A «Íleida» Os escudos de Aquiles e de Eneias: entre narração poética e apologia imperial

June 1, 2017 | Autor: Joao Noronha | Categoria: Ancient History
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A «Íleida»

Os escudos de Aquiles e de Eneias: entre narração poética e apologia imperial

Ensaio Crítico

Licenciatura em História (1.º Ciclo) Unidade Curricular: História da Antiguidade Clássica Docente: Professor Doutor Nuno Simões Rodrigues

João Manuel Cardão do Espírito Santo Noronha

Lisboa, 10 de junho 2016 1

1. NOTA INTRODUTÓRIA

Foi proposto como tema para o presente trabalho uma comparação das narrativas da Ilíada, por um lado, e da Eneida, por outro, relativas ao elemento mais significativo das armas do herói aqueu Aquiles, no primeiro caso, e do herói troiano (proto romano) Eneias, no segundo.

2. A ILÍADA E A ENEIDA: CONSPECTO GERAL A Ilíada — é sabido — é um poema épico grego, atribuído, já na época grega arcaica, a um poeta de nome Homero1, referenciada como o primeiro livro da literatura europeia2. Pensa-se, hoje, porém, que os poemas ditos homéricos, corresponderão antes a várias camadas histórico-culturais, tendo começado por ser produto de uma tradição oral (o que pretende comprovar-se com elementos da sua estrutura, repetitivos e, por isso, típicos de discursos mnemónicos), não unitária, e, posteriormente, objeto de agregação para fixação escrita no século VIII a. C.3 (no que deve considerar-se que a escrita alfabética foi introduzida entre os gregos nesse período); esta perspetiva crítica da teoria dos estudos clássicos permite, na atualidade, duvidar de que Homero tenha correspondido a um autor real ou, pelo menos, a um compositor único4. A Ilíada, na forma escrita conhecida, é tida pela generalidade dos classicistas como datando do século VIII a. C., sendo geralmente considerada como o primeiro livro da literatura europeia; narra um intermezzo da guerra de Tróia ou Ílion, situado entre o episódio da cólera de Aquiles — que o opõe a Agamémnon, rei de Micenas — e a morte de Heitor, filho do rei Príamo, arquétipo do herói troiano. 1

Cf., entre vários outros, FREDERICO LOURENÇO, na “Introdução” à sua tradução (portuguesa) da Ilíada, Cotovia, Lisboa, 2005 (4.ª ed., 2015), p. 7; as citações da obra contidas no presente ensaio fazem-se a partir desta tradução. 2 Idem, ibidem. 3 Cf., entre outros, FINLEY, Os gregos antigos, pp. 18 e ss.; MANCINI, História da literatura grega no pensamento e na arte, I, 11 e ss.; JOSÉ RIBEIRO FERREIRA, Hélade e helenos, I. Génese e evolução de um conceito, p. 40. 4 KITTO, Os gregos, 75: “[…] o problema importante não é saber quem foi Homero, mas sim o que foi. A Ilíada e a Odisseia têm sido chamadas a Bíblia dos Gregos”.

