A TORTUOSIDADE DA ARVORE NÃO ESTA NO SEU DNA

A TORTUOSIDADE DA ARVORE NÃO ESTA NO SEU DNA

A arvore não escolheu ser tortuosa, teve que adaptar-se, não nasceu torta
Às vezes buscamos a beleza de uma arvore esperando que ela seja retilínea!
Na maioria das vezes a beleza esta não nas retidões da arvore, mas nas suas tortuosidades, pois ser torta geralmente não foi uma escolhas , a intenção era ser retilínea, mas a própria sobrevivência, o próprio crescer se fez pelas tortuosidades.
Para sobreviver diante de um ambiente inóspito ou mesmo acolhedor exigiu que em busca de suas necessidade ou de suas crenças, a não retidão se fez necessária.
Cada curva e cada trecho de reta incrustradas na arvore, representa uma experiência, uma resistência, ou um buscar de nova perspectiva.
Talvez ser retilínea fosse mais fácil, ou não, o importante que o que somos hoje ( o que a arvore é hoje) é resultado de suas vivencias e de suas necessidades no passado. Hoje pode ser difícil corrigir as irregularidades adquiridas no passado.
Pode ser que escolher por um caminho de galhos mais retilíneos, mais bonitos (aceitáveis), hoje signifique sacrifícios difíceis de serem superados.
Há que avaliar e escolher entre, ser bonito sob a perspectiva do outro ou sob a perspectiva de suas verdades e suas necessidades.
Pode ser que o sacrifício para agradar os outros, não seja uma escolha para a arvore que agora chega em sua maturidade.
O importante é entender que pau que cresce torto, pode continuar torto por escolha ou por necessidade. Mas sempre é ilusão pensar que pode ser forte deixando suas experiências e suas necessidades, apenas para que os outros a avaliem como uma arvore bonita!
Ainda, assim, por ser vivo, é necessário entender que broto novo nasce em galhos fortes, e broto novo sempre será uma oportunidade de trilhar um novo caminho em busca de uma harmonia interna, independente de ser porque os outros querem ou porque a arvore fez a opção.
Broto novo nasce em galho forte e é oportunidade de traçar novo perfil, ou não!
Mais que escolha, é adaptação para a sobrevivência.