A ontologia na ciência enquanto projeto matemático

July 24, 2017 | Autor: J. Mezzomo Flores | Categoria: Ontology, Philosophy of Science
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A ontologia na ciência enquanto projeto matemático[i]


Juliana Mezzomo Flores

Com que direito podemos argumentar em favor da relação entre ontologia
e ciência? De que modo podemos pensar tal relação? Há algo assim como um
âmbito 'ontológico' na ciência? Em que medida a vinculação entre ontologia
e ciência não pressupõe uma discutível definição unitária desta última?
Trata-se de ainda recolocar a questão acerca do que é ciência? Uma breve
consideração acerca destas (e de muitas possíveis outras) indagações
evidencia que a tentativa de correlacionar ciência e ontologia coloca em
questão concomitantemente a suposição de que a filosofia tem algo a dizer
sobre a ciência. De modo quiçá mais problemático, entra em jogo a
determinação do que é ontologia e do que podemos qualificar como
ontológico.
Ressaltar ao princípio os problemas em torno da temática que buscarei
desenvolver, além de advertir explicitamente para a dificuldade do assunto,
justifica-se na medida em que delineia um conjunto de questões que é
central para a abordagem filosófica que aqui interessa analisar. Logo, meu
propósito no presente trabalho circunscreve-se à apresentação de um modo
determinado de tratamento das questões elencadas. Se não se trata aqui de
uma tentativa direta de responder às questões esboçadas, entretanto, também
não é o caso de defender que a abordagem a ser aduzida está apta a decidir
as discussões sobre o tema. Trata-se, antes, de buscar um aprofundamento
nos insights filosóficos de um autor cujas preocupações intelectuais
seguramente vinculam-se de modo central à reflexão acerca da relação entre
ciência e ontologia.
O autor em questão é Martin Heidegger. Deixando-se em suspenso a
discussão sobre se o quadro resultante da interpretação heideggeriana é
apenas restritivo e crítico[ii], pode-se facilmente verificar que o
envolvimento do filósofo com questões relativas à ciência é bastante
profundo e duradouro. Assim sendo, o problema da relação entre ciência e
ontologia ganha diferentes versões e matizes ao longo da obra de Heidegger.
No que segue, gostaria de concentrar-me em expor o tratamento dado ao
problema no escrito Introdução à filosofia. A eleição da preleção de 1928
se dá principalmente por três razões: em primeiro lugar, pois a preleção se
desdobra a partir da premissa de que determinar o que é filosofia significa
investigar o que é a ciência. Em decorrência disso, há um vasto
desenvolvimento das questões em torno da ciência, para além do lacônico
parágrafo 69 de Ser e Tempo (SZ). Em terceiro lugar, pois evidencia certas
questões que progressivamente serão centrais para os escritos tardios de
Heidegger. Ao discutir mais amplamente a ciência em 1928, Heidegger tanto
desdobra a temática trazida por SZ quanto gradualmente insere novos
elementos que ajudarão a transformar o caráter da discussão.
Uma das noções que estão no cerne deste deslocamento é a de projeção
matemática. Em SZ, a determinação da noção é debitaria das premissas gerais
da ontologia da existência caracterizada ao longo da obra. Já em 1935, no
escrito A pergunta pela coisa? (FD), a investigação acerca do matemático é
tarefa fundamental para caracterizar a ontologia da época moderna. Em ambos
os casos se evidenciam a relação entre matemática, ontologia e ciência. Ou
seja, para Heidegger a relação entre ontologia e ciência nestas décadas
incorpora como elemento fundamental a matemática. De que modo essa relação
é compreendida e como se determina a noção de projeção matemática para
Heidegger é o que procuraremos determinar com o recurso à exposição trazida
em Introdução à Filosofia.
Na preleção de 1928, Heidegger toma como ponto de partida a discussão
da ciência enquanto um tipo de comportamento do existente humano no mundo.
