A representação da violência em Capão Pecado, de Ferréz

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A representação da violência em Capão Pecado, de Ferréz

Leonardo von Pfeil Rommel. UFPEL.

A representação da violência trata-se de uma temática marcante na literatura e na produção cultural brasileira, sendo configurada das mais variadas formas pelo meio cinematográfico, artístico e literário ao longo do tempo. Suas diferenciadas formas de abordagem e de representação fazem com que se possa defini-la como uma característica constitutiva do imaginário cultural da sociedade brasileira como um todo. Percebe-se que, a contínua, e muitas vezes exacerbada, exploração da representação da violência pelos meios de comunicação de massa em circulação em nosso país, promove uma espécie de anestesiamento no meio social, uma vez que, a morte tornou-se uma notícia qualquer, desprovida de caráter humanístico e crítico, já que, cotidianamente, aparece representada como sendo um produto passível da constituição do estado de normalidade da rotina diária comum das grandes e médias cidades brasileiras. Na mesma esteira da mídia e do jornalismo apelativo, que usa e abusa da violência, da morte e dos massacres cotidianos, a produção cultural, principalmente a produção cinematográfica brasileira, tende a adotar em seus filmes um apelo marcante à escatologia, à violência bárbara das periferias, e principalmente, utiliza como local recorrente nas tramas e representações, os morros e favelas cariocas. O ambiente de periferia das grandes cidades é comumente retratado, na maioria das produções cinematográficas contemporâneas, como no filme Tropa de Elite (2007), como um palco de violentos conflitos entre as organizações criminosas e as forças policiais do Estado que as combatem. A lógica da organização social da criminalidade é explorada como um componente exótico da constituição nacional, permeada pela barbárie, onde impera a lei do mais forte e da vingança. O presente trabalho pretende analisar a representação da violência no romance Capão Pecado (2000), de Férrez, buscando salientar o caráter diferenciado da narrativa frente às tradicionais formas de abordagem do meio social da periferia e do seu cotidiano ao longo da produção literária e cultural brasileira. Percebe-se que a presente narrativa busca romper com a representação exótica dos moradores das periferias das grandes cidades, que muitas vezes encontra-se em algumas produções artísticas e literárias.

Tânia Pellegrini (2004) aponta que a representação da violência na literatura brasileira acompanha o desenvolvimento histórico e cultural do país, uma vez que, todos os processos políticos e sociais do Brasil, desde o descobrimento pelos portugueses, passando pelo processo de independência e atingindo a modernidade, com o crescimento da industrialização, dos grandes centros urbanos e o aumento da desigualdade social causada pelo desemprego e ineficiência do governo, são permeados por acontecimentos e contextos que envolvem diretamente a violência. É inegável que a violência, por qualquer ângulo que se olhe, surge como constitutiva da cultura brasileira, como um elemento fundante a partir do qual se organiza a própria ordem social e, como consequência, a experiência criativa e a expressão simbólica, aliás, como acontece com a maior parte das culturas de extração colonial. Nesse sentido, a história brasileira, transposta em temas literários, comporta uma violência de múltiplos matizes, tons e semitons, que pode ser encontrada assim desde as origens, tanto em prosa quanto em poesia: a conquista, a ocupação, a colonização, o aniquilamento dos índios, a escravidão, as lutas pela independência, a formação das cidades e dos latifúndios, os processos de industrialização, o imperialismo, as ditaduras... (...). (PELLEGRINI, 2004, p. 16).

