A juventude e o rolezinho pela perspectiva passeroniana

June 5, 2017 | Autor: Flora Dutra | Categoria: Juventude, Jean-Claude Passeron, Rolezinhos
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Mestre em Comunicação pela UFSM e mestranda no Programa de Pós-graduação em Ciências Sociais pela mesma Universidade. Membro do grupo de pesquisa Usos Sociais das Mídias e do Núcleo de Estudos sobre Emoções e Realidades Digitais.


UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS – CCSH
Departamento de Ciências Sociais - DCS
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU EM CIÊNCIAS SOCIAIS



– Avaliação II –
T. 2015 – Junho de 2015
Disciplina: Epistemologia das Ciências Sociais
Professores: Francis Moraes de Almeida e Reginaldo Teixeira Perez


Nome do/a Mestrando/a: Flora Ardenghi Dutra

"Nas ciências sociais opõem-se dois obstáculos, à primeira vista inversos, para a criação e articulação das definições. Por um lado, os esquemas mais gerais da designação dos objetos ou das relações sociológicas apresentam-se como que indissociáveis de seu passado funcional que, por mais diverso ou contraditório que tenha sido, constitui, entretanto seu verdadeiro campo semântico: os conceitos sociológicos mais gerais não podem ser desindexados da série completa dos efeitos de conhecimento e inteligibilidade que virtualmente totalizam. Por outro lado, para os termos mais precisos, ou seja, para os mais estreitamente indexados sobre as relações de fato que resumem, nos deparamos com a ausência de articulação teórica em relação a outros conceitos do mesmo nível ou de nível superior. Poucos termos na sociologia escapam do dilema de serem teóricos demais ou muito pouco teóricos. Os conceitos sociológicos são polimorfos ou estenográficos: as tipologias históricas se constroem com um material conceitual que justapõe na abstração o muito e o muito pouco" (Jean-Claude Passeron, O Raciocínio Sociológico, 1995, p. 42). Na citação acima, Passeron destaca os dois obstáculos incontornáveis com os quais são confrontadas todas as investigações em ciências sociais que procuram evitar os extremos da ilusão experimentalista (operacionalismo estatístico) e da ilusão hermenêutica (crença na "transparência" dos conceitos ou na incomensurabilidade de sua polissemia) o caráter polissêmico ou estenográfico de seus conceitos. Explique em que consistem estas duas categorias, oferecendo exemplos de ambos. Retomando o problema de pesquisa elaborado, justifique sua proposta de pesquisa a partir dos problemas constitutivos de seus conceitos (sejam eles polimorfos, estenográficos, ou ambos).


