A VIDA ANÁRQUICA DE UM BLOG: REFLEXÕES SOBRE A PRODUÇÃO DE NARRATIVAS COMO EXPERIÊNCIA FORMADORA DE PROFESSORES

August 14, 2017 | Autor: Rio Avanzi | Categoria: Teacher Education
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IV ENEBIO e II EREBIO da Regional 4

Goiânia, 18 a 21 de setembro de 2012

A VIDA ANÁRQUICA DE UM BLOG: REFLEXÕES SOBRE A PRODUÇÃO DE NARRATIVAS COMO EXPERIÊNCIA FORMADORA DE PROFESSORES

Cecilia Ricardo Fernandes (Graduanda de Ciências Biológicas da UnB – Bolsista CAPES REUNI e PIBID) Maria Luiza Gastal (Núcleo de Educação Científica do IB/UnB; Bolsista PIBID/CAPES) Maria Rita Avanzi (Núcleo de Educação Científica do IB/UnB)

Resumo O artigo trata de observações e reflexões sobre o blog Biologia Animada, do subprojeto de mesmo nome do PIBID desenvolvido no Instituto de Ciências Biológicas, da UnB. Os 75 textos analisados são frutos de três anos de relatos feitos pelos trinta e três licenciandos bolsistas que passaram pelo programa. As postagens davam enfoque às atividades realizadas por eles nas escolas participantes do projeto. As considerações são focadas nas narrativas reflexivas criadas por esses alunos e em como elas evoluíram juntamente com o blog ao longo dos anos. Trata-se de um trabalho que propõe a utilização desse espaço virtual como uma interessante ferramenta na construção da autoimagem dos licenciandos, ajudando-os em sua formação como professores.

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A VIDA ANÁRQUICA DE UM BLOG: REFLEXÕES SOBRE A PRODUÇÃO DE NARRATIVAS COMO EXPERIÊNCIA FORMADORA DE PROFESSORES1 Cecilia Ricardo Fernandes (Graduanda de Ciências Biológicas da UnB – Bolsista CAPES REUNI e PIBID) Maria Luiza Gastal (Núcleo de Educação Científica do IB/UnB; Bolsista PIBID/CAPES) Maria Rita Avanzi (Núcleo de Educação Científica do IB/UnB)

Introdução As reflexões que aqui serão feitas se iniciam a partir dos textos escritos no blog do projeto Biologia Animada (www.biologiaanimada.blogspot.com). Esse é um projeto realizado pelos alunos de licenciatura do curso de Ciências Biológicas da Universidade de Brasília (UnB), estagiários do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID CAPES/MEC), sob coordenação do Núcleo de Educação Científica da UnB e supervisão de professoras da Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal (DF). O PIBID é um projeto que visa a melhoria da qualidade da educação básica e a valorização do magistério, realizando atividades de incentivo à prática docente, integração entre escolas e instituições formadoras e de capacitação de educadores, entre outras. Essa iniciativa do Ministério da Educação tem como um dos principais objetivos antecipar o contato entre os futuros professores e as salas de aula da rede pública de ensino. O projeto é administrado pela CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) e foi criado no ano de 2007. O projeto Biologia Animada surge visando implementar atividades que utilizem diferentes formatos de textos, como literatura, música, cinema e quadrinhos, no ensino de Biologia. Algumas semanas depois do início do projeto o grupo sentiu necessidade de ter uma existência virtual, um lugar onde seus participantes poderiam relatar as atividades desenvolvidas nas escolas, compartilhar ideias e se comunicar com os alunos de ensino médio, postando fotos, vídeos e links interessantes. E assim, em agosto de 2009, alguns meses após a abertura oficial do PIBID-Bio, o blog foi ao ar com o texto inaugural da coordenadora do projeto, Maria Luiza Gastal. 1 Trabalho realizado com apoio do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência-PIBID, da CAPESCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior-Brasil.

