Alargando a participação do Design no fomento à leitura Enhancing the participation of Design in reading incentive plans

July 4, 2017 | Autor: J. Farbiarz | Categoria: Editorial Design
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CIDI 2013

6TH CIDI

5TH InfoDesign

6TH CONGIC

6 th Inform ation Design International Conference

5 th Brazilian Conference of In form ation Design

6 th Inform ation Design Student Conference

Blucher Design Proceedings May 2014 , Vol. 1, Num. 2 www.proceedings.blucher.com.br/evento/cidi

Alargando a participação do Design no fomento à leitura Enhancing the participation of Design in reading incentive plans Maíra Gonçalves Lacerda, Jackeline Lima Farbiarz

design de livros, políticas públicas de fomento à leitura, Design na Leitura, Educação Básica O afastamento do jovem da experiência literária faz parte de um discurso recorrente no campo da Educação apesar das diversas iniciativas governamentais que são planejadas e executadas. Neste trabalho propõe-se o alargamento dos critérios de seleção e análise desenvolvidos para o Plano Nacional Biblioteca da Escola (PNBE) em relação aos espaços ocupados pelo Design nos livros de literatura, considerada a sua importância para a aproximação entre o jovem e a leitura literária. Embora o Design possa ser apresentado como um campo de natureza tecnológica e vocação interdisciplinar, não se pode concluir que os campos com o qual dialoga, na construção do objeto-livro, tenham consciência de sua abrangência. Dessa forma, a pesquisa constata um olhar superficial sobre a dimensão do campo do Design no que tange às políticas públicas para o fomento à leitura, propondo critérios que considerem o jovem leitor em suas características socioculturais e valorizem o Design como agente mediador na relação leitor-objeto de leitura.

Book design, public policies in reading incentive, Design in reading, Basic education The dismissal of young people from literary experience comprises a recurrent discourse in the educational field despite the number of planned and executed governmental initiatives. This paper proposes the enhancement of selection and analysis criteria developed for the School Library National Plan (Plano Nacional Biblioteca da Escola - PNBE) concerning the places occupied by Design in literature books due to its relevance to the approximation of young people and literary reading. Although Design can be presented as a field of technological nature and interdisciplinary vocation, one cannot conclude that the fields it dialogues to, in the construction of the object book, are aware of its scope. Thus, this research evidences the existence of a superficial look over the dimension of the Design field concerning public policies to encourage reading, proposing criteria that consider young readers in their sociocultural characteristics and value Design as a mediator agent in the relationship reader-reading object.

1 Introdução A literatura possui um potencial humanizador, capaz de possibilitar ao leitor o conhecimento de si próprio e do mundo, com especial relevância para o jovem leitor, que está em processo de formação da sua subjetividade. Contudo, a pesquisa Retratos da Leitura no Brasil (FAILLA 2012) constata um movimento de afastamento entre o jovem e a leitura literária. Identificando o Design como mediador de leitura e possível aliado no processo de aproximação entre o público juvenil e os livros de literatura, busca-se neste artigo o relato do percurso desenvolvido no intuito de ampliar o entendimento dos lugares do Design no mercado editorial contemporâneo e nas políticas públicas de fomento à leitura.

Anais do 6º Congresso Internacional de Design da Informação 5º InfoDesign Brasil 6º Congic Solange G. Coutinho, Monica Moura (orgs.) Sociedade Brasileira de Design da Informação – SBDI Recife | Brasil | 2013

Proceedings of the 6th Information Design International Conference 5th InfoDesign Brazil 6th Congic Solange G. Coutinho, Monica Moura (orgs.) Sociedade Brasileira de Design da Informação – SBDI Recife | Brazil | 2013

Lacerda, Maíra Gonçalves; Farbiarz, Jackeline Lima. 2014. Alargando a participação do Design no fomento à leitura. In: Coutinho, Solange G.; Moura, Monica; Campello, Silvio Barreto; Cadena, Renata A.; Almeida, Swanne (orgs.). Proceedings of the 6th Information Design International Conference, 5th InfoDesign, 6th CONGIC [= Blucher Design Proceedings, num.2, vol.1]. São Paulo: Blucher, 2014. ISSN 2318-6968, ISBN 978-85-212-0824-2 DOI http://dx.doi.org/10.5151/designpro-CIDI-54

