Algumas características e disposições do Pensamento Crítico

October 16, 2017 | Autor: Rodrigo Canal | Categoria: Critical Thinking, Critical Thinking Skills, Pensamento Crítico
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ALGUMAS CARACTERÍSTICAS E DISPOSIÇÕES 
 DO PENSAMENTO CRÍTICO!

! Prof. Rodrigo Canal – Fafil/UFPA!

Apresentação realizada no dia 10/10/2014, para os seminários do Grupo Temático de Filosofia em conjunto com o projeto Diálogos Filosóficos da FAFIL/UFPA www.nitropdf.com

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ESTRUTURA DA APRESENTACAO!

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INTRODUÇÃO!

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A LITERATURA SOBRE PENSAMENTO CRITICO: O MOVIMENTO DA LOGICA INFORMAL E DO PENSAMENTO CRITICO!

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CARACTERIZAÇÃO DE PENSAMENTO CRITICO!

• 

LISTAGEM DE HABILIDADES/COMPETÊNCIAS DO PENSAMENTO CRÍTICO!

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ALGUNS DOS HÁBITOS/DISPOSIÇÕES MENTAIS DO PENSAMENTO CRÍTICO.!

• 

PENSAMENTO CRITICO E FILOSOFIA NO BRASIL!

Apresentação realizada no dia 10/10/2014, para os seminários do Grupo Temático de Filosofia em conjunto com o projeto Diálogos Filosóficos da FAFIL/UFPA www.nitropdf.com

INTRODUÇÃO
 Problemas relacionados 
 ao Pensamento Critico!

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Qual natureza do PC? Quais, e de que tipo são, as habilidades do PC? Quais e de que tipo são os hábitos mentais de um pensador crítico? Para que e por que devemos pensar criticamente? Os seres humanos são propícios a pensarem criticamente sem qualquer auxílio? Por que é que não pensamos naturalmente criticamente? Como é que se ensina e promove alguém a pensar criticamente ou como é que se ensina e se promove o PC? Quais são os métodos fundamentais do PC? Onde é que, e como é que, a lógica se encaixa no PC (MOON, 2008, p.5-6)? Quais traços de carácter são necessários para efetivar o PC (MILLMAN, 1988, p.47) Quais são as atitudes específicas de PC (MCPECK 1981, p. 59, Apud: MILLMAN, 1988, p.47) ?! Apresentação realizada no dia 10/10/2014, para os seminários do Grupo Temático de Filosofia em conjunto com o projeto Diálogos Filosóficos da FAFIL/UFPA www.nitropdf.com

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Introdução ! Nosso objetivo é explicitar a discussão de alguns dos métodos/estratégias, competências e hábitos para a formação do que iremos caracterizar aqui de “pensamento crítico”. O método empregado foi a heurística textual, sobre literatura produzida pelo que se tem chamado de Movimento da Lógica Informal e do Pensamento Crítico! Apresentação realizada no dia 10/10/2014, para os seminários do Grupo Temático de Filosofia em conjunto com o projeto Diálogos Filosóficos da FAFIL/UFPA www.nitropdf.com

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Introdução !

Em detalhes, nosso objetivo se resume em apresentar alguns dos resultados desse movimento. Falaremos do tópico da 1)caracterização do pensamento critico; 2) das habilidades (as competências mentais e os conhecimentos, técnicas e estratégias) e dos hábitos mentais que os alunos tem de adquirir como forma de oferecer alguns dos subsídios para que se possa ensinar e promover o pensamento crítico dos estudantes.!

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Introdução ! Concluímos com uma observação provisória de que no Brasil não se tem realizado pesquisas que evidenciem que faltam aos professores e às suas práticas pedagógicas formação que leve em conta, explícita e intencionalmente, o desenvolvimento/promoção de habilidades de pensamento crítico. O pensamento critico é explorado na filosofia, de forma isolada, por alguns pesquisadores. Apresentamos muito brevemente como a filosofia pode ser divulgada e ensinada de acordo com a orientação sugerida pelo Movimento pelo Pensamento Critico.!

