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VI CONGRESSO ABIB – BÍBLIA E CULTURA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PESQUISA BÍBLICA – ABIB GT VIII: Tradução da Bíblia: ferramentas, violências, dificuldades e desafios. Pesquisador: Me. Élcio Valmiro Sales de Mendonça (Bolsista Fapesp, Doutorando)1 Instituição: UMESP – Programa de Pós-Graduação em Ciências da Religião
Título: A PROBLEMÁTICA NA TRADUÇÃO DO TÍTULO DIVINO SHADDAY NA SEPTUAGINTA Resumo: É sabido que na Bíblia Hebraica há palavras que são de difícil tradução. Isto pode ser percebido desde a primeira grande tradução dos livros bíblicos hebraicos para o grego, a Septuaginta (LXX), até as traduções em língua portuguesa em uso atualmente. Um destes vocábulos de difícil tradução é a palavra hebraica shadday, que é um título divino, e comumente é traduzida em português como “todo-poderoso”. A LXX nos dá pelo menos nove formas de traduzir este título divino. Isto nos mostra que o sentido de shadday não era consenso entre os tradutores da LXX, seus lugares e datas. Esta pesquisa pretende realizar uma análise do título divino shadday, bem como as diferentes maneiras com que ele foi traduzido na LXX.
Palavras-chave: Shadday, Septuaginta, LXX, Bíblia Hebraica, Tradução.
I. INTRODUÇÃO Sobre tradução, diz um provérbio italiano traduttore, tradittore (tradutor, traidor), referindo-se às interpretações equivocadas que um tradutor pode ter de um texto ou de uma fala numa conversa. O fato é que, traduzir é interpretar, é um exercício hermenêutico, assim, toda tradução é uma interpretação do tradutor. Segundo Konings, é impossível ter uma única tradução numa determinada língua, “porque a língua não é fixa; ela muda segundo a época e o grupo sociológico e cultural”2. Para Gabel, em sua obra A Bíblia como Literatura (1993), o ideal numa tradução é transmitir o sentido a partir da língua original para a língua receptora, mas ele mesmo afirma ser isso impossível, já que toda tradução perde inevitavelmente, parte 1
Élcio Mendonça, Doutorando em Ciências da Religião na área de Linguagens da Religião pela UMESP. Bolsista Fapesp. Contato:
[email protected]. Pesquisa apresentada no VI Congresso ABIB, de 09-11/09/2014, na FUV, Vitória, ES. 2 Konings, Johanan. A Palavra se Fez Livro. Coleção CES. 2.ed. São Paulo: Loyola, 2002, p. 18.
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do sentido original, assumindo, assim, novos sentidos próprios da língua receptora.3 Sobre isso, é interessante a observação do neto de Jesus ben Sirac, quando do esforço em traduzir (em 132 a.C.) o livro de seu avô (escrito em torno de 180 a.C.), conhecido como “Eclesiástico” ou “Sirácida”, Sois, portanto, convidados a ler com benevolência e atenção e a serdes indulgentes onde, a despeito do esforço de interpretação, parecemos enfraquecer algumas das expressões: é que não tem a mesma força, quando se traduz para uma outra língua, aquilo que é dito originalmente em hebraico; não só este livro, mas a própria Lei, os Profetas e o resto dos livros têm grande diferença dos originais.4
Esta mesma dificuldade se encontra nas traduções em língua portuguesa, e foi sentida também, como disse o neto de Jesus ben Sirac, na primeira grande tradução da Bíblia Hebraica, a Septuaginta. II. A SEPTUAGINTA (LXX) E A BIBLIA HEBRAICA A primeira grande tradução da Bíblia Hebraica foi feita em meados do séc. III a.C. (em torno de 250 a.C.), por um grupo de judeus da diáspora. Esta tradução é um dos maiores testemunhos da transmissão do texto bíblico e sua primeira tradução. 5 Segundo Francisco, a Septuaginta possui enorme importância por ser um reflexo do judaísmo helenístico, e por ter sido fonte de inspiração para os escritores do Novo Testamento, para os Pais da Igreja, Fílon de Alexandria e Flávio Josefo.6 A Septuaginta deve ter sido utilizada pelos judeus até o início do segundo século da era cristã, “quando o judaísmo sentiu a necessidade de novas versões a partir do texto hebraico, mas refletindo conceitos do judaísmo rabínico de então”7. O nome Septuaginta vem do Latim e significa “setenta”. Esta designação é uma correspondente para o nome grego ̔Εβδοµήκοντα “Setenta”. O nome hebraico para Septuaginta é ים
3
ִ “ ַתּ ְרגּוּם ַה ִשּׁ ְבTradução dos Setenta”.