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2 Abordagem/ Método O caminho percorrido na pesquisa encontra-se organizada abaixo por etapas: 1. Pesquisa bibliográfica a respeito da relação entre o jovem e a leitura literária. 2. Pesquisa documental a respeito dos Parâmetros Curriculares Nacionais – PCNs, objetivando maior compreensão do jovem estudante, e pesquisa documental a respeito do Programa Nacional Biblioteca da Escola – PNBE, maior programa nacional de compra e distribuição de livros e que visa a formação de acervos de qualidade para as bibliotecas escolares públicas de todo o país. 3. Pesquisa bibliográfica sobre os fundamentos do Design de livros, objetivando refletir sobre o papel desempenhado pelo Design tanto na construção de significado quanto na construção de subjetividade que o objeto-livro comporta, e identificar os lugares do Design no próprio ato de ler. 4. Levantamento, seleção, concepção e desenvolvimento de categorias de análise gráfica, e categorização dos livros selecionados pelo PNBE 2011 para os anos finais do Ensino Fundamental, seguida de análise quantitativa e qualitativa, sempre correlacionadas com o conceito de Design na Leitura. 5. Proposta de recomendações e critérios para avaliação de livros para o PNBE com base no conceito de Design na Leitura, no âmbito do incremento das políticas públicas no que tange à avaliação de livros de literatura, visando igualmente incorporar um projeto de formação continuada do magistério.

3 Resultados/ Argumentos Acerca do procedimento metodológico 1, foi averiguado que a população brasileira se divide em 50% de leitores e 50% de não leitores, partindo de uma acepção de leitor e não leitor definida pela leitura de pelo menos um livro, inteiro ou em parte, nos últimos 3 meses (FAILLA, 2012, p. 254). Dentre os leitores, 74% estão na categoria estudantes, número duas vezes maior do que o de leitores que estão fora do universo escolar (FAILLA, 2012, p. 30-32). Já os dados que relacionam a porcentagem leitora por faixa etária da população indicam, desde a base, um movimento de afastamento da leitura que se concretiza com a saída da escola: 84% das crianças entre 11 e 13 anos são definidas como leitoras (mesmo que majoritariamente por obrigação), contudo apenas 71% dos jovens entre 14 e 17 são definidos como leitores (FAILLA, 2012, p. 32). Sobre os procedimentos metodológicos 2, constatou-se que os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental, em situação ideal, pertencem à faixa etária de 11 a 14 anos. No entanto, frequentemente são encontrados alunos mais velhos nesse ciclo, caracterizando assim o universo desses estudantes, de forma mais ampla, como juvenil (BRASIL, 1998a, p. 103-104). Segundo os PCNs, pensar o trabalho com a linguagem para esses alunos requer a compreensão do período de vida experimentado por eles, que é explicitamente marcado pelo processo de (re)constituição da identidade, para o qual concorrem transformações socioculturais, afetivo-emocionais, cognitivas e corporais (BRASIL, 1998b, p. 45). Dessa forma, os livros literários pensados para o jovem devem considerar a especificidade desse público e se posicionar em relação ao momento de transformação por ele vivido. Constatou-se também que, tendo realizado um longo percurso desde sua gênese, o PNBE selecionou diferentes acervos com características diversas de seleção e distribuição. Os critérios utilizados para a seleção de livros do ano de 2005, realizada pela equipe da Faculdade de Educação da UFRJ, apontam quatro categorias de análise: elaboração literária, pertinência temática, qualidade da ilustração e adequação do projeto gráfico-editorial (ANDRADE; CORSINO, 2007, p. 80). É interessante reparar que das quatro categorias, duas se referem ao conteúdo textual e duas ao conteúdo imagético, dando o mesmo peso de atenção a ambas as linguagens presentes no objeto-livro. Tal compreensão da relação fabular-icônica demonstra a presença de uma ideia de projeto do objeto-livro no processo de seleção. Contudo, ao descrever os aspectos a serem avaliados referentes à qualidade de apresentação dos componentes da ilustração e à análise do projeto gráfico, é retomada uma análise sintática da

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imagem e da apresentação textual, ou seja, mais voltada à funcionalidade e pouco relacionada às interações entre linguagens. Os procedimentos metodológicos 3 possibilitaram a compreensão do Design na função de mediador de leitura e o estabelecimento do conceito de Design na Leitura, ancorado na compreensão do Design como atividade projetual de vocação interdisciplinar (COUTO; NEVES, 1997) e nas visões contemporâneas de mediação do Design de livros, que compreendem o Design invisível e o Design participante (HENDEL, 2003; GRUSZYNSKI, 2008; TSCHICHOLD, 2007). Este conceito possibilitou uma nova forma de olhar para os objetos-livro, para além da perspectiva da fruição da experiência literária, como um projeto interdisciplinar que inclui a integração das linguagens do livro e a adequada compreensão do leitor enquanto instância cultural e social, num cenário de políticas públicas de leitura. Sobre o procedimento metodológico 4, a categorização organizada, a partir dos conceitos de Linden (2011), Haslam (2007) e Lupton & Phillips (2008), permitiu olhar para os objetos-livro a partir de uma perspectiva do Design, por meio de conceitos e critérios pertencentes à própria área de conhecimento. Com os resultados encontrados, foi possível formar um panorama dos livros para jovens estudantes em relação ao espaço ocupado pelas ilustrações, ao diferencial gráfico apresentado, às funções do texto e da imagem, à relação entre texto e imagem nos aspectos narrativos, à tipologia de diagramação e à presença dos novos fundamentos do Design. Ao analisar as relações entre conteúdo textual e imagético nos livros para jovens, foi possível relacionar a presença de elementos do Design à valorização da fruição do leitor e ao diálogo entre as diversas linguagens do objeto-livro, contudo constatou-se que a maioria dos livros não considera o lugar social do jovem leitor e não explora as possibilidades oferecidas pelo Design. Seguem alguns dados encontrados: 

