A reprodução interpretativa como porta de entrada para a participação política das comunidades infantis

May 25, 2017 | Autor: T. de Almeida Santos | Categoria: Sociologia da Infância
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Grupo de Trabalho III: Políticas Sociais de Proteção às Crianças e Adolescentes na América Latina A reprodução interpretativa como porta de entrada para a participação política das comunidades infantis Thaís de Almeida Santos Graduanda em Psicologia na Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS) Carlos César Barros Doutor em Psicologia, Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS). RESUMO: O presente trabalho é uma tentativa de ressignificar o lugar social ocupado pelas crianças em nossa sociedade, através da obra do sociólogo William Corsaro. Assim, realizamos uma discussão sobre o conceito de reprodução interpretativa e suas implicações para o reconhecimento da infância enquanto categoria social ativa e criativa na produção e reprodução dos elementos que compõem a nossa sociedade. ABSTRACT: This paper is an attempt to reframe the social position occupied by children in our society, through the William Corsaro’s sociology work. Hence, we conduct a discussion about the concept of reproductive interpretation and its implications to the recognition of childhood as an active and creative social category in the production and reproduction of the elements that compose our society.

Atualmente, o cenário mundial tem sido palco de inúmeros conflitos políticos e sociais que, dia após dia, põem em xeque os princípios norteadores da Declaração Universal dos Direitos Humanos (ONU, 1948). Os conflitos bélicos no Oriente Médio, a imigração ilegal, a intolerância religiosa, o racismo, a homofobia e a misoginia expressa nas diversas formas de violência contra as mulheres são apenas alguns exemplos do crítico contexto social que enfrentamos. No Brasil, essa situação não é diferente: o ano de 2016 se inicia com uma série de escândalos políticos envolvendo esquemas bilionários de corrupção enquanto milhares de brasileiros vivenciam situações de negligência estatal para com os serviços públicos de saúde, assistência social, educação e segurança.

Como apontado pelo UNICEF (2015), os 25 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) em nosso país garantiram grandes vitórias nos campos da saúde, educação e inclusão social de grupos marginalizados pela omissão político-social do Estado; não obstante, em um cenário onde a barbárie disfarça-se de progresso, percebemos inúmeras implicações da atual instabilidade política nas diretrizes e legislações públicas que se dedicam à proteção e defesa dos direitos das crianças e adolescentes no Brasil. Nessa conjuntura, delimitamos a infância como ponto de partida para nossas reflexões ao nos questionarmos sobre o lugar ocupado pelas crianças na construção de formas de resistência às diversas manifestações da barbárie. Sendo a infância uma das categorias sociais mais afetadas – tanto no aqui-agora quanto no futuro – pela situação política de nosso país, por que ainda nos recusamos a ouvir a comunidade infantil? Responder a esse questionamento é um exercício de desconstrução de pressupostos culturais que enxergam na infância apenas a inocência e imaturidade de pequenos seres humanos que, em breve, se tornarão adultos. Pensar a participação política das crianças é desafiar as lógicas que se fazem hegemônicas e desbravar um caminho pouco explorado: a trilha narrativa que dá voz aos grupos oprimidos. Na tentativa de operar uma ruptura com os discursos dominantes, recorremos a uma área do conhecimento que, desde seu surgimento, vem desempenhando um importante papel na transformação dos modelos teóricos que versam sobre o universo infantil: a Sociologia da Infância (BORBA, 2005). Assim, os parágrafos que se seguem são um ensaio experimental que vislumbra, a partir do trabalho do sociólogo americano William Arnold Corsaro, sobretudo de sua obra Sociologia da Infância (2011), ressignificar o lugar social ocupado pelas crianças em nossa sociedade ao defender a participação das comunidades infantis nos processos de reprodução e criação dos elementos sociais e culturais presentes no mundo adulto. Da socialização à reprodução interpretativa Na introdução de We’re friends, right? (2003), William Corsaro dá início a uma importante reflexão sobre as limitações da participação social das crianças nas sociedades ocidentais. Para o autor, existe uma barreira cultural que nos impede de

