A mercadoria \"o Capital\" (K. Marx)

July 22, 2017 | Autor: Flora Dutra | Categoria: Social Sciences
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS
CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS SOCIAIS

Disciplina de Teoria Sociológica I
Prof. Dr. Ricardo Mayer


Ana Videla
Flora Dutra



Resenha crítica: A mercadoria
O Capital – Karl Marx



1. Um pouco sobre O Capital
O Capital é considerado a obra clássica de Karl Marx (1818-1883). Enquanto produção científica, Marx nunca se posicionou perante uma única disciplina, ao contrário, sua obra é construída a partir de vários pontos de vista com uma impressionante gama de referências desde Shakespeare, os gregos, Balzac, como também um conjunto de economistas políticos, filósofos, antropólogos, etc. – seu conteúdo está baseado em uma extraordinária diversidade de fontes transitando com desenvoltura por elas.
Marx parte de três grandes tradições conceituais para a construção da análise da sociedade capitalista: 1) Bloco da economia política do século XVIII e início do século XIX, desde Hobbes, Locke, Hume até Adam Smith, Ricardo, Malthus entre outros. Sujeitando esses autores a críticas profundas, Marx copiava trechos de suas obras e depois tecia longos comentários apontando faltas, deslizes, e melhoramentos, o que poderíamos considerar de certa forma, uma desconstrução; 2) Bloco da filosofia crítica clássica alemã, que remonta aos gregos. Marx escreveu uma dissertação sobre Epicuro, então ele estava muito familiarizado na compreensão de como o pensamento grego influenciou a tradição crítica da filosofia alemã (Spinoza, Leibniz, Hegel e outros). De muitos modos, ele usa a filosofia crítica alemã em relação à economia política; 3) Bloco do socialismo utópico. Os grandes pensadores utópicos surgem na explosão de escritores entre 1830 e 1840, principalmente na França. Marx viveu um tempo em Paris e estava em sintonia com o pensamento da época. Não apreciava como os utópicos configuravam a sociedade ideal, sem qualquer tipo de plano para alcançá-la.
O quadro conceitual acima não serve apenas para entendermos O Capital, mas sim para o que Marx estava proposto a fazer – entender o modo de produção capitalista. No livro "Grundrisse - Manuscritos econômicos de 1857-1858: Esboços da crítica da economia política" há uma preparação, onde ele estabelece várias organizações para O Capital, procedendo da seguinte maneira: a) os determinantes gerais abstratos obtidos em mais ou menos todas as sociedades; b) as categorias que compõem a estrutura interna da sociedade burguesa e sobre as quais assentam as principais classes: capital, trabalho assalariado, propriedades de terra, suas inter-relações, cidade e campo, as três grandes classes sociais, trocas entre elas, circulação, o sistema de crédito; c) concentração da sociedade burguesa na forma de Estado, as classes não produtivas, taxas, dívidas do Estado, crédito público, população, as colônias, emigração; d) as relações internacionais de produção, a divisão internacional de trabalho, exportação e importação, taxas de câmbio; e) o mercado global e as crises. Portanto, esse é o panorama que ele estabeleceu no Grundrisse sobre o que pretendia fazer no Capital, mas não concretizou. Por isso, o que tem no Capital é o começo, o principio desse imenso projeto.
O que Marx apresenta no volume 1 do Capital é uma peça do imenso quebra-cabeça que estava proposto a realizar, é essencialmente sobre o modo de produção capitalista a partir do ponto de vista da produção. Já o volume 2 nos dá a perspectiva da troca e o volume 3 fornece materiais sobre a formação das crises e também sobre as regras de distribuição, etc.