Ao analisar-se brevemente algumas das tendências da literatura brasileira frente ao processo de representação e abordagem da temática da violência, percebe-se que, a literatura regionalista trabalhava com a exploração do confronto existente entre o sistema global de justiça que acompanhava o desenvolvimento da modernidade e os conflitos da realidade local. Em linhas gerais, as temáticas contempladas referiam-se em sua maioria aos conflitos que envolviam a política do coronelismo, crimes que buscavam restituir a honra perdida em meio a algum conflito social e a constante problematização do ato de fazer-se valer a justiça através das leis morais e tradicionais do local, ou assumir as instâncias modernizadoras, que buscavam normatizar as relações sociais e a igualdade entre os sujeitos, que vigorava de forma ainda ineficiente na época. Com o crescimento do processo de urbanização do Brasil, as cidades passaram a abrigar a maior porcentagem da população que migrara de áreas rurais, a partir daí, novos e diferentes conflitos sociais e econômicos instalam-se no interior da cultura brasileira, antes quase que estritamente agrária e tornada urbana em questão de poucos anos. Em poucas décadas, o Brasil transformara-se de agrário e coronelista num país predominantemente urbano, com todos os problemas sociais decorrentes de uma urbanização problemática. Em 1960, 45% da população brasileira residiam em áreas urbanas e até o final do século este número cresceu para 78%. Surgiu aí uma nova realidade suburbana (...). (SCHOLLHAMMER, 2007, p. 30).

Essa nova realidade suburbana, refere-se ao fato de que a maioria das populações de baixa renda, advindas do interior do país, sem dispor de muitas possibilidades econômicas, instalaram-se nas periferias dos grandes centros urbanos, formando comunidades que passaram a ser marginalizadas pelo poder público e pelas classes sociais dominantes na maioria dos casos. Esses novos ambientes urbanos passam a ser permeados pela desigualdade social e pelo desemprego, uma vez que, o processo modernizador do capitalismo tardio da década de 1970 gerava grandes desigualdades econômicas, como a falta de empregos para as pessoas que migraram de ambientes agrários, sem a especialização necessária para ocupar cargos mais altos, e os baixos salários pagos pelas grandes empresas que detinham o monopólio da economia nacional. Aliada à ineficiência do poder público em garantir atendimento às necessidades básicas dessas grandes massas populacionais, como saúde de qualidade, transporte público eficiente e educação básica, emerge o meio da criminalidade e do tráfico de drogas, que apresenta-se como fator fortemente presente nas zonas periféricas dos grandes centros urbanos, aliciando jovens e oferecendo-lhes possibilidades mais rápidas de acesso à bens de consumo e status social. Gradativamente, os centros urbanos passam a substituir as zonas rurais no imaginário artístico e cultural brasileiro, e as cidades surgem como pólos modernizadores, centros responsáveis por organizar e substituir os costumes e valores da sociedade. Surgem com isso, novas formas de experienciar-se, e também representar a violência e as relações sociais através da cultura. Não há como negar que a violência assume o papel de protagonista destacada da ficção brasileira urbana a partir dos anos 60 do século XX, principalmente durante a ditadura militar, traduzindo a introdução do país no capitalismo avançado. A industrialização crescente desses anos vai – em última instância – dar força à ficção centrada na vida dos grandes centros, que incham e se deterioram; daí a ênfase em todos os problemas sociais e existenciais decorrentes, entre eles, a ascensão da violência a níveis insuportáveis. (PELEGRINI, 2004, p. 19).

A violência, principalmente a partir do final da década de 1960, aparece caracterizada na literatura como uma forma de os habitantes dos meios periféricos reagirem contra a sua realidade social excluída, contra os processos causadores das desigualdades sociais, contra a repressão do governo ditatorial e o desemprego causado pelo capitalismo. O bandido da periferia surge representado de uma maneira romantizada ou exótica, como um representante