Mais precisamente, a ciência é compreendida como um comportamento
modificado em relação aos comportamentos com os quais estamos
familiarizados de modo mais imediato. Tal interpretação da experiência
humana no mundo, além de buscar traçar as relações de dependência entre
comportamentos mais e menos modificados, parte de um suposto fundamental:
nossos comportamentos para com os entes requerem necessariamente a
compreensão de estruturas ontológicas, do ser dos entes. Neste sentido, tal
compreensão ocorre já ao nível do lidar prático-técnico cotidiano com os
utensílios e não apenas nos comportamentos cognitivos ou no interior da
formulação de um sistema filosófico. Em linhas gerais, Heidegger transitará
da tese de que a ciência não é o modo primitivo de relação com o mundo para
a investigação acerca das condições de toda a relação a entes, seja através
da atividade científica, seja no manuseio utensiliar ou na relação com os
outros. Tal movimento contempla, não obstante, a interpretação do modo
peculiar de referência aos objetos no comportamento científico, bem como do
tipo de modificação apresentado por este.
A modificação levada a cabo no comportamento científico é descrita
inicialmente como não se tratando de uma abstenção da prática – de fato,
há, ao contrário de SZ uma discussão com a filosofia antiga acerca da
relação entre prático e teórico[iii]. Heidegger caracteriza a modificação
do comportamento prático em científico a partir da exploração da noção de
ampliação. Por um lado, não é o caso de uma ampliação, se por esta se
conceber uma extensão da experiência técnico-prática adquirida no contexto
utensiliar para um campo menos restrito ao manuseio de utensílios. Ademais,
não se trataria de uma ampliação no sentido do aumento do âmbito de
aplicação das regras para além do contexto prático. Permito-me citar um
longo trecho onde Heidegger expõe claramente o sentido positivo da
ampliação[iv] trazida pelo comportamento científico:
O que está em questão aqui não é mais absolutamente uma regra
para o comportamento em nossa confrontação técnica com as
coisas. Por conseguinte, não se trata de uma ampliação no
âmbito de aplicação das regras. Se é que uma ampliação
desempenha aqui primariamente algum papel, então isso se dá
manifestamente no sentido de dizer que essas relações não
subsistem por si apenas onde arranjamos uma serventia para o
solo e para as pedras no processamento prático, mas também
onde não logramos chegar, de modo algum, com nossos negócios e
onde não precisamos mesmo chegar. Agora não se trata mais
meramente de uma ampliação do âmbito de aplicação das regras
de comportamento, pois também estão implicadas aqui as coisas
que não podem e não precisam de maneira alguma serem afetadas
por um tal comportamento. Ao contrário, todo o âmbito de que
se fala agora aparece sob uma luz diversa; o âmbito do
processamento prático-técnico mais imediato passa a ser apenas
um pequeno recorte de um âmbito mais abrangente. (HEIDEGGER,
2008, p. 195)


O comportamento científico traz uma ampliação do comportamento prático
cotidiano não por compartilhar o mesmo tipo de normatização requerido para
o manuseio utensiliar no contexto prático e a este acrescentar outro tipo
de normatização. Também não se trata de operar com regras de grau de
generalidade crescente, que partam do contexto utensiliar e sejam
aplicáveis a cada vez mais âmbitos. A diferença aqui não é o grau de
generalidade, mas o tipo de generalidade em questão; admite-se, inclusive,
a possibilidade de uma autonomização dos contextos práticos. A ampliação
diz respeito a que as generalidades se referem a âmbitos não mais
circunscritos ao contexto prático, de modo tal que, se este contexto entra
em questão, é apenas a partir de uma delimitação perante uma caracterização
mais geral. Heidegger busca evidenciar tal relação a partir do exemplo da
Física. Quando se enunciam leis sobre a resistência, a pressão, peso ou
gravidade, tais enunciados são sobre todas as coisas materiais, e não
apenas para as coisas de uso mais imediatas. Com efeito, Heidegger
acrescenta "Alvorece agora a compreensão de que as medidas práticas foram
tomadas porque todas as coisas materiais têm por fim tais propriedades."
