A morte na ciência ethos científico nos obituários da revista A Illustração

May 28, 2017 | Autor: Marcelo Fetz | Categoria: History of Science, Sociology of Science
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SBHC ­ Sociedade Brasileira de História da Ciência ­ Boletim ­ Boletim 10 ­ A morte na ciência   Área do associado Usuário*

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A morte na ciê ncia

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“A morte é um problema dos vivos” afirma o sociólogo Norbert Elias[i]. A maneira pela qual as sociedades lidam socialmente com a morte muda conforme o contexto histórico; a morte, assim  sendo,  tem  sentido  e  significado  determinados  socialmente.  Ela  ainda  indica  a existência  de  formas  particulares  de  coesão  social  entre  os  grupos  de  uma  determinada sociedade.  “Os  mortos  não  têm  problemas”,  destaca  Elias[ii].  Tudo  aquilo  que  envolve  a morte  –  os  seus  rituais,  as  formas  de  tratamento,  de  representação,  de  luto,  de  rotina,  de quebra  de  rotina,  etc.  –  diz  respeito  ao  modo  pelo  o  qual  aqueles  que  permanecem  vivos decidiram lidar com aqueles que se foram. De acordo com Mary Douglas, não há morte sem ritos  de  morte:  “os  ritos  são  a  forma  indispensável  para  exprimir  e  solidificar  os  vínculos, suscitar  a  partilha  de  emoções,  valorizar  certas  situações,  assegurar  e  reforçar  a  coesão social”[iii].

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Introdução

A morte é tema recorrente nas ciências sociais e na história. Na antropologia, ela tem sido explorada  com  certa  centralidade  exatamente  por  surgir  como  sendo  uma  porta  de  entrada para  a  compreensão  das  formas  de  reprodução  da  vida  social,  a  exemplo  das  pesquisas  de Marcel  Mauss[iv]  e  de  Evans­Pritchard[v].  Para  Laqueur[vi],  todas  as  sociedades, independentemente de sua condição histórica, dedicam partes significativas de seu tempo ao tratamento  daqueles  que  morreram.  Isso  nos  fornece  uma  pista  da  importância  conferida por Mauss[vii]  àquilo  que  denominou  por  “morte  sugerida  pela  coletividade”.  Strathern,  por sua vez, analisou o fenômeno da morte e sua relevância para o entendimento do conceito de pessoa. De acordo com a antropóloga britânica, “quando a vida cessa – quando a pessoa não é  mais  ativa  em  suas  relações  com  os  outros  –,  os  que  se  relacionaram  com  o  falecido devem  alterar  seu  vínculo”[viii].  Esta  alteração,  no  entanto,  não  faz  com  que  a  existência social do morto seja finalizada; ao contrário, faz com que o grupo vivo reaprenda a conviver com os que foram ainda que estes não mais estejam presentes fisicamente na vida cotidiana das pessoas. Poucos, porém, foram os estudos que se dedicaram à análise da função e do papel social da dinâmica da morte no campo científico. Ainda que inúmeros estudos tenham sido elaborados nas  últimas  décadas  com  o  objetivo  de  compreender  a  relevância  do  ambiente  social exterior  à  ciência  para  a  construção  e  legitimação  social  de  determinadas  teorias/práticas científicas, nenhum deles tratou da morte. Os estudos de Robert K. Merton[ix], por exemplo, exploraram de modo frutífero as formas pelas quais o ethos científico é alimentado e movido pelo  prestígio  social  coletivamente  criado  e  mantido  pela  comunidade  científica.  David Bloor[x]  e  Barry  Barnes[xi]  radicalizaram  os  preceitos  da  sociologia  do  conhecimento  no instante em que propuseram uma abordagem microssociológica dedicada exclusivamente ao entendimento  do  condicionamento  social  do  conhecimento  científico.  No  campo  da  história das  ciências,  Thomas  S.  Khun[xii],  Steven  Shapin  e  Simon  Schaffer[xiii]  introduziram modificações  conceituais  que  causaram  uma  verdadeira  revolução  copernicana  nas  formas de entendimento das relações entre ciência e sociedade na história moderna. Ainda assim, a dúvida  com  relação  a  importância  social  da  morte  de  cientistas  para  a  ciência  permanece viva:  de  que  forma  a  morte  é  representada  pela  comunidade  científica  e  qual  a  sua  função social? Este  pequeno  artigo  pretende  contribuir  com  este  debate  mórbido,  mas  profundamente interessante  e  importante  para  a  construção  social  da  ciência  –  especialmente  no  que  se refere  à  mineralização  social  do  prestígio  acadêmico  de  determinados  cientistas  para  os quais  a  morte,  ao  invés  de  indicar  o  final  de  uma  trajetória  científica,  implica  em  seu coroamento e, de certa forma, na eternização da presença de certos estilos de pensamento dentro  da  comunidade  científica  dos  vivos.  Se,  conforme  notou  Khun[xiv],  os  paradigmas científicos  tendem  a  um  processo  de  crise  com  a  substituição  das  gerações  de  cientistas, pode­se  sugerir  a  hipótese  de  que  é  exatamente  no  processo  de  substituição  de  gerações que  reside  a  crença  social  na  ciência.  Para  que  isso  possa  se  efetivar  no  seio  da  sociedade mais  ampla,  os  vínculos  de  convívio  com  os  mortos  devem  ser  alterados  por  aqueles  que permanecem  vivos  no  momento  da  morte  de  protagonistas  chave  da  ciência.  Na  ciência, portanto,  os  ritos  de  morte  teriam  um  papel  central  na  reafirmação  da  coesão  social  da comunidade  científica  ao  conferir  aos  mortos  uma  posição  de  prestígio  tão  forte  que  seja capaz  de  mobilizar  as  ações  dos  vivos.  Para  elaborar  a  ideia,  analisaremos  dois  obituários publicadas em A Illustração, periódico quinzenal sobre artes e ciências que circulou no Brasil no  século  XIX.  Estas  notas  de  morte  foram  dedicadas  a  dois  cientistas  naturais:  Jean­ Baptiste Dumas e Charles­Adolphe Wurtz.