2. Método de apresentação e investigação
Marx fazia uso da dialética, que ele diz ser um conceito de análise completamente diferente da forma hegeliana. Para ele, a relação dialética é interna, não uma relação causal externa, é interna. Marx revolucionou o método dialético, ele não se limitou a invertê-lo. A forma clássica da dialética hegeliana é tese, antítese, síntese. Hegel enxerga o espírito (razão) como uma linha reta em direção à liberdade. Esta linha se desenvolve por meio do processo dialético: uma tese contrastada com uma antítese forma uma síntese, que vai virar uma nova tese, que será contrastada com outra antítese gerando uma nova síntese, ad infinitum.
Esta forma mistificada de dialética difundida por Hegel tornou-se moda na Alemanha. Marx teve de reformulá-la, num sentido que permitisse ter em consideração todos os desenvolvimentos históricos fazendo parte de um processo fluído, em movimento. Ele de reconfigurou a dialética hegeliana captando também os aspectos transitórios da sociedade. Assim, o método dialético de Marx não se deixa impressionar por nada e é, em sua essência, crítico e revolucionário. Ele vai usar esta versão do método dialético no interior do sistema capitalista de forma dinâmica e exponencial. Marx, acima de tudo, está incrivelmente impressionado com a fluidez do capitalismo ativo em sociedade.
É considerado por muitos como um analista estrutural, estático, mas quando lemos O Capital, percebemos o movimento do modo como ele mesmo vê o sistema capitalista, e este movimento é um movimento dialético, embora nunca tenha escrito um tratado sobre dialética.

3. A mercadoria
A riqueza das sociedades em que domina o modo de produção capitalista aparece como uma imensa colação de mercadorias – mercadoria individual em sua forma elementar. A análise começa com o estudo da mercadoria. Marx está exclusivamente preocupado com o modo de produção capitalista na sua forma mais pura – este é o ponto de partida.
Todas as pessoas têm experiências com mercadorias todos os dias em suas vidas: compra, aquisição, venda, troca, desejo. O que Marx faz é escolher um denominador comum, algo que é comum a todos nós, algo que nós todos conhecemos. Não podemos viver sem consumir mercadorias e temos que comprar mercadorias para continuar vivendo. É uma relação tão simples quanto essa. Estamos observando então uma simples transação econômica. Mas que tipo de transação econômica é esta? A troca de mercadoria como algo que satisfaz a necessidade humana (algo externo que nós transformamos em algo nosso, e isto satisfaz as necessidades humanas de qualquer espécie). A natureza dessas necessidades, se elas se originam no estômago ou na fantasia, não altera em nada na coisa.
Marx não está interessado em fazer uma análise psicológica do assunto, ele coloca este aspecto de lado. Bem, e quantas mercadorias existem no mundo? Existem milhões delas, todas feitas de diferentes qualidades, e todos nós compramos as mercadorias em diferentes medidas de quantidades. Mas isto é colocado de lado também, pois, o fato de usarmos as coisas é um ato histórico assim como também é a descoberta de medidas sociais para a quantidade das coisas úteis.

