Além da cidade: história, etnografia, urbanismo e comunicação.

July 23, 2017 | Autor: Clara Miranda | Categoria: Teoria História e Crítica da Arquitetura e do Urbanismo, Cidades
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Associação Nacional de História – ANPUH XXIV SIMPÓSIO NACIONAL DE HISTÓRIA - 2007 Além da cidade: história, etnografia, urbanismo e comunicação Clara Luiza Miranda* Resumo: A formação material e imaterial da esfera pública global conduz a reavaliação da cidade como produto da manufatura. A logística e as tecnologias da informação e da comunicação permitem processos de intervenção territorial, que extrapolam o espaço físico tangível. Estas promovem diversas situações de reconhecimento e de abordagem. Para compreender os novos paradigmas que compreendam as mediações simbólicas e sociais da metapolis, aliam-se à história, geografia e urbanismo, a etnografia e a comunicação, que se soma às disciplinas que estudam a cidade, a fim de examinar criticamente a complexidade relacional entre as novas tecnologias e os tecidos sociais e urbanos. Palavras-chave: Cidade . Comunicação . Interdisciplinaridade Abstract: The material and immaterial formation of the global public sphere drives the revaluation of the city as product of the manufacture. The logistics and the information and communication technologies enable processes of territorial intervention that supersede the tangible physical space. These promote several recognition situations and methods of approach. The history, geography and urbanism, ethnography and communication integrate their insights to work together looking for understand the new paradigms of the city, the metapolis and its symbolic and social mediations, in order to make critical analysis the complexity relational between the new technologies and the social and urban structure. Keywords: City . Communication . Interdisciplinarity

“Onde estamos nós? Que, se os planos e desenhos que regulavam os nossos lugares habituais, as nossas redes os prolongam sem qualquer limite?” Michel Serres. Com o advento da sociedade da informação, a cidade moderna de morfologia compacta e desenho urbanístico catalogado no vocabulário acadêmico e técnico, está sendo substituída por novas situações territoriais urbanas cada vez mais complexas. Estas resultam de dinâmicas produtivas e comunicativas, que intensificam a eficácia do agenciamento do controle apartado fisicamente na cidade, de modo que os problemas urbanos ultrapassam aos da localização, tendo em vista as incidências locais de problemas transitórios e globais. A separação entre o controle social da produção e os contextos locais se dá mediante novas formas de desterritorialização, que fundamentam as relações sociais, *

Programas de Pós Graduação em Artes e em Arquitetura e Urbanismo. Departamento de Arquitetura e Urbanismo. Universidade Federal do Espírito Santo. Doutora em Comunicação e Semiótica pela PUCSP

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simbologias e novos dispositivos sócio-técnicos. Estes mecanismos asseguram as conquistas de mercado por tomada de controle, suplantando a colonização ou o domínio territorial estrito. A distância não é o meio predominante de ordenação do mundo global, em face à conquista do espaço com o tempo, visando facilitar as comunicações e superar as restrições da distância. A compressão espaço-tempo é produto do aumento da mobilidade, da co-presença local-global e da ubiqüidade do mercado e das informações, que abolem ou reduzem ao mínimo as distâncias. O problema de organização social da distância corresponde à maximização das condições de interações entre cidades através das redes mundiais. Pierre Veltz (2000) e outros autores levantaram a hipótese de que com a globalização advém um arquipélago mundial que concentra as principais potencialidades tecnológicas mundiais, o poder financeiro, simbólico e da mídia. A cartografia do arquipélago realça a cisão entre cidades e entorno desplugado das redes, promovendo seleção e inclusão diferenciada nos processos de acumulação e na hierarquia entre matriz organizativa e operação nas cadeias produtivas. O território do arquipélago é articulado em escalas intermitentes, materializa-se mediante espaços de acessibilidade controlada, que transformam a desterritorialização global em isolamento corpóreo da localidade daqueles que necessitam de encaixe territorial. A idéia do arquipélago é um pouco diversa, da definição de metápolis (ASCHER, 1998), mas não inteiramente controversa. A metápolis se baseia no princípio comunicacional regente do mundo contemporâneo e produz uma territorialidade geourbana, com alto grau diversidade infra-estrutural e cognitiva, disseminando uma multiplicidade de acontecimentos e espaços inter-relacionados. A metápolis ultrapassa a estrutura tradicional da cidade, mediante o processamento e a combinação de informações simultâneas (tanto localizadas quanto deslocadas no espaço). Este aspecto relacional configura um território multimídia, pois, se recorre a multimeios como forma de informação e formação urbana. A metápolis converte-se em um hiperterritório onde “não há mais um fora” para circunscrever lugares (HARDT, 2000), uma vez que, todo o planeta está sob a regulamentação do mercado e dos circuitos de controle telemáticos. Isto incorpora a tendência de separação entre a estrutura física da cidade e os processos sócio-culturais da urbanização. Em todo caso, as formas de cidade densa ou difusa e a urbanização extensiva do campo têm referenciais imprecisos, assim como, são indistintos os limites entre centro e periferia. Por causa da interação entre produção e comunicação, a periferia não exerce apenas a mera função de fonte de recursos. Lugares de consumo, da circulação e de produção interagem em rede mundial.