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A LITERATURA SOBRE PENSAMENTO CRITICO!

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O MOVIMENTO DO PENSAMENTO CRITICO"

No estudo dessa literatura, é possível distinguir abordagens diferentes ao pensamento crítico, como destacou Jennifer Moon em Critical Thinking: an exploration of the theorie and pratice.!

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A LITERATURA SOBRE PENSAMENTO CRITICO!

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•  O MOVIMENTO DO PENSAMENTO CRITICO"

•  Algumas delas são: a) a abordagem baseada na lógica; b) a que focaliza em componentes do processo e em competências e habilidades; c) a abordagem pedagógica; d) a abordagem que promove o pensamento crítico enquanto um modo de viver/ser; e) a abordagem do desenvolvimento; f) a abordagem que promove uma visão geral ao pensamento crítico.! Apresentação realizada no dia 10/10/2014, para os seminários do Grupo Temático de Filosofia em conjunto com o projeto Diálogos Filosóficos da FAFIL/UFPA www.nitropdf.com

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A LITERATURA SOBRE PENSAMENTO CRITICO!

O MOVIMENTO DA LOGICA INFORMAL E DO PENSAMENTO CRITICO!

As propostas dos quais nos baseamos e temos estudado são descritas como abordagens ao pensamento crítico baseadas na Lógica, o que quer dizer que são orientadas por, e fundamentadas em, princípios e normas lógicas. Tais princípios e normas lógicas são elementares e podem ser vistos como princípios e normas básicas que nos orientam em sermos pessoas críticas no quesito da argumentação/raciocínio lógico e da persuasão de nós mesmos e de outras pessoas.! Apresentação realizada no dia 10/10/2014, para os seminários do Grupo Temático de Filosofia em conjunto com o projeto Diálogos Filosóficos da FAFIL/UFPA www.nitropdf.com

A NATUREZA DO PENSAMENTO CRITICO: ALGUMAS CARACTERISTICAS!

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“Aptidão de ponderar corretamente argumentos apresentados por segundos e terceiros bem como a habilidade de saber como compor bons argumentos por si próprio. Saber como argumentar e contra argumentar, e não apenas saber definir os termos e fazer afirmações, é o que envolve aprender e dominar a arte de pensar criticamente. Como toda arte, requer prática e aplicação pois a mera repetição mecânica de algumas dessas técnicas mentais não pode contribuir efetivamente para o desenvolvimento desta habilidade” (RAINBOLT& DWYER, 2012). ! Apresentação realizada no dia 10/10/2014, para os seminários do Grupo Temático de Filosofia em conjunto com o projeto Diálogos Filosóficos da FAFIL/UFPA www.nitropdf.com

A NATUREZA DO PENSAMENTO CRITICO: ALGUMAS CARACTERISTICAS!

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“Saber como argumentar: processo de raciocinar e oferecer razões para o que se acredita e faz, submetêlas a análise e avaliação crítica por outros, e usar o que aprende com esta análise e avaliação de segundos e terceiros para compor novos e melhores argumentos” (RAINBOLT& DWYER, 2012). ! ! Apresentação realizada no dia 10/10/2014, para os seminários do Grupo Temático de Filosofia em conjunto com o projeto Diálogos Filosóficos da FAFIL/UFPA www.nitropdf.com

A NATUREZA DO PENSAMENTO CRITICO: ALGUMAS CARACTERISTICAS!

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Saber como contra-argumentar: identificar, isolar, reconstruir e avaliar criticamente argumentos de outras pessoas (RAINBOLT& DWYER, 2012). ! ! ! Apresentação realizada no dia 10/10/2014, para os seminários do Grupo Temático de Filosofia em conjunto com o projeto Diálogos Filosóficos da FAFIL/UFPA www.nitropdf.com

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A NATUREZA DO PENSAMENTO CRITICO: ALGUMAS CARACTERISTICAS!

