A mudança na visão de mundo entre a filosofia antiga e o cristianismo originário

June 2, 2017 | Autor: L. Provinciatto | Categoria: Martin Heidegger, Cristianismo, Ciências da Religião, Filosofia antiga
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SOTER (Org.)

ANAIS DO CONGRESSO DA SOTER 28º Congresso Internacional da Soter Religião e Espaço Público: cenários contemporâneos

PUC Minas, 14 a 17 de julho de 2015 Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil

Comunicações Grupos Temáticos (GTs) e Fóruns Temáticos (FTs)

Edição Digital / Textos Completos

SOTER ISSN: 2317-0506 Belo Horizonte 2015

Anais do Congresso da SOTER 28º Congresso Internacional da SOTER Religião e Espaço Público: cenários contemporâneos

A MUDANÇA NA VISÃO DE MUNDO ENTRE A FILOSOFIA ANTIGA E O CRISTIANISMO ORIGINÁRIO: uma proposta de pesquisa nas ciências da religião. Luís Gabriel Provinciatto1 RESUMO Entre o período da filosofia antiga e do surgimento do cristianismo há perceptivelmente algumas mudanças fundamentais. Uma delas diz respeito à visão de mundo. Nesse sentido, o presente estudo toma o filósofo Martin Heidegger (1889-1976) como base, uma vez que o próprio autor investiga as diferenças entre um período e outro. Destarte, é feito um recorte para a obra “Introdução à Filosofia” (1928/1929), e dentro desta para os §§ 32 e 33, nos quais essa diferença se torna explícita. O problema está no fato de que Heidegger já partir de alguns pressupostos de sua filosofia para ministrar o referido curso, além de se apoiar em outros pensadores. A abordagem da presente pesquisa consiste em investigar quais são esses pressupostos e quais as fontes visitadas pelo filósofo alemão para formulá-los. Além disso, tende-se a investigar qual a importância da mudança ocorrida entre a filosofia antiga e o cristianismo originário para o desenvolvimento da filosofia de Heidegger, bem como contribuir para a análise contemporânea da religião. Dessa maneira, utilizando-se de um método de cunho bibliográfico com leituras intra e intertextuais, visa-se contribuir aos estudos da formulação da filosofia de Heidegger a partir da análise das Ciências da Religião. Palavras-chave: Cristianismo originário. Filosofia Antiga. Martin Heidegger. Ciências da Religião.

INTRODUÇÃO O presente trabalho está ancorado junto ao Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Ciências da Religião da Pontifícia Universidade Católica de Campinas e traz como proposta de estudo uma leitura contemporânea, por via da filosofia de Martin Heidegger (1889-1976), daquilo que se denomina como cristianismo originário. Desde o início deve-se deixar claro que “cristianismo originário” não será aqui entendido como um período histórico determinado, mas sim entendido de acordo 1 Mestrando no Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu da Pontifícia Universidade Católica de Campinas com bolsa de financiamento CAPES. E-mail: [email protected]

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com a significação que o filósofo alemão já citado dá para o termo “originário”, o que será apresentado posteriormente. O principal objetivo aqui pretendido é apresentar um esboço de como se desenvolverá a pesquisa ao longo do tempo proposto para o Mestrado no Brasil, levando em consideração a problemática levantada, o método aplicado e as contribuições que tal estudo pode gerar dentro do campo das Ciências da Religião. Destaca-se desde já que, devido à área de formação do discente e do docente orientador, a chave de leitura que será empregada para compreender o fenômeno religioso já apontado será a filosofia, com foco para a filosofia contemporânea alemã do século XX, na qual Martin Heidegger é um dos expoentes. Mantendo ainda o caráter introdutório, mas já apresentando uma mudança significativa em relação ao projeto de pesquisa, o título proposto para a pesquisa, que destoa do título do trabalho aqui proposto, é “A visão de mundo no cristianismo originário: uma análise a partir da leitura de Martin Heidegger”. A utilização do conceito filosófico contemporâneo, “visão de mundo”, ao objeto da pesquisa, o fenômeno religioso cristão originário, bem como os constituintes de tal formulação de visão de mundo são os resultados que se espera encontrar com a presente pesquisa. Adiante se encontrará a fundamentação teórica na qual a pesquisa se apoia, bem como os posteriores desdobramentos da mesma para que ela seja concluída com êxito. 1. O RECORTE TEMÁTICO

