A Problemática na Tradução do Título Divino Shadday na LXX

June 15, 2017 | Autor: Elcio Mendonça | Categoria: Septuaginta Text, Biblia, Tradução, BIBLIA Y TEOLOGIA, Hebraico Clássico
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VI CONGRESSO ABIB – BÍBLIA E CULTURA: Faculdade Unida de Vitória – FUV (09-11set2014) Página 1 de 8

VI CONGRESSO ABIB – BÍBLIA E CULTURA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PESQUISA BÍBLICA – ABIB GT VIII: Tradução da Bíblia: ferramentas, violências, dificuldades e desafios. Pesquisador: Me. Élcio Valmiro Sales de Mendonça (Bolsista Fapesp, Doutorando)1 Instituição: UMESP – Programa de Pós-Graduação em Ciências da Religião

Título: A PROBLEMÁTICA NA TRADUÇÃO DO TÍTULO DIVINO SHADDAY NA SEPTUAGINTA Resumo: É sabido que na Bíblia Hebraica há palavras que são de difícil tradução. Isto pode ser percebido desde a primeira grande tradução dos livros bíblicos hebraicos para o grego, a Septuaginta (LXX), até as traduções em língua portuguesa em uso atualmente. Um destes vocábulos de difícil tradução é a palavra hebraica shadday, que é um título divino, e comumente é traduzida em português como “todo-poderoso”. A LXX nos dá pelo menos nove formas de traduzir este título divino. Isto nos mostra que o sentido de shadday não era consenso entre os tradutores da LXX, seus lugares e datas. Esta pesquisa pretende realizar uma análise do título divino shadday, bem como as diferentes maneiras com que ele foi traduzido na LXX.

Palavras-chave: Shadday, Septuaginta, LXX, Bíblia Hebraica, Tradução.

I. INTRODUÇÃO Sobre tradução, diz um provérbio italiano traduttore, tradittore (tradutor, traidor), referindo-se às interpretações equivocadas que um tradutor pode ter de um texto ou de uma fala numa conversa. O fato é que, traduzir é interpretar, é um exercício hermenêutico, assim, toda tradução é uma interpretação do tradutor. Segundo Konings, é impossível ter uma única tradução numa determinada língua, “porque a língua não é fixa; ela muda segundo a época e o grupo sociológico e cultural”2. Para Gabel, em sua obra A Bíblia como Literatura (1993), o ideal numa tradução é transmitir o sentido a partir da língua original para a língua receptora, mas ele mesmo afirma ser isso impossível, já que toda tradução perde inevitavelmente, parte 1

Élcio Mendonça, Doutorando em Ciências da Religião na área de Linguagens da Religião pela UMESP. Bolsista Fapesp. Contato: [email protected]. Pesquisa apresentada no VI Congresso ABIB, de 09-11/09/2014, na FUV, Vitória, ES. 2 Konings, Johanan. A Palavra se Fez Livro. Coleção CES. 2.ed. São Paulo: Loyola, 2002, p. 18.

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do sentido original, assumindo, assim, novos sentidos próprios da língua receptora.3 Sobre isso, é interessante a observação do neto de Jesus ben Sirac, quando do esforço em traduzir (em 132 a.C.) o livro de seu avô (escrito em torno de 180 a.C.), conhecido como “Eclesiástico” ou “Sirácida”, Sois, portanto, convidados a ler com benevolência e atenção e a serdes indulgentes onde, a despeito do esforço de interpretação, parecemos enfraquecer algumas das expressões: é que não tem a mesma força, quando se traduz para uma outra língua, aquilo que é dito originalmente em hebraico; não só este livro, mas a própria Lei, os Profetas e o resto dos livros têm grande diferença dos originais.4

Esta mesma dificuldade se encontra nas traduções em língua portuguesa, e foi sentida também, como disse o neto de Jesus ben Sirac, na primeira grande tradução da Bíblia Hebraica, a Septuaginta. II. A SEPTUAGINTA (LXX) E A BIBLIA HEBRAICA A primeira grande tradução da Bíblia Hebraica foi feita em meados do séc. III a.C. (em torno de 250 a.C.), por um grupo de judeus da diáspora. Esta tradução é um dos maiores testemunhos da transmissão do texto bíblico e sua primeira tradução. 5 Segundo Francisco, a Septuaginta possui enorme importância por ser um reflexo do judaísmo helenístico, e por ter sido fonte de inspiração para os escritores do Novo Testamento, para os Pais da Igreja, Fílon de Alexandria e Flávio Josefo.6 A Septuaginta deve ter sido utilizada pelos judeus até o início do segundo século da era cristã, “quando o judaísmo sentiu a necessidade de novas versões a partir do texto hebraico, mas refletindo conceitos do judaísmo rabínico de então”7. O nome Septuaginta vem do Latim e significa “setenta”. Esta designação é uma correspondente para o nome grego ̔Εβδοµήκοντα “Setenta”. O nome hebraico para Septuaginta é ‫ים‬

3

ִ ‫“ ַתּ ְרגּוּם ַה ִשּׁ ְב‬Tradução dos Setenta”.