(Heidegger, 2008, p. 195).
O comportamento científico apresenta, portanto, o que Heidegger
denomina de uma nova postura em relação ao ente. A ampliação descrita é
possível uma vez que há uma modificação da relação primordial de manuseio
dos utensílios, a qual tem como condição a inserção do ente humano em
contextos ocupacionais determinados por finalidades práticas, para o lidar
com entes com vistas à enunciação verdadeira sobre suas determinações. Tal
modificação apresenta um suposto ontológico inaugural: o ente sob
investigação é inquirido em sua constituição ontológica própria, o que
significa dizer que sua caracterização não é guiada pelas determinações que
o ente obtém a partir da inserção em contextos práticos[v].
A discussão deste suposto é aprofundada com a interpretação do
surgimento da Física-Matemática. Com efeito, a Física apresenta-se como um
caso dramático para Heidegger, dado que a generalidade das leis físicas
visa à caracterização dos objetos enquanto tais – pretensão central também
para a Metafísica. A importância da interpretação da Física para Heidegger
é conhecida, desde os primeiros escritos sobre o conceito de tempo já em
1916, passando pela análise da gênese ontológica desta em SZ e desembocando
na discussão da distinção entre Física Moderna e Física Quântica em Ciência
e Reflexão[vi]. No caso de Introdução à Filosofia, a Física Moderna é
apresentada a partir da problematização de sua definição como Física
Matemática. Heidegger busca determinar de que modo a Física pode ser
qualificada como matemática. Em primeiro lugar, não se trataria apenas de
que esta faz uso de um aparato matemático no sentido estrito de uma notação
simbólica para efetuar cálculos. De acordo com Heidegger:
Em primeira linha, o termo "matemático" não significa aqui o
fato de a matemática calcular e obter resultados numericamente
exatos; isso é apenas uma conseqüência. Matemática é um
caminho e um meio de tomar a natureza assim estabelecida, de
expressar o ser da natureza. Essa é estabelecida como
determinada e determinável por meio de quantidades. Quantum –
extensio, espaço, tempo, movimento, força. A física moderna é
matemática porque o a priori está, de certa maneira,
determinado. Todo o experimento (juntamente com os
instrumentos de medição aí utilizados) é estabelecido e
interpretado sob a luz de uma determinação prévia do ser do
ente. (HEIDEGGER, 2008, p. 200).


O fato de que se utilize o instrumental matemático na Física tem como
condição que o modo de ser do ente em questão, a natureza, é determinado
como passível de ser expresso por meio de quantidades. Ou seja, não é o
caso que pelo aporte proporcionado pela matemática se determine o ser da
natureza, mas é porque a natureza está determinada de um modo tal que o
aparato numérico da matemática pode ser empregado na Física. Heidegger
exemplifica tal. Tal concepção aponta para outro sentido da qualificação de
"matemática" dada à Física:
Com isso, porém não tocamos a essência propriamente dita da
fundamentação da física matemática. Essa realização de Galileu
só constituiu uma fundamentação da física porque o elemento
matemático, a determinabilidade quantitativa, não é outra
coisa senão uma determinação do corpo como um ente extenso que
se movimenta. A física matemática se tornou uma ciência
autêntica porque, por meio do caráter do elemento matemático,
ela determina de antemão a constituição ontológica daquilo que
pertence a uma coisa natural. O caráter matemático da física
coloca à base de todas as suas investigações experimentais um
conceito clarificado da constituição ontológica do ente que é
aí elaborado, a saber, a natureza. (HEIDEGGER, 2008, 201)


A determinabilidade quantitativa aponta para outro sentido de
matemático: a Física é matemática pois há uma demarcação do âmbito de seus
objetos por meio da determinação do que é e de como é o ente a ser