Cf. GABEL, John B.; WHEELER, Charles B. A Bíblia como Literatura. Bíblica Loyola 10. São Paulo: Loyola, 1993, p. 214,215; FRANCISCO, Edson de F. Manual da Bíblia Hebraica: Introdução ao Texto Massorético – Guia introdutório para a Biblia Hebraica Stuttgartensia. 3.ed. Revista e Ampliada. São Paulo : Vida Nova, 2008, p. 432,433. 4 Bíblia de Jerusalém. São Paulo: Paulus, 1995, p. 1242. 5 Cf. Konings, Johanan. A Palavra se Fez Livro. 2.ed. São Paulo: Loyola, 2002, p. 19. 6 Cf. FRANCISCO, 2008, p. 432. 7 Id.Ibid. p. 432.
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Retomando o pensamento de Konings em sua obra A Palavra se Fez Livro (2002), a língua é viva, e muda segundo a época, seu grupo sociológico e seu contexto cultural8. A Carta de Aristéias, um texto anônimo escrito em Alexandria em torno de 130 a.C., diz que a Septuaginta foi concluída em 72 dias. O objetivo desta afirmação parece ter sido o de legitimar o valor da tradução perante os judeus da diáspora.9 Sabe-se que a Septuaginta não foi concluída apenas em 72 dias, mas que levou muitas décadas para ser finalizada. É sabido que seu trabalho se iniciou no séc. III a.C. e conforme o texto do neto de Jesus ben Sirac, pode-se constatar que ainda no séc. II a.C. ela ainda não tinha sido concluída. Desta forma, temos um tempo grande e muitos tradutores, que viveram, possivelmente, em épocas e contextos diferentes. Além disso, viveram e trabalharam em épocas e contextos diferentes dos autores dos textos bíblicos hebraicos. Isto é mais um agravante, pois a língua muda com o tempo e o contexto sociológico e cultural. Por isso pode-se perceber diferenças entre o texto bíblico hebraico e a tradução grega. A Septuaginta, em alguns momentos, modifica o texto, em outros, interpreta, aumenta ou reduz o texto hebraico.10 Outro problema é a tradução dos nomes ou títulos divinos hebraicos para o grego. Abordarei aqui um destes títulos divinos, como veremos no tópico seguinte. III. A PROBLEMÁTICA DA TRADUÇÃO DO TÍTULO DIVINO “SHADDAY” O título divino
ַשׁ ַדּי
(shaddai) incluindo
ֵאל ַשׁ ַדּי
(’el shaddai), ocorre 48 vezes na
Bíblia Hebraica. As ocorrências são predominantemente pós-exílicas. Destas, a maioria ocorre no livro de Jó (31x), seguido de textos do Pentateuco com 6 ocorrências. A expressão
ֵאל ַשׁ ַדּיocorre 6 vezes somente no Pentateuco (Gn 17.1;
28.3; 35.11; 43.14; 48.3; Ex 6.3). Fora estas ocorrências, nomes próprios, como
י־שׁ ָ ֽדּי ַ צוּר ִֽ ,
KONINGS, 2002, p. 19. Cf. FRANCISCO, 2008, p. 434. 10 Id.Ibid. p. 439. 9
aparece em dois
Zurisadai (Nm 1.6; 7.36; 7.41) e
Amisadai (Nm 1.12; 2.25; 7.66; 7.71; 10.25).
8
ַשׁ ַדּי
ישׁ ָ ֽדּי ַ ַ ִ ֽמּ,
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Esta denominação divina é de difícil tradução. A Bíblia Sagrada RA11, traduz sempre como “Todo-Poderoso” e
ַשׁ ַדּי
ֵאל ַשׁ ַדּיcomo “Deus Todo-Poderoso”. A Bíblia de
Jerusalém12 translitera ַשׁ ַדּיcomo “Shaddai” e ַשׁ ַדּי
ֵאלcomo “El Shaddai”, afirmando
que esta denominação divina possui sentido incerto13. A Vulgata traduz
ַשׁ ַדּיcomo Omnipotens (Onipotente) e ֵאל ַשׁ ַדּיDeus Omnipotens
(Deus Onipotente). O Targum Pseudo-Jonathan verte como
’( ֵאל ַשׁ ַדּיel shaddai)14.