típico da cultura brasileira, que busca tirar proveito do meio sem submeter-se ao domínio estatal. Regina Dalcastagné (2002) comenta que, essa padronização da representação da violência não atinge somente a descrição e caracterização do bandido, do traficante e do malandro infrator das leis e das normas sociais, mas atinge também a representação do habitante comum, do morador das grandes periferias e comunidades. Na maioria dos casos, como menciona a autora, a existência das multidões de pobres, muitas vezes é chapada, enquanto que os autores brasileiros preocupam-se mais em retratar as pequenas variações na vida das classes médias, estratos sociais geralmente mais próximos ao seu, como se isto fosse um olhar realmente plural e contemporâneo sobre a realidade da desigualdade social e econômica no Brasil. A categoria “trabalhador” (ou “suburbano”, “marginal”, “malandro”, conforme o caso) pretende condensar numa só abstração um conjunto de milhares de experiências vividas, como se fossem uniformes. O fato é que os autores brasileiros se mostram muito mais sensíveis à variedade das vivências dos estratos sociais mais próximos ao seu. Mesmo quando se propõem a organizar alguma espécie de painel da vida contemporânea, é comum ver esmiuçadas as minúsculas variações do estilo de vida das classes médias, enquanto que a existência das multidões de pobres é chapada, como se a diferença que separa um médico de um advogado fosse mais significativa do que aquela que afasta um balconista de lanchonete de um motorista de ônibus. (DALCASTAGNÉ, 2002, p. 90).

A partir da virada para o século XXI, percebe-se o surgimento de novas representações literárias que buscam escapar do lugar comum em que o habitante da periferia curva-se obrigatoriamente à lógica da exclusão social, econômica e cultural, deixando-se pacificamente ser assimilado pelos movimentos do crime organizado e pelo tráfico de drogas. De acordo com Antonio Candido (2011), a fim de que se possa realizar uma análise e interpretação profunda de uma obra literária, deve-se buscar o ponto no qual convergem os elementos sociais e estéticos, uma vez que, uma análise puramente focada em sua estrutura estética e artística, tomando a obra como um sistema totalmente independente, tornaria o processo hermético e falho, e uma análise voltada somente para as características sociais exteriores que teriam servido de pano de fundo para a sua produção, apagaria toda a diversidade e potencialidade de uma análise sociológica entre a literatura e o meio social. Para que se empenhe uma análise sociológica aguçada e completa de uma obra, é preciso atentar, então, para a forma como os elementos externos, sociais, como diz Candido (2011), interagem e fazem-se presentes na constituição e arranjo da estrutura estética e

narrativa da obra literária como um todo. Ambos os elementos, internos e externos, devem ser analisados em conjunto, a fim de que possam revelar a totalidade do processo artístico e literário. A literatura, como elemento cultural e fenômeno de civilização, depende, para se constituir e caracterizar, do entrelaçamento de vários fatores sociais. Convém sempre, buscar os elementos sociais que estão presentes na estrutura da obra literária e que se engendram em sua estrutura aos fatores estéticos, a fim de transmitir o seu significado com toda a sua potencialidade. Candido (2011) salienta ainda, que é sempre importante ter a consciência de que o trabalho com a arte, com a literatura, não visa simplesmente realizar uma transposição literal e total da realidade para dentro da obra de arte, e que esse processo de mimese sempre será criativo e transgressor das fronteiras da realidade. O ato de imitar contém em si sempre o ato de criar, com o intuito da reorganização e da criação do novo. Ao buscar-se uma análise sociológica da obra literária, com fatores internos, externos e sociais, de acordo com Candido (2011), “Veremos então, provavelmente que os elementos de ordem social serão filtrados através de uma concepção estética e trazidos ao nível da fatura, para entender a singularidade e a autonomia da obra” (p. 24). Torna-se, assim, extremamente necessário para o processo de interpretação da obra literária que sejam analisados, de maneira conjunta, o contexto social de produção da mesma, os fatores sociais que participam ativamente no processo de formação da sua estrutura estética e a posição e engajamento do autor, pois analisar a obra somente pelo viés social, como produto e representação fiel da cultura de uma sociedade, ou simplesmente estético, como já mencionado, acabaria por gerar um prejuízo para a sua interpretação. Percebe-se que na narrativa de Capão Pecado (2000), o personagem protagonista, Rael, um jovem pobre, morador do Capão Redondo, uma das mais desfavorecidas e violentas comunidades da cidade de São Paulo, busca constantemente distanciar-se do meio da criminalidade através do trabalho digno, amparando-se em conceitos como família e relações de amizade, diferenciando-se dos personagens típicos representados como malandros e inatos criminosos revoltados contra o sistema. Os traficantes e bandidos, ainda que figuras muito presentes no romance, desempenham um papel de personagens secundários, sendo o posto de protagonista da narrativa ocupado por um adolescente que busca crescer na vida através do trabalho honesto, que acredita no amor e almeja construir uma família, dando-lhe o sustento necessário, mas