“O pensamento crítico é um tipo de disposição obstinada e criativa que um indivíduo tem para analisar e avaliar possíveis objeções às suas próprias crenças e uma disposição de questionar autoridades” (BEDAU; BARNET, 2011).! ! ! Apresentação realizada no dia 10/10/2014, para os seminários do Grupo Temático de Filosofia em conjunto com o projeto Diálogos Filosóficos da FAFIL/UFPA www.nitropdf.com

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A NATUREZA DO PENSAMENTO CRITICO: ALGUMAS CARACTERISTICAS!

“(...) tecido complexo de habilidades que ajudam alguém a chegar a um ponto, explicar uma ideia complicada, fornecer razões para seus pontos de vista, avaliar as razões dadas por outros, decidir quais informações pode aceitar ou rejeitar, perceber os prós e os contras e assim por diante (...)” (ALLEN, 2004). ! !

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A NATUREZA DO PENSAMENTO CRITICO: ALGUMAS CARACTERISTICAS!

O raciocínio é descrito enquanto um processo de pensar e comunicar feito com base em, ou através de, razões que nos permite defender certos pontos de vista ou conclusões, bem como um processo de pensamento em que se compreende e explora as relações entre muitos eventos, objetos e ideias em nosso mundo (ALLEN, 2004).! ! Apresentação realizada no dia 10/10/2014, para os seminários do Grupo Temático de Filosofia em conjunto com o projeto Diálogos Filosóficos da FAFIL/UFPA www.nitropdf.com

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A NATUREZA DO PENSAMENTO CRITICO: ALGUMAS CARACTERISTICAS!

Deste modo, é um estudo da estrutura analítica das ideias em geral os quais são, essencialmente, a expressão mais clara e geral do raciocínio (ALLEN, 2004). !

Nós normalmente nos deparamos com tais estruturas já incorporadas (de antemão) nas palavras que lemos e ouvimos, ou naquilo que todos nós conhecemos e usamos intuitivamente os quais chamamos de linguagem natural (ALLEN, 2004). ! Apresentação realizada no dia 10/10/2014, para os seminários do Grupo Temático de Filosofia em conjunto com o projeto Diálogos Filosóficos da FAFIL/UFPA www.nitropdf.com

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A NATUREZA DO PENSAMENTO CRITICO: ALGUMAS CARACTERISTICAS!

Pensar criticamente é procurar pelo que é denominado por Matthew Allen de “estruturas de conexões entre os eventos separados no mundo” e também fazer um esforço ativo e consciente para criar essas mesmas estruturas, pois, do contrário, tais conexões não podem ser notadas tão facilmente (ALLEN, 2004) ! !

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A NATUREZA DO PENSAMENTO CRITICO: ALGUMAS CARACTERISTICAS!

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Em Smart Thinking, Allen procura mostrar que aquilo que os lógicos chamam de análise e raciocínio lógico não são apenas objetos de natureza abstrata, mas que possuem uma função social em todas as suas manifestações. Nessa obra são apresentadas métodos/técnicas para o aprendizado do pensamento critico/smart thinking que realizam a junção entre o saber como algo que se conhece e o conhecimento como uma função de comunicação, como meio de afiar habilidades de pensamento (ALLEN, 2004). ! Apresentação realizada no dia 10/10/2014, para os seminários do Grupo Temático de Filosofia em conjunto com o projeto Diálogos Filosóficos da FAFIL/UFPA www.nitropdf.com

A NATUREZA DO PENSAMENTO CRITICO: ALGUMAS CARACTERISTICAS!

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“Smart thinking nada mais é do que estar explicitamente consciente dos processos analíticos envolvidos no raciocinar, sendo que os processos analíticos de que o indivíduo tem de estar consciente é acerca da sua própria capacidade de fazer conexões e de notar as relações entre vários elementos e eventos do mundo real” (ALLEN, 2004). ! !