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  A morte científica: duas notas da Revista Illustação (1884)  

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A  revista  A  Illustração,  quinzenário  luso­brasileiro  editado  em  Paris,  somou  184  números entre maio de 1884, data do seu lançamento, e fevereiro de 1892, último exemplar editado. A Illustração integra um conjunto mais amplo de revistas que foram publicadas no decorrer da  segunda  metade  do  século  XIX  no  Brasil.  Conceitualmente  denominadas  por  “revistas ilustradas”,  estes  periódicos  são  caracterizados  pela  diversidade  de  temas  –  ciência, literatura,  arte,  poesia,  política  –  e  por  abrigar  em  suas  páginas  um  estilo  de  pensamento crítico  que  se  opunha,  em  grande  medida,  ao  Segundo  Reinado,  no  que  parece  ser  uma tentativa  de  promover  as  “luzes”  e  o  florescimento  de  uma  “sociedade  ilustrada”  nos trópicos[xv].  Dito  com  outros  termos,  eram  periódicos  relativamente  curtos  – aproximadamente  15  páginas  –  que  apresentavam  uma  ampla  variedade  de  assuntos.  A ciência,  os  cientistas  e  as  principais  descobertas  da  época  eram  tópicos  constantemente retratados  pelos  editores.  No  caso  da  A  Illustração,  a  ciência  francesa  obteve  grande destaque em suas páginas. O primeiro número da publicação apresenta a nota de morte de Jean­Baptiste Dumas (1800­ 1884)[xvi].  Químico  francês,  Dumas  foi  membro  da  Académie  des  Sciences  e  reconhecido por  suas  pesquisas  sobre  a  determinação  do  Nitrogênio  em  compostos  orgânicos,  a densidade  do  vapor  e  os  pesos  atômicos  das  moléculas  de  carbono  e  oxigênio.[xvii]  O obituário publicado por A Illustração afirma,  assim,  que  não  apenas  a  França  havia  perdido um filho notável, mas que toda a ciência chorava pelo falecimento de um de “seus apóstolos mais ativos e célebres”[xviii]. A nota obituária diz que o ilustre cientista “passou toda a sua vida  entre  as  quatro  paredes  do  seu  laboratório,  para  gloria  do  Seu  paiz  e  bem  da humanidade”[xix]. A nota continua por meio de um breve percurso acerca da vida intelectual de  Dumas,  destacando  a  rapidez  com  a  qual  o  químico  francês  conquistou  posição  de destaque  na  academia  em  decorrência  da  apresentação  de  novas  teorias  científicas: “professor  erudito,  escriptor  elegante,  publicou  entre  outras  obras:  um  Tratado  de  chimica applicada às artes, Lições sobre a philosophia chimica, Estudo.sobre a estatística chimica dos seres orgânicos”[xx].  O  artigo  ainda  lembra  o  reconhecimento  obtido  por  Dumas:  membro da academia de ciências de Paris desde 1832, e transformado em secretário perpétuo desta mesma  associação  em  1868,  o  químico  ainda  substituiria  o  político  François  Guizot  (1787­ 1874),  no  ano  de  1875,  na  Academia  Francesa.  A  Illustração  ainda  disserta  sobre  a  vida política de Dumas, ao relembrar que em 14 de agosto de 1863 ele fora laureado com a Grã­ Cruz  da  Legião  d'Honra  por  suas  atividades  públicas.  Citando  um  jornalista  de  época,  o obituário reconhece que “todo o bom cidadão de França, lamentará hoje a sua morte... e há de  ficar  como  um  dos  trez  homens  que  representam  com  mais  gloria  a  sciencia  no estrangeiro.  É  uma  das  trez  cores  da  grande  bandeira  pacifica:  Dumas  –  Lesseps  – Pasteur”[xxi].  