investigado. Tal determinação é a priori na medida em que não é obtida a
partir de sucessivos experimentos, mas os próprios experimentos e questões
são estabelecidos levando-se em consideração uma demarcação do tipo de ente
a ser o objeto da investigação. De fato, Heidegger tem como orientação na
questão do matemático a passagem de Kant em os Primeiros princípios
metafísicos da ciência natural (1786), na qual Kant pondera que "Afirmo,
contudo, que em toda doutrina particular da natureza só se consegue
encontrar tanta ciência propriamente dita quando se puder encontrar aí
matemática". Ao início da preleção o filósofo lança como uma promissória a
ser resgatada uma averiguação da correção das conseqüências atribuídas a
esta sentença. O objeto de exame seria o que Heidegger classifica como uma
interpretação usual da afirmação de Kant. Tal interpretação resultaria da
articulação de três conclusões: a) que uma ciência só é científica na
medida em que for matematizável; b) as ciências humanas de modo algum são
ciências, pois se opõem de princípio à matematização e c) a matemática se
mostra como a ciência por excelência. (Heidegger, 2008, p.45)
A resposta de Heidegger a este tipo de interpretação vem pela
consideração não apenas da Física, mas traz uma ampliação explícita da
noção de matemático na ciência. Se por matemático se entender o processo de
estabelecimento da constituição ontológica do objeto da investigação, de
modo a demarcar o campo de objetos da ciência em questão, então não apenas
a matemática e a Física Moderna são, nesse sentido, matemáticas. Cito a
passagem que encaminha a conclusão da argumentação de Heidegger:
Se compreendermos plenamente a sentença kantiana – não como se
todas as ciências precisassem adotar o método matemático –
então veremos que ela quer dizer o seguinte: toda ciência
precisa ter em vista que o ente que ela transforma em objeto
já precisa estar, de antemão, suficientemente definido em sua
essência, para que toda questão concreta possa encontrar um
fio condutor para localizar o que é objeto nessa ciência.
(HEIDEGGER, 2008, p. 201)


Assim sendo, o matemático caracteriza toda e qualquer ciência não por
ingrediente metodológico destas. O matemático é concebido como uma condição
que deve estar pressuposta para que se possa proceder à investigação dos
entes. Caracterizar a constituição ontológica dos entes seria para
Heidegger um procedimento matemático. Evidentemente, há aqui uma concepção
mais ampla do que é um procedimento matemático nas ciências, na medida em
que não se trata apenas medições e quantificações, mas de uma determinação
de como se caracteriza o ser do ente pesquisado. Porém, é importante
observar que Heidegger não vê na "determinação do ser do ente investigado"
algo de enigmático. Com efeito, trata-se no primeiro momento de qualificar
o objeto de investigação com base na articulação de conceitos fundamentais.
Neste sentido, o procedimento matemático é a priori para Heidegger também
na medida em que os conceitos fundamentais determinam como é o domínio de
objetos da investigação, e, assim, o que deve ser requerido para que um
objeto pertença ao domínio, mas não estabelece de antemão quais são cada um
dos objetos pertencentes ao domínio.
Não poderei avançar mais sobre isso, mas aqui se imiscui um problema
de uma ordem diversa: Heidegger identifica que a própria constituição de
ser do objeto não se torna ela mesma um objeto, ou seja, o próprio
procedimento matemático e suas condições de possibilidade não são eles
mesmos tornados tema. Claramente aqui se insinua a relação entre filosofia
e ciência, uma vez que essa seria uma investigação propriamente filosófica.
Na preleção, Heidegger avança nesta investigação a partir do conceito de
verdade. Isso se tornará problemático nos anos 30, visto que cada vez
Heidegger abandonará a idéia da filosofia como a "ciência das ciências".