A utilidade de uma coisa faz dela um valor de uso. Primeiro grande conceito: valor de uso. Assim, ele rapidamente cria uma abstração, colocando a mercadoria como central, abstraindo as procuras, as necessidades e os desejos humanos e prosseguindo que a mercadoria tem certo valor de uso e que os portadores das mercadorias possuem o valor de troca. A mercadoria é portadora de algo não é a mesma coisa dizer que a mercadoria é algo. A primeira vista o que nós vemos é o mundo das trocas e que são incoerentes e que estão por todo lado. Segundo Marx "o valor de troca parece, portanto, algo casual e puramente relativo; um valor de troca imanente, intrínseco à mercadoria, um valor de troca que está ligado inseparável da mercadoria, algo que está em contradição nos seus próprios termos" (MARX, 1998, p. 58). Marx percebe que existe algo no mundo das trocas, permutável por qualquer coisa mais. Nós estamos em posição de poder trocar algo por qualquer coisa, assim, nós continuamos sempre a trocar. Desta forma, "os valores de troca vigentes da mesma mercadoria expressam algo igual. Porém, o valor de troca só pode ser o modo de expressão, a forma de manifestação de um conteúdo dele distinguível" (MARX, 1998, p. 60). Isto é, se eu tenho uma mercadoria em minhas mãos, não posso simplesmente dissecá-la, e descobrir qual é o elemento que está dentro que a torna permutável. Temos que olhar para a mercadoria em movimento. Este é o lugar onde começamos a entrar em movimento. Isto nos permite pensar que todas as coisas são mensuráveis de troca e portadoras de algo mais, mas isso não está dentro da mercadoria, é suportado pela mercadoria. É uma relação no interior da mercadoria e não uma coisa material.
O que os valores de troca e uso transportam é esta qualidade de serem produtos do trabalho humano. Assim temos os valores-mercadorias. Tendo abstraído o valor de uso, volta-se ao valor de troca como maneira necessária de expressão ou forma de manifestação do valor – é uma representação do trabalho, por exemplo: todos os produtos no mercado são produtos de trabalho, mas não se consegue ver o trabalho na mercadoria, mas pode-se ter apenas uma noção disso representada pelo preço. Portanto, o valor de troca é uma representação de algo mais, um processo, ou melhor, um processo de trabalho que se torna objetivado numa coisa. Nós temos uma coisa e então existe um processo de trabalho. Qual seria então a relação entre a coisa e o processo? A representação do processo. O trabalho humano está objetivado, materializado nesta coisa chamada mercadoria. Mas então, dentro da mercadoria, a quantidade é medida pela duração do trabalho que está nela e que em si tem medidas, de horas, dias, etc. Temos aí uma referência como o modo de produção capitalista estabelece uma noção de temporalidade. Assim, valor é um tempo de trabalho socialmente necessário.
Temos a mercadoria que tem um caráter duplo: valor de uso e valor de troca. O valor de troca é a representação de algo. O que representa? Representa o valor. Mas o valor só pode representar algo se estiver ligado ao valor de uso. O que é valor? Tempo de trabalho socialmente necessário. O conceito de valor para Marx é algo que está internalizado nos processos de modo de produção capitalista, mas ele não representa grande coisa a não ser que seja transformado no verdadeiro sistema de valor que governa as nossas vidas. Marx não está pensando contra os valores alternativos, mas sim afirmando que o valor é algo inerente no modo de produção capitalista e nós temos que definir que valor é este.
Costuma-se dividir a mercadoria em dois aspectos: valor de uso e valor de troca, mas existe uma unidade na mercadoria, mas dentro dessa unidade existe um aspecto duplo. E dentro deste aspecto duplo permite-nos definir algo, chamado valor como o tempo de trabalho socialmente necessário que é o que o valor de uso de uma mercadoria transporta. Assim, veem-se questões como de oferta e procura: se a oferta for muita alta o valor baixará, se a oferta for escassa o valor aumentará. Sugere-se que é a forma de como o método dialético de Marx funciona. Diz-se que o valor de troca causa o valor? Diz-se que os valores de troca causam o valor de uso? Ou o valor de uso é causado? Ou que algo é causado por outra coisa qualquer? Esta é uma análise que não é causal, é sobre relações dialéticas. Pode-se falar de valor de troca sem valor de uso? Não. Pode-se falar de valor sem falar no valor de uso? Não. Não se pode falar em nenhum destes conceitos sem falar dos outros e vemos novamente o movimento conceitual dialético, sobre o modo de como se fazem as coisas, sobre os processos de trabalho que são objetivados em valor de uso e representados por valores de troca. Portanto, não é uma análise causal, é um modo de argumentar dialético que revela o tipo de escolhas que fizemos quando vamos ao supermercado, e o tipo de coisas que vemos em um shopping center, por exemplo, não vemos o trabalho humano e sim a representação. Assim, temos que lidar com a representação na forma como está objetivada e na forma como o valor está representado e então tomar a decisão entre valor de uso e valor de troca. Esta é uma forma de situar o que as pessoas fazem diariamente.
Tendo a mercadoria tem um valor de uso e um valor de troca, Marx argumenta que deve haver algo existente por detrás do valor de troca que explica sua comensurabilidade. E o que está por detrás é a noção de valor definido como tempo de trabalho socialmente necessário. Para ser socialmente necessário o trabalho despendido em algo tem de ter valor de uso para alguém.
Nas próximas duas seções do capítulo 01 se apresentam mais ou menos assim: ele concentra-se no tempo de trabalho socialmente necessário, em dois aspectos: trabalho abstrato e trabalho concreto. No fim, há apenas um processo de trabalho que tem seu caráter duplo, é ao mesmo tempo concreto e abstrato. A questão seguinte é descobrir: qual é o valor abstrato que está na mercadoria produzida? É quando o trabalho abstrato e o trabalho concreto se juntam no momento da troca. Assim o que emerge da troca é uma dualidade novamente, nas formas relativas e equivalentes de valor que se fundem após o final da terceira seção, na ideia de que há uma forma na qual o valor ganha expressão na forma de mercadoria-dinheiro.