Conforme Francisco15, “os rabinos da época talmúdica interpretavam a mencionada denominação como sendo composta pelo pronome relativo adjetivo
ִדּי
ֶשׁ
(hebr. que) e pelo
(hebr. suficiente), resultando no seguinte significado: O que é
autossuficiente.” É possível que
ַשׁ ַדּי
tenha origem no acádico shadu (montanha), resultando em
Deus da montanha.16 É possível ainda, conforme Vitor P. Hamilton, que relacionado com
ַשׁ ַדּיesteja
שדדshadad (destruidor, aniquilador), trazendo o sentido de “meu
destruidor” ou “meu aniquilador”. Outra possibilidade é que
ַשׁ ַדּי
poderia estar
relacionada com o substantivo dual ( ָשׁ ַדיִ םpeitos, mamas, seios), resultando, então, na tradução “Deus das Mamas”, ou “Deus dos Seios”. 17 A Septuaginta traduz o título divino
ַשׁ ַדּי
em pelo menos nove formas diferentes,
conforme tabela abaixo:
11
Cf. Bíblia Sagrada com Concordância. Ed. Revista e Atualizada. Trad. João Ferreira de Almeida. Barueri: Sociedade Bíblia do Brasil, 2008. 12 Cf. Bíblia de Jerusalém. São Paulo: Paulus, 1995. 13 Cf. Idem. 1995, p. 52. 14 Cf. Bibleworks 8, PJT Pseudo-JonathanTargum. 15 Cf. FRANCISCO, Edson de Faria. Antigo Testamento Interlinear Hebraico-Português. Vol.1. Pentateuco. Barueri : Sociedade Bíblica do Brasil – SBB, 2012, p. XXVIII, XXIX. 16 Cf. KOEHLER; BAUMGARTNER, 2001, p. 1420, 1421; FRANCISCO, 2012, p. XXVIII, XXIX. 17 Cf. HAMILTON, Vitor P. Verbete [2333 – Shaddai]. Em: HARRIS, R. Laird; ARCHER, Gleason; WALTKE, Bruce K. Dicionário Internacional de Teologia do Antigo Testamento. São Paulo: Vida Nova, 1998, p. 1529, 1530; FRANCISCO, 2012, p. XXVIII, XXIX.
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Título Divino Shaddai na LXX
Tradução
Referências
Qtd
10x
5x
1
θεός
Deus
Gn 17.1; 28.3; 35.11; 43.14; 48.3; 49.25 Ex 6.3 Nm 24.4,16 Is 13.6
2
ἱκανὸς
Suficiente
Rt 1.20,21 Jó 21.15; 31.2; 40.2 Jó 5.17; 8.5; 11.7; 15.25;
3
παντοκράτωρ
Todo-Poderoso
22.17; 22.25; 23.16; 27.2; 27.11; 27.13; 32.8; 33.4;
15x
34.10; 34.12; 35.13 Jó 6.4,14; 13.3; 21.20; 22.3; 4
κύριος
Senhor
22.23; 22.26; 24.1; 31.35
10x
Joel 1.15 5
ποιήσας
6
ἔναντι αὐτοῦ
7
Construtor / O
Jó 8.3
1x
Perante ele
Jó 27.10
1x
ἐπουράνιον
Celestial
Sl 68.15
1x
8
θεοῦ τοῦ οὐρανοῦ
Deus do céu
Sl 91.1
1x
9
Σαδδαι
Saddai
Ez 10.5
1x
que faz
De acordo com a tabela, pode-se notar que a maior ocorrência é a da denominação
παντοκράτωρ, Todo-Poderoso (15x), seguida de θεός, Deus (10x) e de κύριος, Senhor (10x). Dos demais títulos divinos, temos ἱκανὸς, suficiente (5x), e ποιήσας, construtor/o que faz; ἔναντι αὐτοῦ, perante ele; ἐπουράνιον, celestial; θεοῦ τοῦ
οὐρανοῦ, Deus do céu; e Σαδδαι, Saddai, todos ocorrem uma única vez.18 O título divino θεοῦ τοῦ οὐρανοῦ, Deus do céu (Sl 91.1), ocorre também nos textos aramaicos da Bíblia Hebraica, como Ed 5.11; 7.12,21,23; Ne 1.4 e Dn 4.33,34,
18
Ver também, MURAOKA, Tamitsu. A Greek-English Lexicon of the Septuagint. Paris: Peeters, 2009, p. 361.