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A NATUREZA DO PENSAMENTO CRITICO: ALGUMAS CARACTERISTICAS!

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Pensar criticamente requer que realizemos uma discussão com nós mesmos questionando nossas próprias opiniões, inspecionando todos os lados possíveis de uma questão, ou tema, antes de se chegar a uma conclusão, ou um resultado final. Para citar o tipo de questionamentos, alguns destes seriam:! •  [...] o que pode ser dito a favor dessa proposição? ! •  e que pode ser dito contra essa proposição? [...] (BEDAU; BARNET, 2011, tradução e adaptação nossa).! •  As afirmações e suposições contidas em meus pontos de vista são consistentes?! •  Quais assunções/suposições sustentam meus pontos de vista?! •  Eu próprio estou aberto a novas ideias e conclusões alternativas?! •  Posso pensar sobre esta questão a partir de outra perspectiva? (ALLEN, 2004).! ! Apresentação realizada no dia 10/10/2014, para os seminários do Grupo Temático de Filosofia em conjunto com o projeto Diálogos Filosóficos da FAFIL/UFPA www.nitropdf.com

HABILIDADES/COMPETENCIAS DO PENSAMENTO CRITICO!

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•  - Estratégias cognitivas - micro habilidades:! •  comparar e contrastar ideias com a prática real;! •  pensar sobre o próprio pensamento;! •  notar semelhanças e diferenças significativas;! •  examinar ou avaliar pressupostos/assunções;! •  distinguir os fatos relevantes dos irrelevantes;! •  fazer inferências plausíveis, previsões ou interpretações;! •  dar razões e avaliar evidências de fatos alegados;! •  reconhecer contradições ;! •  explorar implicações e consequências.! •  (Richard W. Paul, Developing Minds, vol. 1, 1991, p. 78, apud: TITTLE, 2011, p.4-5, tradução, adaptação e negrito nosso)! Apresentação realizada no dia 10/10/2014, para os seminários do Grupo Temático de Filosofia em conjunto com o projeto Diálogos Filosóficos da FAFIL/UFPA www.nitropdf.com

HABILIDADES/COMPETENCIAS DO PENSAMENTO CRITICO!

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•  - Estratégias cognitivas – macro habilidades:! •  refinar generalizações e evitar simplificações;! •  comparar situações análogas: transferir insights para novos contextos;! •  desenvolver sua própria perspectiva: criar ou explorar crenças, argumentos ou teorias;! •  esclarecer questões, conclusões ou crenças;! •  desenvolver critérios de avaliação: clarificar valores e padrões;! •  avaliar a credibilidade das fontes de informação;! •  questionar profundamente: levantar e buscar as raízes ou questões significantes ;! •  analisar ou avaliar argumentos, interpretações, crenças ou teorias;! •  raciocinar dialeticamente: avaliar perspectivas, interpretações ou teorias. (Richard W. Paul, Developing Minds, vol. 1, 1991, p. 78, apud: TITTLE, 2011, p.4-5, tradução, adaptação e negrito nosso)! Apresentação realizada no dia 10/10/2014, para os seminários do Grupo Temático de Filosofia em conjunto com o projeto Diálogos Filosóficos da FAFIL/UFPA www.nitropdf.com

HABILIDADES/COMPETENCIAS DO PENSAMENTO CRITICO!