Pode-se ver certo tipo de padrão ao emergir na natureza do argumento, há um desdobramento acontecendo. Há uma expansão do argumento. E se olharmos para a estrutura lógica do argumento no Capital vê-se uma continua expansão desse tipo. Agora, a forma clássica do pensamento lógico hegeliano é tese, antítese e síntese como dita anteriormente, mas em Marx não há pontos sintéticos, são pontos que se internalizam em uma tensão, uma contradição que precisa ser mais expandida e analisada.
Para abordar a heterogeneidade das mercadorias no processo capitalista, Marx coloca que "o trabalho como criador de valores de uso, como de trabalho útil, é uma condição de existência do homem independente de todas as formas de sociedade e eterna necessidade natural da mediação do metabolismo entre homem e natureza e, portanto, da vida humana". O que neste ponto é introduzido é a ideia de que toda a relação metabólica com a natureza como sendo algo a ser integrado no argumento, na análise.
Os corpos das mercadorias são combinações de dois elementos: matéria fornecida pela natureza e trabalho. Subtraindo-se a soma total de todos os trabalhos úteis contidos no casaco, linho, etc. resta sempre um substrato material que existe sem ação adicional do homem fornecida pela natureza (Marx, 1998, p. 69).

Assim, a riqueza material não é a mesma coisa que valor. Riqueza material irá ser a quantidade total de valores de uso disponíveis. Portanto, a concepção de riqueza de Marx é sobre o conjunto material de valores de uso que estão disponíveis para nós.

VALOR DE USO
Substância de Valor, seu conteúdo. Na filosofia diz respeito à qualidade do valor.
VALOR DE TROCA
Grandeza do valor, diz respeito à quantidade do valor, uma coisa que dá para você medir.



A quantidade de uma coisa não necessariamente é a sua qualidade.
A sua qualidade não necessariamente é sua quantidade.
O conteúdo é diferente da quantidade.
Uma coisa é essência e a outra é aparência.
Esse duplo caráter é de um trabalho simples e outro complexo.






3.1. A forma do valor ou o valor de troca
A forma simples do valor de troca, acidental, singular, ou seja, não sistemática é a forma mais imediata do processo de troca, quando você troca mercadoria A pela mercadoria B. Exemplo: 2 kg de trigo por 1 casaco.




Exemplo: 2 kg de trigo por 1 casaco.


