A primeira guerra mundial

July 8, 2017 | Autor: Mateus Santos | Categoria: Guerra, Primeira Guerra Mundial
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Turma “A” Grupo “nerd stars” Professor “Melse”

Escola Estadual Profª Claudizete Lima Eleutério Série “9º ano” Integrantes: Sara Mayra dos Santos Freire – Nº 55 Mateus Alves dos Santos – Nº 38 Pablo Henrique de Sousa Gaeta – Nº 49 Gian Pierre da Penha Junior – Nº Maxwel Elias Silva – Nº 41

Sumário

A Primeira Guerra Mundial.............................................. 1 A Formação de Alianças................................................... 2 O Começo........................................................................ 2 As Fases da Guerra........................................................... 3 A Paz dos Vencedores...................................................... 4 O Tratado de Versalhes.................................................... 4 Consequências da Guerra................................................. 4

A Primeira Guerra Mundial Durante a segunda metade do século XIX, as nações imperialistas dominaram povos e territórios em diversas partes do mundo. Assim, em poucas décadas, acumularam riquezas e aumentaram muito sua capacidade de produzir mercadorias. Da disputa por mercados consumidores entre essas nações, nasceu a rivalidade. E desta, A Primeira Guerra Mundial. Além da disputa por mercados, existiram também outras razões para a eclosão da guerra:

A rivalidade anglo-alemã: A origem dessa rivalidade entre a Inglaterra e a Alemanha foi a competição industrial e comercial. Em apenas três décadas, a Alemanha tornou-se uma grande potência industrial. Os produtos de suas fábricas tornaram-se mundialmente conhecidos. Fortalecida, a Alemanha passou a pressionar para que houvesse uma repartição do mundo colonial. A Inglaterra, por sua vez, mostrava disposição em manter suas conquistas a qualquer custo.

A rivalidade franco-alemã: Na França, o antigermanismo também era muito forte, devido à derrota francesa na guerra franco-prussiana e à perda da Alsácia e da Lorena para a Alemanha.

A rivalidade russo-alemã: A Alemanha ambicionava expandir-se em direção ao leste. Para isso, planejou a construção da ferrovia Berlim-Bagdá, que conduziria os alemães ao oriente médio, região riquíssima em petróleo.

A rivalidade austro-russa: A Rússia desejava dominar o império TurcoOtomano, a fim de obter uma saída para o mar mediterrâneo e, também, controlar península Balcânica. Para Justificar esse expansionismo, criou o pan-elavismo, movimento político segundo o qual a Rússia tinha o “direito” de defender e proteger as pequenas nações eslavas da península Balcânica.

O nacionalismo da Sérvia: A Sérvia era uma pequena nação eslava independente, situada na região dos Bálcãs, que almejava libertar e unificar os territórios habitados pelos povos eslavos dessa região. Seu propósito era formar a grande Sérvia. Opondo-se aos austríaticos e aos turcos, a Sérvia aproximou-se cada vez mais da Rússia, que se comprometeu a apoiá-la e a protegê-la militarmente. 1

A Formação das alianças Nesse quadro de interesses conflitantes, as grandes potências firmaram entre si vários tratados de aliança, com o objetivo de se protegerem contra um inimigo comum. Ciente que a frança partiria para a revanche contra o seu país, o chanceler alemão Bismarck decidiu isolá-la. A Alemanha aliou-se do império Austro-Húngaro, com o qual tinha estreitos laços culturais. Posteriormente, cortejou e conseguiu aliarse à Itália, nação que, por pretender a Tunísia, não se conformou de ver esse país africano ser anexado pela França. A França, por sua vez, reagiu ao isolamento em que se encontrava, fazendo um acordo militar secreto com a Rússia, país que temia o avanço alemão para o leste. Depois, foi a vez da Inglaterra, que, assustada com o crescente poderio alemão, assinou um acordo com a França e outro com a Rússia. Assim, em 1907, a Europa já se encontrava em dois blocos político-militares: A Tríplice Aliança, com Alemanha, Itália e Áustria-Húngria. E a Tríplice Entente, com a Inglaterra, França e Rússia.

O começo Enquanto se organizavam em blocos rivais, as principais potências européias lançaram-se numa desenfreada corrida armamentista: Adotaram o serviço militar obrigatório, criaram novas armas e passaram a produzir armamento e munição em quantidades cada vez maiores. Era a Paz Armada. Faltava apenas um incidente para a guerra começar. O incidente ocorreu num domingo, 28 de julho de 1914, em Sarajevo, capital da Bósnia. Nesse dia, o herdeiro do trono austríaco, Francisco Ferdinando, e sua esposa foram assassinados a tiros por um estudante da organização secreta jovem Bósnia, que tinha o objetivo de libertar a região do domínio austríaco. Na época, porém, a polícia austríaca afirmou que o crime fora arquitetado na Sérvia. Com base nessa afirmação, em 28 de julho de 1914, a Austrália declarou guerra à Sérvia, dando início à primeira guerra mundial.

