A moral em Hume

June 23, 2017 | Autor: Diulvana Collasso | Categoria: David Hume, Amartya Sen, Imanuel Kant
Share Embed


Descrição do Produto



UNIVESIDADE FEDERAL DE PELOTAS
Departamento de Filosofia
CLFD- Curso de Licenciatura em Filosofia na Modalidade a Distância
UAB- Universidade Aberta do Brasil

ÉTICA II
Prof.ª Flávia Carvalho Chagas

Maria Diulvana Duarte Collasso
Pólo de Santa Vitória do Palmar- RS
28/08/2015
Tarefa 1

A dimensão ética e moral do agir humano

O homem é um ser essencialmente social. Suas ações têm sempre reflexos, influencias e irradiações sobre o meio social, além da repercussão sobre o agente, com a inexistência de uma ação que não ultrapasse fronteiras do indivíduo. Mas, toda a ação, por mais furtiva e escondida que possa parecer, direta ou indiretamente terá reflexos sociais. Tais reflexos poderão ser benéficos, e com isso dizer-se então que a ação é boa e deve ser feita. Poderão ser também maléficos e dizer-se que a ação é má, imoral e deve ser evitada. Quem, porém, tem o poder e autoridade para ajuizar a respeito da maldade ou bondade de uma ação humana? Ou melhor, quem é o criador de normas morais? Quem pode dizer algo da moralidade ou imoralidade de uma ação? Quem, enfim, estabelece o critério ético de do agir humano?
As ações do homem são individuais e particulares. Embora se afirme que a orientação geral da ação humana seja dada pela reta razão, são muito freqüentes afirmações "mais ou menos" nesses termos. Mas, onde entra a "voz da consciência"?
Bem, todo homem tem um juízo, o qual faz como norma que rege um determinado ato. Um juízo de valor cujo objeto é a moralidade de um ato individual, o qual é considerado concretamente. É a "voz da consciência", a qual se pronuncia sobre a bondade ou maldade de um determinado ato.
Ursula Le Guin, escritora do conto Os que se afastam de Omelas, mostra a discussão do dilema moral que se passa na cidade de Omelas, onde fica aprisionada uma criança. Esse aprisionamento é o que mantém a felicidade dessa cidade, onde todas as pessoas sabem que ela existe. Algumas têm que ir lá para verem com seus próprios olhos, outras, basta apenas saber que ela existe, onde o sofrimento dessa criança é o que mantém a felicidade do povo. Algumas vão repetidamente para entrar em contato com essa realidade, mas nada fazem, pois em dado momento elas entendem que é a presença daquela criança, naquele espaço, que mantém a felicidade e a utopia de Omelas. É aí que entra em cena um grande dilema moral desse conto: será que vale a pena sacrificar a felicidade de milhares pela felicidade de apenas um? Será que não é justo essa criança ser sacrificada para que todos vivam bem? Esse bem comum versus o bem individual fica o tempo todo em jogo.
Isso é extremamente atual. Faz com que vejamos que é uma grande estupidez do homem ignorar a mesma estupidez interpretada pelo outro por achar que essa violência nunca o vai atingir.
Ora, não se pode negar que todo o homem possui um inatismo moral, uma consciência adquirida como fruto da convivência humana, da influencia social. Independentemente, porém, da origem, parece que não se deve negar que a consciência moral é apenas um critério imediato da moralidade.







Lihat lebih banyak...

Comentários

Copyright © 2017 DADOSPDF Inc.