A semiótica na interpretação da mitologia (Caderno de Resumos do ENELIN - V Encontro de Estudos da Linguagem, 2015)

June 21, 2017 | Autor: V. Sampaio Alves | Categoria: Mitologia, Semiotica
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CADERNO DE PROGRAMAÇÃO E RESUMOS Eni Puccinelli Orlandi et al. (Orgs.)

Univás Pouso Alegre 21 a 23 de outubro de 2015.

do léxico das rendeiras de Raposa, Maranhão. Raposa é um município localizado a, aproximadamente, 47 km de São Luís, formado basicamente de famílias de pescadores oriundos de Acaraú, Ceará, que migraram de sua terra natal na década de 50. A pesquisa pretende responder as seguintes hipóteses: Há um léxico específico no que se refere ao trabalho das rendeiras? Há unidades lexicais não dicionarizadas no linguajar das rendeiras dessa mesma comunidade? Há diferenças significativas entre a linguagem das rendeiras mais jovens e as de maior faixa etária, no que se refere ao léxico utilizado para se referir à renda? Buscamos observar em que medida o léxico de uma comunidade que trabalha com a renda retrata a realidade sociocultural desse grupo. Pretendemos, dessa forma, mostrar que os estudos lexicológicos apontam estreita relação entre o homem, a cultura e o ambiente em que se inserem. Nosso suporte teórico-metodológico foi, sobretudo, a Sociolinguística (Labov e Milroy), a Lexicologia (Biderman), a Lexicografia (Barbosa, Esquivel e Haensch) e a Antropologia Linguística (Duranti e Hymes). Libertas ad discendum: o ensino de Língua Inglesa para alunos encarcerados Rita de Cássia Batista – UFLA Esta pesquisa tem o objetivo fazer uma análise de como são desenvolvidas as minhas aulas de Língua Inglesa dentro do contexto carcerário, para depois propor conteúdos e planos de trabalho que possam ser relevantes para este grupo de pessoas. A investigação tem base qualitativa e é feito um estudo de caso com uma turma do Ensino Médio de uma escola penitenciária. Os alicerces teóricos para esta pesquisa são os Parâmetros Curriculares Nacionais de Língua Inglesa para o Ensino Médio (2000) e o Conteúdo Básico Comum (CBC) de Língua Inglesa para o Ensino Médio (2008); os conceitos de atividades sociais e práticas de ensino de Língua Inglesa propostos por Liberali (2012), as propostas de ensino para ambientes prisionais apresentadas por Thomas e Thomas (2008) e de desenvolvimento de cidadania conforme Clough e Holden (2002), Perrenoud (2005) e Freire (1967, 1970). Subjazem a pesquisa os conceitos de identidade apresentados por Bauman (2005) e Hall (2006), bem como os princípios de punição propostos por Foucault (2003). Os dados são compostos de (a) descrição das aulas dadas pela professora-pesquisadora e (b) pesquisa sobre desejos de aprendizagem de língua inglesa feita por escrito com os estudantes-foco. A discussão indica caminhos para uma proposta de ensino-aprendizagem de língua inglesa mais coerente com o contexto alvo, calcada na perspectiva de atividades sociais, e que potencialmente contribui para a transformação identitária dos alunos em regime de reclusão. A semiótica na interpretação da mitologia Victor Hugo Sampaio Alves – UNIVÁS A pesquisa em mitologia tem buscado um modo de lidar com o problema das constantes variações históricas e sociológicas dos componentes da mitologia em culturas passadas. Surge então uma nova perspectiva que aborda a mitologia como um tipo especial de fenômeno semiótico. O presente trabalho visa trazer um novo horizonte metodológico para a interpretação das narrativas mitológicas, usando-o como ferramenta de investigação sincrônica e diacrônica que considera os usos ativos da mitologia através do estudo dos agentes simbólicos operantes em seu sistema. Ao invés de tratar da mitologia como mero apanhado de estórias dos deuses, ela é considerada como um nível imaginário-simbólico de compreender e conceituar o mundo. Esta nova abordagem trata da mitologia considerando-a uma matriz simbólica, termo que abarca todos os elementos constitutivos de uma ou mais mitologias inseridas em um ambiente cultural específico, assim como as convenções que intercambiam ambos. A abordagem semiótica é eficiente por ser capaz de lidar enfaticamente com os padrões simbólicos e os indicadores que os tornam reconhecíveis, que se fazem aparecer em todo discurso mítico. Ao se trabalhar com os mitos considerando-os como sistemas de símbolos, serão trabalhados os conceitos de imagem, composta pelos elementos estáticos de uma mitologia correspondentes aos substantivos, que se diferenciam dos outros elementos imagéticos, e os motivos, que incorporam verbos e situam uma relação entre duas ou mais imagens.

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