enxergar o papel ativo e criativo que a comunidade infantil exerce na construção e reprodução de práticas culturais pertencentes à nossa sociedade: Há um grande número de razões pelas quais as crianças não são vistas como contribuintes importantes nos debates sobre as suas próprias vidas e a infância. Primeiramente, muitos adultos olham para o futuro quando eles avaliam o estado da infância. Eles querem que suas crianças se tornem saudáveis, felizes e adultos produtivos e sentem que são, em última análise, responsáveis pelo que suas crianças irão se tornar. Muitos especialistas em desenvolvimento infantil encorajam esse modo de pensar, porque definem e avaliam crianças pelo que elas irão se tornar e não pelo que são no presente momento (CORSARO, 2003, p. 02; tradução nossa).

Frente tais considerações, o sociólogo americano argumenta que as abordagens teóricas tradicionais que se dedicam ao estudo da infância estão, em sua maioria, vinculadas a uma perspectiva individualizante do desenvolvimento infantil, abordando-o em termos de uma “internalização privada de habilidades e conhecimentos adultos pelas crianças” (CORSARO, 2011, p. 128). A socialização é pensada enquanto um processo linear no qual a participação infantil, analisada de modo prospectivo, se resume à adaptação e internalização dos elementos que compõem a sociedade adulta. Nesse cenário, os sociólogos voltaram sua atenção para as instâncias encarregadas do processo de socialização, concebido a partir de uma perspectiva estrutural-funcionalista que, seguindo a definição durkheimiana, encarava a criança como um objeto passivo de uma socialização regida por dispositivos institucionais como a escola, a família, a justiça. Esse foi o enquadramento que levou ao apagamento ou a marginalização da infância, uma vez que não percebia a criança em si mesma, como ser protagonista, presente, situado, mas sempre como objeto de uma socialização regida por instituições (BORBA, 2005, p. 25).

Assim, a Sociologia da Infância surge enquanto uma alternativa às abordagens deterministas e construtivistas, a partir do reconhecimento da infância enquanto uma categoria estrutural permanente (QVORTRUP, 1991), situada em um contexto histórico, e da participação das crianças na produção e reprodução cultural das sociedades nas quais estão inseridas; assim, a Sociologia da Infância introduziu uma abordagem estrutural e agencial da infância, tratando os membros da comunidade infantil enquanto importantes atores sociais (BORBA, 2005). Dentro

desse contexto, partindo de suas experiências em estudos etnográficos com crianças em idade pré-escolar, Corsaro (2011) propõe como uma saída aos modelos tradicionais de socialização: a noção de reprodução interpretativa. O termo interpretativo captura os elementos inovadores e criativos da participação infantil na sociedade e aponta para o fato de que as crianças criam e participam de suas próprias culturas de pares pela apropriação criativa do mundo adulto para resolver suas próprias preocupações. O termo reprodução envolve a ideia de que a criança não se limita a internalizar a sociedade e a cultura, mas também contribui ativamente para a produção e a mudança da cultura. O termo também indica que a criança é, por sua participação muito ativa na sociedade, restrita pela reprodução social. (p. 327-8).

Para o autor, as crianças devem ser reconhecidas enquanto agentes sociais ativos, cuja participação social está vinculada aos elementos inovadores e criativos presentes em sua capacidade de selecionar e se apropriar criativamente de aspectos presentes no “mundo dos adultos” para (re)construção de sentidos e significações em sua própria realidade. Ao convivermos com crianças, somos constantemente apresentados a fragmentos de um universo que lhes é próprio. Aqueles questionamentos, ideias, comentários e situações inesperadas que nos deixam sem reação são apenas algumas das inúmeras manifestações da reprodução interpretativa no cotidiano infantil. Para ilustrar nossas afirmações, selecionamos dois diálogos extraídos de uma página na internet denominada Pipoquinhas: Brenda, cinco anos de idade: “Os raios é ‘Deus’ trocando as lâmpadas?”. Lídia, oito anos de idade: “Eu sei como é pagamento à vista. É quando a pessoa compra e está vendo pra quem ela vai pagar”. A partir desses pequenos trechos, podemos perceber como as crianças realizam a apropriação criativa das informações do mundo adulto para resolução de seus próprios conflitos e confusões (CORSARO, 2011). A comparação dos raios à troca de lâmpadas e a tentativa de explicar o que seria um pagamento à vista, por exemplo, permitem às crianças participar ativamente da cultura dos adultos, mesmo