que, com o decorrer do tempo, acaba também sendo abatido pela lógica da exclusão de uma sociedade baseada na luta diária como forma de encontrar uma saída para as gritantes desigualdades sociais. O romance de Férrez, através de uma narrativa em terceira pessoa que acompanha a vida e os desencontros desse jovem, Rael, e de seus amigos, representa a violência do meio social da favela, tecendo uma série de relações que, por estarem sempre próximas ou permeadas pela criminalidade e pela falta de opções, acabam invariavelmente por desembocar sempre no desfecho trágico e previsto da morte. Capão Pecado (2000) possibilita ao leitor a experiência de poder ver a favela por dentro, sua narrativa possibilita o acesso a discursos dissonantes, que diferenciam-se dos que estamos acostumados a ver sendo veiculados e explorados pela mídia, pela política ou pelas produções cinematográficas e literárias. Ao acompanhar-se a rotina dos jovens que buscam uma vida melhor, tentando distanciar-se do tráfico, os sofrimentos das famílias ao verem seus filhos tornados escravos do crack e a peregrinação diária dos trabalhadores, pais de família, temos acesso a algo novo, uma visão de periferia que escapa do rótulo do exótico e da representação espetacular da violência. O autor, um morador da comunidade em que desenvolve-se a trama, através do trabalho com a literatura, oferece espaço para as vozes e narrativas que advém das margens sociais, abafadas culturalmente, desempenhando uma dicção que, ao representar o traumático desfecho da luta diária de Rael por distanciar-se do meio da criminalidade, acaba por projetar uma manifestação e crítica social, que busca irromper com os sistemas capitalista e cultural, projetados e dominados pelas classes sociais economicamente mais favorecidas. Segundo Antonio Candido (2011), o escritor desempenha um importante papel social, pois ele corresponde às expectativas da sua comunidade, ocupando uma posição de destaque, que lhe permite falar em nome da sua sociedade, representando, através da literatura, uma forma de manifestação contra a violência e o processo de exclusão social vivenciado pelos moradores das periferias das grandes cidades brasileiras.

O escritor, numa determinada sociedade, é não apenas o indivíduo capaz de exprimir a sua originalidade (que o delimita e específica entre todos), mas alguém desempenhando um papel social, ocupando uma posição relativa ao seu grupo profissional e correspondendo a certas expectativas dos leitores ou auditores. A matéria e a forma da sua obra dependerão em parte da tensão entre as veleidades profundas e a consonância ao meio, caracterizando um

diálogo mais ou menos vivo entre criador e público. (CANDIDO, 2011, p. 83-84).

A partir desta citação de Candido (2011), a respeito do papel e da importância do autor da obra literária para a sociedade, pode-se concluir que Ferréz exerce um papel social ao desenvolver sua narrativa de Capão Pecado (2000), pois, por intermédio da arte e da produção literária, ele busca compartilhar com o seu público, e com o meio social em geral, toda a problemática da desigualdade social que acompanha e muitas vezes promove a violência nos ambientes das periferias. O coletivo, o meio social em que vive o escritor, acaba desempenhando o papel de forças condicionantes que guiam o artista no decorrer do processo de produção da obra literária, servindo de matéria e de inspiração para a escolha e abordagem da temática. A obra literária surge, então, desse movimento de confluência que pode ser encontrado entre as necessidades coletivas e individuais do escritor. Quanto ao engajamento social da literatura produzida pelo autor, e quanto ao seu caráter em representar o morador da periferia de forma que difere da tradicional representação explorada pela literatura brasileira, Regina Dalcastagné (2002) tece o seguinte comentário, “Ferréz não apenas incorpora personagens diferentes – diferentes por serem negras, por serem pobres e, vejam só, por serem honestas – à nossa literatura, ele procura inscrever nela um universo inteiro de exclusão”. (DALCASTAGNÉ, 2002, p. 101). Em entrevista concedida a Tom Cardoso, para reportagem publicada na Revista do Brasil (2007), ao ser perguntado sobre quem seria o seu público leitor, e a que o autor creditaria o sucesso de vendas alcançado imediatamente logo após o lançamento do seu primeiro romance, justamente Capão Pecado (2000), Ferréz comenta que sua literatura é feita para quem mora nas periferias, e cuja realidade jamais havia sido abordada verdadeiramente pelas manifestações literárias e culturais do país. O autor demonstra também a preocupação em escrever de forma acessível para aqueles que nunca tiveram grandes possibilidades de acesso à literatura.