Cf. GABEL, John B.; WHEELER, Charles B. A Bíblia como Literatura. Bíblica Loyola 10. São Paulo: Loyola, 1993, p. 214,215; FRANCISCO, Edson de F. Manual da Bíblia Hebraica: Introdução ao Texto Massorético – Guia introdutório para a Biblia Hebraica Stuttgartensia. 3.ed. Revista e Ampliada. São Paulo : Vida Nova, 2008, p. 432,433. 4 Bíblia de Jerusalém. São Paulo: Paulus, 1995, p. 1242. 5 Cf. Konings, Johanan. A Palavra se Fez Livro. 2.ed. São Paulo: Loyola, 2002, p. 19. 6 Cf. FRANCISCO, 2008, p. 432. 7 Id.Ibid. p. 432.

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Retomando o pensamento de Konings em sua obra A Palavra se Fez Livro (2002), a língua é viva, e muda segundo a época, seu grupo sociológico e seu contexto cultural8. A Carta de Aristéias, um texto anônimo escrito em Alexandria em torno de 130 a.C., diz que a Septuaginta foi concluída em 72 dias. O objetivo desta afirmação parece ter sido o de legitimar o valor da tradução perante os judeus da diáspora.9 Sabe-se que a Septuaginta não foi concluída apenas em 72 dias, mas que levou muitas décadas para ser finalizada. É sabido que seu trabalho se iniciou no séc. III a.C. e conforme o texto do neto de Jesus ben Sirac, pode-se constatar que ainda no séc. II a.C. ela ainda não tinha sido concluída. Desta forma, temos um tempo grande e muitos tradutores, que viveram, possivelmente, em épocas e contextos diferentes. Além disso, viveram e trabalharam em épocas e contextos diferentes dos autores dos textos bíblicos hebraicos. Isto é mais um agravante, pois a língua muda com o tempo e o contexto sociológico e cultural. Por isso pode-se perceber diferenças entre o texto bíblico hebraico e a tradução grega. A Septuaginta, em alguns momentos, modifica o texto, em outros, interpreta, aumenta ou reduz o texto hebraico.10 Outro problema é a tradução dos nomes ou títulos divinos hebraicos para o grego. Abordarei aqui um destes títulos divinos, como veremos no tópico seguinte. III. A PROBLEMÁTICA DA TRADUÇÃO DO TÍTULO DIVINO “SHADDAY” O título divino

‫ַשׁ ַדּי‬

(shaddai) incluindo

‫ֵאל ַשׁ ַדּי‬

(’el shaddai), ocorre 48 vezes na

Bíblia Hebraica. As ocorrências são predominantemente pós-exílicas. Destas, a maioria ocorre no livro de Jó (31x), seguido de textos do Pentateuco com 6 ocorrências. A expressão

‫ ֵאל ַשׁ ַדּי‬ocorre 6 vezes somente no Pentateuco (Gn 17.1;

28.3; 35.11; 43.14; 48.3; Ex 6.3). Fora estas ocorrências, nomes próprios, como

‫י־שׁ ָ ֽדּי‬ ַ ‫צוּר‬ ִֽ ,

KONINGS, 2002, p. 19. Cf. FRANCISCO, 2008, p. 434. 10 Id.Ibid. p. 439. 9

aparece em dois

Zurisadai (Nm 1.6; 7.36; 7.41) e

Amisadai (Nm 1.12; 2.25; 7.66; 7.71; 10.25).

8

‫ַשׁ ַדּי‬

‫ישׁ ָ ֽדּי‬ ַ ‫ ַ ִ ֽמּ‬,

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Esta denominação divina é de difícil tradução. A Bíblia Sagrada RA11, traduz sempre como “Todo-Poderoso” e

‫ַשׁ ַדּי‬

‫ ֵאל ַשׁ ַדּי‬como “Deus Todo-Poderoso”. A Bíblia de

Jerusalém12 translitera ‫ ַשׁ ַדּי‬como “Shaddai” e ‫ַשׁ ַדּי‬

‫ ֵאל‬como “El Shaddai”, afirmando

que esta denominação divina possui sentido incerto13. A Vulgata traduz

‫ ַשׁ ַדּי‬como Omnipotens (Onipotente) e ‫ ֵאל ַשׁ ַדּי‬Deus Omnipotens

(Deus Onipotente). O Targum Pseudo-Jonathan verte como

‫’( ֵאל ַשׁ ַדּי‬el shaddai)14.

