A Musicalidade da Fala

May 28, 2017 | Autor: Karen Currie | Categoria: Teaching and Learning, Multiple Intelligences
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CURRIE, K. L. . A Musicalidade da Fala. In: Junia Claudia Santana de Mattos
Zaidan; Luis Eustáquio Soares; Pedro José Mascarello Bisch. (Org.). Letras
por Dentro 4. Vitória: DLL, 2007.

A Musicalidade da Fala
Karen L. Currie, Dept. Línguas e Letras, UFES.

Resumo: Existem diferenças supra-segmentais entre a língua inglesa e a
língua portuguesa e essas diferenças sonoras possuem várias funções
comunicativas. A linha melódica, a altura da voz, a intensidade ou
sonoridade da fala, a utilização de pausas, todos esses fatores contribuem
para a identificação das palavras e a organização da conversa e todos
funcionam de acordo com sistemas específicos. Apresentaremos alguns dados
relacionados ao ritmo e a estruturação melódica da fala. Características de
sistemas distintos de entonação também serão discutidas: o sistema
gramatical, o sistema que organiza o discurso ou a estrutura interativa da
conversa, e o sistema que transmite o significado afetivo da mensagem. São
vários sistemas operando simultaneamente em níveis diferentes, todos
interagindo entre si, complementando uns aos outros, colaborando de modo
eficiente para a fluência de uma comunicação eficaz. Por conseguinte, o
usuário da língua precisa compreender esses sistemas e saber utilizá-los
para garantir seu desempenho como interlocutor que sabe se expressar e sabe
entender o outro.

Palavras-chave: entonação de língua inglesa; características sonoras da
fala; estrutura interativa da conversa.


Em artigo anterior (Currie, 2006) focalizamos a nossa atenção nas
diferenças sonoras que existem entre um segmento da fala e outro, entre um
som isolado e outro, comparando fonemas de língua inglesa e fonemas de
língua portuguesa. Analisamos algumas características do sistema fonológico
das duas línguas e apontamos algumas áreas que poderiam causar dificuldades
quando o falante de um sistema fonológico começa a aprender uma língua com
sistema fonológico diferente. Mas agora, gostaríamos de explorar algumas
diferenças supra-segmentais entre as duas línguas, isto é, diferenças
sonoras que afetam agrupamentos de sons diferentes – palavras e frases – em
vez de sons individuais.

O Ritmo da Fala
Um fator sonoro que varia de uma língua para outra é o ritmo da fala, e
para identificar o ritmo é necessário reconhecer a diferença entre uma
sílaba acentuada e uma sílaba não acentuada. Na língua inglesa, a
localização do acento em uma palavra pode identificar a palavra como sendo
um verbo ou um substantivo. Por exemplo, quando a palavra é
pronunciada com acentuação na primeira sílaba, ela é identificada como
sendo substantivo, traduzido como um aumento. Mas, se a palavra
for pronunciada com acentuação na segunda sílaba, o mesmo vocábulo se
transforma em verbo, com significado de aumentar. Portanto, a acentuação em
língua inglesa serve para identificar a função gramatical de algumas
palavras. Esse fenômeno não ocorre na língua portuguesa, de modo que o
aprendiz não acostumado a 'ouvir' as diferenças rítmicas em uma mesma
palavra pode encontrar dificuldades para perceber essas modificações de
acentuação tão importantes para identificação da função gramatical de
algumas palavras em língua inglesa. Outros exemplos da relação verbo /
substantivo são:
Substantivos: INsult[1] (insulto) PROtest (protesto)
IMport (importação)
V e r b o s: inSULT (insultar) proTEST (protestar)
imPORT (importar)


