A Universidade, Coimbra e a UNESCO: uma relação promissora

June 19, 2017 | Autor: Milton Pacheco | Categoria: Patrimonio Cultural, Universidade de Coimbra, UNESCO world heritage
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A IMPORTÂNCIA DA CLASSIFICAÇÃO “COIMBRA PATRIMÓNIO DA UNESCO” NA DIMENSÃO TURÍSTICA E ENQUANTO MARCA DIFERENCIADORA A Universidade, Coimbra e a UNESCO: uma relação promissora

Milton Pedro Dias Pacheco Doutorando na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra (FLUC) Bolseiro pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) Centro de História d’Aquém e d’Além-Mar (CHAM) da Universidade Nova de Lisboa/ Universidade dos Açores e Centro Interdisciplinar de Estudos Camonianos (CIEC) da Universidade de Coimbra [email protected] [email protected]

Com a homologação régia do diploma Scientiae thesaurus mirabilis no dia 1 de Março de 1290, portanto há precisamente 724 anos, nascia a mais antiga instituição universitária portuguesa: a Universidade de Coimbra. Protegida pelo manto régio e amparada pelo hábito talar das muitas instituições eclesiásticas, a corporação académica iria constituir um importante legado patrimonial, sobretudo a partir de 1537, data da última e definitiva transferência de Lisboa para Coimbra.

Construídos ou reconstruidos, adaptados e readaptados ao longo dos últimos cincos séculos, muitas vezes criando profundos atritos e rupturas com os poderes locais instituídos, que viam os seus interesses menosprezados face aos da instituição universitária, os monumentos históricos que compõem hoje a secular Universidade de Coimbra guardam no seu âmago vestígios de uma excepcionalidade reveladora da sua principal missão: a produção e a promoção do Conhecimento.

Coroando a alta citadina, o Paço das Escolas, a antiga morada régia dos primeiros monarcas portugueses, viria a tornar-se no eixo central da instituição que a Coroa pretendia fazer florescer, na ciências e nas letras, junto ao rio Mondego a partir do século XVI. Ao apelo lançado por D. João III responderam algumas dioceses e ordens religiosas nacionais

que

em

Coimbra

vieram

a

estabelecer

sucessivos

empreendimentos pedagógicos, erguidos sob a forma de colégios, destinados a instalar as suas melhores elites intelectuais, as suas seculares práticas pedagógicas e os seus hábitos vivenciais religiosos.

Desde o primeiro quartel do século XVI ao último terço do século XVIII surgiria uma rede de mais de duas dezenas de colégios universitários, gradualmente incorporados na própria Universidade, cujo património material de alguns deles permitiu, em diferentes momentos, modernizar e ampliar as instalações da Universidade. Primeiro com o ministro plenipotenciário de D. José, o marquês de Pombal, o promotor da

iluminada reforma operada entre 1772 e 1777, e depois com o regime ditatorial do Estado Novo que, entre 1940 e 1970, fez construir sobre o casco antigo da Alta citadina a Cidade Universitária de Coimbra.

O compromisso institucional assumido pela Monarquia e depois pela República, nas suas diferentes fases, ou melhor, nas suas diferentes faces, permitiu que, de igual modo, florescesse organicamente à sombra da Universidade uma cultura imaterial, de génese erudita mas eivada de fortes traços populares, resultante da fusão das experiências e das práticas comuns germinadas entre as muitas gerações de homens e mulheres que por aqui se formaram.

Mas quais são os elementos constituintes e estruturantes, definidores e diferenciadores da Universidade de Coimbra. Ora vejamos:



Logo em primeiro lugar no campo do Ensino Universitário:

Assumindo-se ao longo de mais de seis séculos (621 anos) a única instituição universitária existente e hoje considerada uma das melhores universidades em Portugal, a Universidade de Coimbra oferece, através das suas oito faculdades, 37 licenciaturas, 116 mestrados e 69 programas de doutoramento, num vasto universo académico já bastante internacionalizado, resultado do sucesso dos programas de mobilidade entre as muitas instituições congéneres. Nos dias de hoje já não é possível conceber uma Coimbra sem os seus milhares de estudantes!