Nunca tinha sido feito nada pra eles, tá ligado?. Se você queria ler sobre esse mundo, não encontrava nada. Porteiro, cobrador começaram a ler por causa disso. Eu tenho muito público da classe alta, da classe média – meu livro vende muito mais na Fnac que em outros lugares – e tem o público aqui da quebrada, a periferia. Aonde eu vou tem um cara dentro da comunidade que leu. Sou bem querido em algumas partes porque fui o primeiro que chegou trazendo a literatura pra dentro do rap. Quando eu escrevo, penso se o cara que nunca leu vai entender. (FERRÉZ, 2007, p. 19 apud CARDOSO, 2007).

A epígrafe de abertura do romance deixa transparecer um desabafo e um afrontamento perante a lógica capitalista que tomou conta igualmente do meio cultural e literário, e já anuncia o teor de contestação social que irá permear a narrativa. ““Querido sistema”, você pode até não ler, mas tudo bem, pelo menos viu a capa.” (FERRÉZ, 2000, p. 11). O livro assume uma dimensão de desabafo, uma tentativa de afrontar a lógica da exclusão social e econômica através da produção artística. O autor, ironicamente, interpela o sistema, a sociedade brasileira como um todo, afirmando-lhe categoricamente que, embora ela muitas vezes não queira virar seus olhos para a cultura e para as vozes que brotam das periferias, isso não significa que elas deixem de existir por ele negar-se a encará-las de frente e com seriedade. Utilizando-se da literatura, Ferréz busca compartilhar suas experiências enquanto morador da periferia, busca dar voz às classes subalternas da sociedade. A sua literatura, desempenha assim, um papel ético e social, ao funcionar como instrumento para que as vozes antes desconsideradas, ou marginalizadas, possam romper com o preconceito social, que também ronda as instâncias legitimadoras da produção cultural brasileira, possibilitando dessa forma, que as histórias de sofrimento, traumas e provações das pessoas da periferia, possam circular pela cena intelectual, artística e cultural do Brasil.

Referências bibliográficas

CANDIDO, Antonio. Literatura e sociedade: estudos de teoria e história literária. 12. Ed. Rio de Janeiro: Ouro Sobre Azul, 2011. CARDOSO, Tom e STEFANEL, Xandra. Ferréz, literatura, grife do Capão e o moral da quebrada em ebulição. In: Revista do Brasil, nº 18. São Paulo, novembro de 2007, pp. 18-24. DALCASTAGNÈ, Regina. Uma voz ao sol: representação e legitimidade na narrativa brasileira contemporânea. In: Estudos de Literatura Brasileira Contemporânea, n°. 20. Brasília, julho-agosto de 2002, pp. 33-87. FERRÉZ. Capão Pecado. – 1. ed. – São Paulo: Planeta, 2013. PELLEGRINI, Tânia. No fio da navalha: literatura e violência no Brasil de hoje. In: Estudos de Literatura Brasileira Contemporânea, n°. 24. Brasília, julho-dezembro de 2004, pp. 1534.

SCHOLLHAMMER, Karl Erik. Breve mapeamento das relações entre violência e cultura no Brasil contemporâneo. In: Estudos de Literatura Brasileira Contemporânea, n°. 29. Brasília, janeiro-junho de 2007, pp. 27-53.

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