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•  - Estratégias cognitivas – macro habilidades:! avaliar soluções;! analisar ou avaliar ações ou políticas;! ler criticamente: esclarecer ou criticar textos;! ouvir criticamente: a arte do diálogo silencioso;! fazer conexões interdisciplinares;! praticar a discussão socrática: esclarecer e questionar crenças, teorias ou perspectivas;! •  raciocinar dialogicamente: comparar perspectivas, interpretações ou teorias;! •  (Richard W. Paul, Developing Minds, vol. 1, 1991, p. 78, apud: TITTLE, 2011, p.4-5, tradução, adaptação e negrito nosso)! •  •  •  •  •  • 

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HÁBITOS MENTAIS DO PENSAMENTO CRÍTICO
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Conjunto complexo de hábitos, atitudes ou disposições mentais apropriadas os quais são requeridas para que alguém possa se tornar de fato um pensador critico (MILLMAN, 1988, p. 45), sendo um componente que nos auxilia a estarmos ativa e conscientemente envolvido no processo de pensar criticamente (CREWSANDERSON, 2007).! ! Apresentação realizada no dia 10/10/2014, para os seminários do Grupo Temático de Filosofia em conjunto com o projeto Diálogos Filosóficos da FAFIL/UFPA www.nitropdf.com

HÁBITOS MENTAIS DO PENSAMENTO CRÍTICO
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O que se pretende aqui é fornecer uma breve descrição de somente alguns dos auxílios pedagógicos exclusivos e necessários para aquisição/adoção de alguns hábitos mentais básicos/essenciais do pensamento crítico.!

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 LISTA DE HÁBITOS MENTAIS DO PENSAMENTO CRÍTICO
 Na obra Critical Thinking: the art of argument, de George ! Rainbolt e Sandra Dwyer (2012), podem ser percebidos o TODOS OS DIREITOS RESERVADOS AO AUTOR NÃO REPRODUZA SEM CITAR

interesse em que o aluno aprenda a adotar vinte e um (21) tipos de hábitos mentais diferentes, tais como os seguintes:! ! Evitar a confirmação de ideias preconcebidas (Avoiding Confirmation Bias);! Evitar o autoengano e a racionalização (Avoiding SelfDeception and Rationalization);! Evitar a superstição (Avoiding Superstition);! Esmero e atenção (Carefulness, Attentiveness);! Apresentação realizada no dia 10/10/2014, para os seminários do Grupo Temático de Filosofia em conjunto com o projeto Diálogos Filosóficos da FAFIL/UFPA www.nitropdf.com


 LISTA DE HÁBITOS MENTAIS DO PENSAMENTO CRÍTICO
 ! Disciplina (Discipline);! TODOS OS DIREITOS RESERVADOS AO AUTOR NÃO REPRODUZA SEM CITAR

Tratar visões opostas devidamente (Giving Opposing Views Their Due);! Ser inquisitivo (Inquisitiveness);! Coragem intelectual (Intellectual Courage);! Humildade intelectual (Intellectual Humility);! Saber do poder da história (Knowing the Power of History);! Fazer distinções precisas (Making Precise Distinctions);! Evitar tirar a conclusões precipitadas (Not Jumping to Conclusions);! Acuidade (Perceptiveness);! ! Apresentação realizada no dia 10/10/2014, para os seminários do Grupo Temático de Filosofia em conjunto com o projeto Diálogos Filosóficos da FAFIL/UFPA www.nitropdf.com

LISTA DE HÁBITOS MENTAIS DO PENSAMENTO CRÍTICO
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Reconhecer tendências e preconceitos (Recognizing Bias and Prejudice);! Reconhecer sua própria ignorância (Recognizing Your Own Ignorance);! Evitar simplificações e reducionismos (Resisting Oversimplification);! Desenvoltura (Resourcefulness);! Autorreflexão (Self-Reflection);! Princípio da caridade (The Principle of Charity);! Pensar audaciosamente (Thinking Boldly).! Apresentação realizada no dia 10/10/2014, para os seminários do Grupo Temático de Filosofia em conjunto com o projeto Diálogos Filosóficos da FAFIL/UFPA www.nitropdf.com

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A coragem Intelectual 
 ! Não temer questionar suas próprias crenças e as crenças dos outros: a coragem intelectual requer que se considere que sempre poderá haver disputas e debates sobre coisas às quais a ciência e a religião, talvez mesmo a família e os amigos, considerem que sejam questões fechadas: por exemplo, questões sobre a evolução e a origem do universo, ou a existência de Deus, etc. A coragem intelectual que um pensador crítico deve desempenhar é assumir os riscos de querer disputar e debater essas questões, mesmo sem a garantia de sucesso ou o fracasso; deve-se buscar a verdade, mesmo quando a verdade possa se tornar desconfortável para si mesmo e outras pessoas (RAINBOLT; DWYER, 2012). !