A juventude e o rolezinho pela perspectiva passeroniana


Na segunda avaliação da disciplina de Epistemologia das Ciências Sociais que propõe o desenvolvimento de dois conceitos indicados por Jean-Claude Passeron (polimorfos e estenográficos), presente na obra O Raciocínio Sociológico (1995), é possível vislumbrar os aportes teóricos e metodológicos empregados pelo autor capaz de entrecruzar por outros teóricos já trabalhados e discutidos em aulas no Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da UFSM. Apresento este trabalho em duas fases distintas: 1) incitar um debate epistemológico com autores já vistos; 2) desenvolver os conceitos polimorfos e estenográficos do problema de pesquisa pelo viés passeroniano.
Passeron ressalta que o fato epistemológico original e principal nas ciências sociais é a real impossibilidade de distinguir história e sociologia (PASSERON, 1995, p. 10), assim os discursos que a refutação pode ser exercida perde a legitimidade enquanto matéria de metodologia. Para Kuhn, desta forma, o curso da história pode ser desenvolvido por paradigmas, ao declarar que toda investigação histórica é tomada de cuidados dentro de uma determinada especialidade em um recorte de tempo que revela ilustrações recorrentes e quase padronizadas de diferentes teorias nas suas aplicações conceituais, instrumentais e de observação (KUHN, 1998, p. 67). Contudo, a determinação de paradigmas compartilhados não coincide com a determinação das regras comuns ao grupo. E é isso que podemos observar em Passeron ao criticar Popper pela "miséria do historicismo", que ele diz resolver e superar em 1934, no livro Logik der Forschung. Popper é um positivista lógico e inova ao substituir verificação por falseabilidade, pois para o autor, toda a teoria é valida até que ela venha a ser submetida pelo critério da refutação. Ele não nega a teoria como prédica à indução, pois para ir a campo é necessário ter uma boa fundamentação teórica uma vez que as informações empíricas não falam por elas mesmas. É preciso que uma razão científica intervenha para produzir resultado.
Para Popper, os principais métodos de abordagem eram problemas lógicos, era traduzir todos os termos subjetivos ou psicológicos em termos objetivos (POPPER, 1972, p. 17). Deste modo, Passeron é contra Popper e o seu positivismo lógico, posto que "algumas ciências se auto representam e se auto designam como não históricas, elas tornam-se por forças das circunstâncias. Não há ciência sem história. O principal argumento passeroniano contra o popperiano é que as ciências sociais estão irmanadas pela historicidade" (PEREZ, 2015, s/d).
Para Passeron, o raciocínio natural não emite juízo de valor sobre o senso comum, mesmo que as bases epistemológicas estejam intrínsecas em seus termos, pois "a existência e a forma empírico-racional dos conhecimentos adquiridos na história das disciplinas" testemunham os discursos que destacam a ciência e a cientificidade. O que o autor sugere é que a cientificidade proposta é "das ciências empíricas da interpretação, para qual a forma do curso histórico impõe uma linguagem tipológica" e que os métodos de observação e tratamento da informação seriam próprios das ciências sociais. A dificuldade das ciências sociais em se firmar enquanto campo científico legitimado com bases epistemológicas consolidadas (como as ciências exatas) está longe de ser sanada, como a analogia de Passeron aos organismos muito vulneráveis sem a presença de anticorpos, assim estaria o desconforto sociológico e epistemológico desde o século XIX (PASSERON, 1995, p. 16).
Ainda no debate epistemológico de Passeron, que retoma ao pensador italiano Vilfredo Pareto (1848-1923) e sua obra Tratado de Sociologia Geral (1916), o autor afirma que o raciocínio sociológico proposto por ele não pode ser pensado enquanto um espaço lógico de raciocínio experimental somente submetido a regras metodológicas. Pareto estuda as ações lógicas e não-lógicas e as denomina como lógico-experimental, e que não se pode criticá-la por não ser útil, como bem coloca Raymond Aron ao dizer que "a ciência lógico-experimental tem o dever de afastar todas as noções extra ou metaempíricas" (ARON, 1998, p. 372). É possível destacar as bases culturais que se situam por detrás de algumas colocações impulsionadas no estudo de Pareto estando associado à cultura científica francesa, que pode ser qualificada de lógico-racional, centrada na busca de significados.
Ao escrever em 2004 "Pareto: l'économie dans la sociologie", Passeron resgata o italiano como único sociólogo que em sua teoria conseguiu montar, entre todas as ciências sociais, uma "teoria pura" capaz de contextualizar mecanismos da racionalidade econômica pelo retorno das múltiplas condições de identificar as ações humanas fornecidas pela ciência histórica como a sociologia. Passeron, nesta obra, coloca Pareto e Weber em destaque no papel explicativo metodológico ao conceder "comportamento lógico" (Pareto) e "ação racional" (Weber) na construção sociológica dos dois autores num questionamento contínuo da ligação da economia e sociologia (PASSERON, 2004). Desta forma, o raciocínio sociológico está envolto nas generalidades das afirmações das ciências históricas em constante caos linguístico e dentro de um quadro de anomia conceitual e "só se pode colocar a questão epistemológica da sociologia aceitando os fatos intelectuais que a descrição da observação do funcionamento da sociologia impõe" (PASSERON, 1995, p. 36).
A forma do raciocínio sociológico só pode ser identificada na diversidade dos métodos de comparação a que recorrem às pesquisas passadas e atuais. Por isso a multiplicidade de empregos descritivos nos conceitos sociológicos implica em questionamentos teóricos sobre os fenômenos já que as definições lógico-experimentais não deram conta da sociologia, história e antropologia. A seguir, proponho construir o raciocínio sociológico proposto por Passeron acerca dos conceitos estenográficos e polimorfos de acordo com o problema de pesquisa.
Neste segundo momento da avaliação, apresento meu problema de pesquisa com o seguinte questionamento: de que modo os adolescentes dos estratos desprivilegiados expressam-se através dos rolezinhos como fenômeno coletivo da juventude enquanto provocações de reações sociais? Para a realização do exercício destaco o conceito de juventude como polimorfo, adolescência e rolezinho como estenográfico.
Os conceitos polimorfos tem em sua significação uma matriz contraditória, múltipla de interpretações e teorizações, neste sentido o conceito de "juventude" se apresenta como polimorfo, pois há contradições e discussões dentro do próprio campo sociológico como um conceito não fechado em si, mas em inúmeras contradições. Não é possível encerrar este conceito nos limites de uma definição e deste modo mobilizo novas variações para o mesmo a partir de esforços conceituais já propostos por outros autores.
O significado de juventude foi concebido como uma construção social, histórica, política, cultural e relacional e, assim, suas definições dependem de movimentações históricas. Não podemos localizar a primeira vez que o termo juventude foi utilizado, mas devemos mencionar que os primeiros manuscritos de autores como Hegel e Marx são denominados por seus comentadores como escritos de juventude. Nesse caso, juventude se refere a um momento que se contrapõe aos escritos maduros. A ideia de juventude aparece vinculada a um processo temporal que revela movimentos humanos em direção a um ideal de realização, no caso a maturidade intelectual (MOREIRA; ROSARIO; SANTOS, 2011, p. 459).
Para Abramo (2005, p. 10), as relações de inclusão e exclusão ligadas à juventude em nossa sociedade não são uma novidade, mas, sim, uma necessidade de pluralizar o momento de referir-nos a este coletivo social, isto é, "a necessidade de conceber diferentes "juventudes", em um sentido amplo das heterogeneidades que se possam apresentar". Essa heterogeneidade teórica marca o conceito de juventude como uma formulação nas opções de raciocínio que remetem potencialidades semânticas capaz de levantar questionamentos sobre a mais simples das relações sociais (jovens x jovens, jovens x adultos, crianças x jovens, jovens x adolescentes, etc.). A juventude enquanto conceito polimorfo reencontra força heurística quando combinada na descrição dos resultados que permitem contextualizar as análises como o tratamento dos dados. É a partir de agora que os conceitos estenográficos "permitem produzir um saber situado, mas cuja acumulação e generalização revelam-se, no mínimo, problemáticas" (LALLEMNT, 2014, p. 05).
Em termos mais gerais, a difícil compreensão do conceito de juventude poderá ser suplantada na medida em que se possa delimitar o contexto juvenil. Estando os jovens à margem da posição geracional, a discussão tem a saída estratégica que caminha na possibilidade de um conjunto de fatores que se tornam indispensáveis para a construção da juventude em suas variações, como a família, a escola, os amigos, as redes online, a produção e o consumo cultural, desse modo, qualquer investigação sobre as relações entre juventude necessita articular a experiência vivida e na circulação de seus significados.
Como outros exemplos dos conceitos solicitados na avaliação, vejo como próximo ao conceito polimorfo de juventude o conceito estenográfico adolescência, usado na linguagem comum quase como sinônimo. Mas o que diferencia ambos os conceitos aqui propostos? Passeron (1995, p. 52-53) coloca que o vocabulário mais falado designado por pesquisas com objetos "identificáveis" são tomados por princípios de definição. O autor cita o exemplo de "lazer", "domicílio", "campo", "velhice" e "adolescência" como complementos de termos sociológicos. O conceito estenográfico adolescência apresenta-se como um recorte da percepção de juventude como veremos a seguir.
No século XX, o psicólogo Stanley Hall, influenciado pelo movimento alemão Sturm und Drang, cunha o termo adolescência, originário do latim, adolescere – brotar, crescer em força. Ele entendia a adolescência como uma fase transitória de grandes agitações emocionais e, entusiasmado pelos jovens artistas alemães da época, que se opunham ao iluminismo e proclamavam liberdade de expressão sem restrições morais, Hall – em seu livro Adolescere (1904) – entende essa fase como portadora de grandes emoções e revoltas comportamentais, antes de o indivíduo estabelecer um equilíbrio na fase adulta.
A American Psychological Association, recentemente, publicou uma série de ensaios e artigos a fim de revisar o conceito concebido pelo psicólogo Stanley Hall em suas similaridades e diferenças dos estudos originários e atuais entre o termo adolescência. Nas similaridades, compreendidas pela psicologia até hoje, encontram-se a prevalência do humor deprimido; busca por altas sensações; suscetibilidade da influência da mídia. Nas diferenças da atualidade com o pensamento de Hall estão a hereditariedade e seus componentes genéticos. Influenciado pelo darwinismo, o psicólogo não acreditava que os adolescentes deveriam estar enclausurados no espaço doméstico e escolar e que a evolução devia ser em participação com o meio ambiente para o desenvolvimento das habilidades (ARNETT, 2006, p.186-189). Na concepção de Hall a adolescência varia entre os 14 e 24 anos, deste modo, o recorte pela geração jovem nesta pesquisa é proposto por uma caracterização de uma posição comum daqueles nascidos em um mesmo tempo cronológico – a potencialidade ou possibilidade de presenciar os mesmos acontecimentos, de vivenciar experiências, mas, sobretudo, de processar esses acontecimentos de forma semelhante no mesmo grupo, aqui no caso, os rolezinhos (WELLER, 2010).
Pelo conceito estenográfico entendo que o rolezinho já é aceito culturalmente, socialmente e academicamente com formalizações de médio alcance e indicadores que mostrarei a seguir. Inicio ao "definir as coisas" ou o rolezinho, para identificar as configurações singulares que constituem esse coletivo jovem. Passeron (1995, p. 52) comenta que na sociologia esses termos (estenográficos) são mais fáceis de definir, pois estão em contato com as rupturas e com as evidências perceptivas colocadas no trabalho de construção e reconstrução dos dados entre o objeto científico e o objeto pré-construído.
A marcação simbólica do rolezinho é o meio pelo qual visualizamos as práticas juvenis e a relações sociais dos adolescentes de periferia, definindo, por exemplo, quem é excluído e quem é incluído. É por meio da diferenciação social que essas classificações da diferença são 'vividas' através dos rolês. A partir dos jovens e adolescentes desprovidos de recursos financeiros originaram-se "grupos de rolês" no processo histórico compartilhado pela sociedade moderna.