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Para efeitos do presente ensaio é importante notar que a Ilíada, terminando antes do termo da guerra que opõe Aqueus e Troianos, não permite, de per se, conhecer o desfecho da mesma. Esse desfecho — é sabido — termina com a destruição de Tróia pelos invasores Aqueus, que, nos poemas do ciclo troiano constituiria o tema central da Iliou persis (A queda de Ílion), atribuída a Arctino de Mileto, provavelmente composto no século VII a.C. e do qual chegaram até nós apenas alguns versos. A tentativa de reconstrução do conteúdo d’A queda de Ílion tem, assim, que apoiar-se em outras fontes, destacando-se, para tal efeito, uma Crestomatia atribuída a um Próclo, que alguns avançam poder ser Eutíquio Próclo, um gramático do século II a. C. Eneias é um herói troiano com ligações de parentesco colateral à casa real troiana: é filho de Anquises e da deusa Afrodite5, numa linhagem que remonta ao próprio Zeus (Zeus, Dárdano, Erictónio, Trós, Assáraco, Cápis, Anquises, Eneias); o seu antepassado Assáraco é irmão de Ílo, antepassado de Príamo. Mas, no poema homérico, o valor heróico de Eneias surge envolto em várias ambiguidades, que permitem duvidar da medida da aretê que lhe seja devida6. Certo é, porém, que Eneias tem uma insistente protecção dos deuses... e não só da sua mãe: Afrodite7, mas também de Apolo8, do próprio Zeus9 e de Posídon10. A intervenção defensora de Posídon, na Ilíada, relativamente a Eneias é particularmente interessante pelo final aberto que lhe reserva... como se a sorte do herói estivesse destinada a ser cantada, posteriormente, por outrem. De facto, no confronto de Eneias com Aquiles (Canto XX), Posídon, ciente da diferença de forças entre ambos, e da morte certa do primeiro às mãos do segundo, afasta-o da funesta desgraça, entre outras razões, porque... está fadado que ele sobreviva à guerra para que desprovida de esperma não pereça a raça de Dárdano, a quem o Crónida amou mais do que a todos os filhos que lhe foram gerados por mulheres mortais. E, se bem que o Crónida se tenha entretanto posto a odiar a raça de Príamo, será agora a força de Eneias a reger os Troianos, assim como os filhos de seus filhos, que de futuro nascerão.

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Ilíada, I, 819 e ss.; V, 247-248, 312-313 e 468; XX, 160, 208-209. Cf. MARIA DE FÁTIMA LIMA, “Eneias, um herói da Ilíada”, in Cadmo, 18, 122-132, passim, disponível em https://digitalis.uc.pt/pt-pt/artigo/eneias_um_her%C3%B3i_da_il%C3%ADada 7 Ilíada, V, 311-317. 8 Ilíada, V, 344-346. 9 Ilíada, XX, 89-94; 188-194. 10 Ilíada, XX, 291 e ss. 6

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Na Ilíada, Eneias estava, portanto, predestinado a sobreviver, para que fizesse perdurar a estirpre dardânea... o que, no canto XX, de certo modo antecipa o que poema nunca refere expressamente: Troia cairá às mãos dos Aqueus! O tema seria, pois, recuperado na Iliou persis e, vários séculos depois, na Roma de Augusto.

3. A ENEIDA

A Eneida constitui um poema épico romano, da autoria de Vergílio (Públio Virgílio Maro; 70 a. C.-19. a. C), datado do final século I a. C., que narra a saga heróicomitológica do troiano Eneias, a partir do seu abandono de uma cidade em derrocada, levando consigo um grupo de sobreviventes, no qual se inclui o pai, Anquises, e o filho, Ascânio/Iulio. O futuro que a Ilíada deixara em aberto a Eneias será apropriado por Vergílio, que, depois de o fazer vaguear pelo Mediterrâneo oriental — à maneira da Odisseia11 —, lhe atribui a fundação da estirpe e dos valores civilizacionais romanos. É comum a afirmação de que a Eneida constitui uma epopeia por encomenda, cujo objetivo foi o da glorificação de Augusto e da Roma Imperial, não sem que se encontrem, igualmente, sustentações de que Eneias é, também, personificação de uma cultura (Latina) que goza de originalidade relativamente à grega.

4. O ESCUDO DE AQUILES: O MUNDO MICÉNICO

Recusando-se Aquiles a combater por Agamémnon, perante uma derrota aqueia que parece eminente, Pátroclo censura Aquiles e solicita as armas deste, na esperança de que “[…] tomando-me por [Aquiles] os Troianos se abstenham do combate e assim os belicoso filhos dos Aqueus respirariam, apesar de exaustos”12. Aquiles acede à