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Reconhecer sua própria ignorância 
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Reconhecer sua própria ignorância significa procurar ter a consciência de que não é possível para uma única pessoa possuir conhecimento de tudo, nem mesmo de uma área especial do conhecimento. A admissão da própria ignorância não deve se tornar um problema para a pessoa em questão, pois é a melhor coisa a se fazer quando se ignora um assunto: do contrário apenas aumenta a própria ignorância quando não se trabalha genuinamente para reduzí-la. Não é também atestar fracasso de si mesmo, pois que fica evidente para si mesmo e outros que se tem uma apreciação correta (e consciente) da sua própria ignorância: o que, com a prática constante e consciente desse hábito, deixa de ser um problema tão desconfortável e se entende melhor “o porquê” devemos reconhecer nossa própria ignorância (RAINBOLT; DWYER, Apresentação realizada no dia 10/10/2014, para os seminários do Grupo Temático de Filosofia em conjunto com o projeto Diálogos Filosóficos da FAFIL/UFPA www.nitropdf.com

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O hábito de combater o autoengano e a racionalização
 Outro componente importante que deve fazer parte do ! conjunto de hábitos mentais de um pensador crítico,

relacionados a todos os outros e principalmente com a autorreflexão, e que também entende-se como algo que se deve procurar evitar, é o autoengano. !

O autoengano pode ser caracterizado, e mesmo ser fruto de, uma observação empírica equivocada que alguém faz sobre si mesmo. Um pensador crítico tem que se esforçar a não fazer declarações empíricas incorretas sobre si mesmo (RAINBOLT; DWYER, 2012).! Apresentação realizada no dia 10/10/2014, para os seminários do Grupo Temático de Filosofia em conjunto com o projeto Diálogos Filosóficos da FAFIL/UFPA www.nitropdf.com

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O hábito de combater o autoengano e a racionalização
 ! ! A racionalização pode ser vista como um processo cuja forma é comum ao do autoengano. Racionalizar é, por um lado, criar ficções para si mesmo e se distanciar da realidade e, por outro lado, isso ocorre porque a pessoa em questão, numa dada situação de sua vida, não consultou corretamente a si mesma e nem mesmo sondou a opinião de outros (RAINBOLT; DWYER, 2012).!

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O hábito de combater o autoengano e a racionalização
 ! ! Deste modo, o processo de racionalização condiciona o sujeito a apresentar para si mesmo maus argumentos para se acreditar em algo e tomar decisões com base em crenças ruins: a pessoa em questão apresenta um mau argumento que para si mesma pode parecer plausível mas que na verdade termina por enganar a si mesma em pensar que se tem boas razões para tal (RAINBOLT; DWYER, 2012).!

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O hábito de evitar chegar a ! conclusões precipitadas 
 Extrair/inferir conclusões precipitadas é uma coisa comum em ! nossa sociedade. É ainda mais fácil de se adotar esse hábito quando tais conclusões ou crenças podem estar de acordo com a nossa própria opinião e são críticas negativamente a um outro ponto de vista. O hábito em questão pode ser entendido como evitar chegar a conclusões de forma precipitada, e somente avançar, cuidadosa e meticulosamente, das premissas ou razões até a conclusão. Para isso o neófito deve ter como hábito ter consciência de sua ignorância e somente chegar a conclusões por meio de argumentos que são fruto de uma investigação adequada em que se ponderou tudo o que se poderia ter ponderado ou que se poderia saber sobre a questão (RAINBOLT; DWYER, 2012).! Apresentação realizada no dia 10/10/2014, para os seminários do Grupo Temático de Filosofia em conjunto com o projeto Diálogos Filosóficos da FAFIL/UFPA www.nitropdf.com

