A importância de Portugal para o império romano

July 25, 2017 | Autor: P. Funari | Categoria: Ancient History, Archaeology, Historia Antiga, Roman Lusitania, Roman Archaeology
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http://www.unifal-mg.edu.br/comunicacao/palestraimportanciaportugalimperioromano A importância de Portugal para o Império Romano é tema de debate na UNIFAL-MG IncreaseDecreaseNormalCurrent Size: 100% Por Ana Carolina Araújo em qua, 01/04/2015 - 11:14

Versão para impressãoEnviar por email Mestrado em História Ibérica promoveu palestra com o pesquisador português Carlos Fabião

O Programa de Pós-Graduação em História Ibérica da UNIFAL-MG reuniu alunos e professores da Instituição nesta terça-feira, 31/03, no auditório Dr. João Leão de Faria, para prestigiarem a palestra “Portugal na Antiguidade, dobradiça do Império”, ministrada pelo pesquisador da Universidade de Lisboa, Prof. Carlos Fabião.

Conduzida pelo vice-coordenador do mestrado, Prof. Cláudio Umpierre Carlan, o evento abriu as atividades de 2015 do Programa, e contou também com a participação dos professores da Unicamp, Pedro Paulo Funari e Tobias Vilhena Moraes; e com o lançamento do livro “Iconografia e Semiótica: uma abordagem histórica” de autoria dos professores da Universidade, Ronaldo Auad e Carlan, em parceria com o Prof. Pedro Paulo Funari.

O papel de Portugal na Antiguidade

Em sua fala, Prof. Fabião ressaltou o significado da província de Lusitânia no contexto do Império Romano.

Falando da posição de Lusitânia no mapa, no espaço onde se localiza hoje Portugal e parte de Espanha, no extremo ocidente da Europa, o pesquisador explicou que a ideia de que essas terras representavam o fim do mundo, conforme descrito na literatura da Antiguidade Clássica, pode ser questionada se analisarmos a utilização do meio marítimo para o transporte de mercadorias. “A melhor forma de fazer o transporte de grandes volumes de mercadorias era pelo mar, isto é, contornando a Península Ibérica e, portanto, essa situação, muda radicalmente, a posição que a Lusitânia tem no contexto do Império Romano, pois deixou de ser um lugar distante, uma periferia remota, para ser um ponto de passagem para chegar ao mar.”

Para ilustrar sua tese, o pesquisador citou a frase de Camões “Onde a terra se acaba e o mar começa” e mostrou imagens de objetos, fontes de estudo, como faróis, âncoras e barcos, que ajudaram a construir o conceito do papel da Lusitânia no Império Romano: a “periferia” teria sido então, na verdade, uma “dobradiça”, ao facilitar o acesso para o transporte marítimo.

Após a palestra, os pesquisadores convidados se reuniram para um debate que contou com a participação do público, seguida do lançamento do livro que aborda um viés teórico sobre o uso de símbolos em estudos de história.

Consolidando parcerias

Professores: Adaílson José Rui, Pedro Paulo Funari, Tobias Vilhena, Paulo Márcio de Faria e Silva, Carlos Fabião e Cláudio Carlan Os pesquisadores convidados estiveram no Gabinete na Reitoria na manhã desta quarta-feira, 01/04, reunidos com o reitor, Prof. Paulo Márcio de Faria e Silva, e com os coordenadores do mestrado, Prof. Adaílson José Rui e Cláudio Umpierre Carlan. Na oportunidade, discutiram projetos para ampliar as parcerias, bem como a interlocução entre as instituições.

Os estudos do Prof. Fabião podem ser consultados na página: http://www.uniarq.net/carlosfabiatildeo-cv.html Mais informações sobre o Mestrado Profissional em História Ibérica da Universidade podem ser acessadas em: http://www.unifal-mg.edu.br/ppghi/

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