A Memória Cultural em \"Cem Anos de Solidão\"

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO GILBERTO CLEMENTINO DE OLIVEIRA NETO

A memória cultural em “Cem anos de solidão”

RECIFE 2016

A Memória Cultural em “Cem anos de solidão” Gilberto Clementino

Cem anos de solidão é uma aventura da memória, construída como profunda reflexão sobre os limites da experiência de uma cultura que, marcada pela fatalidade, vive a característica movente de uma identidade em formação, onde o recente e o remoto anunciam duas instâncias do possível. No percurso deste trabalho, tentarei aludir aos vários aspectos da questão da memória (comunicativa e cultural), seguindo definições de Maurice Halbwachs, Aleida e Jan Assmann e Iuri Lotman, e estabelecendo conexões possíveis a partir das várias perspectivas sobre o tema oferecidas pela leitura de Cem anos de solidão. Desde a primeira frase do livro (“Muitos anos depois, diante do pelotão de fuzilamento, o Coronel Aureliano Buendía havia de recordar aquela tarde remota em que seu pai o levou para conhecer o gelo”, p.1),1 fica claro quanto o tempo incide sobre os personagens através de clarões de consciência, dos anúncios da memória e do convívio íntimo com as repetições. A existência cultural de Macondo é apresentada como um acontecimento radicalmente recente, e, portanto, ainda sujeita às (e dependente das) mediações do forâneo: neste caso, da experiência da tribo de ciganos de Melquíades, responsável por levar a Macondo os inventos e conhecimentos do mundo, ainda ignorados pelo isolamento em que vive a aldeia. Este contínuo transporte de novidades exerce o papel de despertar nos habitantes de Macondo, especialmente em José Arcadio Buendía, uma inquietação quanto às possibilidades que o mundo oferece, resultando no início de um processo de seleção cultural (voluntária e imposta) acentuado que irá, de forma gradual e episódica, por ter efeito na “memória comum do passado” (ASSMANN, 1995), iluminando-a e decodificando-a definitivamente. Mas, deixemo-nos guiar pelo ritmo tranquilo do livro, e a estrutura mnemônica de Macondo naturalmente virá à tona. “Macondo era então uma aldeia de vinte casas de barro e taquara” A relação entre memória e história, tema desenvolvido de forma detalhada por Halbwachs (2004), em Cem anos de solidão encontra a fronteira do coletivo e do individual na construção da identidade de Macondo a partir de um “grau-zero” de paisagem mnemônica, uma vez que “o mundo era tão 1

Deve-se, daqui em diante, considerar todas as citações contendo apenas a paginação como tiradas do texto original de “Cem anos de solidão” (Trad. Eliane Zagury. 48° ed. Rio de Janeiro: Record, 2000).

recente que muitas coisas careciam de nome e para mencioná-las se precisava apontar com o dedo” (p.1). De modo que, não havendo ainda uma tradição que contribuísse para assentar bases de compartilhamento de códigos estáveis e papéis sociais definidos, a história de Macondo é ainda um emaranhado de pequenas memórias incipientes, num estágio de atmosfera cultural ainda inerte. Melquíades, personagem central durante toda a narrativa, atua como força motriz, retirando Macondo (“aquela aldeia perdida no marasmo do pântano”, p. 15) do estado de inação histórica em que vivia até seu aparecimento. Quando, pelo mês de março, chegava à aldeia com sua tribo trazendo as maravilhas desconhecidas é como se arrancasse do vazio as pequenas histórias e as impusesse ao rigor do registro. A memória de Macondo, até então inexistente, ganha assim o impulso irregular2 da memória comunicativa. Através da progressiva aquisição de cultura estimulada por Melquíades, o povoado começa a tomar forma enquanto coletividade orgânica. Mediada pela presença dominante de José Arcadio Buendía e sua esposa, Úrsula Iguarán, as relações entre os habitantes obedecem ao ritmo da construção de uma ordem mnemônica regular, somente interrompida pelos arroubos escapistas de José Arcadio Buendía, provocados pelo fascínio quanto às descobertas dos ciganos. Não obstante o fracasso das tentativas de estabelecer uma rota que interligasse Macondo às grandes invenções, o povoado recebe em fluxos permanentes a intervenção dos ciganos, os quais são veículos da constituição de um repositório de memória comunicativa própria. Essa atividade de preenchimento dos espaços mnemônicos comuns em Macondo pode ser descrita como a composição de um arquivo. Em outras palavras, a existência de uma “[...] base do que pode ser dito no futuro sobre o presente, quando ele se tornará passado” (ASSMANN, 2008, p. 102), constitui o caminho para a criação de uma memória cultural estável, a qual passará necessariamente pelo estágio móvel de seleção orgânica, oral e fluida, que distingue a memória comunicativa (ou social). Esta é uma instância de mediação anterior à memória cultural, que se caracteriza por uma frouxidão em relação aos papéis dos indivíduos e por uma inobservância quanto à necessidade de conservação mnemônica do grupo: é uma intricada rede de experiências em contato (pois qualquer memória individual se faz pela relação com as outras). Nessa relação desorganizada de conteúdos cotidianos, cada Assmann fala em um “high degree of non-specialization, reciprocity of roles, thematic instability, and disorganization” (1995, p. 126) [“alto grau de não-especialização, reciprocidade de papéis, instabilidade temática e desorganização”; tradução nossa] da memória social (comunicativa). 2