Quando comparamos substantivos compostos em inglês com frases em que são
utilizadas as mesmas duas partes da palavra composta, descobrimos mais uma
oposição de localização do acento. A seguir, comparamos alguns verbos
frasais com substantivos compostos que contêm os mesmos fonemas:
Substantivos compostos Verbos frasais
a PUSHover (alguma coisa fácil) to push OVER (empurrar até
cair)
a PULLover (blusa ou colete) to pull OVER (encostar no
meio fio)
a WALKover (competição fácil de ganhar) to walk OVER (atravessar
a pé)
a HANDout (informações impressas) to hand OUT (distribuir)
a SHUTdown (fechamento temporário) to shut DOWN (fechar
completamente)
a SIT-in (ocupação de prédio como protesto) to sit IN
(participar como ouvinte)


Os substantivos compostos acima apresentam acentuação no começo da
palavra, ou seja, na primeira sílaba, enquanto os verbos frasais enfatizam
a preposição que vem ao final da frase. Essa mesma situação de oposição na
acentuação ou ênfase ocorre, também, para distinguir diferenças sonoras
entre substantivos compostos e frases formadas por duas palavras envolvendo
substantivos e adjetivos. Os substantivos compostos continuam com a
acentuação no começo da palavra e as frases com a acentuação no final da
frase. Exemplos: significa um sanduíche feito de salsicha,
enquanto quer dizer um cachorro que está sentindo calor; significa alguém que participa sem pagar ou contribuir, enquanto
se refere a uma cabeça morta; é uma pessoa
importante, enquanto se refere a uma peruca grande. Por
conseguinte, torna-se indispensável que o aluno de língua inglesa se
aperceba desta variação acentual – o ritmo lexical.



Entonação – a melodia da fala

Quando pensamos em características supra-segmentais da fala, lembramos
imediatamente dos efeitos da entonação. Qualquer ato de fala envolve
variações melódicas baseadas na estrutura rítmica, que são constituídos
pelos contornos de altos e baixos e pelo movimento sonoro da fala de forma
geral. Há vários sistemas distintos de entonação, que normalmente operam de
modo simultâneo:
a) O sistema gramatical;
b) O sistema que organiza o discurso ou a estrutura interativa da
conversa;
c) O sistema que transmite o significado afetivo da mensagem.
Nosso próximo passo consiste, então, no exame de cada um desses sistemas.
a) O sistema gramatical
A entonação pode ser utilizada para indicar a estrutura gramatical de
uma sentença. Em seu livro English Phonetics and Phonology, Peter Roach
(2000: 195) utiliza a seguinte frase para ilustrar esta função:
i) / Those who sold quickly / made a profit /
/ As pessoas que venderam rapidamente / ganharam dinheiro /


ii) / Those who sold / quickly made a profit /
/ As pessoas que venderam / rapidamente ganharam dinheiro /


A primeira frase, com acentuação na palavra quickly ou em rapidamente,
significa que as pessoas que venderam rapidamente ganharam dinheiro,
enquanto que na segunda frase, com acentuação na palavra sold ou em
venderam, significa que as pessoas que venderam ganharam dinheiro
rapidamente. Que indícios apontam para essa diferença? Na primeira frase, a
palavra quickly tem mais movimento e é seguida de uma pequena pausa. Dessa
forma, o falante comunica para seu ouvinte que a frase está sendo dividida
em duas partes: 1) Those who sold quickly e 2) made a profit. Por outro
lado, na segunda frase o movimento maior ocorre na pronúncia da palavra
sold, também seguida por uma pequena pausa, demonstrando para o ouvinte que
as duas partes estão divididas do seguinte modo: 1) Those who sold e 2)
quickly made a profit.
A entonação também é utilizada para sinalizar elementos com a função de
contraste. Em estudo anterior (Currie, 1981), baseado em várias
experiências realizadas com falantes nativos de língua inglesa, ficou
comprovado que em situações de contraste as pessoas reconhecem facilmente a
palavra contrastada como sendo a 'tônica' da frase, ou a palavra mais
acentuada. No diálogo que se segue, a frase rich farmer (fazendeiro rico) é
fortemente reconhecida como a frase mais acentuada, a mais importante do
enunciado. Porém, na frase inicial, em que não há nenhum elemento de
contraste, os árbitros não sabiam escolher entre a frase old man e a frase
three sons. Vejamos:


A: Well did the old man have three sons? (Bem, era o velhinho que tinha
três filhos?)
B: mm, no. (mm, não)
A: Did the rich farmer have three sons? (Era o fazendeiro rico que
tinha três filhos?)