No campo do Património:

Enobrecida no espaço público por diversos grupos escultóricos, a Universidade de Coimbra permite contemplar um vasto e monumental património edificado impar no contexto nacional, onde se guardam importantes colecções de pintura e instrumentos científicos distribuídos e guardados pelos muitos edifícios que

possui, assim como permite consultar uma vastíssima colecção livresca, de mais de um milhão e meio de obras, confiadas às suas bibliotecas, inclusive os milhares de livros impressos depositados na Biblioteca Joanina, ou os milhares de manuscritos guardados no Arquivo.

Mas é no campo da arquitectura monumental e histórica – de imediato contacto e forte impacto junto de quem visita a cidade – que a Universidade de Coimbra ganha um importante e destacado lugar. A validade artística e histórica do Paço das Escolas, o monumento de fundação islâmica tornada residência real, ampliada e dotada com novos edifícios construídos para acomodar os novos residentes, professores e estudantes, é hoje o ponto nevrálgico, e o eixo centralizador, de toda a área classificada. A Capela de São Miguel, a Biblioteca Joanina, a Sala Grande dos Actos, a Torre e a Via Latina funcionam hoje como a imagem de marca junto do grande público. Aliás a torre académica é muitas das vezes requerida como símbolo identitário da própria cidade.

Em torno deste edifício foi crescendo uma rede de colégios universitários que hoje se revela como uma das maiores particularidades da história da Universidade e da cidade, alguns deles detentores dos mais pródigos exemplos da arquitectura portuguesa. O próprio processo histórico acabaria por ditar a sua ocupação pela Universidade ao longo dos séculos XIX e XX, e hoje, como no passado, estes edifícios colegiais servem a comunidade académica e revelam-se como um património de grande excepcionalidade a ser oferecido ao grande público.

Outros momentos da evolução da Universidade determinaram a edificação de outros conjuntos de grande valor arquitectónico e histórico, como os edifícios pombalinos, destinados a acolher os

gabinetes experimentalistas dos séculos XVIII e XIX, ou o conjunto da Cidade Universitária, que num período de quarenta anos modelou de forma marcante e irreversível o tecido urbano da cidade. Aliás, foi esta reforma, exigida pela comunidade docente e levada a cabo pelo Estado

Novo,

que

determinou

a

criação

de

dois

pólos

centralizadores urbanos em Coimbra, o espaço da Universidade e o espaço da Cidade.

Por último importa também mencionar as repúblicas de Coimbra, habitações ocupadas por diferentes e irreverentes gerações de estudantes, responsáveis por uma cultura própria e não institucionalizada nascida à sombra da Universidade.



No âmbito da Cultura Científica, uma das áreas em maior expansão:

A Universidade de Coimbra permite beneficiar do sempre admirável mundo novo da Ciência através das visitas direccionadas aos laboratórios em actividade nas diferentes faculdades e (re)descobrir as suas primeiras descobertas nas antigas colecções dos museus académicos, nos quais ganham destaque as colecções de Antropologia, Botânica, Física, Mineralogia e Zoologia. Compostas por milhares e milhares de espécimes, recolhidos, oferecidos ou adquiridos ao longo da história da instituição, as colecções científicas da Universidade de Coimbra são hoje consideradas únicas e das melhores preservadas do Mundo, tendo como principal ponto de apresentação, manutenção e disponibilização pública a casa que agora nos acolhe: o Museu da Ciência, organismo universitário cumulado de inúmeros prémios internacionais. Mas também para o público mais erudito, ligado ao mundo da cultura literária, que em Coimbra teve grandes vultos reconhecidos, cujo ponto de partida

poderá ter início nas bibliotecas históricas da Universidade e culminar numa Casa da Escrita, na Casa-Museu Miguel Torga, ou até mesmo junto às fontes dos Amores, cenário idílico do romance de Pedro e Inês.