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“A imitação de um modelo era na Antiguidade Clássica o processo canónico para a produção literária. No caso da poesia épica esse modelo eram os poemas homéricos: a Ilíada, o poema da guerra de Troia e da cólera de Aquiles, e a Odisseia, poema do regresso do astucioso Ulisses a Ítaca. Vergílio, imitando o seu modelo, escreve uma primeira parte correspondente à Odisseia, os errores de Eneias (I-IV) e uma parte correspondente à Ilíada, a guerra pela posse de Itália (VII-XII) ” (introdução à trad. portuguesa da Eneida, de Vergílio, de Luís M. G. Cerqueira, Cristina Abranches Guerreiro e Ana Alexandra Tibúrcio L. Alves, Bertrand, Lisboa, 4.ª ed., 2013, cujo A. não está identificado). As citações da Eneida que, adiante, se farão, são realizadas a partir da referida tradução. Faz-se notar, todavia, que a tradução em causa é feita em prosa, por consciente opção dos tradutores, explicitada na p.10 da referida tradução; por esse motivo, não é possível, em citação, fazer referência aos versos em causa; assim sendo, será apenas referida a página em causa da edição citada. 12 Ilíada, XVI, 41-43.

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solicitação13. Em batalha, Pátroclo, depois de matar o Lício Sarpédon, é atacado por um deus, Febo Apolo14, na sequência do que é atingido nas costas pela lança de Euforbo15, acabando por ser morto por Heitor16. Como sucede em várias outras passagens da Ilíada, à morte do herói segue-se a tentativa de outro de se apoderar das suas armas, símbolo da transferência da aretê do vencido ao vencedor; Heitor consegue esse intento como expressamente refere Menelau a Ájax: “[…] apressemo-nos a proteger Pátroclo morto, na esperança de a Aquiles podermos levar o corpo, o cadáver nu: pois já Heitor […] lhe despiu as armas”17. As armas de Aquiles foram, assim, perdidas para Heitor. Aquiles decide vingar Pátroclo e, assim, retoma o combate aos troianos… para tanto necessitava de novas armas18, que a mãe, Tétis, lhe promete (Ilíada, XVIII, versos 136-137). Entre as referidas armas, cuja forja foi solicitada a Hefesto, está o escudo, objeto de écfrase que surge no poema no Canto XVIII, vv. 381 e seguintes: “[f]ez primeiro um escudo grande e robusto, todo lavrado, e pôs-lhe à volta um rebordo brilhante, triplo e refulgente, e daí fez um talabarte de prata. Cinco eram as camadas do próprio escudo; e nele cinzelou muitas imagens com perícia excecional”. Detenhamo-nos, pois nas imagens. No excurso da descrição manifesta-se, desde logo, a separação ente o celeste e o terreno, nos versos 483-489, com descrição do conhecimento astronómico da época: “[O] sol incansável e a lua cheia; e todas as constelações […]: as Plêiades, as Híades e a força de Oríon; e a Ursa, a que chamam Carro […]”. Centrando, depois, a imagética na Terra, o escudo descreve duas cidades de homens mortais (versos 490 e seguintes), uma, em paz, a outra, em guerra. A descrição da cidade em paz (versos 491 e seguintes) conta com festejos — bodas —, nos quais pontuam a música, a dança e a vida institucional (a referência à ágora, ao juiz e à resolução mediada de um conflito civil). A imagética da cidade em guerra (versos 509 e seguintes) envolve sitiadores e sitiados — dois exércitos refulgentes de armas —, com referências à economia da pilhagem — como parece ser a da “proposta” dos sitiadores de ficarem, sem confronto, com metade do património da cidade sitiada —, à proteção divina dos sitiados, com os 13

Ilíada, XVI, 64 e ss., 124 e ss. Ilíada, XVI, 785 e ss. 15 Ilíada, XVI, 805 e ss. 16 Ilíada, XVI, 818 e ss., 855 e ss. 17 Ilíada, XVII, 120 e ss. 18 Ilíada, XVIII, 81-85, 127 e ss., 187 e ss. 14

