A mediação crítica: o desenho institucional da diversidade para as indústrias criativas

July 6, 2017 | Autor: Juliano Carvalho | Categoria: Tecnologias da Informação e da Comunicação (TIC) na Educação
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A mediação crítica: o desenho institucional da diversidade para as indústrias criativas Natália Fernanda Dário, Juliano Maurício de Carvalho - Campus de Bauru - Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação - Comunicação Social – Jornalismo - [email protected] Bolsista PIBIC/CNPq Palavras Chave: indústrias criativas, diversidade, Plano Brasil Criativo

Introdução Com o surgimento da sociedade da informação, a temática das indústrias criativas tem ganhado cada vez mais destaque nos cenários econômico e cultural mundiais. Essas indústrias se caracterizam por qualquer atividade econômica que produz produtos simbólicos com uma forte dependência da propriedade intelectual1.

Objetivos Entre os objetivos do projeto estão o aprimoramento do bolsista para pesquisas científicas, o entendimento do funcionamento, delimitações e características das indústrias criativas, assim como a análise de políticas públicas brasileiras para essas indústrias. Os resultados dessa pesquisa serão elencados em um Observatório de Indústrias Criativas, desenvolvido pelo LECOTEC.

Material e Métodos O método de pesquisa constituiu-se em um levantamento bibliográfico, através da internet, de documentos primários e secundários - documentos oficiais do Governo, artigos de periódicos, teses, dissertações, apresentações em congressos – escritos entre 2003 e 2012 e que abordassem as palavras-chave indústrias criativas.

Resultados e Discussão Com o levantamento bibliográfico foram encontrados 37 artigos e quatro livros que abordaram o surgimento das indústrias criativas, suas definições e características, assim como informações referentes à formação e perfil dos trabalhadores, às aglomerações produtivas, etc. O tema “indústrias criativas” surgiu na Austrália em 1994 a partir do documento Creative Nation, mas foi no Reino Unido que ganhou mais destaque, já que diante da problemática indústria tradicional, foi feito um mapeamento do setor criativo. Durante o levantamento foram encontradas diversas definições para esse tema, mas a mais utilizada é a proposta pelo DCMS (sigla em inglês para Departamento de Cultura, Mídia e Esportes, do Reino Unido), no qual indústrias criativas são aquelas baseadas na criatividade, habilidade e XXV Congresso de Iniciação Científica

talento individuais, com potencial para gerar riqueza e trabalho por intermédio do desenvolvimento da propriedade intelectual2. Segundo o DCMS, as atividades que compõe essas indústrias são: mercado de artes e antiguidades, artesanato, design, indústria editorial, música, artes cênicas, televisão, rádio, cinema e vídeo, softwares e sistemas de informática, softwares interativos de entretenimento, publicidade, arquitetura e moda. Na segunda etapa do projeto foi feita a análise do Plano Brasil Criativo – política pública brasileira para a Economia Criativa brasileira, e consequentemente para as indústrias criativas. São destacados no Plano cinco desafios para essa elaboração: levantamento de informações; articulação e estímulo ao fomento; educação para competências criativas; infraestrutura de criação/produção, distribuição/circulação e consumo/fruição de bens e serviços; criação/adequação de Marcos Legais. Ao longo do Plano são expostas as oito etapas realizadas para sua elaboração e as possíveis soluções para esses cinco desafios.

Conclusões Pode-se concluir que o tema “indústrias criativas” vem ganhando cada vez mais atenção nos cenários cultural e econômico mundiais, mas que o seu conceito ainda não está totalmente definido. Pontuase também que as atividades que compõe as indústrias criativas não são novas, mas que ganharam outra visão com o surgimento da sociedade da informação³. Também foi possível constatar que o setor criativo do Brasil est´pa em crescimento. Já a partir do Plano Brasil Criativo pode-se perceber um grande esforço do Governo para com a Economia e as indústrias criativas nacionais, uma vez que com ele, as indústrias criativas terão maiores chances de desenvolvimento, contribuindo cada vez mais com o PIB e exportação de bens imateriais e para o crescimento do país. ____________________ 1

UNCTAD. Creative economy report 2010. Ginebra: UNCTAD, 2010. 2 LATOEIRA, C. Indústrias criativas: mapeamento, organização estudos de caso. Departamento de Prospectiva e Planeamento e Relações Internacionais. Portugal, v. 14, 2007.

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