As características que servem para identificar a frase rich farmer como
o elemento mais importante do enunciado são todas sonoras: a altura da
freqüência fundamental, a quantidade de movimento e a intensidade do sinal.
Dessa forma, a palavra que sobe mais dentro dos limites normais do falante,
que possui a maior quantidade de movimento e a maior intensidade sonora ou
sonoridade é geralmente reconhecida como sendo a mais acentuada.
Um outro ramo de estudos na área de entonação, onde muitos autores
associam uma linha melódica específica a uma função gramatical, refere-se à
identificação de perguntas. Tradicionalmente, alguns estudiosos associavam
uma linha melódica que sobe no final da frase à função gramatical de uma
pergunta. (Daniel Jones, Gimson, Quirk et al., e Halliday entre outros).
Contudo, baseados em experiências registradas no livro Questions of
Intonation, Brown, Currie & Kenworthy (1980) comprovaram resultados que
diferem da proposta tradicional. Falantes nativos de língua inglesa tiveram
como tarefa ouvir frases de uma até três palavras, sem dicas gramaticais
relativas à função de pergunta, tendo como incumbência decidir se as frases
funcionavam como perguntas ou não. Ao final da experiência, ficou
comprovado que nem todos os exemplos de uma linha melódica que subia ao
final da frase eram identificados como perguntas. Contrariando ainda mais o
pressuposto da associação automática entre uma linha melódica que sobe e a
função gramatical de pergunta, foram identificados vários exemplos em que a
linha melódica caía de um nível alto para a linha de referência (ou para
uma linha mediana) que foram identificados como perguntas.
As frases foram apresentadas primeiramente fora de contexto e depois
dentro do contexto da conversa autêntica de onde foram retiradas e alguns
julgamentos mudaram drasticamente nas duas situações. Por exemplo, o
substantivo de nome próprio Burwell, pronunciado com uma descida da altura
máxima até quase a linha de base, quando apresentado fora de contexto foi
identificado pela maioria dos árbitros como sendo uma pergunta. Mas quando
a mesma gravação do referido nome próprio foi apresentado de forma
contextualizada, a maioria decidiu que não era uma pergunta. Por outro
lado, a frase two younger sisters (duas irmãs mais jovens), que começa numa
altura máxima, desce quase até a linha de base e depois sobe de novo até
alcançar a altura máxima no final da frase, dividiu os árbitros quando ela
foi apresentada fora de contexto, ou seja: a metade dos participantes
definiu a frase como sendo uma pergunta e a outra metade, como não sendo.
Entretanto, quando a gravação da frase foi apresentada dentro do contexto,
quase todos os árbitros concordaram que a mesma não estava funcionando como
pergunta.
Que conclusões podemos obter desses estudos? Os árbitros, de forma
geral, identificaram como perguntas frases isoladas que subiam ao final da
expressão, até a região de altura máxima. Mas o contexto foi um dos fatores
mais importantes para resolver dúvidas sobre a real função da frase, isto
é, se ela estava funcionando como pergunta ou não. Entretanto, nenhum fator
melódico específico foi identificado consistentemente como sendo o contorno
'oficial' de uma pergunta. Assim, percebe-se que a entonação de fato
contribuiu para a identificação de uma função gramatical, mas a associação
desta função gramatical a uma forma melódica específica ainda não foi
resolvida.


