A Segunda Semana de Arqueologia da Unicamp: História e Cultura Material, os desafios da contemporaneidade

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atualizado em 30 de junho de 2015

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ISSN 1807-1783

A Segunda Semana de Arqueologia da Unicamp: História e Cultura Material e Os Desafios da Contemporaneidade

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Equipe LAP Sessão de Homenagem Introdução

Entre os dias 23 e 27 de Março de 2015, realizou-se na Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) o evento intitulado "História e Cultura Material: desafios da contemporaneidade", promovido pelo Laboratório de Arqueologia Pública Paulo Duarte (LAP/NEPAM/Unicamp), e cuja direção científica e administrativa esteve a cargo do Prof. Dr. Pedro Paulo A. Funari. Esse evento contou com comissão científica de renome e com o apoio de órgãos de fomento à pesquisa (Fapesp e o Faepex/Unicamp). O evento foi uma reunião científica de cinco dias que contou com especialistas do país e personalidades estrangeiras. Nesse evento, os alunos de graduação e pós-graduação, bem como jovens pesquisadores, puderam participar de comunicações, mesas-redondas, minicursos e oficinas, quer como ouvintes, quer como palestrantes ou proponentes de pôsteres, estimulando debates, divulgando trabalhos de pesquisa e estabelecendo laços profissionais.

O contexto

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A Arqueologia na Unicamp teve desenvolvimento precoce. Já na década de 1980, a arqueóloga Niède Guidon atuou no Núcleo de Pesquisas Arqueológicas – Nipar, entre 1986 e 1991, como pesquisadora visitante, com particular destaque na interação com a comunidade e na difusão de temas arqueológicos para o grande público. Logo em seguida, com a entrada do professor Pedro Paulo A. Funari, em 1992, pesquisas arqueológicas desenvolveram-se também com grande impacto social e político, com escavações em Palmares, mas também e em particular no âmbito do World Archaeological Congress, na formação de quadros arqueológicos qualificados, que hoje ocupam posição de liderança no Brasil e no estrangeiro, sempre com a marca da pesquisa de ponta, bem inserida na ciência internacional e preocupada com as questões sociais e políticas.

A Arqueologia Pública, por sua vez, iniciou-se na Unicamp em 2005, com a publicação da Revista de Arqueologia Pública, e com a constituição, em seguida, do Laboratório, ligado ao Núcleo de Estudos Estratégicos – NEE – em 2006, com instalações no Instituto de Filosofia e Ciências Humanas. Já em 2007, com acervo proveniente de parcerias, estagiários, estudantes de graduação e pós-graduação e doutores passaram a colaborar com suas atividades. O Laboratório de Arqueologia Pública Paulo Duarte passou a integrar o Núcleo de Estudos e Pesquisas Ambientais (NEPAM) da Universidade Estadual de Campinas, Unicamp, em fins de 2009.

Nesse contexto, a decisão de promover o evento “História e Cultura Material: Os Desafios da Contemporaneidade”deveu-se ao propósito de prosseguir no desenvolvimento do campo da Arqueologia na Unicamp, seguindo uma tradição há anos consolidada, mas tambémemergiu da necessidade de aprofundar os instrumentos de divulgação científica na Universidade, dando sequência a um projeto já iniciado no ano de 2013, quando a UNICAMP pôde sediar evento semelhante, sob o tema Arqueologia e Poder. Esse primeiro evento, iniciativa do referido Laboratório, contou com importantes nomes da arqueologia nacional e internacional, tais como Lúcio Menezes (UFPEL), Andrés Zarankin (UFMG), Solange Schiavetto (UEMG), Gilson Rambelli (UFS), Márcia Bezerra (UFPA e IPHAN), Melisa Salerno (IMHICIHU-CONICET) e José Remesal (Universidade de Barcelona). Ressalta-se que esta primeira edição do evento encontrou também grande receptividade tanto em nível nacional, quanto internacional, sedimentando a sua importância e propiciando um aprofundamento de relações entre pesquisadores e estudantes do campo arqueológico no Brasil.

