A Introdução da Teoria Fractal na Mecânica da Fratura Clássica
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SICEM 99 Interunidades -USP São Carlos
A Introdução da Teoria Fractal na Mecânica da Fratura Clássica Lucas Máximo Alves (Doutorando)
Orientador: Bernhard Joachim Mokross Co-Orientador: José de Anchieta Rodrigues São Carlos - 1999
1
I) O MODELO FRACTAL DA SUPERFÍCIE DE FRATURA AR
AR = AP2 - D
(1) AP
c P0 TP a) cR0 c P0
TR TP
b) Figura - 1. Escalonamento de uma trinca usando o tamanho crítico de Griffith como régua de medida a) caso - 1: uma linha reta (não-fractal), D = 1; b) caso -2: uma linha não-reta (fractal), 1 D 2. TR = TP1 - D
(2)
c P0 TP
(3)
cP0 = 2effE/fY()
(4)
c P0 TR = TP TP 2
1 D
(5)
II) FRATURA ESTÁVEL A taxa de energia elasto-estática liberada, GE, é definida como: GPE
d (F - U) dA P
(6)
F Xdu é o trabalho realizado pela força externa X, U é a energia gasta para formar as superfícies de fratura, AP é a área projetada da fratura. GRE
d (F - U) dA R
d d G E= (F - U) A dA R dA P R P
P
G E=
GRE
d T dTP R
c P0 d T = D dTP R TP
(7)
(8)
(9)
1 D
c P0 GRE = GPE / D TP
(10)
1 D
(11)
O critério de fratura de Griffith é dado por: GPE RP
(12)
GREC (TP cP0) = GPEC = RP
(13)
onde RP dU/dAP
3
c P0 RP = GRE D TP
1 D
(14)
11 10
D = 1,0 D = 1.1 D = 1.3
E
Taxa de Energia Elástica Liberada GR (Joules/m2)
cujo gráficos de (11) e (14) são:
9 8 7 6 5 4 3 2 1 0 0
2
4
6
8
10
Comprimento da Trinca T (mm) P
100
D = 1,0 D = 1,3 D = 1,7
P
Curva - R (Joules/m2)
80
60
40
20
0 0
2
4
6
8
Comprimento da Trinca T (mm) P
4
10
III) FRATURA INSTÁVEL OU DINÂMICA
A taxa de energia elasto-dinâmica liberada, GD, é definida por: GPD =
d [F - (U + T)] dA P
(15)
T é a energia cinética de propagação da trinca.
d [F - (U + T)] dA R
(16)
d d = [F - (U + T)] A dA R dA P R
(17)
GRD
GPD
GPD = GRD
VR VP
P c 0 VR = D VP TP
(18)
1 D
(19)
c P0 GRD = GPD / D TP
1 D
(20)
De acordo com a aproximação de Freund nós temos que: GPD = GPE (1 -
VP ) cr
onde cr é a velocidade das ondas Rayleigh no material.
5
(21)
c P0 V GRD = GPE (1 - P )/ D TP cr
1 D
(22)
A versão dinâmica para o critério de fratura de Griffith é dado por: GPD RP
(23)
GRDC (TP cP0 , VP 0) = GPEC = RP
(24)
onde RP dU/dA
IV) O PRINCÍPIO DA MÁXIMA DISSIPAÇÃO DE ENERGIA O excesso no fluxo de energia na ponta da trinca é dado por: M(VP) = (GRD - Rp)VP
(25)
De acordo com alguns autores o caminho seguido pela trinca é aquele que maximiza o excesso de energia M(VP), onde:
M(VP)ds =
(GRD - Rp)VPds
(26)
maximizando a expressão (26) em relação a VP temos:
c P0 cr VP = [1 - P D G E TP 2 RP
1 D
]
(27)
de acordo com (19) temos:
c P0 cr VR = [1 - P D G E TP 2 RP
substituindo (27) em (22) temos: 6
1 D
c P0 ]D TP
1 D
(28)
c P0 GRD = 1/ 2 [GPE / D TP
1 D
+ RP]
(29)
V) A INATINGIBILIDADE DA VELOCIDADE DAS ONDAS DE RAYLEIGH POR UMA TRINCA De acordo com o modelo de trinca ramificada de Xie-Heping a dimensão fractal, D, é dada por: D = ln3/ln(2cos)
(30)
De acordo com Slepyan o angulo de desvio de uma trinca é dado por: = máxcos(wt)
(31)
substituindo (31) em (30) temos: D(t) = ln3/ln[2cos(máxcos(wt))]
(32)
substituindo (32) em (27) temos:
c P0 cr VP = [1 - P D(t) GE 2 TP RP
1 D ( t )
]
(33)
logo (28) torna-se: P c 0 c VR = r [1 - P D(t) GE TP 2
RP
1 D ( t )
c P0 ] D(t) TP
1 D ( t )
(34)
e (29) torna-se:
c P0 GRD = 1/ 2 [GPE / D(t) TP
1 D ( t )
Os gráficos de (33), (34) e (35) são:
7
+ R P]
(35)
400
P
Velocidade de Propagação V (m/s)
500
300
Vp(0.001/Tp,D(t)) Vp(0.01/Tp,D(t)) Vp(0.05/Tp,D(t)) Vp(0.5/Tp,D(t))
200
100
0 0,0
0,2
0,4
0,6
0,8
1,0
Comprimento da Trinca T (mm)
VR(0.001/Tp,D(t)) VR(0.01/Tp,D(t)) VR(0.05/Tp,D(t)) VR(0.5/Tp,D(t))
5000
R
Velocidade de Propagação V (m/s)
P
4000
3000
2000
1000
0 0,0
0,2
0,4
0,6
0,8
Comprimento da Trinca T (mm) P
8
1,0
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