Neste exemplo, o que é o trigo? É a forma relativa A. O casaco é a forma equivalente B, ou seja, o casaco equivale ao trigo. Portanto, 4 kg de trigo valem a dois casacos. O trigo é a forma relativa, aquela que é a forma relativa à outra. Ela é a forma ativa da mercadoria, o casaco é a forma equivalente, ela equivale ao trigo, portanto, é a forma passiva. Ela não existe por si, é uma representação, um espelho daquilo que você quer saber o valor, no caso do nosso exemplo, do trigo.
Ao dizermos que, como os valores, as mercadorias são trabalho humano cristalizado, nossa análise as reduz a uma abstração, a valor, mas não lhes da forma para esse valor, distinta de sua forma física. A questão muda quando se trata da relação de valor entre duas mercadorias. Aí a condição de valor de uma se revela na própria relação que estabelece com a outra (MARX, 1998, p. 72)

Então qual seria a imagem, a expressão? Casaco. Porque nós queremos saber o valor do trigo.

Troca Simples
2 kg de trigo
Casaco
Sujeito.
Forma relativa/ativa.
Predicado.
Equivalente/passivo.


Para que o dinheiro funcione como valor de troca não pode ser mais pela forma simples, acidental ou singular, tem que ser pela forma total ou desdobrada, ou seja, a forma generalizada de troca, a troca sistemática, onde não pode ser mais 2 kg de trigo por 1 casaco, precisa-se então de uma forma de equivalente geral.
A forma relativa do valor de uma mercadoria expressa valor por meio de algo totalmente diverso do seu corpo e de suas propriedades; essa expressão está assim indicando que oculta uma relação social. O oposto sucede com a forma equivalente. Ela consiste justamente em que o objeto material, a mercadoria, no seu estado concreto, expressa valor, possuindo de modo natural, portanto, forma de valor. O corpo da mercadoria que serve de equivalente passa sempre por encarnação de trabalho humano abstrato, uma expressão deste (MARX, 1998, p. 79).

Ou seja, a pessoa que fabrica casaco, mas não precisa do trigo, aceita outra mercadoria que pode ser trocada por outra, o dinheiro = forma equivalente geral. A forma equivale a todas as outras formas de valor. Por isso na forma desdobrada de troca tem de haver uma equivalente geral, que no sistema capitalista é o dinheiro.
A forma de equivalente geral é substância ou é grandeza? É conteúdo ou forma? É qualidade ou quantidade? Ela é grandeza, forma, quantidade, porque a forma relativa é conteúdo, substância, essência. A forma equivalente geral é só a imagem, reflexo, a substância não está nela.










A forma geral do valor pode ser comum a todos desde que haja trabalho, mas em suas formas distintas qualitativamente. Se 2 kg de trigo pode ser trocado por uma garrafa de água ou um caderno de 500 pág. como podemos medir? Pelo tempo de trabalho. Você mede a equivalência das mercadorias não pela qualidade, mas pela quantidade de tempo. A grandeza dos bens no fundo requer uma abstração da concretude do trabalho e parte-se para o trabalho abstrato.
A generalização do dinheiro como forma equivalente geral só se realizou por causa do trabalho livre, sem o trabalho livre não podemos medir. Este tipo de trabalho é uma das condições do surgimento do capitalismo, outra mudança histórica foi a divisão social do trabalho que permite a generalização do dinheiro.
Referências:
MARX, Karl. O caráter fetichista da mercadoria e seu segredo. In: O capital: crítica da economia política. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2006.
_________. A mercadoria. In: O capital: crítica da economia política. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2006.

HARVEY, David. Para entender O Capital – Livro I. São Paulo: Boitempo Editorial, 2013.


Mestrandas do curso de Pós-Graduação em Ciências Sociais da UFSM. Contato: [email protected]; [email protected].
Diferença Entre as Filosofias da Natureza Em Demócrito e Epicuro.

Trabalho simples: trabalho que eu executo para realizar e/ou criar um valor, uma mercadoria. Na medida em que a minha mercadoria se relaciona com outras que contém outros trabalhos, essa mercadoria passa a ter uma representação enquanto trabalho complexo, abstrato.

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