A PICADA DE GOIÁS COMO ESTRADA REAL NA VISÃO DAS \" PAISAGENS \" DA GLOBALIZAÇÃO DO ANTROPÓLOGO ARJUN APPADURAI

May 20, 2017 | Autor: A. Nogueira Rezende | Categoria: Globalization, Cidades, Estradas de Rodagem, Picada de Goiás, Caminhos , Estrada Real
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* Trabalho orientado pela Doutora Professora Maria Luiza A. C. Castro
* Mestranda em Ambiente Construído e Patrimônio Sustentável pela UFMG-Universidade Federal de Minas Gerais- Escola de Arquitetura. Bolsista da CAPES.
A PICADA DE GOIÁS COMO ESTRADA REAL NA VISÃO DAS "PAISAGENS" DA GLOBALIZAÇÃO DO ANTROPÓLOGO ARJUN APPADURAI

Ana Maria Nogueira Rezende*

INTRODUÇÃO

O Brasil recebeu grandes contingentes de população e esteve submetido a grandes movimentos migratórios, no período colonial e do império - novas identidades foram se formando por hibridizações de outras através dos fluxos regionais e globais.
As estradas, catalisadoras de fluxos por excelência, são locus de materialização destes fluxos.
A proposta de Appadurai para entender a economia cultural global no século XX parte da compreensão da realidade e da cultura pela justaposição de cinco tipos de fluxos: Etnopaisagens; Tecnopaisagens; Financiopaisagens; Mediapaisagens e Ideopaisagens. Os fluxos são norteados pelo que Appadurai chamou de paisagens de pessoas, tecnologias; capital; informações e notícias; ideias e palavras. Embora o autor tenha colocado o seu foco no processo de globalização acelerada da atualidade, a perspectiva de explicação que ele oferece pode ser aplicada a momentos anteriores do processo de globalização, como por exemplo, à descoberta e colonização das Américas e a partir do século XVI.
Por meio destes fluxos ou paisagens propostos por Appadurai é possível situar e entender as mudanças que levaram ao povoamento e criação das cidades existentes até os dias atuais, bem como à formação de uma identidade ao longo da Picada de Goiás. 
A Picada de Goiás, estrada real autorizada pelo rei, materializa os fluxos e permite entender as campanhas propostas para povoar as terras denominadas sertão rumo ao interior mineiro, adentrar o Brasil através de Minas Gerais, manter região apta ao tráfego de pessoas e com condições de moradia nas sesmarias concedidas na Comarca do Rio das Mortes.
Os fluxos se sobrepõem, e as transformações que trazem configuram novos hábitos, costumes, consolidando uma tradição, que nada mais é segundo Hall (apud Giddens, 1990, que "(...) um meio de lidar com o tempo e o espaço" uma vez que insere "qualquer atividade ou experiência particular na continuidade do passado, presente e futuro, os quais, por sua vez, são estruturados por práticas sociais recorrentes." (Hall apud Giddens, 1990, p.37-38)
A história regional e local se constrói, assim, com personagens que moldam a realidade de acordo com a imposição dos fluxos.
A proposta deste trabalho é, portanto realizar uma análise de aspectos da história de Minas Gerais a partir da investigação dos fluxos gerados em torno da Estrada Real Picada de Goiás. Esta abordagem possui grande potencial de trazer à tona novas interpretações da história, uma vez que "dependendo da perspectiva, mundos diferentes emergem, como reflexos de posições diferentes." (Cerutti apud Montuori; Purser, 1996, p. 4).