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Uma das propostas iniciais do blog era de servir como uma plataforma de divulgação, onde os bolsistas de cada escola seriam responsáveis por publicar um relato semanal dos trabalhos, contando, informalmente, os acontecimentos daquele período. Esse relato deveria conter uma descrição das atividades que incluísse as mídias utilizadas e conteúdos ministrados. Para que essa tarefa não fosse negligenciada foram escolhidos representantes de cada escola que seriam responsáveis por se revezar em publicações semanais. Paralelamente a essas postagens, de caráter obrigatório, os alunos tinham liberdade para publicar textos com sugestões de uso de recursos interessantes para o ensino de ciências. O projeto Biologia Animada do PIBID-Bio já dura três anos e com ele o blog que, assim como o projeto, passou por muitas adaptações, e conta hoje com mais de 7 mil acessos por mês, de leitores de várias partes do mundo. Mas como era de se esperar de um projeto virtual administrado por jovens estudantes, o formato inicial do blog não se manteve, e lentamente se transformou, ganhando uma nova cara. Deixou de ser um espaço de prestação de contas das atividades realizadas pelos bolsistas para as suas orientadoras e passou a ser um espaço de diálogo de aspirantes a professores com outros aspirantes e professores. Pudemos acompanhar todo o processo desde a ideia inicial de sua criação até o presente momento como administradora do blog e coordenadoras do projeto. Portanto, é desse lugar que escrevemos as reflexões apresentadas neste texto. Sem desconsiderar a importância de trabalhos a respeito do papel do blog como ferramenta de letramento ou para a formação continuada de docentes (MERCADO e SOBRAL,2010; VALÉRIO, 2011; SOARES, 2002), o foco deste trabalho está voltado para a experiência da escrita na formação inicial de professores. O que pretendemos relatar nestas breves considerações é a mudança na fala dos escritores do blog e do próprio blog que sugerem uma mudança de postura, e fazer uma reflexão sobre como a experiência (LARROSA, 2011) do processo de escrita desses alunos pode ter contribuído para essa mudança, e assim pensar o blog como uma ferramenta de formação de professores. Na Anarquia, o Sentido Propusemos aos bolsistas no início do projeto uma postagem semanal de cada escola, contando sobre as atividades realizadas naquele período. Tal frequência de postagem nunca foi alcançada, nem mesmo com lembretes semanais e cobrança por parte das coordenadoras. Um dado que exemplifica bem isso é o fato de que somente 1/3 dos bolsistas que passaram

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pelo projeto tiveram algum tipo de participação escrita 2 no blog. Nunca foi atingida a meta de um rodízio de relatos entre escolas e bolsistas que envolvesse todos os participantes do projeto. Então, quem realmente esteve alimentando esse espaço virtual? Mais de 60% das postagens foram escritas por menos de 20% dos 33 bolsistas que passaram pelo projeto, logo nenhuma estratégia de tornar obrigatória e frequente a escrita de todos os bolsistas foi efetiva. Talvez os 13% das postagens, realizadas por escritores de ocasião, aqui entendidos como aqueles que não escreveram mais do que duas vezes, tenham sido, em sua maioria, mera formalidade. Afinal, segundo Larrosa (2002), a experiência é algo extremamente particular e subjetivo, nunca é a mesma para duas pessoas, não pode ser reproduzida, ao contrário do significado a ela atribuído nas ciências como sinônimo de experimento. Dessa forma a vivência com o blog do projeto não foi a mesma para todos, e, em muitos dos casos, nem chegou a ser propriamente uma experiência, pois para ser considerada como tal é imprescindível que ela tenha a capacidade de formação ou de transformação (LARROSA, 2002). Quem esteve realmente escrevendo e alimentando o blog foram alunos que deram sequência a essa atividade de postagem, que tornaram a escrita de relatos um exercício periódico. Isso se mostra muitas vezes pela falta de rigor no cumprimento da escala de publicações, ou seja, esses alunos postavam independentemente de ser deles a vez de publicar. Uma das escritoras frequentes do blog, quando questionada sobre seu processo criativo, comentou: [...] É, normalmente eu gosto assim de escrever no blog, então eu não sigo muito a escala, não. Até já deu alguns problemas, assim, de eu postar antes e tal[...]

Os alunos que realmente estavam interessados em relatar e compartilhar suas atividades e experiências nunca seguiram a escala proposta, e observando a frequência de seus relatos se comparada a dos outros 80% dos participantes do projeto, fica clara a espontaneidade de suas participações. Então as observações aqui feitas serão focadas nesses relatos, digamos, menos obrigados e mais entusiásticos, e no que os seus autores nos contaram. 2 Além das contribuições escritas no blog, os bolsistas e voluntários poderiam ainda participar na manutenção e na administração virtual do blog.

