A PROIBIÇÃO DO UBER EM SALVADOR Com o UBER, Além do UBER

June 4, 2017 | Autor: I. Guedes Alcoforado | Categoria: Digital Business Models, Business Model, Sharing Economy
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A PROIBIÇÃO DO UBER EM SALVADOR
Com o UBER, Além do UBER

Ihering Guedes Alcoforado

Esta nota, como outras no mesmo espirito, foi estrutura tendo em vista fazer a "ponte" entre as intervenções no debate político do dia a dia de Salvador e, Agenda de Ensino, Pesquisa e Extensão a ser trabalhadas nos cursos de Economia dos Transportes e Economia Urbana oferecidos pelo Departamento de Economia Aplicada da Faculdade de Economia da UFBA.

No que concerne a proibição "no grito" do UBER em Salvador, entendo que longe de ser uma decisão definitiva, apenas evidencia a necessidade imperativa de abrir-se um debate qualificado entre os concernido, ou seja, os usuários, de forma a evidenciar a estratégia intercorporativa adotada pela Prefeitura em detrimento dos usuários do sistema.

Neste sentido, nosso ponto de partida é a constatação que impacto das novas tecnologias no mercado atendido pelos taxis não se resume ao UBER e seu "surge pricing" e, nem esta nova alternativa resume-se ao setor de transportes, já que envolve a todo um novo segmento, a economia do compartilhamento (sharing economy).

A ampliação dos setores que passam a conviver com a concorrência de modelos de negócios, de um lado, as firmas tradicionais, enquadrada teórica e analiticamente no marco marshalliano e, do outro, as novas "firmas algoritmos", que se articular em torno do "surge pricing" que simula um mercado em tempo real; ou seja, a concorrência entre modelos de negócios se acirra em vários setores, sendo o de transporte de passageiros, o de maior visibilidade com o embate da UBER com os táxis. A visibilidade desse confronto encobre a grande concorrência entre os novos modelos de negócios.
Em função do exposto acima, é necessário deixar claro que, o debate sobre o UBER é na verdade um debate sobre a nova economia do compartilhamento. Sua proibição significa a proibição de uma das novas formas de organização da produção. E, em decorrência a proibição da UBER pode vir a ser desconstruir a imagem "moderna" do Prefeito ACM NETO, reduzindo-o a um praticante das velhas praticas fundada na negociação com os corporativismo, em detrimento dos novos processos, mais eficiente e mais benéficos para a economia e sociedade soteropolitana.

Em função disso, como um dos desdobramentos do SEMINARIO Da Regulação dos Taxis e Mototaxis à Integração Tarifária conclui-se que um dos tópicos da Agenda é criação das condições para que se possa estabelecer um debate qualificado. Neste sentido, o primeiro passo é a construção de um conhecimento da dinâmica dessa nova realidade na qual se multiplica os novos modelos de negócios fundado nas novas tecnologias, de forma a que se possa explicitar o portfólio de alternativas e a melhor formas de agasalha-las institucionalmente, tendo em vista o melhor para a sociedade. Em outras palavras, o primeiro passo é se informar das alternativas ao UBER, ou seja, das concorrência que se estabelece tendo como referência o modelo de negócio do UBER. É disto que trata a matéria em anexo.

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