Ação de sensibilização ambiental realizada na Ponte do Rio São Jorge/ Parque Nacional dos Campos Gerais- PR

July 26, 2017 | Autor: Flávia Ferreira | Categoria: Turismo Em Unidades De Conservação
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Ação de sensibilização ambiental realizada na Ponte do Rio São Jorge/ Parque Nacional dos Campos Gerais- PR Andressa Stefany Teles1 Flávia Ferreira dos Santos2 Jasmine Cardozo Moreira3 RESUMO – Impactos negativos em áreas naturais são evidentes na paisagem e o lixo pode ser considerado um dos mais prejudiciais. Deste modo, o trabalho tem como objetivo principal apresentar informações a respeito de uma ação realizada pelo Departamento de Turismo da Universidade Estadual de Ponta Grossa, no qual foi realizado um trabalho de coleta de detritos na Ponte do Rio São Jorge, situado dentro do Parque Nacional dos Campos Gerais, Ponta Grossa - PR. Para tanto, a pesquisa também apresenta os impactos encontrados na área decorrente do turismo desordenado, mostrando a importância da sensibilização do visitante para a conservação do local. A metodologia utilizada foi pesquisa bibliográfica e documental, além da realização da ação propriamente dita. O resultado da ação contribuiu para a sensibilização dos estudantes e ainda para mostrar a importância de planejar atividades turísticas em ambientes naturais. PALAVRAS-CHAVE – Turismo em áreas naturais; Impactos ambientais; Ponte do Rio São Jorge.

Introdução A atividade turística é um segmento do mercadode suma importância para o desenvolvimento das regiões, tanto com a implantação de infraestrutura, como gerador de emprego e renda. Ele acarreta tanto impactos positivos como impactos negativos, tudo depende de como ocorreu o planejamento. Ele pode ser visto como um fenômeno tanto econômico como social, pois movimenta diversos setores para a consolidação da atividade. Muitas regiões já descobriram ou estão descobrindo seu potencial dentro dos segmentos da atividade turística. O segmento do turismo em áreas naturais vem ganhando cada vez mais espaço dentro do mercado. Segundo Boo(1992), as populações urbanas vêm buscando mais contato com ambientes naturais, e, com isso, percebe-se a

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Andressa Stefany Teles, acadêmica do 3º ano do curso de Bacharelado em Turismo na Universidade Estadual de Ponta Grossa e estagiária do ICMBio. 2 Flávia Ferreira dos Santos, acadêmica do 3º ano do curso de Bacharelado em Turismo na Universidade Estadual de Ponta Grossa. 3 Jasmine Cardozo Moreira, Turismóloga pela Universidade Federal de Santa Catarina, com especialização em Ecoturismo, mestre em Turismo e Hotelaria pela Universidade do Vale do Itajaí e doutora em geografia pela Universidade Federal de Santa Catarina. É professora do curso de Turismo e do mestrado em Gestão do Território na Universidade Estadual de Ponta Grossa.

crescente demanda de visitantes que procuram por esses locais, tanto para lazer como para descanso. Pode ser destacado que esse segmento acarreta uma grande preocupação em relação às atividades desenvolvidas em ambientes naturais, isso pela fragilidade local e a necessidade de realizar um estudo apontando ações que maximizem os impactos favoráveis e minimizem os impactos desfavoráveis a respeito da atividade a ser desenvolvida. Muitas vezes encontrar um equilíbrio entre o fator econômico que o turismo proporciona e o desenvolvimento adequado da atividade é muito difícil, visto que em algumas situações os proprietários se preocupam principalmente pela renda gerada e não pela conservação do meio. Com isso, encontramos atividades turísticas que são realizadas de forma desordenada, onde não ocorre o planejamento necessário e nem existe a preocupação com os impactos negativos que essa atividade causará. O presente trabalho irá abordar os impactos ambientais encontrados na Ponte do Rio São Jorge, em Ponta Grossa – PR, situado dentro da área do Parque Nacional dos Campos Gerais. A metodologia utilizada foi pesquisa bibliográfica e documental, incluindo publicações sobre parques nacionais, impactos ambientais e turismo em áreas naturais, sendo uma pesquisa do gênero qualitativo. Além disso, foram feitas saídas a campo e a ação propriamente dita, realizada em fevereiro de 2014.