Alguns livros apresentaram uma temática inconsistente com o momento de constituição da identidade e de transformações características do jovem, descritas pelos PCNs (BRASIL, 1998b, p. 45).



Apesar da grande presença de imagens na constituição dos livros selecionados para os jovens estudantes, os elementos de design relacionados à própria constituição do objeto-livro são tratados, na grande maioria das vezes, de forma padrão, sem diferenciação.



Na categorização referente às funções do texto e da imagem apenas poucos livros tiveram sua instância primária identificada como a interação entre conteúdo textual e conteúdo imagético, eceçào feita, naturalmente, às história em quadrinhos.



59% dos livros que possuem ilustrações possuem conteúdos redundantes nas duas linguagens.

Dessa forma, foi possível perceber que, apesar de algumas das obras analisadas possuírem projetos que valorizam a fruição do leitor e o diálogo entre as linguagens que os compõem, a grande maioria dos livros que formam o acervo estudado não considera o lugar social do jovem leitor e se afasta do conceito de Design na Leitura, o que se torna mais um fator de afastamento entre os jovens estudantes e a experiência literária. Por meio dos dados coletados, percebe-se que o Design tem sido considerado, na maioria das vezes, apenas como um agente produtor na cadeia do livro, e não como um campo de saber presente no próprio desenvolvimento do objeto-livro. Constatou-se então que as possibilidades instauradas pelo Design enquanto atividade projetual interdisciplinar não estão sendo exploradas na constituição dos livros para jovens selecionados pelo PNBE. Finalizando, no procedimento metodológico 5, com a articulação dos conceitos teóricos e os dados encontrados na análise das obras com o intuito de aprofundar a reflexão a respeito dos lugares do Design nos livros de literatura voltados para o jovem estudante. Avaliando as relações existentes entre o jovem, as políticas públicas de fomento à leitura e o Design de livros, propõe-se uma política de Design na Leitura, configurada como atividade projetual de vocação interdisciplinar, que entende o leitor enquanto instância cultural e social, visando não apenas contribuir para a consolidação do Design como campo interdisciplinar junto às políticas públicas de fomento à leitura, como também para um projeto de formação continuada do magistério.