A  nota  se  encerra  afirmando  que  o  funeral  de  Dumas  foi  verdadeiramente principesco e realizado em Paris. O  terceiro  número  de  A  Illustração  traz  a  público  nova  nota  obituária,  novamente  de  um cientista  francês[xxii].    Charles­Adolphe  Wurtz  (1817­1884)  foi  um  químico  discípulo  de Dumas que também atuou e foi reconhecido pela comunidade científica pelos seus trabalhos na  área  da  “nova  química”[xxiii].  No  decorrer  de  sua  carreira,  Wurtz  sintetizou  inúmeras substâncias  no  campo  da  química  orgânica.  Em  1855  publica  trabalho  sobre  reação  de acoplamento entre dois haletos de alquila que, ao reagirem com sódio, produzem um alcano. A  reação  descrita  na  publicação  levaria  o  nome  de  “Reação  Wurtz”,  uma  homenagem  ao cientista  que  a  descreveu  pela  primeira  vez.  A  nota  obituária  destaca  as  atividades científicas que Wurtz desenvolveu junto à Dumas, em uma estratégia de escrita direcionada para  a  potencialização  da  noção  de  perda  presente  na  morte  destes  dois  personagens “excepcionais”  da  ciência  francesa  e  mundial.  Conforme  afirma  o  obituário:  “hoje  um  novo enterro passa na nossa frente, e na noite d'uma cova a sociedade vê desaparecer um outro chimico celebre, companheiro de Dumas”[xxiv]. O  obituário  segue  com  uma  descrição  substanciada  da  trajetória  acadêmica  de  Wurtz: estudante  de  medicina,  recebendo  o  título  de  doutorado  no  ano  de  1843,  Wurtz  atuou  na escola  de  medicina  de  Paris  e  no  Instituto  Agronômico  de  Versailles.  Eleito  em  1856  para  a Academia  de  Medicina,  Wurtz  ainda  se  engajaria  no  comitê  de  higiene,  na  Sociedade Química,  na  Sociedade  Philomatica,  entre  outras.  Em  1865  é  indicado  para  a  Academia  de Ciências,  sendo  posteriormente  condecorado  com  a  medalha  Faraday  no  ano  de  1878.  É eleito  para  a  Academia  de  Ciências  no  ano  de  1867  e  atuaria  como  chefe  da  delegação francesa  durante  a  realização  da  Exposição  Universal  em  Londres,  no  ano  de  1869.  A  nota diz: “nos progressos da chimica as glorias da França eram: Dumas, Wurtz e Pasteur. Hoje só lhe  resta  Pasteur”[xxv].  A  nota  segue  com  um  breve  apontamento  acerca  do  pensamento científico de Wurtz, com especial destaque para a defesa por ele feita da teoria atômica no campo  da  química.  Por  fim,  o  obituário  se  encerra  com  trecho  que  trata  das  glórias acadêmicas de Wurtz que foram reconhecidas e laureadas por seus pares científicos durante a sua vida e obra: “deixa um grande número de obras d'um imenso valor que contribuíram, juntamente  com  os  trabalhos  de  J.­B.  Dumas,  para  os  grandes  progressos  da  chimica, obtendo muitas e as mais elevadas recompensas nacionais”[xxvi].   Breve análise   Os obituários de A Illustração sinalizam um movimento de ressignificação dos laços entre os vivos  e  os  mortos  no  campo  científico.  É,  portanto,  um  fenômeno  muito  semelhante  àquele observado por Strathern[xxvii]. Do ponto de vista do conteúdo das notas obituárias, chama­ nos  especial  atenção  que,  nos  dois  casos,  as  narrativas  enfatizaram  os  ritos  científicos responsáveis por conferir prestígio acadêmico aos cientistas, a exemplo das premiações e da participação  engajada  nas  academias  científicas  da  época.  O  resumo  da  vida  da  pessoa cientista, de acordo com os dois obituários, é, portanto, moldado de acordo com os ritos de