A Segunda Semana

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A reunião científica intitulada “História e Cultura Material: Os Desafios da Contemporaneidade”desenvolveu-se entre os dias 23 e 27 de Março de 2015, no Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Unicamp e baseou-seem cinco eixos temáticos que conduziram as discussões desenvolvidas:

1História e Cultura material: relações necessárias. Este primeiro eixo visou problematizar as relações entre História e Arqueologia, buscando compreender os campos como multidisciplinares,interdisciplinares e/ou transdisciplinares. Procurou também abarcar os diálogos possíveis entre os dois campos científicos e as contribuições de cada um, nos seus mais variados temas, na construção de discursos científicos multirreferenciais, críticos, auxiliares e complementares. 2Diálogos teórico-metodológicos contemporâneos. Buscou discutir de que forma teorias e metodologias científicas, no campo destas duas Ciências Humanas, têm sido aplicadas ou contestadas na contemporaneidade e de que forma as novas têm vindo a interferir no universo metodológico da História e da Arqueologia. Buscou-se discutir também as permanências e as resistências nas práticas e nos discursos das ciências em questão. 3Questões patrimoniais:turismo, preservação e identidades em debate. Este tema pretendeu abarcar as discussões relacionadas aos processos de patrimonialização, aos desafios e discussões em torno da preservação patrimonial, aos interesses econômicos que se articulam à questão e aos diálogos identitários e políticos que lhe circunscreve. Visou, assim, a desenvolver debates que tenham em consideração os diversos agentes envolvidos nas questões patrimoniais, incluindo agências públicas e privadas, comunidades nacionais e trans-nacionais, além das comunidades locais. 4História, Arqueologia e Museus: Divulgação científica e construção de discursos. O presente tópico teve por objetivo perceber de que forma os discursos históricos e arqueológicos se articulam com discursos museológicos no sentido de produzir, contradizer ou de confirmar determinados ideários ou contextos políticosociais, e de determinar o nascimento, transformação ou morte dos museus. Levou em consideração a organicidade dos museus, suas transformações físicas e discursivas, suas múltiplas articulações científicas, políticas e econômicas, e seu papel ativo enquanto produtor de discursos, além de sua função de divulgador científico junto à sociedade. Destacou questões econômicas e políticas e as relações que os museus constroem com as comunidades locais e nacionais. 5História e Arqueologia em ação: diálogos contemporâneos e práticas políticas.Este tema permitiu abarcar os usos do passado nas suas mais variadas dimensões, o universo político da disciplina e a sua contextualização histórica, tanto no que se refere aos temas escolhidos e aos discursos produzidos em contextos sóciopolíticos específicos, quanto aos debates teóricos e metodológicos que vêm sendo suscitados por demandas sociais atuais. Ao mesmo tempo, procurou discutir novos

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campos e novas abordagens dentro das duas disciplinas, tais como questões de gênero, conflito e resistência, pós-modernidade, entre outros. Os cinco eixos temáticos citados conduziram, por sua vez, os temas de debate escolhidos nas quatro modalidades de participação de participação no evento:

1) Simpósios Temáticos:Permitiu a apresentação de comunicações e o debate amplo dos temas propostos; 2) Oficinas: Tiveram como objetivo a formação e o aperfeiçoamento de métodos e técnicas no campo da história e da arqueologia e foram oferecidas por profissionais de reconhecida qualificação na área; 3) Mini-cursos:Permitiram o aprofundamento em temas teórico-metodológicos de grande interesse para os campos científicos abordados no evento e foram oferecidos por pesquisadores com experiência nos temas propostos; 4) Mesas-Redondas:Ocorreram diariamente e contaram com pesquisadores de renome nacional e internacional a debater questõesde grande interesse científico e social, dentro do universo temático proposto pelo evento. Além das modalidades acima descritas, o evento também permitiu a exposição e apresentação de pôsteres, que possibilitaram a pesquisadores iniciantes, sobretudo, expor as suas pesquisas e estabelecer contatos científicos com os especialistas das áreas a que se dedicam.