Parque Nacional dos Campos Gerais UmParque Nacional é uma categoria de Unidade de Conservação que diz respeito a uma área que possua importância ecológica que justifique sua preservação. De acordo com Filho (2000, p. 196) parques nacionais são uma: Área de extensão variável, de terra ou de água, que contem formações ou paisagens de significado nacional, onde espécies, vegetais ou animais, sítios geomorfológicos e habitats são de grande interesse cientifico, educacional e recreativo. A excepcionalidade que justifica a conservação reside em aspectos geológicos, hídricos, na flora, na fauna, etc. – fatores que devem ser considerados isoladamente ou em conjunto.

Ele tem como objetivo conservar e proteger os recursos naturais e culturais de uma determinada área, sendo utilizado também para a visitação e a realização de pesquisas científicas. Conforme o regulamento do Congresso Nacional sobre Unidades de Conservação (2000), parque nacional é uma área que possua algum ecossistema ainda não alterado pelo homem. Onde a mais alta autoridade tenha tomado medidas para impedir ou eliminar as causas da degradação do meio e também, onde a visitação é autorizada sob devido cuidado. O Parque Nacional dos Campos Gerais foi criado no dia 23 de março de 2006 e seus limites alcançam parte do município de Ponta Grossa, Carambeí e Castro. Segundo o ICMBio (2012, p. 03) a região foi abdicada em função dos seus elevados atributos cênicos de campos com capões, incluindo cachoeiras, furnas e também espécies endêmicas. A criação do parque obteve resistência perante os proprietários de terras, visto que estes não queriam a desapropriação, pois às utilizavam para a agricultura. Segundo o ICMBio (2012, p. 4) o parque possui inadequações, pois algumas áreas são utilizadas para atividades econômicas, o que não condiz com a categoria de parque nacional. O Parque Nacional dos Campos Gerais está localizado perto do centro de Ponta Grossa e a 120 km da capital Curitiba. Antes de a área ser decretada parque nacional já havia utilização para atividade turística no local, porém, essa área já era utilizada de forma desregulada, sem implementação da capacidade de carga, falta de infraestrutura, entre outros problemas. Não que estes problemas tenham sido solucionados, pois como foi citado acima, ainda não ocorreu completa desapropriação, sendo assim, não pertence totalmente ao governo, o que acarreta na impossibilidade de sua intervenção para melhorias no parque. A localização estratégica do Parque possibilita a conexão entre outras unidades de conservação existentes na região, como o Parque Estadual de Vila Velha e a APA da Escarpa Devoniana.

A região dos campos gerais, onde o parque se encontra, situa-se no leste do Segundo Planalto Paranaense na escarpa devoniana. Devido a isto, pode-se

observar

canyons,

trechos

de

rios

encaixados,

cachoeiras,

corredeiras, etc. (Melo etat, 2007, p. 50). A região possui vegetação denominada como floresta ombrófila, recoberta com plantas herbáceas, além de algumas espécies endêmicas como já citado, como por exemplo, os cactos-bola.