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SBHC ­ Sociedade Brasileira de História da Ciência ­ Boletim ­ Boletim 10 ­ A morte na ciência passagem pelos quais as obras acadêmicas foram julgadas. A economia simbólica do campo e  seus  esquemas  de  acúmulo  de  capital  simbólico,  hierarquização  e  diferenciação,  que  são tomados como fundamentos para a avaliação da vida científica[xxviii], parecem ditar a regra da compreensão da morte em face da vida. Nesse sentido, a vida é obra e a obra é morte; conforme observado por C. W. Mills[xxix], a personalidade de um cientista é sempre julgada em função da competência social de sua obra, ou seja, a morte é oportunidade de refazer os laços sociais entre os vivos. Nesse  sentido,  as  notas  obituárias  reforçam  o  ethos  social  da  comunidade  científica:  elas servem  tanto  para  preservar  quanto  para  reforçar  a  lógica  interna  de  funcionamento  do campo  acadêmico[xxx].  A  morte  é  cientificamente  aproveitada  como  mecanismo  de consolidação  do  prestígio  social  atribuído  a  determinados  agentes  sociais,  os  quais demostraram  aptidão  por  sobreviver  sob  a  égide  das  regras,  normas  e  padrões  de  conduta ditados  pela  comunidade  científica.  A  experiência  de  morte  parece  gerar  uma  expectativa entre  os  vivos  de  que  a  obra  será  eternizada  por  meio  do  prestígio  conquistado  durante  a vida.  Esta  alteração  de  vínculo,  que  é  processada  durante  o  momento  de  ruptura,  é  de fundamental  importância  para  a  compreensão  da  sobrevivência  ou  superação  de determinadas teorias científicas, podendo ser um caminho metodológico para o diálogo com as  teses  de  Thomas  Kuhn.  Os  obituários  reforçam  ainda  o  mito  da  excepcionalidade acadêmica,  destacando  os  feitos  de  uma  atividade  profissional,  a  ciência,  como  se  fossem produtos  de  uma  vocação  divina.  No  contexto  brasileiro  de  época,  a  construção  de  uma imagem  heroica  da  ciência  e  do  cientista  gênio  contribuiu  para  a  sua  difusão  social  da ciência no Brasil, fortalecendo a legitimidade social do pensamento científico.   *  Doutor  em  Sociologia  pela  UNICAMP  (2013),  Pós  Doutor  em  Sociologia  pela  UNICAMP (2013  e  2015)  e  Pós  Doutor  em  Estudos  Sociais  da  Ciência  pela  Universidade  de  Edimburgo (2014).  Professor  do  Departamento  de  Ciências  Sociais  da  Universidade  Federal  do  Espírito Santo (UFES).