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As fases da guerra Primeira fase (1914). Certo de que venceria a guerra em pouco tempo, o exército alemão invadiu a Bélgica, e, depois de suplantá-la, penetrou no território francês até as proximidades de parís. Os franceses contra-atacaram e, na primeira batalha de Marne, conseguiram deter o avanço alemão. E como havia equilíbrio de forças entre as partes envolvidas a guerra estacionou. Segunda fase (1915-1916) Fase marcada pela guerra de trincheiras: os exércitos defendiam suas posições utilizando-se de uma extensa rede de trincheiras que eles próprios cavavam. Na frente oriental, o exercito alemão teve sucessivas derrotas ao exercito russo. A Itália, que se mantivera neutra, traiu a aliança que fizera com a Alemanha e ficou ao lado da tríplice Entente. Na intenção de obter territórios austríacos. A cada dia ficara mais trágico. A criação de novas armas fizera um número crescente de vitimas. Terceira fase (1917-1918). Ocorreram dois fatos decisivos para o desfecho da guerra: A entrada dos Estados Unidos no conflito e a saída da Rússia. Os Estados Unidos entraram na guerra ao lado da Inglaterra e da França. Os americanos tinham feito grandes investimentos nesses países e queriam assegurar o seu retorno. Com as suas indústrias e os recursos humanos, os Estados Unidos contribuíram de modo decisivo com os países da Entente. Outras nações também se envolveram na guerra. Turquia e Bulgária juntaram-se à tríplice Aliança, enquanto Japão, Portugal, Romênia, Grécia, Brasil, Canadá e Argentina colocaram-se ao lado da Entente. A saída da Rússia da guerra está relacionada à revolução socialista ocorrida em seu território no final de 1917. O novo governo alegou que a guerra era imperialista e que seu país tinha muitos problemas internos para resolver. A Alemanha, então, jogou sua última cartada, avanço sobre a França antes da chegada dos norte-americanos à Europa. Entretanto, os alemães foram novamente detidos na segunda batalha do Marne e forçados a recuar. A partir desse recuo, os países da Entente foram impondo sucessivas derrotas aos seus inimigos. A Alemanha ainda resistia quando foi sacudida por uma rebelião popular interna, que forçou o imperador Guilherme II a abdicar em 9 de novembro de 1918. Assumindo o poder imediatamente, o novo governo alemão substituiu a Monarquia pela República. Dois dias depois se rendeu, assinando um documento que declarava a guerra terminada. 3

A Paz dos Vencedores Antes mesmo do final da guerra, o então presidente dos Estados Unidos elaborou uma proposta de paz, conhecida como os quatorzes pontos do presidente Wilson, na qual defendia basicamente a assinatura de uma paz sem vencedores. Implacáveis, os vencedores impuseram vários “acordos” de paz aos vencidos. O mais humilhante deles foi o Tratado de Versalhes, imposto à Alemanha em 28 de junho de 1919.

O tratado de Versalhes O tratado de Versalhes estabelecia que a Alemanha fosse obrigada a: Restituir a Alsácia e a Lorena à frança; Ceder as minas de carvão do Sarre à Rança por um prazo de 15 anos; Ceder suas colônias, submarinos e navios mercantes à Inglaterra, França e Bélgica; Pagar aos vencedores, a título de indenização, a fabulosa quantia de 33 bilhões de solares; Reduzir seu poderio bélico, ficando proibida de possuir força aérea, de fabricar armas e de ter um exército superior de 100 mil homens.

Consequências da guerra Considerando-se humilhados pelo Tratado de Versalhes, os alemães passaram a nutrir um ódio extremo pelos países que os derrotaram, sobretudo a França. Os países vencedores imcubiram-se também de desmantelar os impérios adversários, provocando o nascimento de diversos novos países. A guerra também trouxe outras consequências, das quais estão as mais importantes: Declínio da Europa, que foi durante atingida pelo conflito (3 milhões de mortos e 40 milhões de mutilados); Ascensão dos Estados Unidos, que a partir de então se tornaram uma das grandes potências; Intensificação dos problemas que contribuíram para a implantação do socialismo na Rússia; Aparecimento de regimes políticos autoritários, como o nazismo e o fascismo. 4

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