O título do Projeto de Pesquisa, já apontado na Introdução, traz consigo o objeto da pesquisa, qual seja, a visão de mundo a partir do cristianismo originário, sendo analisada a partir da formulação conceitual de Martin Heidegger no século XX. Importante destacar, logo de início, que se entende o cristianismo originário como uma experiência originária cristã, ou seja, é lançado um olhar histórico e não historiográfico sobre esse fenômeno religioso. Há de se compreender ainda que “nós pensamos o histórico como o encontramos na vida; não na ciência histórica. ‘Histórico’ não diz apenas ocorrer no tempo, isto é, não é apenas uma caracterização que provém de uma relação objetiva” (HEIDEGGER, 2010, p. 33). Isso quer dizer que o olhar lançado para o período de surgimento do cristianismo não se limita ao método da História, mas dá margem para a interpretação contemporânea a partir da filosofia e de um conceito específico da filosofia de Heidegger: visão de mundo. Há de se destacar também que no período de surgimento do cristianismo há um contato natural com a cultura e filosofia gregas, uma vez que ambas estavam amplamente difundidas entre o povo, conforme afirma Jaeger em sua obra 298

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Cristianismo primitivo e paideia grega (2002). O mesmo autor auxilia na justificativa da presente pesquisa, uma vez que este afirma: “a questão de como a forma cristã da paideia grega afectou o mundo latino [cultura ocidental] diz-nos respeito de perto. As minúcias deste grande processo [contato da cultura grega com o cristianismo originário] estão em larga medida ainda por explorar” (JAEGER, 2002, p. 126). A partir disso, entende-se que entre a cultura clássica grega, na qual a filosofia está envolvida, e o cristianismo dos primeiros séculos houve mudanças significativas, dentre elas, na concepção de mundo, ou melhor, na visão de mundo. No entanto, uma análise da “Mudança na visão de mundo entre a filosofia antiga e o cristianismo originário” (título do presente trabalho) exigiria um método histórico comparativo, o qual não pode ser aqui aplicado tendo em vista a área de formação do discente e do professor orientador, ambos oriundos da filosofia. Dessa forma, o recorte temático escolhido implica analisar a experiência cristã originária, bem como aplicar um conceito filosófico contemporâneo, “visão de mundo”, a esse fenômeno religioso contando com um método fenomenológico de análise e investigação. Tomando como certa a afirmação de que há muito por se explorar nesse campo de mútua influência entre cultura/filosofia grega e cristianismo originário, opta-se por uma leitura filosófica contemporânea desse momento decisivo, fundamentandose a mesma a partir da obra de Martin Heidegger. 2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA: AS CONTRIBUIÇÕES DE HEIDEGGER NA LEITURA DO FENÔMENO RELIGIOSO CRISTÃO ORIGINÁRIO O filósofo da Floresta Negra entra como o principal suporte teórico para a análise do fenômeno religioso cristão em sua origem, especificamente, tendo em vista as influências que esta sofreu da filosofia antiga grega. Dessa forma, caracterizase a presente pesquisa como sendo própria da área de Ciências da Religião, uma vez que o que está no centro da abordagem é o fenômeno religioso cristão originário. Destarte, a pesquisa começa a ficar mais clara quando na obra Introdução à filosofia (1928/1929) Heidegger faz a seguinte menção: não é por acaso que, em conexão com a nova compreensão ôntica de existência que irrompeu no cristianismo, a relação entre κόσμος e existência humana, e, com isso, o conceito de mundo em geral [no qual está presente a visão de mundo], se tornou mais forte e mais clara. A relação [entre filosofia antiga e cristianismo originário] é experimentada tão originariamente que o termo κόσμος passou a ser empregado para um determinado tipo fundamental de existência humana em geral. (HEIDEGGER, 2009, p. 258)