A Equipe

O presente evento contou com uma Comissão Organizadora composta pelos seguintes nomes: Prof. Dr. Pedro Paulo Abreu Funari (Professor titular do IFCH/Unicamp; Diretor do LAP/NEPAM/Unicamp); Dr. Cláudio UmpierreCarlan (Pós-doc LAP/NEPAM/Unicamp; Docente da UNIFAL-MG); Dra. Rita Juliana Soares Poloni (Pós-doc LAP/NEPAM/Unicamp); Dra. Solange Nunes de Oliveira Schiavetto (Pós-doc LAP/NEPAM/Unicamp; Docente da UEMG) eDr. Tobias Vilhena de Moraes (Pós-doc LAP/NEPAM/Unicamp; IPHAN-RS). Além disso, contou com uma Comissão Científica, composta pelosdoutoresAndré L. Chevitarese (UFRJ); Andrés Zarankin (UFMG); Carlos Fabião (Universidade de Lisboa); Cristina Bruno (MAE-USP); Erika Robrahn-González (DOCUMENTO Patrimônio Cultural, Antropologia e Arqueologia Ltda.); Glaydson da Silva (Unifesp); Inês Prado Soares (Procuradoria Regional da República – SP); Lourdes DomínguezGonzález (Academia de Ciências de Cuba); Lourdes Conde Feitosa (USC); Lúcio

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Menezes (UFPEL); Margareth Rago (UNICAMP); Melisa Salerno (IMHICIHUCONICET, Argentina); Neil A. Silberman (Coherit Associates LLC – USA); Paulo Zanettini (Zanettini Arqueologia); Pedro Paulo A. Funari (UNICAMP); Ricardo Roque (Universidade de Lisboa); Rita Juliana Poloni (UNICAMP); Tobias Vilhena de Moraes (UNICAMP) e Vera Toledo Camargo (UNICAMP).

Finalmente, o evento reuniu uma comissão de trabalho composta pelos seguintes estudantes de graduação e pós-graduação: Dominique Thielemann (Graduanda em História, IFCH/Unicamp); Daniel Grecco Pacheco (Mestrando em História da Arte Não Europeia, IFCH/Unicamp); Daniele Cristina A. Lopes (Graduanda em Geografia, IG/Unicamp); Diego Henrique Pires (Graduando em História, PUC/Campinas); Filipe N. Silva (Mestrando em História Cultural, IFCH/Unicamp); Guilherme S. Ketzer (Graduando em História, IFCH/Unicamp); Isabela Frederico (Doutoranda em Ambiente e Sociedade, NEPAM/Unicamp); Jefferson Ramalho (Doutorando em História Cultural, IFCH/Unicamp); Julia Negov de Oliveira (Graduanda em História, IFCH/Unicamp); Layla Chaves Lucena (Graduada em História); Marcela Reis (Graduanda em História, PUC-Campinas); Marcela Mafra (Graduanda em História, IFCH/Unicamp); Maria Aparecida de Andrade Almeida (Pós-doc Unicamp); Murilo Santos (Graduando em História, IFCH/Unicamp); Natália F. Campos (Doutoranda em História Cultural, IFCH/Unicamp); Patrícia Donatti (Mestre em Arqueologia); Tami Coelho Ocar (Mestranda em História Cultural, IFCH/Unicamp); Thiago do Amaral Biazoto (Mestrando em História Cultural, IFCH/Unicamp) e Victor Henrique S. Menezes (Mestrando em História Cultural, IFCH/Unicamp).