indivíduo é um organismo multifacetado, representando diferentes grupos: família, vizinhança, partidos políticos, associações e mesmo nações (ASSMANN, 1995). Querendo José Arcadio Buendía reter em um âmbito seguro toda novidade trazida pelos ciganos, imaginou criar a “máquina da memória para poder se lembrar de todas” (p. 21). “Haviam contraído, na verdade, a doença da insônia” E de fato tentou construir esse invento, mas o fez menos por vontade de assegurar toda a infinitude de novidades que lhe atraíam do que pela necessidade de manter-se fiel à realidade. No trajeto da memória em Cem anos de solidão, o evento da peste da insônia exerce papel fundamental em revelar a essencialidade ontológica da lembrança como repositório do ser – individual e coletivo. Tal evento começa com a chegada de Rebeca, órfã de origem desconhecida que “por um elementar senso de humanidade” (p. 44) é acolhida como membra da família Buendía. Sua chegada, no entanto, traz o infausto da peste da insônia, cuja faculdade de pôr os indivíduos num estado de vigília permanente ia, de maneira quase imperceptível, roubando-lhes as lembranças dos dados mais elementares de sua vida cotidiana, dos nomes dos utensílios domésticos às suas funções práticas, e levando-os finalmente a uma “espécie de idiotice sem passado” (p. 48). Assmann (2008, p.18) apresenta dois níveis internos à memória comunicativa: a memória episódica e a memória semântica. A primeira referese às experiências; a segunda, aos conteúdos apreendidos durante a vida. Os sentidos gerados pela confluência dessas duas esferas correspondem à organização dos códigos que regem a totalidade da interação social entre indivíduos de uma mesma coletividade. Ainda segundo o autor, essa zona de contato mnemônico individual ocorre de duas maneiras, a saber: cênica e narrativa. Aquela, responde à atividade psíquica mais profunda, sendo, assim, menos voluntária que a segunda, responsável pela estruturação de um encadeamento causal com características de uma sequência narrativa da experiência particular, mediada inevitavelmente pelo social. O apagamento das memórias individuais sentenciaria, portanto, toda uma comunidade ao desaparecimento, visto que a memória comunicativa, não sendo ainda a instância responsável pelo registro (sob a forma natural de arquivo) dos caracteres que a diferenciam e a sustentam historicamente e socialmente, não é capaz de suportar o enorme e delicado mecanismo mnemônico de uma dada cultura. Enquanto viveram, pois, “numa realidade escorregadia, momentaneamente capturada pelas palavras, mas que haveria de fugir sem remédio quando esquecessem os valores da letra escrita” (p. 50), a suscetibilidade dos habitantes de Macondo levou-os a incorrer aos labirintos narrativos da leitura do passado pelas cartas de Pilar Ternera, embaralhando