que os significados construídos por elas sejam diferentes daqueles que nós, adultos, compartilhamos. Entretanto, cabe-nos salientar que um elemento fundamental para a apropriação criativa da realidade é a inserção das crianças em culturas de pares (idem), uma vez que: Crianças são profundamente sociais. Em meus muitos anos de observação em pré-escolas, eu raramente vi uma criança pegar um brinquedo, livro ou até mesmo um biscoito e correr para brincar com ou comer o item sozinha. Invés disso, a satisfação emocional de compartilhar e fazer coisas juntos é intensa, especialmente quando as crianças realizam coisas juntas, sem a ajuda ou direção dos adultos. Crianças querem ganhar controle de suas vidas e compartilhar aquele senso de controle umas com as outras. Ao fazê-lo, elas se ensinam a ser sociais. (CORSARO, 2003, p. IX; tradução nossa).

Nesse sentido, podemos afirmar que a espinha dorsal da reprodução interpretativa não é o progresso individual da criança na aquisição de habilidades cognitivas, emocionais e sociais que lhe permitam acessar a realidade adulta, mas a importância da cultura de pares no processo de apropriação criativa do mundo adulto. Outro aspecto importante da reprodução interpretativa é a ênfase colocada sobre a linguagem – enquanto sistema simbólico capaz de criar, manter e estabelecer realidades sociais e psicológicas e a codificação das estruturas locais, culturais e sociais (CORSARO, 2011) – e a participação da comunidade infantil em rotinas culturais: A participação das crianças nas rotinas culturais é um elemento essencial da reprodução interpretativa. O caráter habitual, considerado como óbvio e comum, das rotinas fornece às crianças e a todos os atores sociais a segurança e compreensão de pertencerem a um grupo social (idem, p. 32; grifos do autor).

Os almoços em família, passeios no parque, realização dos trabalhos escolares e brincadeiras de faz-de-conta são alguns dos exemplos das atividades previsíveis e seguras que permitem às crianças lidar com situações cotidianas que geram dúvida, conflito ou angústia. Por conseguinte, podemos definir as rotinas culturais em termos de um elemento de fronteira que possibilita às crianças se inserir no mundo dos adultos enquanto constroem e enriquecem sua própria cultura de pares. O que vemos aqui é que as crianças, à medida que se tornam parte de suas culturas, têm ampla liberdade interpretativa para dar sentido aos seus lugares no mundo. Assim, praticamente qualquer interação

na rotina diária é propícia para que as crianças aperfeiçoem e ampliem seus conhecimentos e competências culturais em desenvolvimento (CORSARO, 2011, p. 36).

Entretanto, cabe-nos salientar que nem todos os conflitos são resolvidos a partir das rotinas culturais; ao contrário, as crianças estão expostas diariamente a situações