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4 Considerações Finais Concluiu-se, por meio de categorização e análise a respeito das relações estabelecidas entre conteúdo textual e imagético, que a grande maioria dos livros analisados não exploram a possibilidade de um projeto que una as diversas linguagens existentes no objeto-livro em prol da experiência literária. Percebemos que apesar de uma valorização aparente no edital de convocação do PNBE (BRASIL, 2009a) e na descrição do seu processo de seleção (ANDRADE; CORSINO, 2007), o Design é abordado de forma superficial. Embora os textos de referência citem o projeto gráfico enquanto agente possibilitador de uma “ampliação dos sentidos a serem construídos na leitura literária” (Ibid., p. 87-88), os critérios elencados para a sua avaliação na eleição de livros voltados para os jovens estudantes enumera itens referentes a uma análise sintática da imagem e não os relaciona às interações com o texto. De forma semelhante, podemos afirmar que, na maioria dos casos, o Design ocupa um espaço de redundância e de pouco diferencial, apresentando baixa interação com o conteúdo textual dos livros. O potencial do Design enquanto mediador de leitura foi percebido apenas em um seleto grupo de obras do acervo. Para que o Design se consolide junto às políticas públicas de fomento à leitura como mediador da experiência literária é necessária uma real compreensão do seu potencial como atividade projetual interdisciplinar, tanto por parte do designer como pelos demais profissionais da cadeia do livro, incluindo editores e os responsáveis pelas compras governamentais. O ciclo vicioso que se instaurou na produção editorial para crianças e jovens, entre as editoras e o comitê de seleção dos programas de compra do governo, parece gerar obras que repetem um padrão esperado, disponibilizando pouco espaço para que projetos diferenciados se desenvolvam, deixando de contemplar o potencial do Design para a educação de cultura visual em uma sociedade multimodal. Com a formalização do conceito de Design na Leitura e a compreensão da articulação possível entre a fruição do texto e o lugar social do leitor espera-se contribuir para modificar esse paradigma que circunda o mercado editorial contemporâneo, e por isso recomenda-se a incorporação do conceito de Design na Leitura aos critérios de avaliação de livros para o PNBE. Por meio de uma seleção que compreenda o Design como atividade interdisciplinar e mediadora de leitura, que privilegie livros que estejam comprometidos com o jovem, e considerem em seu projeto a fruição do leitor, acredita-se que seja possível alcançar um acervo que aproxime o jovem da experiência literária. Assim, de forma mais efetiva, pode-se ultrapassar a experiência de fruição pessoal, atingindo a formação de uma sociedade leitora hábil na compreensão do texto e da imagem. Em apoio às considerações acima, acredita-se que, juntamente com a efetivação do Design na Leitura como conceito participante da avaliação dos livros, é necessária a constituição de um conjunto de iniciativas com vistas a incorporar um projeto de formação continuada do magistério que propicie aos demais mediadores de leitura a percepção do potencial das contribuições do projeto gráfico. Se um país se faz com homens e livros, como nos antecipou Monteiro Lobato (1946, p.45), e se, como nos antecipa Gustavo Bomfim (1999, p. 150), o Design pode se apresentar como mantenedor ou como anunciador de caminhos, acredita-se que as reflexões apresentadas aqui possam contribuir para que novos valores se constituam na formação de uma sociedade leitora.

Referências ANDRADE, L.; CORSINO, P. 2007. Critérios para a constituição de um acervo literário para as séries iniciais do ensino fundamental: o instrumento de avaliação do PNBE 2005. In: PAIVA, Aparecida; MARTINS, Aracy; PAULINO, Graça; CORRÊA, Hércules; VERSIANI, Zélia (Org.). Literatura – saberes em movimento. Belo Horizonte: Ceale; Autêntica. p. 79-92. BOMFIM, G. A. 1999. Coordenadas cronológicas e cosmológicas como espaço das transformações formais. In: COUTO, Rita Maria de Souza; OLIVEIRA, Alfredo Jefferson de (Org.). Formas do design: por uma metodologia interdisciplinar. Rio de Janeiro: 2AB/ PUCRio.

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BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. 1998a.Parâmetros curriculares nacionais: terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental: introdução aos parâmetros curriculares nacionais. Brasília: MEC/ SEF. ______. Secretaria de Educação Fundamental. 1998b. Parâmetros curriculares nacionais: terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental: língua portuguesa. Brasília: MEC/ SEF. ______. Ministério da Educação. 2009. Edital de convocação para inscrição de obras de literatura no processo de avaliação e seleção para o Programa Nacional Biblioteca da Escola – PNBE 2011. Brasília. COUTO, R. M. S.; NEVES, M. A. M. 1997.Movimento Interdisciplinar de Designers Brasileiros em Busca de Educação Avançada. Rio de Janeiro. Tese (Doutorado em Educação) - Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. FAILLA, Z. (Org.). 2012. Retratos da leitura no Brasil 3. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo/ Instituto Pró-Livro. GRUSZYNSKI, A. C. 2008. Design gráfico: do invisível ao ilegível. São Paulo: Edições Rosari. HASLAM, A. 2007. O livro e o designer II: Como criar e produzir livros. Tradução Juliana A. Saad e Sérgio Rossi Filho. São Paulo: Edições Rosari. HENDEL, R. 2003. O design do livro. Tradução Geraldo Gerson de Souza e Lúcio Manfredi. São Paulo: Ateliê Editorial. LINDEN, S. V. 2011. Para ler o livro ilustrado. Tradução Dorothée de Bruchard. São Paulo: Cosac Naify. LOBATO, M. 1946. América: os EUA em 1929. São Paulo: Editora Brasiliense. LUPTON, E.; PHILLIPS, J. C. 2008. Novos fundamentos do design. Tradução Cristian Borges. São Paulo: Cosac Naify. TSCHICHOLD, J. 2007. A forma do livro: ensaios sobre tipografia e estética do livro. Tradução José Laurênio de Melo. Cotia, SP: Ateliê Editorial.

Sobre o(a/s) autor(a/es) Maíra Gonçalves Lacerda, Msc, PUC-Rio, Brasil Jackeline Lima Farbiarz, PhD, PUC-Rio, Brasil

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