[i] ELIAS, Norbert. A solidão dos moribundos. Rio de Janeiro: Zahar Ed., 2001. p. 10. [ii] ELIAS, 2001, op. cit., p. 10. [iii] DOUGLAS, Mary. De Ia souillure. Paris: Maspero, 1971. p. 12. [iv] MAUSS, Marcel. Sociologia e Antropologia. São Paulo: Cosac & Naify, 2003. [v] EVANS­PRITCHARD, Edward E. Bruxaria, oráculos e magia entre os Azande. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2005. [vi] LAQUEUR, Thomas. “Spaces of the dead”. Ideas from the National Humanities Center, vol. 8 (2), 2001. [vii] MAUSS, 2003, op. cit. [viii] STRATHERN, Marylin. After nature: english kinship in the late twentieth century. Cambridge: Cambridge University Press, 1992. p. 64. [ix] MERTON, Robert K. Science, technology and society in seventeenth century England. New York: Howard Fertig, 1970. [x] BLOOR, David. Knowledge and Social Imagery. London: Routledge, 1991. [xi] BARRY, Barnes. Scientific knowledge and sociological theory. London: Routledge, 1974. [xii] KHUN, Thomas S. The structure of scientific revolutions. Chicago London: Univ. of Chicago press, 1966. [xiii] SHAPIN, Steven; SCHAFFER, Simon. Leviathan and the Air Pump: Hobbes, Boyle, and the Experimental Life. New jersey: Princeton University Press, 1985. [xiv] KUHN, 1966, op. cit. [xv] KNAUSS, Paulo; MALTA, Marize. Revistas ilustradas: modos de ler e ver no Segundo Reinado. Rio de Janeiro: Mauad, 2011. [xvi] A ILLUSTRAÇÃO. Revista quinzenal para Portugal e Brasil. 1o Ano, Vol. 1 No. 1. Paris, 5 de maio de 1884. [xvii] ROYAL SOCIETY (GB). Proceedings of the Royal society of London, 1800­1939. London: Harrison and Sons, 1884. [xviii] A ILLUSTRAÇÃO, 5 de maio de 1884, op. cit., p. 6. [xix] A ILLUSTRAÇÃO, 5 de maio de 1884, op. cit., p. 6. [xx] A ILLUSTRAÇÃO, 5 de maio de 1884, op. cit., p. 6. [xxi] A ILLUSTRAÇÃO, 5 de maio de 1884, op. cit., p. 6. [xxii] A ILLUSTRAÇÃO. Revista quinzenal para Portugal e Brasil. 1o Ano, Vol. 1 No. 3. Paris, 5 de junho de 1884. [xxiii] ROCKE, Alan J. Nationalizing Science: Adolphe Wurtz and the Battle for French Chemistry. Cambridge: Massachusetts and London: MIT Press, 2001. [xxiv] A ILLUSTRAÇÃO, 5 de junho de 1884, op. cit., p. 38.

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SBHC ­ Sociedade Brasileira de História da Ciência ­ Boletim ­ Boletim 10 ­ A morte na ciência [xxv] A ILLUSTRAÇÃO, 5 de junho de 1884, op. cit., p. 38. [xxvi] A ILLUSTRAÇÃO, 5 de junho de 1884, op. cit., p. 38. [xxvii] STRATHERN, 1992, op. cit. [xxviii] BOURDIEU, Pierre. Science de la science et reflexivite: cours du College de France, 2000­2001. Paris: Raisons d'agir, 2001. [xxix] MILLS, C. Wright. The sociological imagination. New York, NY: Grove, 1961. [xxx] MERTON, Robert K. Social theory and social structure. New York, NY: Free Press, 1968.

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