seus atributos individuais e transformando-os em personalidades vagas. De tal modo o processo de esquecimento se intensificava, que José Arcadio Buendía decidiu por fim empreender a construção da máquina da memória, que teria o papel de “repassar, todas as manhãs, e do princípio ao fim, a totalidade dos conhecimentos adquiridos na vida” (p. 51), como solução para evitar que todo o povoado caísse num irremediável esquecimento. Tal atmosfera de provisoriedade ontológica, no entanto, só foi redimida pela volta de Melquíades, encarregado de trazê-los de volta à cultura, curando-os da inevitável idiotia na qual Macondo iria sucumbir pela devastação da ausência das lembranças. Daí em diante, Melquíades passa a exercer não só o papel de conviva perpétuo dos Buendía como infunde no ânimo da família a curiosidade - passada em diferentes medidas e de forma progressiva a quase todos os membros da família - quanto aos pergaminhos dos quais se ocupava e que conteriam os segredos do seu conhecimento sobre a estirpe. “Então o padre Nicanor se elevou doze centímetros do nível do chão” Após ter sobrevivido à peste da insônia, o povoado de Macondo conheceu mais outras importantes formas de penetração pelas memórias alheias, por assim dizer, quando da introdução da política, da religião e do interesse econômico em sua formação. O movimento de assimilação e acomodação do novo ao preexistente configura o estabelecimento do que Iuri Lotman chama semiosfera, isto é, a introdução de novas unidades de textos culturais que, pelo relacionamento interativo numa dada cultura, compõem outros espaços semióticos comuns (ou, nas palavras do autor, semiosfera é “o espaço semiótico fora do qual é impossível a existência da semiose”) (LOTMAN, 1996). Esse processo de seleção passará inevitavelmente pelo crivo da memória, a qual dará aos textos suas significações e traçará novas fronteiras culturais entre significantes e significados. Dessas três instâncias, a primeira a chegar foi a política. Quando o Sr. Apolinar Moscote foi nomeado delegado em Macondo, desencadeou-se um longo capítulo na história do povoado, de cujo resultado ficou a lembrança de intermináveis guerras e intervenções do poder. A figura central nesse processo certamente é o Coronel Aureliano Buendía, o qual “promoveu trinta e duas revoluções armadas” e “escapou de quatorze atentados, setenta e três emboscadas e um pelotão de fuzilamento” (p. 103). A ordem imprevisível da guerra entre liberais e conservadores, e a duração persistente de seus sucessos, orientou o destino de uma miríade de personagens e organizou a memória do povoado durante dezenas de anos, realocando e produzindo novos textos mnemônicos cujas configurações, associadas às outras instâncias (religião e economia), teriam influência direta no futuro de Macondo.

A segunda foi a religião. Por ocasião da celebração do casamento do mesmo Aureliano Buendía (antes de tornar-se Coronel) com Remédios Moscote, filha caçula do delegado da cidade, veio o Padre Nicanor Reyna, que, espantado “com a aridez dos habitantes de Macondo, que prosperavam no escândalo, sujeitos à lei natural, sem batizar os filhos nem santificar os feriados” (p. 83), ficou, definitivamente, com o propósito de construir um templo multitudinário como solução para incutir nos habitantes do povoado a fé cristã. O efeito de sua atuação pôde ser sentido pela permanência dos ritos e dos códigos cristãos (depois, representados na figura de Fernanda del Carpio e seu filho, José Arcadio) que permearam a memória da cidade até o seu fim. Ambas as instâncias, religião e política, tiveram efeito duradouro na memória comunicativa e influíram na construção do sistema simbólico de Macondo, mas nenhuma teve papel tão decisivo quanto teve o interesse econômico. Os acontecimentos que precipitaram o episódio do massacre dos grevistas começaram muitos anos antes, com a instalação do “inocente trem amarelo que tantas incerteza e evidências, e tantos deleites e desventuras, e tantas mudanças, calamidades e saudades haveria de trazer para Macondo” (p. 215). Logo nas primeiras viagens, veio com ele Mr. Herbert, o americano que, fascinado pelas virtudes da banana, trouxe na viagem seguinte a aparatosa colônia americana que haveria de transformar as relações econômicas e influiria no destino da memória comunicativa dos habitantes de Macondo. A companhia bananeira, submetendo os governantes aos seus arbítrios de poder (reavivando inclusive o apaziguado ímpeto revolucionário de um Coronel Aureliano Buendía envelhecido), sujeitou a memória de Macondo ao processo que Aleida Assmann (2008, p. 24) chamou “a instrumentalização política da recordação”.3 Este processo, na economia do livro, aparece quando, inconformados com as condições de trabalho insalubres, os trabalhadores da companhia bananeira, entre eles José Arcadio Segundo, decidem entrar em greve. Entretanto, depois que os dirigentes e os advogados da companhia bananeira conseguiram pelos meios da legalidade comprovar que esta “não tinha, nem tinha tido nunca nem teria jamais, trabalhadores a seu serviço, mas sim que os recrutava ocasionalmente e em caráter temporário” (p. 287), os grevistas reagiram destruindo todos os postos de trabalho. O que acontece então é o episódio, conduzido com extraordinária precisão narrativa, do massacre dos três mil trabalhadores, cujos resultados, transfigurados pelas mentiras oficiais, demonstram a possibilidade do profundo manejo da memória pelo poder: “’Claro que foi um sonho’, insistiam os oficiais. ‘Em Macondo não Algo parecido à relação que George Orwell sintetizou como: “Quem controla o passado, controla o futuro; quem controla o presente, controla o passado”. (em “1984”, p. 181, Companhia das Letras, 2009). 3