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Sem Adaptação não há Evolução O blog se transformou, e não tanto pela natureza dos conteúdos das postagens, essa permaneceu a mesma; as publicações podem ser relatos das atividades desenvolvidas no projeto, sugestões de textos interessantes ou as duas coisas juntas. Essa estrutura mantém-se quase intacta. Então o que mudou, se não foi a temática dos relatos? O que pensamos que mudou foi a fala desses escritores. Primeiro é possível perceber uma mudança do interlocutor para quem eles estão escrevendo, e, em segundo lugar, uma mudança na maneira como eles se colocam em relação a esse interlocutor, uma mudança da forma de se apresentar no texto. As duas mudanças são mais facilmente percebidas por um observador externo e a primeira que podemos notar é a mudança de endereçamento do texto. Inicialmente as postagens, apesar de descontraídas, tinham como interlocutor o próprio grupo, seja num tom de prestação de contas que visava atender ao esquema proposto, ou buscando partilhar vivências: [...]Olá moçada, como ficou acordado passo a seguir as informações básicas sobre o curso[...] [...]Estava pensando sobre a nossa última reunião, quando começamos a indicar alguns filmes [...] [...]Hoje fizemos a abertura do projeto de Pibid na escola do Paranoá! Após uma série de problemas técnicos: lap top não conectou no data show: muda data show, muda lap top, reinicia lap top. Não funcionou! Conecta aparelho de DVD no data show. Conectou! Mas a sala estava clara demais para a projeção com o data show. Projetamos em uma parede, na outra, no quadro, no teto, mas tudo ficava muito claro, muito ruim! Então buscamos uma televisão laranja enorme... mas sem controle! Corremos atrás do controle e o filme só rodou quando conseguimos finalmente arrumar tudo em um controle maluco. [...] [...]Legal pessoal, várias novidades, filmes interessantes e um curso bastante útil!!! Temos mais algumas novidades sobre o projeto lá no Paulo Freire[...]

Mais para frente, com quase dois anos de projeto, encontramos postagens mais próximas a uma conversa, uma troca de dicas e informações entre iguais, e esse com quem se fala não faz mais parte do projeto. Poderia ser um professor distante ou um outro aluno de

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licenciatura: [...]Dar aulas sobre o Reino Animal do modo convencional é uma tarefa bastante complicada. Principalmente porque a diversidade dentro deste reino é muito grande e os alunos desconhecem algumas espécies, famílias, classes e até mesmo filos inteiros. Nestes casos o uso de filmes comerciais, quadrinhos, charges e vídeos curiosos pode ajudar! E muito! […]. (Grifo do original)

Esse tom mais amadurecido das postagens continua a evoluir, e por fim, no terceiro ano do projeto é possível encontrar no blog trechos como os seguintes, em que se nota perfeitamente a mudança do interlocutor e também de postura dos escritores: [...]Acredito que nós, professores de biologia, não estamos totalmente aptos a tratar de algumas questões dentro deste arcabouço que é a saúde, temos nossa especialização e uma área de atuação [...] [...]Com o objetivo de identificar e refletir sobre as concepções de nossos estudantes [...]

É interessante observar que mesmo que fique clara a mudança do interlocutor e que os textos agora sejam dirigidos a licenciandos e professores, os próprios escritores não percebem a alteração. [...] Tudo que eu escrevo eu gosto de pensar em quem tá lendo, mas eu nunca tinha pensando assim quem, pra quem eu escrevo no blog. Eu escrevo... pra quem estiver lendo, pode ser aluno, pode ser gente que do nada foi cair lá.[...]

Então o que se passou com esses alunos para causar tamanha transformação? Sabemos que não foi uma única vivência - a escrita reflexiva - que levou a isso, afinal a experiência deles nas escolas tem grande importância nesse processo, mas acreditamos que o ato de contar para outros (GASTAL et al., 2010), proporcionaria a reconstrução da experiência do autor e contribuiria para a sua autocompreensão. Em entrevista dada em 2008, Marie-Christiane Josso expressa muito bem essa questão ao dizer que não se pode pensar no futuro se não houver uma reflexão crítica sobre o que foi o passado. O blog criou um espaço aberto, onde os bolsistas interessados em refletir sobre suas vivências estariam seguros e apoiados pelo projeto para planejar as próximas atividades,

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revisitando as experiências passadas. Alguém anotou a placa daquela Experiência? É importante ressaltar que nunca foi o objetivo do blog transformar seus escritores. Não foram os bolsistas que realizaram um experimento, isso seria como dizer que um pedestre desgovernado atropelou um carro. Ao contrário, eles viveram uma experiência, ou melhor, eles e suas palavras foram o lugar da experiência (LARROSA, 2009). A isso Larrosa chama de “princípio de reflexividade”, pois nesse caso existe um movimento de ida e volta: [...] a experiência supõe um movimento de exteriorização, de saída de mim mesmo, de saída para fora, um movimento que vai ao encontro com isso que passa, ao encontro do acontecimento. E um movimento de volta porque a experiência supõe que o acontecido afeta a mim, que produz efeitos em mim, no que eu sou, no que eu penso [...] (LARROSA, 2009, p.07)

