua capacidade de se expressar por escrito. • Aumenta a capacidade do aluno de atenção e concentração na tarefa que está realizando. • Facilitará enormemente o repassar do que já está sendo estudado.

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COMO ENFRENTAR ALGUMAS SITUAÇÕES DIFÍCEIS

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ABSENTISMO • Pode ser: generalizado, disciplinar e nas provas. • Qualquer aluno que se ausente deve ser advertido por escrito para que assuma a responsabilidade (BLIN e GALLAIS-DELOFEU, 2005, p150 e151) 24/01/2017

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FALTA DE PONTUALIDADE

“A pontualidade dos alunos supõe a pontualidade do professor.” BLIN e GALLAISDELOFEU, 2005, p.151)

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CONVERSA, AGITAÇÃO E BAGUNÇA

• Intervir com gestos – chamar a atenção verbalmente – repetir com firmeza a ordem dada – aplicar o regulamento (sanção ao final da aula) (BLIN e GALLAIS-DELOFEU, 2005, p.152) 24/01/2017

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RECUSA DAS REGRAS DE AULA

• Tipo: recusa de obediência e recusa de trabalho. • Controlar sua irritação para não entrar em uma escala emocional (BLIN e GALLAIS-DELOFEU, 2005, p.153)

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DEBOCHES, DEPRECIAÇÕES, BODE EXPIATÓRIO

“Reagir imediatamente a qualquer atitude que possa ser vivida como humilhação (bullying) e pedir ordem de maneira firme, lembrando a regra de respeito.” ((BLIN e GALLAIS-DELOFEU, 2005, p.154) 24/01/2017

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TRAPAÇAS

“Limitar os riscos de trapaças com avaliações apropriadas e um cuidado adaptado às situações de provas” (BLIN e GALLAIS-DELOFEU, 2005, p.155)

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RACISMO

“Não fazer de conta que não ouviu, reagir, portanto, desde o início do ano a isso” ((BLIN e GALLAIS-DELOFEU, 2005, p.162)

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CRÍTICA AO PROFESSOR

“Verificar se as observações feitas correspondem a uma intenção crítica e não a uma má formulação” (BLIN e GALLAIS-DELOFEU, 2005, p.156)

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REFERÊNCIAS •

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BLIN, Jean-Françoise e GALLAIS-DEULOFEU, Claire. Classes difíceis: ferramentas para prevenir e administrar os problemas escolares. Porto Alegre: Artemed, 2005. BRASIL. Congresso Nacional. Lei nº 11.738, de 16 de julho de 2008. Regulamenta a alínea “e” do inciso III do caput do art. 60 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, para instituir o piso salarial profissional nacional para os profissionais do magistério público da educação básica BRASIL. Congresso Nacional. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. GARGALLO LÓPEZ, Bernardo e REMESAL, Alicia Ferreras. Estratégias de aprendizaje: um programa de intervención para ESO y EPA. Madrid: MEC/CIDE, 2000.

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