Quanto aos doutores participantes, que compuseram mesas redondas ou que coordenaram atividades, o evento contou os seguintes nomes: André L. Chevitarese (UFRJ); Andrés Zarankin (UFMG); Carlos Fabião (Universidade de Lisboa); Cristina Bruno (MAE-USP); Glaydson da Silva (Unifesp); Lourdes Domínguez-González (Academia de Ciências de Cuba); Lourdes Conde Feitosa (USC); Melisa Salerno (IMHICIHUCONICET, Argentina); Maria Ximena Senatore (Universidad de Buenos Aires y UNPA); Ricardo Roque (Universidade de Lisboa); Gilson Rambelli (UFS); Flávia Marquetti (FCLAR/UNESP); Renata S. Garraffoni (UFPR); Maria Isabel Fleming (MAE-USP); Renato Pinto (UFPE); Marina Cavicchioli (UFBA); José Geraldo C. Grillo (UNIFESP); Cláudia Plens (UNIFESP); Juan Manuel Cano (pós-doc UNIFESP) e Flávio Calippo (UFPI). Os nomes aqui elencados fazem notar não somente o envolvimento da comunidade acadêmica da UNICAMP na organização do evento, mas também a ampla participação de renomadas personalidades nacionais e estrangeiras, ressaltando a importância do evento para a Universidade e para a produção científica do Estado de São Paulo.

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As Atividades Desenvolvidas

O presente evento contou com mesas redondas, com participação de professores renomados, e mediadas por professores e pesquisadores ligados à Unicamp, bem como simpósios temáticos, minicursos e oficinas, atividades estas coordenadas por mestres e doutores e que permitiram a participação de alunos de graduação e pós-graduação de todo o Brasil. Dessa forma, o evento contou com as seguintes mesas redondas:

a)

Mesa Redonda I - Arqueologia da Repressão e da Resistência

Mediadora:Rita Juliana Soares Poloni (Pós-doc LAP/Unicamp) Palestrantes:Andrés Zarankin (UFMG) – Arqueologia dos direitos humanos: consolidar o já feito.Melisa Salerno (Universidade de Buenus Aires) - Arqueologia dos direitos humanos: ir pelo que falta. b)

Mesa Redonda II - Colonialismos e Pós-Colonialismos

Mediador: Pedro Paulo A. Funari (IFCH – LAP/Unicamp) Palestrantes: Marina Ximena Senatore (Universidad de Buenos Aires y UNPA) – Reflexiones sobrelo efímeroen lasnarrativas del colonialismo Ricardo Roque (Universidade de Lisboa) – Materialidades coloniais: dominação, oposição emutualidade. c)

Mesa Redonda III - Métodos e Técnicas da Pesquisa Arqueológica

Mediador: Carlos Fabião (Universidade de Lisboa) Palestrante: Gilson Rambelli (UFS) - Mergulhar é preciso d)

Mesa Redonda IV – Usos do Passado

Mediador: Dr. Michel Justamand (LAP/Unicamp) Palestrantes:

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Glaydson J. Silva (UNIFESP) - A legislação arqueológica francesa sob o Regime de Vichy (1940-1944)e os usos do passado. Renata S. Garraffoni (UFPR) - Usos do passado greco-romano na Curitiba da primeira metade do séculoXX e) Mesa Redonda V – Perspectivas a partir da periferia ou Arqueologia das cidades e das províncias Mediadora: Luciane Munhoz de Omena (LAP/Unicamp) Palestrantes: Maria Isabel Fleming (MAE-USP) - Pesquisas temáticas no Laboratório de Arqueologia RomanaProvincial (LARP/MAE/USP) Renato Pinto (UFPE) – Nec caput nec pedes: estudos das práticas mortuárias daBritannia f) Mesa Redonda VI - Identidades e Cultura Material ou Análise Iconográfica e Arqueologia Mediador: Cláudio U. Carlan (UNFIFAL-MG) Palestrantes: Marina Cavicchioli (UFBA) - Iconografia da alimentação e identidade de gênero no mundo romano Lourdes M. G. C. Feitosa (USC) - Erotismo romano: as fontes materiais pompeianas nas telas de TV g)