Conforme Francisco15, “os rabinos da época talmúdica interpretavam a mencionada denominação como sendo composta pelo pronome relativo adjetivo

‫ִדּי‬

‫ֶשׁ‬

(hebr. que) e pelo

(hebr. suficiente), resultando no seguinte significado: O que é

autossuficiente.” É possível que

‫ַשׁ ַדּי‬

tenha origem no acádico shadu (montanha), resultando em

Deus da montanha.16 É possível ainda, conforme Vitor P. Hamilton, que relacionado com

‫ ַשׁ ַדּי‬esteja

‫ שדד‬shadad (destruidor, aniquilador), trazendo o sentido de “meu

destruidor” ou “meu aniquilador”. Outra possibilidade é que

‫ַשׁ ַדּי‬

poderia estar

relacionada com o substantivo dual ‫( ָשׁ ַדיִ ם‬peitos, mamas, seios), resultando, então, na tradução “Deus das Mamas”, ou “Deus dos Seios”. 17 A Septuaginta traduz o título divino

‫ַשׁ ַדּי‬

em pelo menos nove formas diferentes,

conforme tabela abaixo:

11

Cf. Bíblia Sagrada com Concordância. Ed. Revista e Atualizada. Trad. João Ferreira de Almeida. Barueri: Sociedade Bíblia do Brasil, 2008. 12 Cf. Bíblia de Jerusalém. São Paulo: Paulus, 1995. 13 Cf. Idem. 1995, p. 52. 14 Cf. Bibleworks 8, PJT Pseudo-JonathanTargum. 15 Cf. FRANCISCO, Edson de Faria. Antigo Testamento Interlinear Hebraico-Português. Vol.1. Pentateuco. Barueri : Sociedade Bíblica do Brasil – SBB, 2012, p. XXVIII, XXIX. 16 Cf. KOEHLER; BAUMGARTNER, 2001, p. 1420, 1421; FRANCISCO, 2012, p. XXVIII, XXIX. 17 Cf. HAMILTON, Vitor P. Verbete [2333 – Shaddai]. Em: HARRIS, R. Laird; ARCHER, Gleason; WALTKE, Bruce K. Dicionário Internacional de Teologia do Antigo Testamento. São Paulo: Vida Nova, 1998, p. 1529, 1530; FRANCISCO, 2012, p. XXVIII, XXIX.

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Título Divino Shaddai na LXX

Tradução

Referências

Qtd

10x

5x

1

θεός

Deus

Gn 17.1; 28.3; 35.11; 43.14; 48.3; 49.25 Ex 6.3 Nm 24.4,16 Is 13.6

2

ἱκανὸς

Suficiente

Rt 1.20,21 Jó 21.15; 31.2; 40.2 Jó 5.17; 8.5; 11.7; 15.25;

3

παντοκράτωρ

Todo-Poderoso

22.17; 22.25; 23.16; 27.2; 27.11; 27.13; 32.8; 33.4;

15x

34.10; 34.12; 35.13 Jó 6.4,14; 13.3; 21.20; 22.3; 4

κύριος

Senhor

22.23; 22.26; 24.1; 31.35

10x

Joel 1.15 5

ποιήσας

6

ἔναντι αὐτοῦ

7

Construtor / O

Jó 8.3

1x

Perante ele

Jó 27.10

1x

ἐπουράνιον

Celestial

Sl 68.15

1x

8

θεοῦ τοῦ οὐρανοῦ

Deus do céu

Sl 91.1

1x

9

Σαδδαι

Saddai

Ez 10.5

1x

que faz

De acordo com a tabela, pode-se notar que a maior ocorrência é a da denominação

παντοκράτωρ, Todo-Poderoso (15x), seguida de θεός, Deus (10x) e de κύριος, Senhor (10x). Dos demais títulos divinos, temos ἱκανὸς, suficiente (5x), e ποιήσας, construtor/o que faz; ἔναντι αὐτοῦ, perante ele; ἐπουράνιον, celestial; θεοῦ τοῦ

οὐρανοῦ, Deus do céu; e Σαδδαι, Saddai, todos ocorrem uma única vez.18 O título divino θεοῦ τοῦ οὐρανοῦ, Deus do céu (Sl 91.1), ocorre também nos textos aramaicos da Bíblia Hebraica, como Ed 5.11; 7.12,21,23; Ne 1.4 e Dn 4.33,34,

18

Ver também, MURAOKA, Tamitsu. A Greek-English Lexicon of the Septuagint. Paris: Peeters, 2009, p. 361.