No contexto das Tradições Académicas:

A Universidade de Coimbra permite experienciar dos hábitos mais peculiares da vida comunitária académica, a partir das suas dezenas de

Repúblicas;

possibilita

partilhar

das

responsabilidades

extracurriculares associativas desenvolvidas no seio da Associação Académica de Coimbra; e avoca ao convívio das célebres festividades da Queima das Fitas e da Festas das Latas, tidas como as vivências mais experienciadas entre as camadas mais jovens que estudam ou passam por Coimbra. 

No campo das artes cénicas:

A Universidade de Coimbra apoiou vivamente numerosos grupos teatrais e musicais ao disponibilizar múltiplos espaços privilegiados para ensaio, no edifício central da Associação Académica de Coimbra, e um palco nobre para as suas exibições: o Teatro Académico de Gil Vicente.



No campo da Música Erudita:

A Universidade de Coimbra dispõe, através da ligação com as principais casas monásticas e colegiais da cidade, integradas ou vinculadas por laços de colaboração institucional, de um importante acervo de órgãos de tubos, desde logo a começar pelo faustoso órgão da Capela da Universidade, que permite desfrutar de bons concertos de música erudita clássica. Ou ainda para a Música Tradicional local, a Canção de Coimbra, fruto das convivências entre a cultura académica e a vivência popular, permitindo aos transeuntes fruir de uns inesperados cantares trovadorescos numa

sinuosa ruela da cidade – outrora cantados às tricanas e às freiras de Santa Ana –, de uma pomposa serenata nas mais conhecidas escadarias da cidade aquando das festas académicas: as da Sé Velha e as da Via Latina; ou simplesmente assistir aos convívios das numerosas tunas e secções musicais sedeados na Associação Académica de Coimbra.



No âmbito da organização de eventos:

A Universidade de Coimbra contínua, prolificamente, a promover reuniões científicas e encontros culturais sob a forma de congressos, colóquios e conferências, responsáveis por uma inquestionável e massiva afluência à principal cidade do Mondego das gentes e das culturas de todo o mundo. Entre os muitos exemplos que poderia apresentar, tenho, por questões óbvias, de mencionar os dois Encontros Internacionais WHPO – World Heritage Portuguese Origin –, organizados, em 2006 e 2010, pela Universidade de Coimbra, em colaboração com a Comissão Nacional da UNESCO, o IGESPAR, o ICOMOS Portugal e o Turismo de Portugal, e cujos resultados deram início a um processo pioneiro na história da cooperação cultural internacional sobre o vasto património de matriz, e motriz, portuguesa no mundo. 

No âmbito das redes de trabalho e parcerias sinergéticas:

Na impossibilidade mencionar as centenas de parcerias de intercâmbio científico e pedagógico que a Universidade de Coimbra mantém com outras universidades, apresentemos os três grupos elitistas que a Universidade integra por motivos de antiguidade institucional, riqueza histórica e importância cultural. Falamos do Coimbra

Group,

uma

rede

europeia

composta

pelas

39

universidades mais antigas da Europa (fundado em 1985/87); e do Grupo Coimbra de Universidades Brasileiras, uma rede similar mas bem mais activa que congrega 50 universidades brasileiras (fundado

em 2008). E muito recentemente, o Senhor Reitor e a Senhora ViceReitora Clara Almeida Santos assinaram no passado dia 20 de Janeiro de 2014, em Alcalá de Henares, a Declaração de Alcalá para a proteção, conservação e promoção do património universitário, um restrito grupo criado em 2013, que como o próprio nome indica, reúne as cinco universidades classificadas como Património Mundial da UNESCO: a Universidade de Alcalá de Henares (Espanha); a Universidade da Virgínia (Estados Unidos da América); a Universidade de Caracas (Venezuela); e a Universidade Nacional Autónoma do México (México). Em curso está um projecto de trabalho em rede dos monumentos e sítios classificados pela UNESCO na região centro.