e

informações

que

ainda

não

são

capazes

de

compreender

completamente. Desse modo, as rotinas culturais permitem que as atividades cotidianas da criança sigam adiante enquanto certas confusões e ambiguidades serão esclarecidas em outro momento. Além disso, ao participar ativamente dessas atividades de caráter habitual, “as crianças aprendem um conjunto de regras previsíveis que oferecem segurança e aprendem também que variações nas regras são possíveis e até desejáveis” (idem, p. 33). A busca pela autonomia através dos ajustes secundários Em se tratando das características particulares da comunidade infantil manifestadas em suas culturas de pares, podemos identificar um constante movimento em direção à busca pelo controle de suas próprias vidas e o compartilhamento do controle conquistado umas com as outras. De acordo com Corsaro (2011), “nos anos pré-escolares, as preocupações prioritárias são a participação social e o desafio e conquista do controle sobre a autoridade adulta” (p. 155). Estando atravessadas por instituições sociais e normas, informações e estruturas culturais do universo adulto, as culturas de pares infantis encontram-se constantemente submetidas à autoridade dos adultos. Nesse sentido, ao encontrar espaços de liberdade criativa em que a participação adulta se restringe à mediação de conflitos, a comunidade infantil desenvolve formas de resistência à autoridade e às normas instituídas pelos adultos através de ajustes secundários, isto é, sucessivas tentativas de “contornar as concepções de uma organização sobre o que deve ser feito e o que deve ser evitado” (CORSARO, 2011, p. 345). Os ajustes secundários da criança nos ambientes pré-escolares contribuem para uma identidade de grupo e oferecem às crianças uma ferramenta para lidar com metas e interesses pessoais. Ao longo de um ano letivo em uma pré-escola particular, a criação e participação infantis em uma ampla variedade de ajustes secundários levaram ao desenvolvimento do que denominei “subvida” em pré-escolas (idem, p. 172).

Para o autor, a subvida é um elemento central na construção de uma identidade grupal nas comunidades infantis e se constitui enquanto um conjunto de comportamentos que contrapõem, desafiam e rompem com as normas oficiais de uma

instituição

ou

comunidade,

influenciando

de

modo

significativo

o

desenvolvimento da autonomia das crianças frente à autoridade adulta. No intuito de demonstrar o quão constantes são a subvida e ajustes secundários no cotidiano infantil, o sociólogo apresenta uma situação vivenciada por uma de suas colegas de pesquisa em suas observações de atividades lúdicas em uma pré-escola italiana: uma das minhas colegas, Kathryn Hadley, trabalhou como voluntária em muitas pré-escolas e contou a história de um menino, que, após o anúncio da hora da limpeza, deu a volta na escola pedindo aos professores e outras crianças um “grande abraço”. Que colega carinhoso esse “abraçador” era nas horas de limpeza. Essa estratégia funcionou durante bastante tempo antes que os professores a percebessem (CORSARO, 2011, p. 173).

Assim, podemos perceber as delicadas tentativas das crianças em lidar com as normas estabelecidas pelos adultos. Como podemos visualizar através do exemplo acima, a comunidade infantil é capaz de construir estratégias que, ao mesmo tempo em que desafiam a autoridade adulta, fornecem pequenas amostras de autonomia e controle sobre as suas próprias vidas. Outro aspecto interessante dos ajustes secundários, já ressaltado no presente trabalho, é a importância da cumplicidade e compartilhamento do controle conquistado entre as crianças: o que está em jogo não é a conquista individual, tão pouco as sensações provocadas por burlar pequenas regras, mas a garantia de que o controle mágico sobre a realidade será possível aos demais membros da cultura de pares. Desse modo, nota-se uma característica central das organizações sociais estabelecidas pelas crianças: o senso de comunidade. Ouvir as crianças: um caminho a ser trilhado Ao longo desse trabalho, o leitor foi convidado a questionar uma série de concepções teóricas, culturais e sociais que, ao longo da história, vem reforçando a ideia de que as crianças são pequenas, imaturas e inocentes demais para participar ativamente da construção de uma nova realidade política. Os estudos etnográficos realizados por Corsaro e as construções teóricas que derivam da obra de