Mesa Redonda VII – Arqueologia das Religiões

Mediadora: Maria Aparecida Almeida (Pós-doc LAP/Unicamp) Palestrantes: André L. Chevitarese (UFRJ) – Descobertas Arqueológicas e Experiências Originárias Cristãs. AsTensões entre Teoria do Conhecimento e Experiência Cotidiana da Fé José Geraldo C. Grillo (UNIFESP) - Morte e religião na Psicostasia de Aquiles e Mêmnon: um estudoda pintura da cerâmica ática h) Mesa Redonda VIII - Arqueologia Industrial: novas vertentes da Arqueologia Mediadora: Karla Fredel (LAMINA/UFPel)

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Palestrantes: Cláudia Plens - Caminhos de água e pedra: a herança patrimonial de Guarulhos Juan Manuel Cano - Cultura material, globalização e arqueologia da industrialização i)

Mesa Redonda IX - Arqueologia, Patrimônio e Musealização

Mediador: Tobias Vilhena (Pós-doc LAP/Unicamp) Palestrantes: Lourdes Domínguez (Oficina del Historiador/Cuba) - O patrimônio arqueológico em Cuba Maria Cristina Oliveira Bruno (MAE-USP) - A pedagogia museológica e as novas perspectivas para osrepertórios patrimoniais j)

Mesa Redonda X - Arqueologia e Patrimônio em uma perspectiva crítica

Mediadora: Marina Cavichioli (UFBA) Palestrantes: Carlos Fabião (Universidade de Lisboa) - O Patrimônio Arqueológico: valor(es) e uso(s) Flávio Calippo (UFPI) - A gestão do Patrimônio Cultural no continente antártico. O evento, também contou com os seguintes Simpósios temáticos: a) Arqueologia Colaborativa: entre o conceito de patrimônio e as ciências das comunidadestradicionais – Parte I Coordenadores: Me. Vanderlise Machado Barão (FURG);Prof. Rafael Guedes Milheira (UFPel); Ana Cláudia Fragoso (Arqueóloga Documento Ecologia e Cultura LTDA)

b) Arqueologia Colaborativa: entre o conceito de patrimônio e as ciências das comunidadestradicionais – Parte II Coordenadores: Daniel Grecco Pacheco (IFCH/Unicamp); Isabela Barbosa Frederico (NEPAM/Unicamp) c)

Cultura Material, Antiguidades e Usos do Passado – Parte I

Coordenadores: Me. Natália Campos (IFCH/Unicamp); Thiago A. Biazotto (IFCH/Unicamp) d) Cultura Material, Antiguidades e Usos do Passado – Parte II

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Coordenador: Dr. Fábio Augusto Morales (USP – PUC/Campinas) e) Arqueologia metodológicos

e

História

das

experiências

religiosas.

Debates

teórico

Coordenadores: Me. Italo Diblasi Neto (UFRJ); Me. Vitor Luiz de Almeida (UFRJ); Juliana Batista Cavalcanti (UFRJ) f)

Desafios do Patrimônio cultural no século XXI

Coordenador: Me. Clésio Barbosa Lemos Júnior (Unicamp) g) Arqueologia e Antropologia em contextos de dominação e violência: da História do Presente àscríticas do presente sobre a História Coordenadores: Dr. Tobias Vilhena de Moraes (NEPAM/Unicamp); Drª Rita Juliana S. Poloni (NEPAM/Unicamp); Me. Patrícia Bayod Donatti (IFCH/UNICAMP) h)

Arqueologia e evolução da paisagem

Coordenador: Dr. Danilo Piccoli Neto (Unicamp); Dr. Archimedes Perez Filho (Unicamp) Além disso, o presente evento científico, contou com os seguintes minicursos:

a) Bíblia e Arqueologia: a contribuição da Biblioteca Copta de Nag Hammadi para o estudo doCristianismo Responsável: Dra. Maria Aparecida de Andrade Almeida (Pósdoc IFCH/Unicamp) b)