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deuses chegando mesmo a comandar exércitos, e às prosopopeias da Discórdia, do Tumulto e do Destino, que “[p]articipavam na luta e combatiam como homens vivos, e arrastavam os cadáveres dos mortos uns dos outros”. Ainda na descrição da Terra seguem-se imagens da economia de paz, agrária, ganadeira e pastoril: o trabalho da terra e a divisão do trabalho agrícola — lavradores, jornaleiros, arautos e cozinheiras —, centrada no oikos, a propriedade régia, na qual o rei assistia à ceifa em pé, de cetro na mão. Nesse mundo agrícola acentua-se ainda a importância da vinha, com referências à sua cultura e à conivência proporcionada pela vindima19, e da criação de gado, que, inclusivamente, surge associado à função monetária (mancebos e virgens que valiam muitos bois). Não falta ainda na imagética terrena do escudo uma parte especialmente dedicada ao domínio da socialização e da sua importância, pontuando aí mancebos e virgens, a dança e a multidão que a observa… A descrição terminará com uma breve referência à grande força do rio Oceano, colocada à volta do último rebordo do escudo bem forjado. Em sede de conclusão intercalar, pensamos poder afirmar que a imagética do escudo é espelho dos elementos estruturantes da civilização micénica e do seu conhecimento, celeste e terreno. Com efeito, se as primeiras referências, astronómicas, refletem o conhecimento de tais fenómenos de que essa civilização dispunha, a descrição dos aspetos terrenos mostra, por um lado, a pouca relevância que, na sua sobrevivência, tinha o rio Oceano, e por outro lado, a centralização económica agráriopastoril e o oikos como fulcro socioeconómico.

5. O ESCUDO DE ENEIAS: O DESPONTAR DA ROMA IMPERIAL

Na descrição do escudo de Eneias, no Canto VIII da Eneida, Vergílio inspira-se quase declaradamente no homérico escudo de Aquiles. Na guerra pela posse do Lácio, é Vénus, a deusa mãe de Eneias, quem solicita para este, a Vulcano, que lhe forje as armas20. A mesma Vénus o instiga a declarar guerra aos Laurentes, comandados por Turno, colocando diante de si as armas resplandecentes, debaixo de um carvalho21.

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Ilíada, XVIII, 567: “[v]irgens e mancebos com ingénuos pensamentos o fruto do sabor a mel transportavam em cestos entretecidos….” 20 Eneida, p. 217. 21 Eneida, p. 219.

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No escudo, Vulcano gravara a história de Itália e os triunfos dos Romanos. É preciso notar, antes de mais, que o poema é do século I a. C. e, assim, a retrospetiva de Vergílio é, poeticamente, uma antevisão do futuro colocada nas mãos do herói Eneias, gravada em metal bélico. O escudo grava toda a descendência de Ascânio e, por ordem, as sucessivas guerras travadas. Mas, se a ascendência troiana de Roma é — ao que se sabe atualmente — mitologia, outros mitos de fundação lhe estavam já associados ao tempo da composição do poema; assim se explica a presença, na imagética do escudo, do mito dos gémeos Rómulo e Remo22 e do rapto das Sabinas. Na sequência disso, vão sendo sumariamente enunciados — quase como que em declamação — episódios marcantes da construção da civilização romana, de que podem destacar-se a tentativa falhada (até então!) de entrada gaulesa em Roma e do papel de Catão no final da República23. Os episódios históricos mais marcantes, colocados por Vergílio no escudo, e no plano apologético da Eneida, são, porém, a batalha de Áccio (31. a.C.), que ditará a derrota do orientalizado Marco António — com as hostes bárbaras e a sacrílega Cleópatra24— e a ascensão política de Octávio, que, como dificilmente poderia deixar de ser, no contexto ideológico da obra, estava acompanhado dos senadores e do povo, dos Penates e dos grandes deuses, invejável base de apoio, chegando mesmo à sugestão da sua divinização, pela presença, no comando da batalha, de chamas que se elevam das suas têmporas25. É discutido — e discutível — se a Eneida representará apenas o que já foi apelidado de Augusteida, entendida a expressão como propagada de glorificação de Augusto. E, sem deixar de reconhecer que essa glorificação aí transparece, não parece que a Eneida se possa, simplesmente, reconduzir a tal, antes sugerindo que os seus horizontes são mais vastos, chegando mesmo à glorificação da própria civilização e espírito romanos, num quadro valorativo próprio no qual a Pietas tem lugar cimeiro, e em que Eneias personifica, a um único tempo, os fundamentos e a estirpe dessa mesma civilização. 22