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A intensificação dos fluxos da matéria-energia, da população e do urbano gera descodificações que tendem a escapar para a periferia, descolando-se do centro, onde se formam espaços intersticiais, que desenvolvem desequilíbrio das capacidades de uso ou de significação. Isso pode suceder tanto nas metrópoles, em pequenas cidades quanto nos subúrbios. A indistinção de limites submete as implicações físicas dos lugares à multiplicidade de espaços virtuais, com dados e determinações intangíveis, que desestruturam a urbe e desreferencializam os processos de sociabilidade. Na impossibilidade de circunscrição, o território urbano é esfacelado, dificultando a sua designação e complicando o planejamento urbano. Por isso, a necessidade de criação de conceitos não é apenas epistemológica, mas antes um projeto ontológico, pois, é uma atividade que combina inteligência, comunicação e operacionalidade (NEGRI & HARDT, 2002). Registram-se,

todavia,

inúmeros

neologismos

para

batizar

as

novas

territorialidades, tais como os termos: metápolis, hiperterritório, cidade difusa, cidade espraiada, urbanização extensiva e rurubia. O geógrafo Joan Vicente Rufí (2003) diz que entender e relacionar estes neologismos pode “clarear” a ocorrência dessas situações, propiciando conhecimento dos velhos e dos novos territórios. As novas terminologias pressupõem o desaparecimento de modelos de urbanização preexistentes, o esvaziamento do espaço público, a diversidade estética e a “irrupção da ficção”, mas, na verdade, configuram diferentes urbes e tipos de sociabilidade, que desmancham, vampirizam, assumem ou soterram as cidades tradicionais, diz Rufi. No estágio inicial da globalização e com o esgotamento do urbanismo moderno foi incentivada uma “terapia da recordação” com o resgate de modelos culturais urbanos prémodernos, a difusão de programas de reconstrução da comunidade como unidade social. Determinados discursos sobre a memória e a história, nesse período, ocuparam o lugar das utopias renegadas tanto como projeção do futuro quanto como modelos formais. A definição das diretrizes da globalização e o amortecimento do debate entre moderno e pós-moderno apontaram outros vieses de realização histórica. Neste momento, devido incertezas dos sistemas, impactos das temporalidades urgentes e transitórias e necessidade de adequação a situações em constante mutação instituíram-se dinâmicas produtivas e comunicativas, que prescindem do planejamento, substituído pela programação1. Isso implica em recurso a modelos precários ou dinâmicos que 1

O plano presume o domínio de um campo institucional, que dispõe objetos e sistematiza enunciados. O projeto visa o momento da realização. Programa é uma concretização provisória e fragmentária de objetivos. “Os programas passam, o projeto permanece” (CASTORIADIS, 1986).