b) O sistema que organiza o discurso ou a estrutura interativa da conversa
De acordo com Brown & Yule (1983), a análise do discurso envolve
necessariamente a análise da linguagem em uso. Durante uma conversa, o
falante precisa monitorar o que está dizendo o tempo todo, precisa analisar
o que acabou de dizer, para decidir se alcançou seus objetivos, enquanto
planeja a frase seguinte. Tudo isso exige um acompanhamento permanente, por
parte do próprio falante, para checar se ele está realizando suas intenções
comunicativas. Enquanto estiver falando, ele também está planejando o
próximo enunciado e estruturando todas as partes diferentes do seu discurso
para garantir o efeito geral de sua fala e de sua recepção eficaz pelos
ouvintes. O ritmo, a velocidade, as pausas e a entonação contribuem para a
organização da fala, da mesma forma que o uso de vírgulas, pontos finais,
letras maiúsculas, uso de itálico ou negrito servem para organizar o texto
escrito.
Participantes de uma conversa normalmente colaboram um com o outro para
comunicarem o que querem dizer dentro de uma estruturação geral de tópicos.
Lembramos que em uma conversa cada participante possui tópicos pessoais e
que a negociação entre os participantes constitui uma necessidade
permanente. A estruturação do discurso falado é um processo dinâmico que se
modifica de um momento para outro. Cada participante contribui para com a
conversa ao utilizar seus tópicos pessoais. Mas, no conjunto, o grupo
colabora para manter uma estruturação geral aceitável para todos. Sendo
assim, o falante precisa utilizar a entonação para sinalizar, por exemplo,
que quer continuar falando ou que está permitindo a entrada do outro
interlocutor como falante principal.
De acordo com Brown, Currie & Kenworthy (1980), o falante pode sinalizar
que está pronto para ceder sua vez, na medida em que reduz o volume de sua
fala, utiliza uma freqüência fundamental mais baixa e produz cada vez menos
movimento melódico. Uma outra estratégia para ceder sua vez como falante é
fazer uma pergunta para o interlocutor, determinando assim a entrada de um
novo tópico. Normalmente, a frase que está funcionando como pergunta é
pronunciada numa altura maior, com movimento e intensidade maiores. A linha
que funciona como base do contorno, isto é, a linha de referência, também
sobe. Lembramos ainda que a frase que funciona como pergunta nem sempre
possui o formato de uma pergunta. Portanto, a sinalização da função da
frase é realizada por meio das características sonoras da entonação.
Mesmo quando o falante mude de um tópico para outro durante a sua
própria fala, a mudança é sinalizada pela entonação de forma parecida com a
mudança de participante: o novo tópico começa numa altura maior, perto da
freqüência máxima do falante, e a linha de referência também sobe. O
interlocutor também acompanha essa mudança de 'registro', elevando a sua
voz para acompanhar o falante principal. Brown & Yule (1983) descrevem as
características da organização de tópicos na língua falada comparando essa
estrutura com a organização de parágrafos na escrita e adotam o termo
paratones ou paratons que Brown (1977) propôs em uma publicação anterior. O
uso do paratom no discurso falado equivaleria a um parágrafo no texto
escrito, e acompanharia a organização dos tópicos. Quando o falante inicia
um novo paratom, ele pode utilizar uma expressão introdutória para anunciar
o assunto sobre qual pretende falar. Essa expressão é fonologicamente
acentuada, sendo pronunciada na região de maior altura do falante. Quando
sinaliza o final do paratom, o falante utiliza a região mais baixa de sua
fala, diminuindo a intensidade e reduzindo o seu movimento melódico. Uma
pausa mais comprida também marca o final do tópico. Entretanto, atentamos
para o fato de que esses marcadores não são obrigatórios. Eles constituem
opções à disposição do falante para organizar sua fala e estruturar a
comunicação com seus interlocutores.