1. A GLOBALIZAÇÃO e SUA COMPREENSÃO A PARTIR DAS CAMADAS QUE CONFIGURAM A CULTURA

Conhecer o mundo moderno e os fatos que o rodeiam, mostra que ele tem estado ao longo dos tempos ligado em um todo. Sempre houve grandes transações culturais entre povos: algo maior. Assim, Appadurai (2004) ressalta que historiadores e sociólogos, em alguns casos, se preocupam com processos translocais, que envolvem grandes interações, em termos de proporção e intensidade. No período das grandes navegações (séculos XV e XVI) principalmente - um passado não muito remoto - essas trocas aconteciam por fatores diversos, de ordem geográfica, ecológica, cultural, e tinham grande impacto na história regional. Autores como Harvey (1996), Vilas (2003) e outros identificam movimentos de globalização em épocas diversas da história.
Segundo Harvey (1996) o termo "globalização" surgiu no fim da década de 1980 e assumiu uma amplitude singular na organização mundial. Embora o conceito "globalização" tenha entrando em evidência, desbancando outros já conhecidos do mundo do capitalismo, como "imperialismo", "colonialismo" e "neocolonialismo"; ele é bem antigo e permeia vários processos econômicos, sociais e políticos. A globalização existiu desde o início do período das navegações em 1492, século XV.
A globalização nasceu, então, agregada ao capitalismo, que expandiu cada vez mais as fronteiras geográficas do mundo conhecido, na busca de novas fontes de riqueza.
Depois de 1500, mudanças globais ocorreram causadas pela expansão marítima. Interesses ocidentais mobilizaram expedições que partiram da Europa para novos descobrimentos nas Américas, Ásia e África. "Foi a criação de conglomerados, conjuntos de indivíduos, baseados no dinheiro, comércio, conquista e migração, proporcionando vínculos sociais pelo mundo."(APPADURAI, 2004:44) O processo foi acelerado a partir de XVIII e XIX, com uso maior de tecnologia e inovações que partiram do mundo europeu, bastante organizado, para o mundo não europeu.
Appadurai (2004) e outros autores como Agier (2009), Harvey (2003), Hall (2003), identificam nos processos de globalização um temor de homogeneização cultural que, na verdade, nada mais é do que a assimilação da cultura de um povo por outro: trata-se do medo cultural do menor de ser sucumbido pelo maior. Ocorre da cultura de uma comunidade vizinha ser assimilada por seus vizinhos menores ou menos influentes.
Appadurai (2004) e outros autores, como Hall (2003), Hannerz (apud Agier, 2009) identificam "disjunturas" na articulação de culturas que são colocadas em contato - que advém dos contrastes, discrepâncias, e defasagens que são geradas na articulação de processos submetidos a influências distintas e compreendidos a partir de perspectivas culturais diversas. Em outras palavras, os diversos aspectos da vida das pessoas não estão em sincronia entre si, e cada um faz referência a um mundo diferente.
Com o avanço da colonização, surgiram os primeiros focos urbanos, e as disjunturas entre os diferentes aspectos da vida passaram a se cristalizar neste espaço.
Conforme o autor, as disjunturas podem ser entendidas a partir da articulação de cinco fluxos culturais globais que ele chama de: Etnopaisagens; Tecnopaisagens; Financiopaisagens; Mediapaisagens; ideopaisagens.
As Etnopaisagens são "paisagem de pessoas", mostrando o mundo habitado em constante deslocamento. A migração de grupos, como a que ocorreu com a descoberta e exploração do Brasil, criou teias de "movimentos humanos", que aumentaram de acordo com a necessidade e realidade das pessoas em seus destinos. Também decorreram de suas demandas tecnológicas e buscas por melhores condições de sobrevivência no mundo em constante evolução. (APPADURAI, 2004)
As financiopaisagens serão substituídas pela noção de "paisagem de mercadorias", que deverá englobar não somente a circulação de capital mas também a circulação de bens - considerando a característica mais material do capitalismo da época, em sua fase comercial, em contraposição à fase de capitalismo financeiro atual.
As Tecnopaisagens dizem respeito ao desenvolvimento da tecnologia e permitem a superação de barreiras antes intransponíveis. Entretanto, uma vez transmutadas, em qualquer parte do mundo, elas podem causar danos globais e em toda parte. O bom ou mau uso tecnológico gera consequências nas tecnopaisagens mundiais. (APPADURAI, 2004)
As Mediapaisagens, por sua vez, referem-se à capacidade de produzir e difundir conteúdo informativo, que ocorrerá pelos órgãos pertinentes. Os meios de comunicação passam a disponibilizar toda a informação, contando com as ferramentas para fazer fluir o vasto conteúdo de informação. (APPADURAI, 2004)
Por fim, as Ideopaisagens também permeiam o campo das palavras, pois são baseadas em ideias e imagens, sendo então a base para as ideologias políticas.