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O hábito de tratar visões opostas com imparcialidade ! deve se tornar um hábito Outro elemento importante que

de um pensador crítico é o que podemos chamar de procurar abordar e entender os pontos de vistas opostos com a devida atenção e imparcialidade: se resume em se tratar todos os pontos de vistas, inclusive os que são opostos, de forma honesta e imparcial, pois “(...) se você ignorar uma visão sem dar-lhe a consideração que esta merece, você nunca saberá se a mesma é verdadeira (...)” (RAINBOLT; DWYER, 2012, tradução nossa).! !

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Consciência do status epistemológico das próprias crenças
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O status epistêmico das crenças diz respeito ao fato de poderem ser verdadeiras ou falsas. É importante desenvolver e manter uma consciência da situação epistêmica em relação a determinadas crenças que possuímos. Essa consciência exige que uma atenção seja dada aos motivos que se tem para uma crença (CREWS-ANDERSON, 2007, p.72-73).! ! Apresentação realizada no dia 10/10/2014, para os seminários do Grupo Temático de Filosofia em conjunto com o projeto Diálogos Filosóficos da FAFIL/UFPA www.nitropdf.com

Consciência do status epistemológico das próprias crenças
 ! ! TODOS OS DIREITOS RESERVADOS AO AUTOR NÃO REPRODUZA SEM CITAR

Quando estas razões são identificadas e analisadas, pode-se perguntar: são racionalmente convincente? Será que somos racionalmente obrigados a aceitar a crença em questão, ou isso é totalmente arbitrário? Será que os motivos dependem de certos pressupostos que porventura podem ser polêmicos?!

Tais questionamentos de deve, em parte, se considerarmos que a grande maioria das crenças que temos são realizadas sem este tipo de exame (CREWSANDERSON, 2007, p.72-73).! Apresentação realizada no dia 10/10/2014, para os seminários do Grupo Temático de Filosofia em conjunto com o projeto Diálogos Filosóficos da FAFIL/UFPA www.nitropdf.com

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Consciência do status epistemológico das próprias crenças
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O desenvolvimento de um hábito de consciência do status epistêmico de suas crenças pode aumentar a perspicácia de sua crítica argumentativa e ainda fortalecer a força de seus próprios argumentos. De fato, tal disciplina mental é necessária para o reconhecimento rápido da linguagem argumentativa ou das tentativas de persuadir, para se perceber que algumas afirmações feitas não são bem suportadas, e para o exame perspicaz de seu próprio sistema de crenças (CREWSANDERSON, 2007, p. 73).! Apresentação realizada no dia 10/10/2014, para os seminários do Grupo Temático de Filosofia em conjunto com o projeto Diálogos Filosóficos da FAFIL/UFPA www.nitropdf.com

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Consciência do status epistemológico das próprias crenças
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Isto certamente não é um hábito fácil de se desenvolver mas é bom saber que não se sabe. Essa percepção, muitas vezes, ilumina o fato de que é necessária mais investigação e pode até mesmo fornecer orientação para tal investigação (CREWS-ANDERSON, 2007, p. 73).! !

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Buscar consistência nas crenças!

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Um princípio fundamental na filosofia sustenta que uma proposição não pode ser verdadeira e falsa ao mesmo tempo, proposições essas que podem presentes em um ponto de vista. Uma pessoa engajada nas habilidades do Critical thinking pode, muitas vezes, descobrir contradições em seu próprio sistema de crenças. ! Este tipo de coisa pode ocorrer numa grande variedade de maneiras, mas talvez o mais comum seja acontecer quando identificamos e revelamos as implicações de uma crença (CREWS-ANDERSON, 2007). ! Apresentação realizada no dia 10/10/2014, para os seminários do Grupo Temático de Filosofia em conjunto com o projeto Diálogos Filosóficos da FAFIL/UFPA www.nitropdf.com

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Buscar consistência nas crenças!