Podem-se encontrar ainda,

animais como a anta, bem-te-vi, gralhas, quati, entre outros (ECOSSISTEMAS PARANAENSE, 2010). Atrativos Turísticos do Parque Nacional dos Campos Gerais A região dos Campos Gerais possuem diferentes riquezas naturais, possibilitando que segmentos distintos do turismo sejam realizados. Na cidade de Ponta Grossa é possível encontrar atrativos naturais dentro da área do Parque Nacional dos Campos Gerais. Esses atrativos possuem um amplo público, tanto turistas como a própria comunidade procuram esses locais como espaço de lazer e pesquisa. Como o Parque ainda não foi implementado, em alguns lugares cobra-se uma taxa de visitação para a entrada, porém, não possui uma infraestrutura adequada para receber a atividade turística. Mesmo com esse problema, a procura por esses atrativos é alta, o que acaba ocasionando em impactos negativos para as localidades. Dentre os atrativos do Parque encontram-se o Buraco do Padre,situado a aproximadamente 26 km de distancia do centro da cidade de Ponta Grossa, sendo 16 km em estrada pavimentada e 6 km de estrada sem pavimento. O acesso ao atrativo se dá pela PR 513, na Rodovia do Talco. O Buraco do Padre é uma furna de 43m de altura e 30 m de diâmetro que abriga no seu interior uma cascata de aproximadamente 30 metros de altura, estando presente o rio Cercadinho, afluente do Rio Quebra Perna. O nome desse atrativo está relacionado à história de jesuítas que passaram pelo local. Antigamente, o local era utilizado pelos padres jesuítas que se

deslocavam até o platô para concentração, descanso ou meditação. A trilha principal que leva ao atrativo é de aproximadamente 800 metros e é considerada como regular. Esse atrativo é um dos mais procurados na região, pois ele apresenta uma beleza cênica rara, que chama atenção de turistas de diversas localidades pela sua formação geológica.

O Capão da Onça, também inserido dentro do Parque, fica a aproximadamente 16 km do centro de Ponta Grossa, sendo apenas 1 km de estrada secundária. O localpossui um balneário natural com cachoeiras e piscinas naturais que é visitado principalmente pela comunidade local. As Furnas Gêmeasestão localizadas a aproximadamente 19,3 km de distancia do centro da cidade de Ponta Grossa, sendo 18,6 km em estrada pavimenta e 700m de estrada sem pavimento e a 1km do Passo do Pupo. Não existe nenhum tipo de sinalização indicando a localização das furnas e nem infraestrutura turística, o que acaba impedindo que muitas pessoas a encontrem e a conheçam. Para chegar até o atrativo existe uma trilha de aproximadamente 250 metros a partir da entrada. As furnas gêmeas são formações rochosas que possuem vasta vegetação no seu interior, incluindo a presença de Floresta Ombrófila Mista, tendo aproximadamente de 40m a 70m de profundidade cada uma, com diâmetros semelhantes, por isso o nome “Furnas Gêmeas”. Elas são visitadas principalmente por pesquisadores e praticantes de atividades em áreas naturais, sendo possível a realização de caminhadas em seu entorno, observação da natureza e ainda a prática de rapel e escalada. Outro atrativo do parque é a Cachoeira da Mariquinha, ela está localizada a 27,6 km de distancia do centro de Ponta Grossa, sendo 18,6 km em estrada pavimentada e 9 km sem pavimentação. Ela é procurada tanto para contemplação da natureza como para banho. Atrilha até a cachoeira mede aproximadamente 500 metros e durante sua realizaçãoé possível observar formações de arenito e capões de mata nativa. A cachoeira possui cerca 50m de altura e 30m de largura, onde na sua base forma-se uma piscina naturalcom

bancos de areia fina. A profundidade da água pode chegar até 3 metros em alguns pontos específicos, por isso é necessário cautela dos visitantes para evitar acidentes. Esse atrativo além de propiciar uma atividade de lazer aos visitantes é procurado também para caminhadas, observação da natureza, prática de rapel, escalada e ainda pesquisas científicas. A Cachoeira Santa Bárbara ou Cachoeira do Rio São Jorge está localizada a aproximadamente 15km do centro da cidade de Ponta Grossa, sendo 2km de via não pavimentada. O salto principal possui cerca de 30 metros de altura e ainda possui diversas quedas d’água formando cascatas e piscinas naturais. O local também recebe visitantes que utilizam a área de camping e os paredões para a prática do rapel e escalada. A infraestrutura disponibilizada para esses visitantes consiste em alguns bicos de luz, um sanitário masculino e outro feminino, chuveiros quentes e tomadas 110V e 220V. Vinculadoa Cachoeira do Rio São Jorge, está a Ponte do Rio São Jorge (figura 1), local que apresenta alguns impactos ambientais decorrente da visitação desordenada. Figura 1: Área da ponte do Rio São Jorge