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não colocam a durabilidade ou permanência como metas, o contexto físico e histórico pode ser eventualmente desconsiderado. Por outro lado, os graves problemas da sustentabilidade das decisões de intervenção demandam a coerência das ações, considerando um tempo mais dilatado e cíclico. De todo modo, sempre em “qualquer medida do tempo que se queira considerar, parece ser sempre imprescindível a continua reformulação dos mecanismos de planejamento urbanístico” diz Pedro Silva (2001). A perplexidade dos arquitetos diante da crise das cidades tradicionais, assenta-se no fato de que “qualquer tentativa de reunificação parece anti-histórica”, tal como ponderou Marina Waisman. Se a crise da cidade tradicional é uma conseqüência física da fragmentação social e econômica, “certamente, não vai ser com a pureza formal que se reverte essa tendência, visando à reunificação física da cidade” (WAISMAN, 1995). Há quem comemore a liberação dos modelos tradicionais e da camisa de força da identidade, é o caso do arquiteto Rem Koolhaas (2004). Françoise Choay (2004) por sua vez, diz que se deve admitir sem sentimentalismo o desaparecimento da cidade tradicional, porém, interrogar-se sobre a “nãocidade” e sobre a natureza da urbanização das sociedades avançadas. Os dados duros, macro-sociais que descorporificam os lugares no mapa requerem a investigação das descrições sócio-culturais, que captam processos específicos do lugar e as possibilidades de ação em tais processos. O novo espaço público imaterial e virtual global incita a reavaliação da cidade e da arquitetura, como produtos da manufatura, seus decorrentes impactos sólidos, táteis, hápticos, do quais provém o sentido da objetividade do mundo, como parte da “condição humana” tal qual define Hannah Arendt (1995). As novas tecnologias da informação e da comunicação e a logística propagam processos de intervenção territorial, que não se restringem apenas ao espaço físico e fixo. As condições globais estão progressivamente híbridas e multifacetadas, superpõem flutuações e mutações, acumulando extratos de realidade e de informações além da localização sensível. As conseqüências urbanas de tais processos sintetizam diversas situações de reconhecimento e de abordagem. As informações que circulam em bytes sobrepõem-se à rede física industrial, suporte do movimento e da comunicação do urbanismo moderno. Mesmo assim, as redes das novas tecnologias da informação e da comunicação reproduzem-se nos espaços intensivos da conjunção das infra-estruturas e das capacitações técnicas que ocorrem nas cidades, que são os motores da interdependência do sistema inteiro. Por sua vez, a produção flexível estendida inclui fábricas, transportes, circulação, portos, aeroportos, depósitos de produtos, campos de operação urbanos, suburbanos e rurais.

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As redes estendem-se por zonas cada vez mais remotas, além da estrutura metropolitana que domina a cena contemporânea. Por esse motivo, a histórica oposição entre cidade e campo é confrontada pela urbanização extensiva, que diz respeito não apenas a conversão do espaço rural aos propósitos da produção flexível, mas também ao alcance das novas tecnologias de controle do agro-negócio. Estas tecnologias rompem com as características definidoras das atividades primárias, industriais, comerciais e de serviços. A organização espacial que coordena a dispersão da produção flexível depende da estratégia de manobra (logística), cuja finalidade é dominar o espaço a partir de qualquer ponto. Não é necessário controlar estritamente o espaço pelo qual se visa propagação. Enfim, os espaços dos fluxos e os espaços dos lugares não são excludentes, operam simultaneamente produzindo situações espaciais e sociais conjugadas. Entre os territórios da operação rotineira e do consumo conspícuo, aparecem espaços liminares, cidades de passagem ou cidades pontes. Estas se constituem dispositivos que interligam fisicamente ou logicamente em rede os vários sistemas ou suas partes, lugares que funcionam como zonas de encontro entre elementos globais e locais, são espaços de coexistência e de transformação. Em oposição à característica espectral da cidade contemporânea e de seus habitantes, assinalada por Paul Virilio, tais zonas de transição são potencialmente experimentais de novos elementos culturais e de novas regras de atuação. Há, além destes, os espaços residuais, identificados com a pobreza, à margem dos densos fluxos comunicacionais. Para Antonio Negri (2003) a pobreza não é tão somente miséria, mas, o desejo, a busca de inúmeras coisas. Sua abertura ao possível, a mestiçagem, a migração modificam o mundo. Por isso, consideram-se o nomadismo e a miscigenação “as primeiras práticas éticas” globais (NEGRI & HARDT, 2002). Milton Santos por seu turno diz que a força dos fracos é seu tempo lento. Como os espaços são criados por práticas sociais, é possível identificar agenciamentos ligados às segmentações e hierarquias de poder. Nas redes materiais e imateriais multiplicam-se senhas e protocolos de acesso às informações e aos lugares. Isso contribui para a exigência de se entender como o global se dispõe nas zonas de liminaridade e de multiculturalidade das cidades e igualmente, na segmentação de públicos midiáticos. “Como chegar à globalização significa, para a maioria, aumentar o intercâmbio com os outros mais ou menos próximos, ela serve para aumentar nossa compreensão sobre suas vidas” (CANCLINI, 2003). Para poder reconhecer as diversas camadas que configuram os territórios culturais, pode-se recorrer a uma imersão nos âmbitos dos discursos e das subjetividades