No campo da Religião:

A Universidade de Coimbra, embora hoje seja uma instituição laica, esteve, no passado intimamente ligada às principais estruturas eclesiásticas nacionais e pontifícia. Dessa profícua relação resultaram alguns vestígios da espiritualidade proporcionada através da capela da Universidade, das muitas igrejas paroquiais e capelas colegiais que cristalizaram as devoções de um tempo passado e com um potencial cada mais reclamado pelas vagas turísticas provenientes da América do Sul e do Leste Europeu. Coimbra encaixa perfeitamente no campo de acção dos Caminhos da Espiritualidade – casa dos primeiros e principais santos e beatos portugueses como o quase anónimo São Teotónio ou o famoso Santo António, a Rainha Santa Isabel e a beata Irmã Lúcia –, e pode aproveitar as dinâmicas sazonais proporcionadas pelas festas da padroeira da cidade, e das massivas romarias que rumam em direcção das capitais espirituais da Península Ibérica, para as peregrinações de Fátima, em Portugal, e para os caminhos de Santiago de Compostela, na vizinha Espanha.



No campo da natureza e biodiversidade:

A Universidade de Coimbra possui ainda um inestimável património natural vivo e paisagístico: o Jardim Botânico, fundado durante a Reforma Pombalina à custa do património dos monges beneditinos e destinado ao cultivo e estudo de inúmeras plantas e árvores com utilização prática na farmacologia do tempo. Além do mais urge apostar e explorar o pseudo-corredor verde constituído pelo Jardim da Sereia, do Jardim Botânico e da Mata do Choupal, pontuado no meio pelo rio Mondego. Sendo a flora do Jardim Botânico, constituída por inúmeros exemplares trazidos dos mais variados pontos do globo, sobretudo de África, a recente atribuição pela UNESCO da cátedra de Biodiversidade e Conservação para o Desenvolvimento Sustentável, permitirá retribuir, através do estudo e da preservação das espécies, o legado que hoje existe em Coimbra. De momento encontra-se já em curso um programa de investigação no Parque Nacional da Gorongosa, em Moçambique.

É por todo este património cultural científico e cultural, um património vivo em constante evolução assente nas mais antigas práticas universitárias e valorizado por uma envolvente paisagem histórica urbana – portanto por esta sua materialidade e imaterialidade –, que o Comité da UNESCO reconheceu e distinguiu, em Junho de 2013, a Universidade de Coimbra como Património Mundial da Humanidade.

Alcançada a maior das distinções no âmbito da cultura humana importa agora congregar esforços entre as diversas instituições responsáveis e participantes de todo o processo com o propósito de disponibilizar todo este património, agora entendido como produto cultural, ao crescente e exigente sector turístico. Basta mencionar, segundo os dados que nos foram fornecidos, que o número de visitantes aumentou em cerca de 30% nos dois meses seguintes ao anúncio da classificação da Universidade de Coimbra como Património Mundial.

Embora a Universidade de Coimbra se encontre numa posição muito privilegiada e seja já uma conhecida marca relevante da promoção cultural – é o principal pólo de atracção e um dos eixos aglutinadores da cidade de Coimbra –, importa nesta fase apostar no branding, em traçar uma estratégia de concertação diferenciadora que coloque em destaque a marca UC – Coimbra e a torne mais desejável e apetecível junto dos seus directos consumidores.

Este empreendimento deve agora ser assumido pelas entidades administradoras do turismo da região e cidade, públicas e privadas, onde se insere o produto e a marca Universidade de Coimbra, para que através de um atractivo e emotivo marketing se consiga reforçar o mercado. Muito embora a Universidade e a Cidade se distanciem das restantes congéneres nacionais, e se encontre numa posição geográfica privilegiada, não conseguiu ainda ocupar o lugar de nicho que merece.