Fonte: Ana C. Folmann

Assim como os outros atrativos do PNCG, a Ponte do Rio São Jorge necessita de cuidados na infraestrutura e supervisão de sua área, pois com a atividade turística sendo realizada de forma desordenada, acarreta impactos ambientais significativos que prejudicam a conservação do local.

A seguir, serão apresentados alguns dos impactos ambientais encontrados na ponte decorrente do uso inadequado do local. Impactos ambientais encontrados na Ponte do Rio São Jorge Os impactos ambientais constituem em mudanças causadas no local receptor que não possui a infraestrutura necessária para atender a demanda existente no seu espaço. Deve-se levar em consideração que muitos impactos causados no meio ambiente natural são irreversíveis, ocasionando na perca de aspectos únicos de uma localidade. Para isso é relevante a presença de um órgão específico que realize o manejo da área a ser protegida, assim como, repassar a importância da conservação local a ser feita pela própria comunidade, que muitas vezes é o principal consumidor daquele espaço. O meio ambiente natural acaba sendo um fator que está presente em grande parte das atividades turísticas, necessitando de um cuidado específico e de monitoramento periódico para que ocorra um turismo sustentável. Se isso for realizado de forma adequada acarretará principalmente benefícios para a localidade. Alguns desses benefíciossão a geração de emprego e renda para a comunidade e a possibilidade de construção de infraestrutura no local, visando um melhor aproveitamento do espaço. Porém, quando a atividade turística ocorre de forma desordenada, acarreta impactos negativos. Isso acontece quando não existe um plano de manejo adequado, ocasionando uma visitação desregulada no local. Com

isso,

vê-se

a

necessidade

de

estudar

os

problemas

do

desenvolvimento da atividade turística. Rushmann (1997), caracteriza alguns impactos, sendo eles a poluição do ar, provocada por motores e pelo consumo de energia, da água que pode ser contaminada decorrente principalmente pela descarga de esgoto, do lixo, que pode ser visto nas trilhas ou nos rios e até a poluição sonora, que acaba sendo provocada muitas vezes pelo próprio visitante. O impacto sobre a vegetação é ocasionada diretamente pela visitação desordenada, onde ocorre o pisoteio e também o alargamento das trilhas. É importante verificar constantemente as mudanças para poder controlar esses

fatores. Ainda, um dos impactos negativos mais comuns é ocasionado no solo, onde o não estabelecimento da capacidade de carga para uma determinada trilha gera a compactação e a erosão do solo. Segundo Hammit (1998, p.72) Os impactos no solo são, juntamente com os impactos na vegetação, os mais mencionados dentre todos os impactos relacionados às atividades recreativas em ambientes naturais. Nessas áreas, grande parte dos impactos no solo tem origem nas

caminhadas,

gerando

compactação,

aumento

da

densidade e resistência à penetração, mudanças na sua estrutura e estabilidade, perda da camada orgânica, redução das taxas de infiltração, aceleração e aumento da erosão.

No caso da Ponte do Rio São Jorge,acontece o turismo desordenado. A área sofre grande impacto devido aos cultivos agrícolas da região, e também, aos carros que passam muito próximo a ponte. Há também um grande fator que prejudica muito este atrativo turístico, que é o lixo. A região da ponte não possui lixeiras, o que ocasiona a acumulação de lixo no campo e no rio. Observando esse problema, foi organizada uma ação de sensibilização ambiental pelos professores do Departamento de Turismo da Universidade Estadual de Ponta Grossa, com o intuito de realizar um trabalho voluntário de coleta de detritos no local. Com isso, alunos de todos os anos do curso de Bacharelado em Turismo participaram dessa ação que ocorreu em fevereiro de 2014. Cerca de 80 alunos recolheram em um dia 70 sacos de lixo do local. Infelizmente foi possível perceber o descaso dos próprios visitantes em relação à conservação do local, como mostra na sequencia as fotos a seguir. Figura 2: Grupo de alunos e professores em ação voluntária de coleta de detritos

Fonte: Os autores Figura 3: Lixo e fogueira encontrados na área

Fonte: Os autores .