c) O sistema que transmite o significado afetivo da mensagem
O último sistema a ser tratado, de modo abreviado, refere-se ao sistema
sonoro que sinaliza informações sobre a atitude dos falantes e suas
emoções. Muitos autores (Halliday, Ladefoged, McCarthy, Roach, etc.)
acreditam que a entonação é utilizada para transmitir nossas emoções e
sentimentos. Por exemplo, a mesma frase pode ser pronunciada de formas
diferentes para sinalizar 'raiva', 'felicidade' ou 'tristeza'. Porém, tem
sido muito difícil associar contornos melódicos específicos a emoções
específicas. Um elevado número de pesquisas realizadas nessa área utiliza
frases descontextualizadas, pronunciadas por pessoas que 'imitam' ou
'representam' diferentes emoções enquanto lêem a mesma frase várias vezes.
Essas leituras são apresentadas para grupos de árbitros que são convidados
a associarem a pronuncia de cada frase com uma das emoções definidas de
acordo com uma lista previamente montada. Infelizmente, esse tipo de
exercício apresenta vários problemas: as falas são artificiais e não são
apresentadas dentro de um contexto; e os árbitros não têm livre escolha com
relação à emoção que devem identificar, são obrigados a escolher uma das
emoções que consta da lista. Já em outra situação, quando os árbitros são
convidados a escolherem qualquer adjetivo para descrever a atitude ou
emoção sinalizada pela fala, surge uma gama enorme de rótulos diferentes
que dificultam a análise objetiva.
Em face das situações descritas acima, uma alternativa seria convidar
vários falantes nativos para lerem uma lista de frases de forma a comunicar
diferentes atitudes e emoções. Com base nesses dados, o pesquisador
procuraria encontrar fatores em comum que sinalizem para a mesma emoção. No
entanto, mais uma vez, os dados seriam obtidos de maneira artificial, pois
devemos reconhecer que leitores diferentes possuem aptidões variadas com
relação à comunicação de suas emoções.
Sendo assim, seria muito mais realista o exame de gravações de conversas
autênticas entre nativos falantes, tendo-se como finalidade a procura de
generalizações sobre a relação entre as características sonoras e as
atitudes e emoções sendo comunicadas espontaneamente. Entretanto, de acordo
com o esclarecimento de Peter Roach (2000), a simples idéia de se
'expressar uma emoção' é 'algo' conceitualmente muito complexo. A emoção
pode ser comunicada involuntariamente – o falante pode estar se sentindo
feliz e, assim sendo, comunicar sua felicidade naturalmente. Todavia, o
falante também pode decidir comunicar apenas a impressão de felicidade, sem
estar necessariamente sentindo a emoção correspondente.
Um outro fator relacionado à comunicação de emoções, e que deve ser
levado em conta, é que quando o falante expressa uma atitude através das
características sonoras de sua fala, ele pode estar expressando uma atitude
que sente em relação ao ouvinte, ou o que sente em relação ao conteúdo de
sua conversa, ou mesmo em relação a alguma situação ou evento externo.
Lembramos também que quando o falante expressa emoção, ele utiliza a
qualidade de sua voz, expressão facial e gestos corporais além do sistema
de entonação, complicando, deste modo, a identificação mais objetiva das
características sonoras.
Conclusão
Percebe-se, assim, que existem várias funções de entonação. A linha
melódica, a altura da voz, a intensidade ou sonoridade da fala, a
utilização de pausas, todos esses fatores contribuem para a estruturação da
conversa e todos funcionam de acordo com sistemas específicos. São vários
sistemas operando simultaneamente em níveis diferentes, todos interagindo
entre si, complementando umas às outras, colaborando de modo eficiente para
a fluência de uma comunicação eficaz. Por conseguinte, o usuário da língua
precisa compreender esses sistemas e saber utilizá-los para garantir seu
desempenho como interlocutor que sabe se expressar e sabe entender o outro.

REFERÊNCIAS
BROWN, Gillian. Listening to Spoken English. Harlow, UK: Longman, 1977.
BROWN, Gillian, CURRIE, Karen & KENWORTHY, Joanne. Questions of Intonation.

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CURRIE, Karen, L. A Inteligência Lógico-Matemática na Sala de Aula de
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QUIRK, R., GREENBAUM, S. LEECH, G. & SVARTVIK, J. A Grammar of
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ROACH, PETER. English Phonetics and Phonology. Cambridge, UK: CUP, 2000.


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[1] As letras maiúsculas indicam a sílaba acentuada.
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