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traduzindo principalmente

‫( ֱא ָלהּ ְשׁ ַמיָּ א‬Aram. Deus do céu). Esta expressão é típica

do pós-exílio. É interessante notar que todas as ocorrências de παντοκράτωρ, traduzindo

‫ ַשׁ ַדּי‬,

ocorrem somente no livro de Jó (15x). O título divino κύριος, das dez vezes que ele aparece, nove vezes ocorre em Jó e uma vez no livro de Joel. As outras três referências do livro de Jó traduzem ‫ ַשׁ ַדּי‬como ἱκανὸς. São três formas diferentes de traduzir ‫ ַשׁ ַדּי‬somente no livro de Jó. Outra ocorrência interessante é a que aparece em Ez 10.5. Embora em Ez 1.24 o tradutor de Ezequiel não tenha traduzido a ocorrência de

‫ ַשׁ ַדּי‬,

em Ez 10.5 ele

também não traduz, somente translitera, resultando em Σαδδαι. Pode-se perceber assim, que desde a época da Septuaginta houve grande dificuldade em traduzir o título divino unânimes na tradução, traduzindo

‫ ַשׁ ַדּי‬. Os tradutores da Septuaginta não foram

‫ַשׁ ַדּי‬

de nove formas diferentes, e o tradutor de

Ezequiel só transliterou a pronúncia para o grego. IV. CONSIDERAÇÕES FINAIS A tradução de termo

‫ַשׁ ַדּי‬

‫ ַשׁ ַדּי‬não foi uma unanimidade entre os tradutores da Septuaginta. O

pode ter assumido outros sentidos com o passar do tempo, ou ainda,

pode ser que na época já não soubessem mais o sei sentido exato. “Deus da montanha” é possível, já que o Deus de Israel se manifestou no alto do Sinai. “Deus dos seios” ou “Deus das mamas” também é possível, pois trás a ideia de Deus que amamenta, que sustenta, de Deus da fertilidade. Traduzir

‫ַשׁ ַדּי‬

somente como “Todo-Poderoso” é reduzir demasiadamente tal título

divino. Mas como traduzir o sentido de um termo que não possui um sentido único? Ou que possui sentido incerto? Entendo que a melhor maneira de se traduzir um termo ou título divino de sentido incerto, é somente transliterá-lo, como o fez o tradutor de Ez 10.5, e como aparece na Bíblia de Jerusalém.

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V. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Bíblia Sagrada com Concordância. Ed. Revista e Atualizada. Trad. João Ferreira de Almeida. Barueri: Sociedade Bíblia do Brasil, 2008. Bíblia de Jerusalém. São Paulo: Paulus, 1995. ELLIGER, Karl; RUDOLPH, Wilhelm (eds.). Bíblia Hebraica Stuttgartensia. 5. Ed. Stuttgart: Deutsche Bibelgesellschaft, 1997. FRANCISCO, Edson de Faria. Antigo Testamento Interlinear Hebraico-Português. Vol.1. Pentateuco. Barueri : Sociedade Bíblica do Brasil – SBB, 2012, p. XXVIII, XXIX. ______. Manual da Bíblia Hebraica: Introdução ao Texto Massorético – Guia introdutório para a Biblia Hebraica Stuttgartensia. 3.ed. Revista e Ampliada. São Paulo : Vida Nova, 2008. GABEL, John B.; WHEELER, Charles B. A Bíblia como Literatura. Bíblica Loyola 10. São Paulo: Loyola, 1993. HARRIS, R. Laird; ARCHER, Gleason; WALTKE, Bruce K. Dicionário Internacional de Teologia do Antigo Testamento. São Paulo: Vida Nova, 1998. KIRST, Nelson, et al. Dicionário Hebraico-Português & Aramaico-Português. 18ª Ed. São Leopoldo/Petrópolis: Sinodal/Vozes, 2004. Konings, Johanan. A Palavra se Fez Livro. Coleção CES. 2.ed. São Paulo: Loyola, 2002. LISOWSKY, Gerhard. Konkordanz zum Hebräischen Alten Testament. Stuttgart: Deutsche Bibelgesellschaft, 1958/1981. MURAOKA, Tamitsu. A Greek-English Lexicon of the Septuagint. Paris: Peeters, 2009. RAHLFS, Alfred (ed.). Septuaginta: Id est Vetus Testamentum graece iuxta LXX interpretes. vols. 1 e 2. Stuttgart: Deutsche Bibelgesellschaft, 1979. WEBER, Robert (ed.). Biblia Sacra iuxta Vulgatam Versionem. 4. Ed. Stuttgart: Deutsche Bibelgesellschaft, 1994. WEIPPERT, M. Verbete: [Shadday]. Em: JENNI, Ernest; WESTERMANN, Claus. Diccionario Teologico Manual del Antiguo Testamento. Tomo II. Madrid; Ediciones Cristandad, 1985, p.

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HAMILTON, Vitor P. Verbete [2333 – Shaddai]. Em: HARRIS, R. Laird; ARCHER, Gleason; WALTKE, Bruce K. Dicionário Internacional de Teologia do Antigo Testamento. São Paulo: Vida Nova, 1998, p. 1529, 1530.

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