Sobre o mito, cf. entre muitos outros, BLOCH/COUSIN, Roma e o seu destino, 35; JERPHAGNON, Histoire de la Rome antique: les armes et les mots, 28; MONTANELLI, História de Roma da fundação à queda do Império, 12, que, com ironia, refere que “[d]izem as más-línguas que aquela loba não era bicho nenhum, mas sim uma mulher de verdade, Aca Larência, a quem chamavam loba por causa do seu carácter selvagem e das muitas infidelidades que praticava para com seu marido […]”. 23 Sobre os conflitos sociais romanos nos últimos tempos da República, cf., entre vários outros, ALFÖLDY, A história social de Roma, 81 e ss. 24 Eneida, p. 222 25 Idem, ibidem.

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6. CONCLUSÃO

Em conclusão se dirá que, embora Vergílio se inspire na homérica Ilíada quanto à imagem de que um escudo de guerra pode ser veículo de conhecimento, a verdade é que o animus subjacente às descrições do escudo de Aquiles, por um lado, e de Eneias, por outro, é fundamentalmente diverso: a imagética do escudo de Aquiles constitui a fixação dos fundamentais traços que caraterizam a civilização micénica; o escudo de Eneias é, ao mesmo tempo, lição de História e apologia do povo romano.

BIBLIOGRAFIA — ALFÖLDY, Géza, A história social de Roma, Editorial Presença, Lisboa, 1989 (trad. portuguesa de Maria do Carmo Cary, a partir do original alemão intitulado Römische Socialgeschichte, Franz Steiner Verlag, Wiesbaden, 1975) — BLOCH, Raymond/COUSIN, Jean, Roma e o seu destino, Edições Cosmos, Lisboa/Rio de Janeiro, 1964 (trad. portuguesa sem referência ao tradutor, a partir do original francês intitulado Rome et son destin, Armand Colin, Paris, 1960) — COUSIN, Jean (cf. BLOCH, Raymond) — FERREIRA, José Ribeiro, Heláde e helenos, I. Génese e evolução de um conceito, Instituto Nacional de Investigação Científica, Centro de Estudos Clássicos e Humanísticos da Universidade de Coimbra, Coimbra, 1992 — FINLEY, M. I., Os gregos antigos, Edições 70, [Lisboa], [s.l.] (trad. port. de Artur Morão, a partir do original inglês The Ancien Greeks, 1963) — JERPHAGNON, Lucien, Histoire de la Rome antique: les armes et les mots, Tallandier, Paris, 1987 ― KITTO, H. D. F, Os gregos, 3.ª ed., Arménio Amado Editora, Coimbra, 1990, trad. portug. de José Manuel Coutinho e Castro, a partir do original inglês intitulado The Greeks — LIMA, Maria de Fátima, “Eneias, um herói da Ilíada”, in Cadmo, 18, 122-132, disponível em https://digitalis.uc.pt/pt-pt/artigo/eneias_um_her%C3%B3i_da_il%C3%ADada — LOURENÇO, Frederico, “Introdução” à tradução (portuguesa) da Ilíada, Cotovia, Lisboa, 2005 (4.ª ed., 2008) — MANCINI, Augusto, História da literatura grega no pensamento e na arte, I, Estúdios Cor, Lisboa, 1973 (trad. portuguesa, sem referência ao tradutor, a partir do original italiano com o título Storia della letteratura greca nel pensiero e nell’arte, Socità Editrice G. C. Sansoni, Florença). — MONTANELLI, Indro, História de Roma da fundação à queda do Império (trad. portuguesa de Margarida Periquito, a partir do original italiano Storia di Roma, RCS Libri, Milão, 1997), Edições 70, Lisboa, 2010

Outras referências bibliográficas — Introdução à trad. portuguesa da Eneida, de Vergílio, de Luís M. G. Cerqueira, Cristina Abranches Guerreiro e Ana Alexandra Tibúrcio L. Alves, Bertrand, Lisboa, 4.ª ed., 2013, cujo A. não está identificado

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