A UTILIZAÇÃO DO LIVRO DIDÁTICO PELOS PROFESSORES E ALUNOS IMERSO EM UM MUNDO DE CIBERCULTURA

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Medina, M, Senra, C., Braga, M (2016) A UTILIZAÇÃO DO LIVRO DIDÁTICO PELOS PROFESSORES E ALUNOS IMERSO EM UM MUNDO DE CIBERCULTURA, TICEDUCA 2016, pp 694-700, Universidade de Lisboa, Lisboa



A UTILIZAÇÃO DO LIVRO DIDÁTICO PELOS PROFESSORES E ALUNOS IMERSO EM UM MUNDO DE CIBERCULTURA

Márcio Nasser Medina e Marco Braga
Colégio Pedro II – Campus Niteroi ; CEFET-RJ – Campus Maracanã
[email protected]; [email protected]


Resumo
A investigação tratada nesse trabalho busca contrastar as crenças dos professores do Ensino Médio – os três anos finais do Ensino Básico – com as ações realizadas pelos estudantes dessas mesmas séries finais em relação aos seus hábitos de estudo e construção do conhecimento. Percebe-se um confronto de gerações – X e Y – diante desse processo revolucionário em que estamos envolvidos, a 4a revolução industrial. Enquanto os professores migraram – ou estão migrando – ao ciberespaço, seus alunos já naturalizaram esse novo espaço de interação social e de informação.
Com o advento de novas plataformas de acesso como os tablets e smartphones, a mobilidade ficou maior o que permite a continuação dos processos iniciados em sala de aula, a extensão do conhecimento e a produção de novos materiais.
Os professores mantém a postura de únicos proprietários do conhecimento acadêmico ignorando o fato dos alunos poderem acessar imediatamente várias fontes de consulta on-line disponíveis desde textos de hipermédia à vídeo-aulas.

Abstract
The research discussed in this paper seeks to contrast the beliefs of the high school teachers - with the actions taken by the students of those final years in relation to their study habits and knowledge building. One sees a clash of generations - X and Y - immersed in this revolutionary process we are involved, the fourth industrial revolution. While teachers migrated - or are moving - to cyberspace, their students have naturalized this new space of social interaction and information.
With the advent of new access platforms such as tablets and smartphones, mobility was higher which allows the continuation of the process started in the classroom, the extent of knowledge and the production of new materials.
Teachers maintain the posture of sole owners of academic knowledge ignoring the fact that the students can immediately access multiple online sources available online, from hypermedia texts to the video lessons.

Palavras-chave: livro-didático, tecnologia, cibercultura.
Keywords: Textbook, technology, cyberculture.