Além disso, outro impacto encontrado na área ocorre com a vegetação e

o solo, decorrente da falta de controle de visitação, e também, a poluição da água e a poluição sonora, muitas vezes causada por parte desses visitantes que não possuem uma sensibilização a respeito de preservação ambiental. Figura 4: Lixos e a presença de raízes expostas encontrados

Fonte: Os autores Existem algumas ferramentas utilizadas para o controle de impactos ambientais, que são os indicadores de impactos de visitação. Entre esses indicadores destacam-se o estudo da largura da trilha, danos ocorridos aos recursos naturais e a infraestrutura local, alteração do comportamento animal, problemas de drenagem e a presença de lixo. Esses indicadores visam identificar problemas e assim elaborar estratégias para soluciona-las. Após isso, deve estar em constante monitoria, para observar se essas estratégias foram efetivas ou se existe a necessidade de uma nova mudança. Porém, para que esse controle seja feito, é necessário que primeiramente o local passe por um estudo por meio de um órgão especializado e posteriormente ocorra uma revitalização. Outra ferramenta a ser utilizada é o início de ações que visem a sensibilização dos visitantes, pois esses são os principais consumidores desse espaço. Considerações Finais O Parque Nacional dos Campos Gerais é um grande alvo de pesquisa por estudantes por estar em processo de desenvolvimento e por estar dentro das opções de lazer dos moradores da região dos Campos Gerais/PR. Porém, o descaso por parte dos visitantes com esses locais acaba degradando a área que deveria estar sendo protegido, o que ainda não é totalmente possível devido tambéma desapropriação que ainda não foi iniciada. A Ponte do Rio São Jorge, que foi o foco do estudo, mostra claramente este descaso. Uma área que deveria estar sob cuidados, está cada vez mais degradada.

A ação de sensibilização realizada pelo Departamento de Turismo, juntamente com seus alunos, foi uma iniciativa de não somente “limpar” a área, mas mostrar quantos detritos são encontrados no local. Essa experiência fez com que os acadêmicos entendessem melhor a importância de cuidar do meio e de planejar as atividades a serem realizadas no ambiente natural.

Referências BOO, ELIZABETH. “Ecoturismo, Potenciales y escollos”. Washington D.C., WWF, 1992. FERREIRA, SANTOS. Patrimônio Natural e Turístico do distrito de Itaiacoca. Trabalho de Conclusão de Curso da Universidade Estadual de Ponta Grossa, 2003. FILHO, Américo Pellegrini. Dicionário Enciclopédico de Ecologia e Turismo. 1ª ed. São Paulo: Manole, 2000. ICMBio, Ministério do Meio Ambiente. Projeto de Pesquisa para Elaboração de Estudos Prioritários de Uso Público para o Parque Nacional dos Campos GeraisPr, como Ferramenta para a Gestão e Subsídios para o Planejamento. Ponta Grossa, 2012. PREFEITURA

MUNICIPAL

DE

PONTA

GROSSA.

Disponível

Acesso em: 12 de abril de 2014.

em

RUSHMANN, DORIS. Turismo e planejamento sustentável: A proteção do meio ambiente. Campinas, SP: Papirus,1997. TROBIA, GIULIANO. Perfil do Visitante e Recursos Turísticos do Parque Nacional dos Campos Gerais. Trabalho de Conclusão de Curso da Universidade Estadual de Ponta Grossa, 2013

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