2. DADOS GERAIS: AS ESTRADAS REAIS -SÉCULO XVIII- A PICADA DE GOIÁS

As principais bandeiras que adentraram o Brasil foram a de Fernão Dias Paes, entre os anos de 1674 e 1681 e a Lourenço Castanho Taques, nos anos de 1670 e 1675. Bartolomeu Bueno da Silva, o velho, conhecido como Anhanguera, saiu da Vila de Parnaíba/SP, em 1681, para descobrir minas em Goiás e Mato Grosso, com os filhos, foi considerado o colonizador de Goiás. As bandeiras constituíram rotas que, mais tarde, seriam consolidadas nas estradas reais e na Picada de Goiás. (TAUNAY, 2012)
A criação de novos caminhos esteve ligada inicialmente à história da formação da capitania de Minas Gerais e São Paulo, por Carta Régia de 09 de novembro de 1709, desmembrada do Rio de Janeiro. Em 02 de dezembro de 1720, Minas Gerais torna-se independente de São Paulo, por alvará concedido por D. João V, fato que demonstrou a importância de Minas Gerais para a Coroa Portuguesa. (VEIGA, 1998)
A oficialização da Picada de Goiás foi permitida por despacho assinado em 08 de maio de 1736; veio a atender uma solicitação feita ao governador Gomes Freire de Andrade por homens influentes, negociantes, fazendeiros e ricos, como: Caetano Rodrigues Álvares de Horta; Matias Barbosa da Silva; José Álvares de Mira, em Lisboa, Maximiliano de Oliveira Leite; Francisco Rodrigues Gondim. (BARBOSA, 1979) A estrada, antes utilizada para contrabandos e outras atividades ilegais ganhara status de Estrada Real. (SANTOS, 2001)
A Picada de Goiás "saía de São João del-Rei, atravessava o rio São Francisco, perto da barra do Bambuí, e seguia pela serra da Marcela, proximidades de Araxá, Patrocínio, Coromandel, Paracatu e, em seguida, chegava a Goiás." (BARBOSA,1979)

3. DISJUNTURAS DAS PAISAGENS AO LONGO DA PICADA DE GOIÁS
3.1 Etnopaisagens- Fluxos de Pessoas na Picada de Goiás

Os bandeirantes, no século XVII, saíam pelo sertão a procura de ouro e quando não encontravam, os índios eram escravizados. Os índios, quando não eram vendidos, se somavam a população paulista, que chegava a cerca de 62.000 habitantes, no século XVIII. (SIMONSEN, 2005)
Castro (2001) apud Martins (2008:28) com a disseminação da mão de obra escrava pelo sertão foi propagada a língua portuguesa pelo interior do Brasil, já que muitos negros africanos a tinham como segunda opção, depois de dialetos bantus. Aqui, até então, falava-se o português em núcleos restritos e abastados, no mais, era uma mistura de línguas indígenas, que tendiam para o tupi.
A influência dos bandeirantes e sertanistas em Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso do século XVII e XVIII foi notória e ainda se faz presente conforme estudos linguísticos realizados por Megale (2000).
Durante o século XVIII, foram intensas as campanhas de povoamento do sertão mineiro abarcado pela Comarca do Rio das Mortes. Neste período foram distribuídas 1072 cartas de sesmarias, muitas devido à incursão do mestre de campo e sertanista Inácio Correia Pamplona sob o pedido do Conde de Valadares. (PINTO, 2010)

3.2 Financiopaisagens na Picada Goiás

As primeiras entradas dos bandeirantes pelo sertão mineiro a procura de ouro não eram dadas a luxos e confortos. Dormiam todos no mesmo local, escravos e senhores, sem distinção. (FIGUEIREDO, 2010)
No fim do século XVII e no século XVIII o ouro se tornou abundante em Minas Gerais, depois em Mato Grosso e Goiás. Na capitania de Minas Gerais, outras duas áreas se mostraram prosperas na extração aurífera- Pitangui e Paracatu. (FIGUEIREDO, 2010)
A avaliação do crescimento extrativo aurífero em Minas Gerais pode ser medida com a evolução das remessas de ouro para a Coroa Portuguesa, em 28 anos houve um salto de 5.767%, aumentando de "196 quilos (1713) para 946 quilos (1720), 3,4 toneladas (1725), 4,2 toneladas (1731), até o pico de 11,5 toneladas (1741). D. João V não poderia ser um rei mais feliz."(FIGUEIREDO, 2010:196)
Para evitar contrabando de ouro em pó, foram criadas as casas de fundição em Vila Rica, Sabará, S. João d'el-Rei e Vila do Príncipe. Era uma forma também do governo cobrar a capitação, tributo criado em 1732, para substituir o Quinto, cobrado nas estradas em registros oficiais. Eram cobrados impostos também sobre as mercadorias que trafegavam nas estradas, com escravos, sal e animais. (SIMONSEN, 2005)
O ouro, que jorrava abundante não demorou a escassear na rota de Goiás, Mato Grosso, e nas vilas mineiras de Pitangui e Paracatu. Logo o gado se mostrou propício para abrir frente às povoações na Picada de Goiás. Foi a agropecuária, base para todas as atividades que viriam a posteriori e também a tríade formadora de várias cidades ao longo da Picada de Goiás: lavoura, pecuária e comércio. (FONSECA, 1961)