PRÓLOGO
As sociedades modernas estão vivendo uma revolução. As novas tecnologias da informação e comunicação (TIC) tem transformado o cotidiano dos centros urbanos radicalmente. Muitas vezes não somos capazes de identificar todas as nuances ou reconhecer todas as possibilidades dessas transformações. No que tange à escola essas novas TICs estão transformando as formas de ensino e aprendizagem, mesmo que em caráter informal, sem anuência de professores, pedagogos e diretores.
Os telemóveis inteligentes (smartphones), surgidos na última década, tem a capacidade de reunir num único aparelho diversos recursos, como aqueles proporcionados por computadores, tvs, videogames etc. Eles permitem o acesso à diversas mídias incorporando a mobilidade, pode-se assistir a tudo em qualquer lugar. Entretanto, apesar do grande potencial como ferramenta de trabalho nas escolas, ainda são considerados como meios de desvio de atenção das atividades propostas nas escolas. No Brasil, são proibidos nas salas de aula de grande parte das escolas. Existe, portanto, uma grande desconsideração em relação ao potencial desse artefato e seus aplicativos como recurso de suporte aos conteúdos e aos assuntos a serem apresentados aos discentes.
O Governo brasileiro tem se empenhado, desde os anos finais do século XX, em introduzir as novas TICs na sala de aula. Projetos como o Educom (1984), Formar (1986) e ProInfo (1997 e 2007) buscavam capacitar os professores da rede pública para o uso das TICs, reunindo ações educativas que vão desde operação de desktops, acesso à internet até a elaboração de aulas interativas. Essas iniciativas foram acompanhadas do fornecimento de dispositivos de última linha às escolas. Apesar disso, não foi possível melhorar os índices de aproveitamento dos alunos nem tampouco remoldar a sala de aula, mantendo-se a mesma arrumação e ordenação clássica com os professores detentores do saber e os alunos passivos no processo de aprendizagem.
Há uma urgência em transformar a escola. Mas a demanda provém dos alunos nativos digitais (já nascidos no século XXI) que não se sentem mais confortáveis com uma formação que ignora essas novas tecnologias. A grande resistência provém de parte dos docentes, que reluta em abandonar a forma de ensinar-como-aprendi (MIZUKAMI, 1987) e não conseguem migrar para o novo mundo, coabitando com os alunos o ciberespaço.
A pesquisa apresentada nesse trabalho procurou entrevistar 52 professores de Ciências da Natureza (Biologia, Física e Química) imigrantes no ciberespaço (LEVY, 1998) que possuem em suas escolas um número elevado de dispositivos digitais. Entretanto seguem usando fidedignamente o livro/manual didático como orientador da sala de aula. Essa pesquisa procurou comparar seus resultados com os de outra pesquisa realizada com 108 alunos do Ensino Médio (Escola Secundária) com idades entre 15 e 19 anos (Braga, Medina & Gomes, 2016) que buscava levantar dados de como eram os hábitos de estudos dos alunos fora da sala de aula.
Respeitando-se os diferentes ambientes – bairros, cidades, classes sociais e instituições – onde esses professores lecionavam e onde esses alunos estudavam, buscava-se responder se a crença dos professores sobre uso dos manuais didáticos pelos alunos era compartilhada, também, pelos discentes.

JUSTIFICATIVA
O livro didático exerce uma grande influência no ambiente escolar, de forma que acabou se transformando na única ferramenta de trabalho dos professores e no maior responsável pela sua informação e formação (Garcia, 2012). No Brasil há um fetiche em relação ao livro didático, pois devido a precariedade da formação e das condições de trabalho dos professores, principalmente nas regiões mais afastadas dos grandes centros urbanos, o livro didático deixou de ser uma obra de referência e passou a orientar e conduzir a ação docente (Bezerra, 2006, p.31). Muitos professores se acostumaram a lecionar de acordo com manuais didáticos específicos, se tornando "especialistas" restritos a aquela única maneira de ensinar e de conhecer. E essa prática se sustenta em muitas escolas até hoje (Pretto, 2011; Pretto, 2002).
Conforme os novos recursos didáticos foram surgindo, os profissionais formados nas décadas de 80 e 90, insatisfeitos com o engessamento das disciplinas escolares, começaram a introduzir algumas novidades no ambiente escolar. Apesar da metodologia não mudar – o quadro de giz foi substituído por vídeos ou por imagens diapositivas projetadas de forma estática. Mais tarde, essas imagens ganharam alguma animação ou sonorização, proporcionados pela sua associação aos computadores pessoais. Esses novos recursos motivaram uma reflexão maior sobre o uso desses recursos midiáticos na sala de aula (Cuban, 2006; Dwyer et ali, 2007).
Com uma velocidade nunca antes testemunhada, os recursos midiáticos se desenvolveram e tomaram conta da sala de aula. Os alunos nascidos nos anos 80 e 90 acabaram dominando as ferramentas e passaram a se utilizar desses recursos nas apresentações de trabalhos. Ao longo dos anos, o domínio de muitos desses recursos estavam popularizados e também foram incorporados pelos professores em seu trabalho.
Choppin (1992) sustenta que o livro didático não tem mais existência independente dos recursos audiovisuais que foram produzidos para a sala de aula. Segundo ele são indissociáveis funcionalmente, ou seja, tornaram-se um elemento constitutivo de um conjunto multimídia.
No entanto, assistimos nessa última década ao advento dos telemóveis inteligentes (smartphones) que foram sofrendo atualizações constantes por meio de aplicativos. Ao reunirem vários recursos mediáticos, como acesso à rede, câmara de fotografar e filmar, gravador, tocador de música e vídeo, trocador de mensagens em tempo real, GPS, se transformaram numa verdadeira sala de estudo móvel, contento ferramentas que possibilitam a consulta e a produção de informações em qualquer lugar do planeta a qualquer hora.
De posse desses aparelhos os alunos derrubaram os muros da escola. Através dos buscadores são capazes de encontrar informações em diversos sítios da rede, trocar mensagens com especialistas ou autores, assistir vídeo-aulas, palestras, entrevistas, documentários, além de poderem produzir conteúdos novos para a rede (Santos, 2015; Santaella, 2012).
Baseados nessa realidade, acreditamos que essa geração de estudantes, não mais se utiliza dos manuais didáticos da mesma forma que seus professores acreditam.