aconteceu nada, nem está acontecendo nem acontecerá nunca. É um povoado feliz’” (p. 295). “Tinha necessitado de muitos anos de sofrimento e miséria para conquistar os privilégios da solidão” Embora trate-se neste trabalho de trazer à tona a interferência de agentes alheios e exógenos na formação da memória de uma coletividade, um aspecto aqui não ignorado e talvez o maior mérito no domínio do tema da memória em Cem anos de solidão é o trato do efeito desses componentes no âmbito da memória individual dos personagens. Os momentos de interioridade mais importantes são aqueles em que o tema é referido, e, invariavelmente, os significados profundos das memórias são reorganizados pelo afeto: em especial, a solidão. Nesses momentos de clarão solitário, a memória comunicativa é como que “ressignificada” e a ela imposta uma ordem final. Foi assim que, por exemplo, o Coronel Aureliano Buendía convenceu-se da inutilidade da guerra, após uma vida lutando contra o orgulho, e “compreendeu de leve que o segredo de uma boa velhice não é outra coisa senão um pacto honrado com a solidão” (p. 194); assim que Rebeca se despiu da vaidade e encontrou “a paz naquela casa onde as lembranças se materializaram pela força da evocação implacável, e passeavam como seres humanos pelos quartos fechados” (p. 154); do mesmo modo, Amaranta “pensava em Rebeca, porque a sua solidão havia selecionado as lembranças e incinerado as entorpecentes montanhas de lixo nostálgico que a vida acumulara no seu coração e purificado, magnificado e eternizado as outras, as mais amargas” (p. 212); e assim também que Úrsula “na impenetrável solidão da velhice, dispunha de tal clarividência para examinar mesmo os mais insignificantes acontecimentos da família que pela primeira vez viu com clareza as verdades que as suas ocupações de outros tempos lhe haviam impedido de ver” (p. 239), e capturou em impressões finais seus sentimentos sobre cada membro da família. A solidão é, portanto, nesta narrativa, o principal estruturante da memória comunicativa. “O primeiro da estirpe está amarrado a uma árvore e o último está sendo comido pelas formigas” A discussão empreendida até aqui levou como hipótese uma aplicação da definição de Jan Assmann sobre o processo que conduz da memória comunicativa à memória cultural. Esse processo se caracteriza pelo esforço em estabilizar as lembranças de uma cultura sob a forma cristalizada de textos mnemônicos (como imagens, ritos, lendas e mitos, edifícios, monumentos, etc.) registrados por indivíduos iniciados (representados nesta análise por Melquíades) e com horizonte temporal aproximado – não excedendo cem anos, ou quatro gerações. Por isso, Cem anos de solidão pode ser lido como um retrato de como a transição imposta da memória oral (social) para a memória

escrita (cultural) pode desarraigar uma cultura de seu estado de natureza em direção à inserção artificial em um modelo epistêmico alheio. Como classifica Camayd-Freixas (1998), Cem anos de solidão é um documento de “etnografia imaginária”. Melquíades, em sua leitura, aparece como um observador partícipe, que relata e registra de dentro e de fora a experiência e os costumes de uma tribo ainda primitiva, através de suas visitas (a princípio) anuais e de sua codificação temporariamente inatingível. É então precisamente quando Macondo já estava completamente mergulhada num limbo incorrigível de incerteza e desinteresse quanto às memórias e narrativas históricas que Aureliano Babilônia, vivendo entre os escombros das lembranças da família, atinge o estado de solidão completa após a morte de Amaranta Úrsula e tem a “consciência de que era incapaz de aguentar sobre a sua alma o peso esmagador de tanta coisa acontecida” (p. 392). Neste momento final, portanto, revelam-se as chaves para a solução dos pergaminhos de Melquíades que, ordenados “não no tempo convencional dos homens, mas concentrando tudo em um século de episódios cotidianos, de modo que todos coexistiram num mesmo instante” (p. 393), prediziam a extinção da estirpe “condenada a cem anos de solidão” e o apagamento da lembrança de sua existência. Assim, diante da perda de sua semiosfera, Macondo fracassa na transição da memória comunicativa para a cultural e é “arrasada pelo vento e desterrada da memória dos homens” (p. 394).

REFERÊNCIAS

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