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Com isso fica evidente um momento determinante para a pesquisa: a relação entre a filosofia antiga e o cristianismo originário. Tal relação também é percebida pela filosofia contemporânea e isso está expresso nas palavras do próprio Heidegger, o que dá credibilidade para a utilização deste autor como principal suporte para a análise do fenômeno religioso cristão originário. O excerto supramencionado encontra-se no § 33 da obra referida, sob o título “O que significa mundo?”, está dividido em dois momentos, dos quais o primeiro merece atenção, pois está diretamente associado com a pesquisa. De maneira muito breve, o título desse primeiro momento é: “o conceito de mundo na filosofia antiga e no cristianismo primitivo [originário]”2 (HEIDEGGER, 2009, p. 257). Dessa maneira, Heidegger torna explícito o que aqui se propõe como análise por via das Ciências da Religião. O problema se encontra no fato de que o próprio Heidegger já parte, nesse parágrafo mencionado, de alguns pressupostos de seu percurso filosófico que deverão ser aqui analisados e expostos para que o corpo do trabalho ganhe consistência e base teórica suficiente para se chegar a uma resposta adequada ao problema levantado, qual seja, o questionamento de como a religião cristã originária formulou sua “visão de mundo” tendo contato direto e sendo influenciada por outra “visão de mundo”, a grega. Noutras palavras, como a religião cristã originária foi capaz de utilizar de um arcabouço conceitual grego para divulgar sua crença utilizando-se de tais conceitos com um significado modificado ou, se assim se pode dizer, novo. A continuidade da pesquisa, ou melhor, seu primeiro ponto de desenvolvimento dá-se a partir da formulação contemporânea do conceito de visão de mundo, para o qual outros conceitos são fundamentais, conceitos tais como: “experiência vivida” e “histórico”. Adiante, chama a atenção o fato de que o próprio Heidegger fazer menção direta a autores tanto para sua formulação do conceito de “visão de mundo” quanto para a análise do cristianismo originário. A formulação heideggeriana de “visão de mundo” está associada diretamente com a de Wilhelm Dilthey (1833-1911). O próprio Heidegger dá esta indicação: Tentaremos empreender aqui uma determinação mais profunda da visão de mundo como tal. Para tanto, fixaremos como fio condutor a caracterização de Dilthey: “Na estrutura da visão de mundo está sempre contida uma relação íntima entre experiência vital e imagem de mundo, uma relação a partir da qual pode ser incessantemente derivado um ideal 2 Há de se destacar que o tradutor Marco Antonio Casanova opta por traduzir o termo alemão ursprünglich por “primitivo”. No entanto, ursprünglich deriva de Ursprung que traduzido significa “origem”. Dessa maneira, a opção feita na presente pesquisa é interpretar e traduzir o termo ursprünglich por “originário” e não por “primitivo”. Justifica-se também nossa escolha amparada pela opção para a língua inglesa do tradutor e estudioso da obra heideggeriana Theodore Kisiel, já no início dos anos 90, onde Ur-sprung foi traduzido por “salto originário” ou, simplesmente, por “origem” (cf. KISIEL, 1993, p. 8). Também as duas traduções feitas de Ser e tempo para a língua portuguesa, a saber, a de Marcia Sá Cavalcante Schuback (1988) e Fausto Castilho (2012), onde as formas adjetivada e substantivada são repetidamente empregadas, concordam com nossa opção.

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de vida”.3 (HEIDEGGER, 2009, p. 254).

Faz-se necessário mencionar ainda que não é objetivo da presente pesquisa mostrar as influências da filosofia de Dilthey sobre o pensamento de Heidegger de acordo com um método filosófico. Nesse sentido, justifica-se a volta a Dilthey, uma vez que grande parte do que há no conceito heideggeriano já está no pensamento do outro filósofo. Terminado esse primeiro momento da pesquisa é necessário elaborar uma análise a partir da leitura que Heidegger empreende sobre o cristianismo originário, levando em consideração o contato mútuo entre cultura grega e cristianismo. 2.1 AS CHAVES DE LEITURA PARA O FENÔMENO RELIGIOSO CRISTÃO ORIGINÁRIO A PARTIR DE MARTIN HEIDEGGER

A obra Introdução à filosofia já aponta que o conceito de mundo (kόσμος) está presente nos primórdios da filosofia. Interessante, nesse momento, é apontar que “kόσμος não significa tanto o próprio ente que nos toma de assalto e nos envolve, também não tudo isso considerado em conjunto, mas um ‘estado’, isto é, o modo como o ente de fato é na totalidade” (HEIDEGGER, 2009, p. 257). Justamente a partir desse trecho da obra que se encontram pressupostos da filosofia heideggeriana, ou seja, a chave para ler a filosofia antiga não se encontra na Introdução à filosofia, mas sim nas preleções no início da década de 20, nas quais Heidegger irá dialogar intensamente com Aristóteles. Entre tais preleções encontra-se publicado o título Considerações fenomenológicas sobre Aristóteles (1921/22). No entanto, a intenção da aproximação entre Heidegger e Aristóteles é a mesma de aproximar Heidegger e Dilthey, ou seja, não com o intento de ver o que há do pensamento do pensador grego no filósofo alemão e, sim, entender como o último olha para a filosofia antiga e vê nela um referencial fundamental, a saber, Aristóteles. Ressaltando que isso influenciará a leitura feita do cristianismo originário e que, por sua vez, toma contato com a filosofia grega. Dando prosseguimento ao que se pretende na presente pesquisa, faz-se necessário analisar a leitura que Heidegger tem de um autor fundamental do cristianismo originário. Na própria Introdução à filosofia é feita menção a dois autores: Paulo e Agostinho. Em Paulo (cf. a primeira Epístola aos Coríntios e a primeira Epístola aos Gálatas), κόσμος ούτος não quer dizer primariamente o estado do elemento cósmico, mas o estado e a situação do homem, o modo de sua posição em relação ao cosmos, sua avaliação dos bens. […] Em Agostinho,

3 O trecho citado por Heidegger encontra-se na obra Das Wesen der Philosophie (A essência da filosofia).

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mundus significa por um lado o todo do que foi criado, portanto o mesmo que ens creatum; com a mesma frequência, porém, o termo mundus aponta para mundi habitatores […] (HEIDEGGER, 2009, p. 258-259).