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traduzindo principalmente
( ֱא ָלהּ ְשׁ ַמיָּ אAram. Deus do céu). Esta expressão é típica
do pós-exílio. É interessante notar que todas as ocorrências de παντοκράτωρ, traduzindo
ַשׁ ַדּי,
ocorrem somente no livro de Jó (15x). O título divino κύριος, das dez vezes que ele aparece, nove vezes ocorre em Jó e uma vez no livro de Joel. As outras três referências do livro de Jó traduzem ַשׁ ַדּיcomo ἱκανὸς. São três formas diferentes de traduzir ַשׁ ַדּיsomente no livro de Jó. Outra ocorrência interessante é a que aparece em Ez 10.5. Embora em Ez 1.24 o tradutor de Ezequiel não tenha traduzido a ocorrência de
ַשׁ ַדּי,
em Ez 10.5 ele
também não traduz, somente translitera, resultando em Σαδδαι. Pode-se perceber assim, que desde a época da Septuaginta houve grande dificuldade em traduzir o título divino unânimes na tradução, traduzindo
ַשׁ ַדּי. Os tradutores da Septuaginta não foram
ַשׁ ַדּי
de nove formas diferentes, e o tradutor de
Ezequiel só transliterou a pronúncia para o grego. IV. CONSIDERAÇÕES FINAIS A tradução de termo
ַשׁ ַדּי
ַשׁ ַדּיnão foi uma unanimidade entre os tradutores da Septuaginta. O
pode ter assumido outros sentidos com o passar do tempo, ou ainda,
pode ser que na época já não soubessem mais o sei sentido exato. “Deus da montanha” é possível, já que o Deus de Israel se manifestou no alto do Sinai. “Deus dos seios” ou “Deus das mamas” também é possível, pois trás a ideia de Deus que amamenta, que sustenta, de Deus da fertilidade. Traduzir
ַשׁ ַדּי
somente como “Todo-Poderoso” é reduzir demasiadamente tal título
divino. Mas como traduzir o sentido de um termo que não possui um sentido único? Ou que possui sentido incerto? Entendo que a melhor maneira de se traduzir um termo ou título divino de sentido incerto, é somente transliterá-lo, como o fez o tradutor de Ez 10.5, e como aparece na Bíblia de Jerusalém.
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V. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Bíblia Sagrada com Concordância. Ed. Revista e Atualizada. Trad. João Ferreira de Almeida. Barueri: Sociedade Bíblia do Brasil, 2008. Bíblia de Jerusalém. São Paulo: Paulus, 1995. ELLIGER, Karl; RUDOLPH, Wilhelm (eds.). Bíblia Hebraica Stuttgartensia. 5. Ed. Stuttgart: Deutsche Bibelgesellschaft, 1997. FRANCISCO, Edson de Faria. Antigo Testamento Interlinear Hebraico-Português. Vol.1. Pentateuco. Barueri : Sociedade Bíblica do Brasil – SBB, 2012, p. XXVIII, XXIX. ______. Manual da Bíblia Hebraica: Introdução ao Texto Massorético – Guia introdutório para a Biblia Hebraica Stuttgartensia. 3.ed. Revista e Ampliada. São Paulo : Vida Nova, 2008. GABEL, John B.; WHEELER, Charles B. A Bíblia como Literatura. Bíblica Loyola 10. São Paulo: Loyola, 1993. HARRIS, R. Laird; ARCHER, Gleason; WALTKE, Bruce K. Dicionário Internacional de Teologia do Antigo Testamento. São Paulo: Vida Nova, 1998. KIRST, Nelson, et al. Dicionário Hebraico-Português & Aramaico-Português. 18ª Ed. São Leopoldo/Petrópolis: Sinodal/Vozes, 2004. Konings, Johanan. A Palavra se Fez Livro. Coleção CES. 2.ed. São Paulo: Loyola, 2002. LISOWSKY, Gerhard. Konkordanz zum Hebräischen Alten Testament. Stuttgart: Deutsche Bibelgesellschaft, 1958/1981. MURAOKA, Tamitsu. A Greek-English Lexicon of the Septuagint. Paris: Peeters, 2009. RAHLFS, Alfred (ed.). Septuaginta: Id est Vetus Testamentum graece iuxta LXX interpretes. vols. 1 e 2. Stuttgart: Deutsche Bibelgesellschaft, 1979. WEBER, Robert (ed.). Biblia Sacra iuxta Vulgatam Versionem. 4. Ed. Stuttgart: Deutsche Bibelgesellschaft, 1994. WEIPPERT, M. Verbete: [Shadday]. Em: JENNI, Ernest; WESTERMANN, Claus. Diccionario Teologico Manual del Antiguo Testamento. Tomo II. Madrid; Ediciones Cristandad, 1985, p.
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HAMILTON, Vitor P. Verbete [2333 – Shaddai]. Em: HARRIS, R. Laird; ARCHER, Gleason; WALTKE, Bruce K. Dicionário Internacional de Teologia do Antigo Testamento. São Paulo: Vida Nova, 1998, p. 1529, 1530.