Entendemos a escrita reflexiva no blog como esse movimento de exteriorização, mas o que não era esperado, e voltou afetando os escritores, foi a ressignificação pessoal, uma mudança de postura, saindo do papel de aluno para o papel de professor. Não ser um resultado planejado antecipadamente é um fato muito significativo do ponto de vista da experiência, pois é preciso que esteja alheio ao indivíduo para que possa afetá-lo. Como capturar algo que já nos pertence? O verdadeiro sentido da palavra experiência requer um indivíduo aberto a sofrer alguma coisa e, se já sabemos e controlamos tudo, temos todas as informações e ideias preconcebidas, como experimentar? Larrosa (2003, p.55) coloca pertinentemente que “[...] O estudo só pode surgir no lugar em que as respostas não saturam as perguntas [...]”. Os participantes do projeto estão em constante contato com informações de todos os tipos; lançamentos, filmes, resenhas, livros, críticas, imagens, vídeos, músicas, mas o que fazer com tudo isso? Como transformar esse turbilhão de informações em uma atividade voltada ao ensino? “A informação não tem significado em si mesma, para compreender temos que lhe dar um significado, temos que a integrar num outro saber” (FINGER, 1988, apud. JOSSO, 2008), refletir a seu respeito, experienciá-la. Eis aí uma das importantes funções da produção de narrativas reflexivas pelos estudantes. Elas criam a possibilidade de relacionarmos as nossas

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experiências passadas com informações e experiências novas, modificando-as e transformando-nos. Afinal, o que é realmente importante no aprendizado, na experiência, não é o texto propriamente, “mas o que nos passa com a sua leitura” (LARROSA, 2009), é o quanto nos transforma. Algumas das produções disponíveis no blog não foram criadas em um processo de reflexão, em um diálogo contínuo entre o autor e a vivência. Foram, em muitos casos, respostas mecânicas a uma demanda, algo que todos estamos muito habituados a fazer no trabalho e nas escolas. Lemos livros cujo nome não lembramos, cuspimos respostas em provas que não nos dizem nada, produzimos textos sem significado. Entretanto isso não nos torna mais experientes, só mais programados e informados. O que o blog proporcionou a alguns de seus escritores, ao longo de três anos, foi a “desmecanização” do ato de escrever, pouco comum nos meios acadêmicos, abrindo caminho para que eles nos contassem suas histórias de uma forma reflexiva, e, por fim, contassem essas vivências para si próprios, transformando-se. Dessa forma podemos dizer que o espaço virtual proporcionou uma verdadeira experiência, no sentido de Larrosa, a quem quis e pode se entregar, mostrando-nos uma nova ferramenta na formação de professores, o blog.

Bibliografia GASTAL, M. L.; AVANZI, M. R.; GUIMARÃES, Z. F. S.; ZANCUL, M. S. (2010) Da montanha à planície: narrativas e formação de professores de ciências e biologia. Revista SBEnBIo. n.03, p.1252-1260.out.2010. JOSSO, Marie-Christine. As histórias de vida abrem novas potencialidades às pessoas. Entrevista. [05 de Outubro de 2008] Ao site da Associação Direito de Aprender. Entrevista concedida a Rui Seguro. LARROSA, Jorge B. (2002). Notas sobre a experiência e o saber de experiência. I Seminário Internacional de Educação de Campinas. FUMEC. Campinas. p. 20-28. 2002. LARROSA, Jorge B. (2011). Experiência e alteridade em educação. Revista Reflexão e Ação. V.19, n. 2. . 4-27. 2011.

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LARROSA, Jorge B. Estudar = Estudiar. Trad. Tomaz Tadeu e Sandra Corazza. Belo Horizonte. Autêntica. 2003. MERCADO, L. P. L.; SOBRAL, M. N. (2010) Tic em blog na formação docente superior: narrativa de um formador. Educação a Distância e Práticas Educativas Comunicacionais e Interculturais. Vol.5. p. 113 – 133. 2010. SOARES, Magda. (2002). Novas práticas de leitura e escrita: letramento na cibercultura. Educ. Soc. Vol 23, n.81, p.143-160, dez 2002. VALÉRIO, C. L. L. P. (2011) Blog: estratégia de trabalho na formação de professores. IV Encontro Nacional de Hipertexto e Tecnologias Educacionais. Uniso. Sorocaba. 12p. 2011.

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