Esta citação aponta para a necessidade de escolher um dentre esses dois autores, uma vez que por razões metodológicas e práticas não se dispõe de tempo e condições para analisar ambas as leituras empreendidas por Heidegger. Nesse sentido, opta-se pela leitura que Heidegger apresenta para Agostinho. Encontramos isso presente numa obra do início dos anos 20, Fenomenologia da vida religiosa (1920/21), e em outra de 1929, A essência do fundamento. Agostinho analisa o cristianismo originário a partir do Evangelho de João e é nesse caminho que Heidegger se coloca, não na análise do Evangelho de João, mas na leitura e interpretação que Agostinho faz dele. Outro elemento que auxilia a justificar a escolha por Agostinho é o fato de o Bispo de Hipona estar historicamente mais distante do cristianismo originário, o que garante ter uma visão um tanto quanto mais abrangente do mesmo. O fato de Paulo estar vivendo aquele período de mútua colaboração entre cristianismo e helenismo, faz com que haja certa carência na interpretação do fenômeno, o que Heidegger denomina “nebulosidade” própria da vida. Tal como segue: “assim como a vida é em si mesma sinuosa, é também nebulosa. Se quisermos uma visão verdadeira, ela deve ser formulada. (A nebulosidade se deve à própria vida; […])” (HEIDEGGER, 2011, p. 101). Isso aponta para o caráter hermenêutico do fenômeno. Dessa maneira, fica clara a escolha por Agostinho que está temporal e historicamente mais distante daquilo que se denomina cristianismo originário, por mais que a experiência originária cristã possa ser vivenciada em todos os tempos. Com isso também se fecha um segundo momento dessa pesquisa, o qual se constitui na análise que Heidegger faz dos dois momentos tão importantes para a presente pesquisa e que estão, se destaca mais uma vez, em contato direto nesse período.

CONCLUSÃO A análise conceitual aqui pretendida visa dar profundidade à compreensão contemporânea do fenômeno religioso cristão, entendendo-o como uma experiência originária. Analisar o conceito “visão de mundo” dentro de um fenômeno religioso estando na área de Ciências da Religião e contando com o apoio teórico necessário provindo da filosofia exige uma atenção e um rigor em demasia para que a pesquisa consiga responder de maneira satisfatória àquilo que foi aqui proposto. Dessa maneira, a elaboração do arcabouço conceitual que contribui para a formação de uma visão de mundo faz-se necessário e indispensável, uma vez que é a partir disso que a presente pesquisa poderá ser continuada e desenvolvida. 302

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A partir desses termos pode-se arriscar a dizer que a originalidade da pesquisa está no fato de ler o fenômeno já apresentado com um olhar filosófico contemporâneo, contando com um método fenomenológico respaldado pelas Ciências da Religião com a intenção de aplicar como chave de leitura um conceito contemporâneo presente no arcabouço filosófico de Heidegger. Por fim, pretende-se, após esta investigação do fenômeno religioso cristão originário através da leitura contemporânea, estabelecer a relação necessária mostrando, de maneira conclusiva, o que se entende como sendo esta visão de mundo e como ela está presente e se forma no cristianismo originário, ressaltando a assimilação que este fez da cultura/filosofia grega. REFERÊNCIAS DILTHEY, Wilhelm. A essência da filosofia. Trad.: Marco Antonio Casanova. Petrópolis: Vozes, 2014.

HEIDEGGER, Martin. Fenomenologia da vida religiosa. Trad.: Enio Paulo Gianchini; Jairo Ferrandin; Renato Kirchner. Petrópolis: Vozes; Bragança Paulista: Editora Universitária São Francisco, 2010. ________. Interpretaciones fenemonenológicas sobre Aristóteles. Indicación de la situación hermenéutica (El Informe Natorp). Trad.: Jesús Adrian Escudero. Madrid: Trotta, 2002. ________. Interpretações Fenomenológicas sobre Aristóteles. Trad.: Enio Paulo Giachini. Petrópolis: Vozes, 2011. ________. Introdução à Filosofia. Trad.: Marco Antonio Casanova. 2ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 2009.

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Edições Loyola, 2013.

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