importantes autores vinculados à Sociologia da Infância como Sirota (2001); Qvortrup (1991); James e Prout (1990); James, Jenks e Prout (1998), nos oferecem inúmeras possibilidades para repensar o lugar social ocupado pelas crianças em nossa sociedade. Se a comunidade infantil é uma categoria social permanente, inserida em um contexto histórico e cultural, afetada pelas transformações sociais e capaz de reproduzir interpretativamente os elementos presentes no mundo adulto – através da construção de um universo próprio – por que ainda falamos pelas crianças ao invés de escutá-las? Em um artigo denominado Para uma Psicologia da Libertação (1986), Ignácio Martín-Baró, uma importante figura da Psicologia Social da América Latina, chama a nossa atenção para a necessidade imperativa de construção de uma ciência subsidiada por um novo modelo epistemológico, no qual a produção de conhecimento seja realizada junto às maiorias populacionais, reconhecendo em sua emancipação das amarras da desigualdade e opressão as possibilidades de um amanhã de liberdade. A nova perspectiva tem de ser a partir de baixo, das próprias maiorias populares oprimidas. Já nos perguntamos, seriamente, sobre como são vistos os processos psicossociais da vertente do dominado, ao invés de enxerga-los da vertente do dominador? Tentamos delinear a Psicologia educativa do ponto de vista do analfabeto, a Psicologia do trabalho a partir do desempregado, a Psicologia clínica a partir do marginalizado? Como se vê a saúde mental a partir do colono da fazenda, a maturidade pessoal a partir do habitante do barraco, a motivação a partir da senhora do mercado? Observem que se diz “a partir” do analfabeto, do desempregado, do colono, da senhora e não “para” eles. Não se trata de pensarmos por eles, de lhes transmitir nossos esquemas ou de resolver os seus problemas; mas trata-se de pensarmos e teorizarmos com eles e a partir deles. (MARTÍN-BARÓ, 1986/2009, p. 192; grifo nosso).

Finalizar esse trabalho com uma citação de Martín-Baró é tentar nos implicar nas condições sociais que limitam as possibilidades de ação criativa (JOAS, 1996) das crianças e refletir sobre a situação da infância enquanto uma categoria social ainda negligenciada pela autoridade adulta. Quantas vezes nós pesquisadores, familiares, amigos e membros de uma comunidade buscamos a opinião das crianças na tomada de decisões que afetam e/ou afetarão diretamente as suas vidas? Em quais momentos sentamos com a comunidade infantil e ouvimos suas

propostas para a transformação da realidade? Essas perguntas são apenas questões motivadoras para que possamos, enquanto acadêmicos que se dedicam ao estudo e compreensão dos fenômenos que perpassam a infância, ressignificar nossas ações e convocar a comunidade infantil a participar ativa e criativamente das nossas resistências à barbárie e à violação dos Direitos Humanos.

Referências BORBA, A. M. Culturas da infância nos espaços-tempos do brincar: um estudo com crianças de 4-6 anos em instituição publica de educação infantil. 2005. 298 f. Tese (Doutorado) – Faculdade de Educação, Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2005. CORSARO, W.A. Sociologia da Infância. Porto Alegre: Artmed, 2011. ______. We’re friends, right? Inside kids’s culture. Washington DC: Joseph Henry Press, 2003. JAMES, A., PROUT A. (eds.) Constructing and reconstructing childhood. London: Falmer Press, 1990. JAMES, A., JENKS, C., PROUT A. Theorizing childhood. 4.ed.New York: Teachers College Press, 2004 [1998]. JOAS, H. The creativity of action. Cambridge: Polity Press, 1996. MARTÍN-BARÓ, I. Para uma Psicologia da Libertação. In: GUZZO, R.S.L.; LACERDA JR., F. (Orgs). Psicologia Social para a América Latina - O resgate da Psicologia da Libertação. Campinas: Alínea, 2009. pp. 181-197. ONU. (1948). Declaração universal dos direitos humanos. In: COMPARATO, F.K. A afirmação histórica dos direitos humanos. 8. ed. São Paulo: Saraiva, 2013. pp. 246-252. QVORTRUP, J. Childhood as a social phenomenon- an introduction to a series of National reports. Eurosocial Report 36, Vienna, European Centre, 1991. SIROTA, R. Emergência de uma sociologia da infância: evolução do objeto e do olhar. Cadernos de Pesquisa, São Paulo: Fundação Carlos Chagas, n.112, p.7-31, mar.2001. UNICEF. #Eca25anos. Brasília: UNICEF, 2015.

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