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coletivas que compartilham espaços de contato. O papel da etnografia, como uma prática antropológica de campo, torna-se relevante para o levantamento de informações dos fenômenos da cultura, sua interpretação, a tradução de sua complexidade e de seus focos e, ainda, no mapeamento de situações críticas. A tarefa do etnógrafo começa pelo reconhecimento de que as relações econômicas não são determinantes exclusivas das transformações urbanas, e, mormente, pela estima da alteridade. O etnógrafo maneja métodos de análise que apreendem teias de significação, estabelecidas sob comunicações simbólicas, sob a lógica do senso comum e do verossímil. Aspectos do comportamento, formas de apropriação do espaço tornam-se material e mediação para a análise da cultura que envolve determinado objeto. As técnicas de estudo etnográficas tem sido um recurso de abordagem da cidade e da arte, manifestações constituintes da cultura. Xavier Costa (1998) defende a figura do arquiteto etnógrafo desapegado dos programas ideológicos estritamente disciplinares, de seus impulsos colonialistas e do confinamento do escritório, apresentando-se disposto para interpretar a complexidade cultural contemporânea como fenômeno sem precedentes. No campo da arte, a etnografia torna-se paradigma de refletividade e de leitura autoconsciente da cultura, tanto textual quanto estética. Hal Foster (1996) menciona que entre os atrativos que o método etnográfico oferece aos artistas, destacam-se sua reputação de ciência da alteridade; a abordagem da cultura como campo de referência ampliado; e a sua condição contextual, compartilhada entre muitas práticas e pensada de modo interdisciplinar. A etnografia penetra no campo da arte com a arte conceitual e da performance, com a exploração do corpo e das condições espaciais de percepção, que ampliam as limitações do formalismo e do purovisibilismo, indicando alternativas de se pensar e expressar o contato corpóreo imediato e renovado com o mundo e os afetos. A indissociabilidade entre comunicação, produção flexível e as novas territorialidades incluem a comunicação entre as disciplinas que estudam a cidade, junto à geografia, as ciências sociais, a história e o urbanismo. A situação contemporânea da cultura e história do local, sua morfologia urbana devem ser desdobradas em tramas multidimensionais (MOMPART, 1998) e inclusivas: forma, transformação e informação, afora a cidade ser interface dos processos comunicacionais e a necessidade de interpretação da batalha dos signos que se trava nos espaços real e virtual. Josep Mompart afirma que compreender o território sob a perspectiva da comunicação, implica em encarar o entrelaçamento e a permutação entre a vida urbana e as tecnologias da informação e da comunicação. Estas tecnologias justificam-se na esfera

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pública, ampliada e adensada por elas, constituindo-se mediações na construção simbólica e social da realidade. As novas tecnologias da informação e da comunicação possibilitaram a transformação das formas de organização produtiva e social e intensificaram as comutações globais. O território é interface destes processos. As inovações tecnológicas não se limitam às estruturas (hardware) e à programação (software), relacionam-se, principalmente, as suas potencialidades operativas, evidenciando o papel produtivo do consumidor. A rede atualiza a virtualidade produtiva e cooperativa constituída pela sociedade, interrelacionada pelo território. E esta é uma dimensão que apenas começa a ser explorada, a interdisplinaridade e a multidisplinaridade são imprescindíveis neste empreendimento conceitual e operativo.

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