Os rolezinhos marcam a legitimação juvenil desprovida economicamente dentro das instituições dominantes como resistência para posições desvalorizadas e transmuta valores e acende posições de status dentro da estrutura social. Conforme o antropólogo Renato Almeida (2014) os "rolezinhos" levaram para dentro do paraíso do consumo a afirmação daquilo que esse mesmo espaço lhes nega: sua identidade periférica. Se quando o jovem vai ao shopping namorar ou consumir com alguns amigos ele deve fingir algo que não é, com os rolezinhos ele afirma aquilo que é. Geralmente, o rolê está ligado ao lazer ou a alguma prática cultural. Assim, instalou-se uma crise na análise daqueles que insistiam em afirmar uma possível apatia dessa geração juvenil. Nos rolezinhos, os jovens não são consumidores, mas produtores. Produzem um novo jeito de circular. Produzem contradição e desordem no sistema. E produzem uma nova gramática política ao afirmar sua classe num espaço que existe para negá-la.
O rolezinho é um fenômeno social e cultural que ficou evidente depois das manifestações de junho/2013. A palavra rolê quer dizer sair, dar uma volta, um passeio. Os rolezinhos são extensões de grupos de amigos que combinados através de telefones celulares e redes online se dirigem a um local determinado, sendo na maioria das vezes shoppings. Alguns debates acadêmicos acalorados presenciam a mobilização dos adolescentes dos rolezinhos enquanto os lojistas, a mídia e a polícia se pronunciam contra as manifestações dos rolês. Para o sociólogo Nildo Viana os rolezinhos não têm objetivos subversivos, pois "não há uma maior politização, não há reivindicações mais profundas a não ser naquele espaço e naquele momento" (VIANA, 2014, p. 04).
Dado o exemplo da adolescência e dos rolezinhos como conceitos estenográficos, busco concluir que ambos permitem singularidades próprias como construtos de conhecimentos especializados dentro da sociologia, mas que não constituem um campo polimorfo de análise. A adolescência e o rolezinho são termos específicos que demandam dados estatísticos, fontes e trabalhos desenvolvidos por pesquisadores, mas que remetem a um grupo determinado: adolescentes do rolê.
Tentei construir este meu raciocínio sociológico proposto e desenvolvido primeiramente com um debate epistemológico convergindo para a correlação entre o conceito de juventude, adolescência e rolezinho dentro do polimorfismo e estenografia passeroniana. Busquei formar estruturas de percepção e interpretação capaz de dar conta da amplitude de tais conceitos levantados advindos de outras esferas conceituais e autores diversos. Não é fácil, pois, situar-se em apenas um conceito sobre juventude, adolescência ou rolê quando, na verdade, esses conceitos estão em crise.
Referências
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ABRAMO, Helena Wendel; BRANCO, Pedro Paulo Martoni. Retratos da Juventude Brasileira: análises de uma pesquisa nacional. São Paulo: Fundação Perseu Abramo, 2005.