METODOLOGIA
Os professores investigados atuam em escolas da Rede Pública (Municipal, Estadual e Federal) e da Rede Privada no Estado do Rio de Janeiro (Brasil) lecionando as disciplinas relacionadas às Ciências Naturais – Biologia, Física e Química.
Os estudantes que responderam as questões são alunos de escolas da Rede Pública de municípios da periferia da cidade do Rio de Janeiro. Todos eles estavam cursando o Ensino Médio, ou seja, os três últimos anos da Educação Básico.
Toda a pesquisa foi realizada através de recursos livres disponíveis na plataforma Google e utilizando-se as redes sociais como Facebook e WhatsApp. De fato, todos os participantes possuíam acesso à rede mundial de computadores uma vez que, para participar, deveriam estar conectados. A pesquisa excluiu os discentes e os docentes que estão alheios ao ciberespaço.
Foram elaborados dois formulários distintos – o primeiro destinado aos professores e o segundo destinado aos alunos – utilizando-se a ferramenta de Planilhas do Google Docs com perguntas sobre os hábitos acadêmicos.
No formulário dos professores questionamos sobre quais aparelhos tecnológicos estão disponíveis em suas escolas, quais as ferramentas que eles mais se utilizam para elaborar suas aulas e quais os recursos da internet são utilizados em sala de aula.
Já no formulário dos alunos foram feitas perguntas de quais recursos eles se utilizavam quando, porventura, perdiam uma aula ou o que faziam quando estavam com dúvidas em algum assunto, além de tentar saber como estudavam para as avaliações escritas (provas).
Os links desses formulários foram enviados através de grupos diferentes existentes no Facebook e WhatsApp destinados a professores e outro destinado a alunos. Para serem respondidos em um período de duas semanas.
O formulário dos estudantes era curto, embora com questões abertas e fechadas. Já o formulário dos professores era mais extenso e continha um grande número de distratores para dificultar a percepção deles em relação à intenção da pesquisa. Essa estratégia visava não deixar que percebessem a intenção do questionário para tentar extrair suas opiniões sem qualquer influência do conhecimento sobre o trabalho dos investigadores.

ANALISE DOS RESULTADOS
Responderam ao questionário 52 professores. Como no Brasil existe uma formação específica para cada disciplina, são muito raros os professores que ministram duas disciplinas concomitantemente na área de ciências. Logo, o percentual da divisão por disciplinas fopi o seguinte:

No de Professores
Disciplina que ministra
Percentual
14
Biologia
27%
31
Física
60%
07
Química
13%