Considerações finais
Como conclusão, gostaria de retomar alguns pontos e colocar algumas
questões. Busquei avançar na argumentação de que Heidegger concebe presença
da ontologia nas ciências a partir de um duplo aspecto: há ontologia na
ciência na medida em que é necessário outro modo de comportar-se perante os
entes. O comportamento científico tem como suposto a busca da enunciação
verdadeira das determinações dos entes, independentemente da identidade que
estes possam assumir nos contextos práticos cotidianos. Em um segundo
momento, a ontologia vincula-se à condição mesma da investigação dos entes:
é necessária a demarcação do campo de objetos a serem investigados. Para
tanto, é requerido que se caracterize o que é como é o objeto de pesquisa
das ciências a partir da definição de conceitos. Tal procedimento é
denominado do caráter matemático das ciências. Neste sentido, Heidegger
propõe chamar de matemática todas as ciências, e não apenas a Física.
Que há um grande peso ontológico em como Heidegger compreende que tal
procedimento matemático realiza é mais claro de evidenciar. Não obstante,
poderíamos nos perguntar se os usos da linguagem nos permitiriam chamá-lo
de matemático. Heidegger buscará uma resposta para isso a partir da
reinterpretação do tá mathemata dos gregos. Mas a questão ainda persiste:
em que medida podemos denominar de matemático tal procedimento? Cabe ainda
uma análise deste tipo diante do desenvolvimento do instrumental matemático
e da matemática? Tal caracterização serve a algum propósito não meramente
crítico ou desconstrutivo ou mesmo histórico de revisão da relação entre
matemática e ciências? Por outro lado, é suficiente a caracterização da
projeção matemática como um suposto comum das ciências? Em que medida ela
não se apresenta como tão geral de modo a beirar o óbvio? Tais questões
possivelmente não encontrem solução satisfatória se circunscritas apenas ao
interior da obra heideggeriana.


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[i] Trabalho apresentado no Seminário dos alunos do PPGFIL da Uerj - 2010
[ii] Sobre esse debate, confira, por exemplo, Richardson (1968) e
Glazerbrook (2000).
[iii] Heidegger conduz a discussão a partir de uma interpretação de
passagens da Metafísica, mas, sobretudo, da Política de Aristóteles.
Práticas seriam denominadas também as ações que não possuem como meta o
emprego ou a produção de algo, mas que são realizadas em virtude se si
mesmas. O conceito de práxis estaria ligado ao de ação e, neste sentido, a
teoria seria um tipo de ação por excelência. Segundo Heidegger "A partir
disso fica claro o seguinte: pratikós e práxis, prático e práxis, não
significam ser ativo na aplicação e no emprego de algo, mas designam o
agente e a ação. O que é prático não é a obra, o resultado da ação, mas a
ação mesma. Nesse conceito de práxis, não podemos de maneira alguma
conceber o termo prático em seu sentido atual. O agir propriamente dito é
justamente aquele agir que não recebe primordialmente o seu sentido por
meio de um emprego possível e do assim chamado valor prático, mas realiza
antes aquela mobilidade intrínseca do agir – pôr em obra uma vez que esse
próprio pôr em obra qua enérgeia é o próprio telos." (Heidegger, 2008, p.
188)
[iv] Em SZ Heidegger fala em uma "abolição dos limites do ente do mundo
circundante". (SZ, p. 362)
[v]Aqui a Antropologia Social poderia ser um contra-exemplo importante, uma
vez que na investigação de grupos sociais tratar-se-ia também da
determinação das identidades individuais a partir de contextos práticos,
como a profissão, classe social, etc. Contudo, não se trataria apenas de um
interesse na descrição das determinações adquiridas pelos indivíduos em
contextos práticos, mas também de uma investigação acerca dos processos que
concorrem na determinação das identidades, o que apresenta um deslocamento
da descrição imanente das identidades adquiridas no contexto prático.
[vi] Para um pouco do histórico deste envolvimento com a física e dos
problemas discutidos por Heidegger, ver Chevalley, 1992.
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