Educação Patrimonial no campo da Arqueologia: desafios e contribuições

Responsáveis: Carlúcio de Brito Baima (IPHAN);Fernanda Gabriela Biondo (IPHAN); Mariana Kimie da Silva Nito (IPHAN) c) Usos do Passado, Antiguidade Romana e Regimes Autoritários: o papel da cultura material naconstrução de identidades contemporâneas Responsáveis: Prof. Dra. Renata Senna Garraffoni (UFPR); Me. Pérola de Paulo Sanfelice (UFPR); Me. Rafael N. Rufino (IFCH/Unicamp) d)

Introdução à Arqueologia Sensorial

Responsável: Prof. Dr. José Roberto Pellini (UFS) e)

Introdução à ceramologia clássica: o estudo dos vasos gregos e de tradição grega

Responsáveis: Dra. Carolina Kesser Barcellos Dias (UFPel); Dra. Camila Diogo de Souza (MAE/USP)

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Por fim, este evento também pôde contar com as oficinas abaixo referidas:

a)

Sistemas de Informação Geográficos (SIG) em Arqueologia

Responsável: Me. Leandro Infantini (Universidade do Algarve) b)

Fotografia e Vídeo 3D

Responsável: Prof. Dr. José Joaquín Lunazzi (IFGW/Unicamp) c) Patrimônio, Turismo, Práticas Culturais e Identidades na região das Missões no Rio Grande do Sul Responsáveis: Me. Darlan De Mamann Marchi (UFPel);Me. Juliani Borchardt da Silva (UFFS);Estelamaris Dezordi (UFPel) d)

Introdução à revisão crítica de atribuições arqueológicas

Responsável: Prof. Dr. Pedro Luís Machado Sanches (UFPel) e)

Jornalismo e Arqueologia: introdução ao relacionamento com a mídia

Responsáveis: Me. Glória Maria Vagioni Tega Calippo (LAP/Unicamp); Camila Delmondes(LABJOR/Unicamp) Além das atividades acima referidas, este evento também abriu oportunidade para a apresentação de pôsteres, permitindo a alunos da graduação, sobretudo, a chance para apresentarem seus trabalhos iniciais e para discutirem com pesquisadores experientes acerca dos temas que vêm desenvolvendo.

O Impacto do Evento

O evento“História e Cultura Material: Os Desafios da Contemporaneidade”contou com mais de 375 inscritos, 69 apresentações e 18 pôsteres, 20 doutores,sendo 4 estrangeiros e 16 de diversos estados brasileiros. O grande impacto deste evento consolida a importância do tema no Brasil e acrescenta prestígio à ciência feita no estado de São Paulo, em especial, na Unicamp. Todas as palestras foram transmitidas ao vivo e estão disponíveis para consulta e download no site Cameraweb Unicamp (http://cameraweb.ccuec.unicamp.br/watch_video.php?v=XNR7HWXU399Y).

Conclusões

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O presente evento pretendeu ser não somente uma via de conciliação entre discursos históricos e arqueológicos permitindo a emergência de discussões interdisciplinares, mas também possibilitou divulgar e aprofundar o campo arqueológico na Unicamp e no Brasil.

Este campo, já com tradição na Unicamp, vem possibilitando, através dos diálogos entre história e cultura material e entre arqueologia, políticas públicas e divulgação científica, a formação de quadros na área de pesquisa, ensino e extensão, em todo o Brasil.

O presente evento, na esteira dessa tradição e de sua primeira edição, realizada há dois anos, permitiu abrir importantes diálogos entre pesquisadores de todo o Brasil e importantes estudiosos estrangeiros, sedimentando a Unicamp como espaço de diálogo de tais temáticas.

O grande número de participantes reflete o sucesso do evento e a posição de liderança da Unicamp e em conseqüência da ciência paulista, tanto no campo da História, quanto das pesquisas direcionadas para cultura material, arqueologia e patrimônio no país.

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