A chancela conferida pela UNESCO é uma ajuda importantíssima é óbvio, mas importa mostrar a excepcionalidade do produto e a singularidade da marca junto dos grandes mercados turísticos. Neste momento urge saber conciliar a antiguidade do património da Universidade com a modernidade da sua classificação de modo a que se torne num produto diferenciado e mais desejado pelas grandes massas.

Perante a oferta de outras cidades importa saber rentabilizar o património material construído e fazer garantir a continuidade das tradições imateriais existentes em Coimbra. O imaginário do turista é na maioria dos casos povoado pelas imagens voluptuosas talhas douradas da Biblioteca Joanina e da saudade cantada pelos estudantes cobertos de negro. Há que procurar imprimir o sentimento bem português, a saudade, nos turistas que nos visitam, conquistá-los com um conjunto de experiências diferenciadas e únicas, como fica gravado na memória dos estudantes que pelos bancos da Universidade passam.

Ao unir esforços entre todas as entidades envolvidas no processo de candidatura, classificação e promoção da Universidade de Coimbra, agora convertida em marca cultural de excelência, ficará facilitada a empresa de diferenciá-la de outros produtos, que embora diferentes tendem a captar o interesse das massas consumidoras. Porém, a sua disponibilização para consumo junto dos grandes mercados, cada vez mais globalizados, depende em exclusivo de uma gestão programada, partilhada e atenta que deverá partir da conjugação de esforços entre instituições parceiras da Universidade de Coimbra, desde as empresas de turismo aos centros de investigação científica existentes na própria instituição.

Em nosso entender é necessário fazer com este produto seja disseminado, em primeiro lugar, junto do público mais próximo, a comunidade estudantil, o seu mais directo divulgador e impulsionador, e que num curto espaço de tempo, após a sua integração no mercado de trabalho, poderá a vir a ser um consumidor nato. Vejamos, por exemplo, que o aumento das matrículas de alunos brasileiros na Universidade tem acompanhado o crescente número de turistas do país irmão. Quem será o seu mais próximo e credível elemento divulgador? Os estudantes, cientistas e investigadores que por Coimbra passam ou uma qualquer agência de viagens?

Depois, em segundo lugar, a tradicional aposta e promoção junto dos grandes mercados consumidores, sobretudo dos emergentes, ávidos em conhecer uma cultura muito particular, até há bem pouco tempo inacessível, e que nalguns casos está bem presente no imaginário e na história de alguns povos através da acção do passado do povo português. Basta apenas referir a importância da Universidade de Coimbra na formação dos quadros administrativos, civis e eclesiásticos, e a sua passagem e presença, nalguns casos definitiva, em países como o Brasil e a China.

A possibilidade de grande transversalidade permitirá atrair um público mais jovem e liberal, interessado em conhecer as vivências e experiências únicas que a comunidade universitária possibilita ao longo de todo o ano. Este público, menos abastado financeiramente é certo, não deixa porém de consumir bens de hotelaria, de restauração, de diversão e até de algum património.

Do outro lado surge-nos um público mais conservador e abastado, interessado em conhecer e consumir mais património, mais cultura, bens de mais elevado valor, mas que por vezes permanece na cidade por um período de tempo bastante inferior.

É com base neste conjunto de singularidades que tornam a Universidade num símbolo cultural de grande valor e a inserem numa plataforma privilegiada de identificação e diferenciação da cidade, da região e do país, que importa congregar esforços. Concebida a marca Universidade de Coimbra, resultado de um longo processo gestacional de 724 anos, as instituições devem agora definir novas estratégias assertivas de competitividade turística destinadas às grandes massas consumistas.

A Universidade concebeu um produto de excelência e cabe agora às instituições e agentes do sector do turismo português, sobretudo o Turismo do Centro, apostar em iniciativas empreendedoras e diferenciadoras que o tornem rentável.

Que Coimbra seja, uma vez mais, uma lição não só na tradição mas também na inovação.

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