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ALMEIDA, Renato Souza. O rolezinho da juventude nas ruas do consumo e do protesto. Brasil: Le Monde Diplomatique, 2014.

ARON, Raymond. As Etapas do Pensamento Sociológico. (Trad. Sérgio Bath)
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Clark University, 2006.

KUHN, Thomas. A estrutura das revoluções científicas. São Paulo: Editora Perspectiva, 1998.

MOREIRA, Jaqueline de Oliveira; ROSARIO, Ângela Buciano; SANTOS, Alessandro Pereira. Juventude e adolescência: considerações preliminares. Porto Alegre: PSICO/PUCRS, 2011.

LALLEMENT, Michel. Le Travail sous tensions. Éditions Sciences Humaines. Paris: Petite Bibliothèque, 2010.

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PASSERON, Jean-Claude. O Raciocínio Sociológico: o espaço não popperiano do raciocínio natural. Petrópolis: Vozes, 1995.
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POPPER, Karl. O conhecimento objetivo. São Paulo: Editora USP, 1972.

VIANA, Nildo. O significado dos rolezinhos. Goiás: Revista Posição, 2014.

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WELLER, Wivian. A atualidade do conceito de gerações de Karl Mannheim. Brasília: Revista Sociedade e Estado – volume 25 nº 2, 2010.



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