3.3 Tecnopaisagem na Picada de Goiás

Com o apogeu aurífero, a mão de obra escrava era utilizada em diversos setores como a pecuária, agricultura, comércio, prestação de serviços, trabalhos, domésticos, sendo a mineração que mais demandava trabalho. Os negros sudaneses escravizados trouxeram técnicas de construção e trabalho mais evoluídas da África, desconhecidas por portugueses e luso-brasileiros, como o uso de bateias e telas de feitas de couro de boi, para mineração de partículas menores de ouro. (FIGUEIREDO, 2010)
Com a exploração aurífera em Minas Gerais foi demarcada a necessidade de infraestrutura para a condução do ouro que era extraído das minas. Para atender aos novos planos que propunha para a Capitania, o Conde de Valadares mandou fazer estrada nova, construir pontes, para diminuir as longas caminhadas. Até então, as pontes de grande porte eram inexistentes para atravessar os rios utilizava-se o vau ou baixio. (FONSECA, 1961)

3.4 Mediapaisagem na Picada de Goiás

No final do século XVII, o governo paulista trocou três cartas com o bandeirante Fernão Dias. Embora o serviço fosse lento, se mostrou eficiente. (FIGUEIREDO, 2010)
Segundo MOURÃO (2012) os correios de Minas Gerais deixaram de funcionar em 1710. E extinto, em 1730 por todo o Brasil. Os motivos eram convenientes, as comunicações foram proibidas para que não fossem delatados os endereços das minas de ouro.
O serviço se fazia necessário, com alvará lavrado em 20 de janeiro de 1798, em Portugal foi possível estabelecer a comunicação com outros países através de correio marítimo: Brasil- Portugal. E também com algumas capitanias do Brasil, no prazo de dois em dois meses era possível enviar encomendas com a fiscalização da coroa. (OLIVEIRA, 2010)
Nesta mesma data linhas postais foram criadas entre as vilas de Sabará, Vila Rica, São João Del- Rei, Vila do Príncipe, Arraial do Paracatu e o Rio de Janeiro. Os fluxos demoravam entre 15 e 42 dias, sendo realizados por um estafeta (oficial de montaria) e um escravo. Para viagens mais longas eram necessários dois oficiais para o revezamento, como no caso da vila de Sabará- 177 léguas- e do arraial de Paracatu, distante 842 quilômetros. (OLIVEIRA, 2010)

3.5 Ideopaisagens na Picada de Goiás

Nas palavras de Fonseca (1961) "(...) Goiás era uma Canaã. Voltavam ricos os que tinham ido pobres." Mas pela picada os perigos eram iminentes bandidos e aventureiros, se misturam a negros fugidos que roubavam tudo que lhes conviessem. Não raro cidades foram fundadas por aventureiros e foragidos da justiça como foi o caso de Itapecerica, antiga vila de Tamanduá. O ouro foi motivo para formação da cidade, mas quando acabou foi a Picada de Goiás que manteve o lugar vivo na rota de Paracatu.
As mulheres desempenhavam papel fundamental na vida urbana e nos "caminhos mais frequentados": além do comércio e dos pequenos afazeres se rendiam a prostituição. (PIORE & VENANCIO, 2010)
O século XVIII mostrou que Minas Gerais era a mais urbana e populosa das capitanias. A maioria dos 600 mil portugueses que haviam migrado para o Brasil, moravam em Minas Gerais, por causa do ouro e não mais somente para explorar a terra. Em condições propícias traziam família ou a constituíam aqui. "Com inúmeras oportunidades girando entorno da mineração, o maltrapilho de ontem podia ser o potentado de amanhã. (FIGUEIREDO, 2016:218)

CONSIDERAÇOES FINAIS

As disjunturas entre as diversas camadas de paisagens que compõem a cultura (as cinco citadas por Appadurai) são tão mais marcantes, quanto mais acelerados são os processos de globalização. Nos séculos XVII e XVIII, a globalização colocou em movimento uma série de fluxos que transfiguraram as paisagens no Brasil colonial. O estudo do entorno da Picada de Goiás revela transformações de uma série de aspectos, que ocorreram cada uma a seu ritmo e intensidade- enfrentado resistências inerciais diferentes, se acomodando em tempos próprios.
O ouro que jorrava abundante em Pitangui, Paracatu, Goiás e Mato Grosso, sendo a marca inicial da Picada de Goiás, não durou muito, mas foi primordial: promoveu os movimentos migratórios para "Sertão". Com o fim da mineração, foi a Picada de Goiás- que estimulou a região através da pecuária, lavoura e comércio. A estrada estava ligada a essa tríade pioneira.
Nota-se também uma mudança de paradigma, que se consolidara desde os séculos anteriores- os mais de 600.000 estrangeiros (na maioria de origem portuguesa) que vieram para o Brasil e Minas Gerais- estavam aqui para residir, fazer parte do lugar, da cultura local, não apenas para explorar e retornar às suas origens.

REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS:

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