Quanto às escolas onde atuam, 38,5% trabalham na Rede Federal. As escolas federais possuem uma excelente infraestrutura e exigem da maioria de seus professores dedicação exclusiva em 40h de trabalho por semana. Já 53,8% declaram atuar em escolas particulares. Em geral, esses professores não são exclusivos de uma única escola. Dividem seu tempo entre as redes Particular, Municipal e Estadual. As infraestruturas dessas escolas podem variar muito. Entretanto, 94,2% declararam possuir desktop/notebook conectados a um projetor (data-show) disponível em suas salas de aula. Mas apenas 73,1% utilizam essas ferramentas frequentemente.
Apesar dos professores estarem inseridos no novo mundo da cibercultura, se utlizando de smartphones (50% declararam utilizá-lo cotidianamente), ainda não conseguem transpor esse aparelho para o dia a dia da escola. Somente 19,3% utilizam esses recursos durante suas aulas. Esse dado merece ser melhor investigado, pois o questionário não permitiu saber como esse uso é feito. Questionários muitas vezes podem fazer com que os respondentes procurem desenhar um perfil idealizado de sí. Por aquilo que conhecemos da realidade de sala de aula das escolas brasileiras, este índice de uso de smartphones em sala de aula é alto. Precisaríamos verificar no dia a dia das escolas por meio de uma pesquisa etnográfica como inseção vem sendo feita.
Dos 52 professores respondentes, 78,8% utilizam o programa Power Point (Microsoft) para preparar suas aulas e desconhecem outras ferramentas para elaborar seu material. A estratégia da Microsoft de já colocar seus programas no HD dos computadores vendidos em lojas fez com que o uso do Power Point fosse universalizado e que houvesse uma percepção de gratuidade do software.
Quanto às consultas a websites de busca, tanto no campo pessoal quanto profissional, o Google foi citado por 100% dos investigados. Os professores declararam também utilizar o Facebook (82,7%) e o WhatsApp (88,5%) para intereções pessoais. A grande maioria (94,3%) usa correio eletrônico para contatos..
No que tange à preparação de aulas eles foram questionados sobre quais eram as fontes primárias para sua elaboração. O livro didático (88,5%) foi o mais citado, embora apenas 25% consultassem ao material de apoio on-line oferecido pelas editoras dos livros.
Nesse quesito, a investigação com os estudantes (Braga, Medina, Gomes. 2016) revelou uma contradição. Dos 108 estudantes respondentes a um questionário, 76,6% revelaram que quando desejavam estudar consultavam websites, enquanto apenas 19,1% buscavam informações no livro didático. No aprofundamento da matéria por meio de exercícios, 44,1% responderam que buscam listas de exercícios na internet enquanto 26,9% resolvem os exercícios do livro e 24,7% se contentavam com os exercícios resolvidos em sala.
Quando foi questionado sobre o que eles faziam quando faltavam a uma aula, 39,8% buscavam vídeo-aulas disponíveis sobre o assunto na rede quase sempre em diversos canais do Youtube, enquanto 34,4% ainda se utilizavam nas notas de aula e explicações de algum colega de turma.
Finalmente, quando lhes foi perguntado qual a plataforma mais utilizada para acesso à internet, 46,2% responderam que utilizavam seus smartphones enquanto 31,2% utilizavam seus notebooks e 18,3% seus desktops.


CONCLUSÃO
A mais importante conclusão dessa investigação refere-se ao fato de que os professores ainda creem que seus alunos têm como principal fonte de estudos o livro didático. A partir disso, tendem a preparar suas aulas utilizando essa única ferramenta. Ainda que os alunos permaneçam se utilizando das notas de aula, suas e dos companheiros, e além dos exercícios resolvidos durante as aulas do professor, eles pesquisam e aprofundam seus conhecimentos na internet, utilizando os recursos nela disponíveis, como listas de exercícios compartilhadas e vídeo-aulas, pois ainda permanece a cultura de estudar apenas para fazer provas.
Entretanto é possível perceber o hiato existente entre docentes e discentes no que tange à utlização dos recursos para pesquisa e aprendizagem disponíveis na rede. Mesmo após uma modernização do equipamentos presentes na sala de aula, ao se introduzir os recursos multimídias, a dinâmica da sala de aula permanece a mesma: o professor fala e os alunos assistem.
São gastos muitos recursos públicos além de recursos naturais (papel, água, energia) para a fabricação de livros didáticos em papel e essa tecnologia não está mais presente na vida dos estudantes. Há que se inovar reconhecendo as demandas daqueles que utilizam – ou que deveriam utilizar – esses artefactos. Tampouco não se pode transferir os livros de papel para o meio digital integralmente pois se trata de uma geração educada através de hipertextos e hipermídias e que carrega consigo um computador portátil, seus smartphones e notebooks (Santos, 2015; Santaella, 2012).
Através da rede, os alunos constroem seus materiais didáticos. Eles pesquisam e compartilham tudo nas redes sociais interagindo uns com os outros, produzindo uma inteligência coletiva (Lévy, 2007) na construção de seus conhecimentos.
Essa pesquisa ainda está em desenvolvimento e pretende aprofundar ainda em várias outras questões pertinentes ao uso das ferramentas de ensino e aprendizagem pelos professores e estudantes do ensino médio em nossa região, a fim de gerar mais dados para futuras ações.

REFERÊNCIAS
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