Quando se percebe que uma crença ou suas as implicações contradizem diretamente outra crença ou uma de suas implicações, temos obrigação racional para resolver esse conflito (CREWS-ANDERSON, p. 73).! ! ! Apresentação realizada no dia 10/10/2014, para os seminários do Grupo Temático de Filosofia em conjunto com o projeto Diálogos Filosóficos da FAFIL/UFPA www.nitropdf.com

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Buscar consistência nas crenças!

Há apenas duas maneiras de se corrigir esse tipo de tensão. Pode-se de alguma forma mostrar que realmente não há nenhuma contradição, ou pode-se abandonar uma das crenças contraditórias. Isto pode ser uma tarefa difícil, especialmente se ambas as crenças são fundamentais. A rejeição de uma crença fundamental de longa data, além de ser psicologicamente difícil, muitas vezes, implica uma grande revisão em sua visão de mundo inteiro (CREWS-ANDERSON, p. 73).! !

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PENSAMENTO CRITICO E A FILOSOFIA NO BRASIL!

Há tendências no Brasil, e por isso, há alguns professores e pesquisadores desenvolvendo e divulgando pesquisas, em sua própria área especifica, com orientação em Pensamento Critico.! ! ! Apresentação realizada no dia 10/10/2014, para os seminários do Grupo Temático de Filosofia em conjunto com o projeto Diálogos Filosóficos da FAFIL/UFPA www.nitropdf.com

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No entanto, ao contrario dos países o qual surgiram as abordagens em pensamento critico aqui mencionadas, nenhuma delas foram fundadas e consolidadas, de forma conjunta e articulada, ainda no Brasil. !

De forma que se pode pensar que não há também pesquisas no Brasil que mostrem/evidenciem que faltam aos professores e à s suas práticas pedagógicas formação que leve em conta, explícita e intencionalmente, o desenvolvimento de habilidades de pensar de forma crítica. ! Apresentação realizada no dia 10/10/2014, para os seminários do Grupo Temático de Filosofia em conjunto com o projeto Diálogos Filosóficos da FAFIL/UFPA www.nitropdf.com

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No caso da Filosofia, há varias tendências de pesquisa e ensino que tem se consolidado.!

Há tendências em historiografia da filosofia, tendências de comentário de filósofos sem levar em conta a historia da filosofia e, por fim, uma tendência temática/ problemática de fazer e ensinar filosofia.! ! !

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É nesta ultima tendência o qual percebemos que sua pesquisa (implicando sua divulgação) e ensino possuem orientações e objetivos de acordo com os preconizados pelo Movimento pelo Pensamento Crítico.!

A pesquisa e o ensino nesta ultima abordagem concebe a filosofia como uma disciplina de caráter a priori, aberta e especulativa, o qual os resultados não são consensuais, cujo os elementos básicos se dividem em conceitos, problemas, teorias e argumentos.! ! Apresentação realizada no dia 10/10/2014, para os seminários do Grupo Temático de Filosofia em conjunto com o projeto Diálogos Filosóficos da FAFIL/UFPA www.nitropdf.com

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A filosofia é vista como uma complexa e multifacetada competência cognitiva humana, atividade/habilidade essa explorada em termos de seus conceitos, problemas, teorias e argumentos.! ! ! ! Apresentação realizada no dia 10/10/2014, para os seminários do Grupo Temático de Filosofia em conjunto com o projeto Diálogos Filosóficos da FAFIL/UFPA www.nitropdf.com

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• O objetivo da pesquisa (divulgação), do estudo e do ensino da Filosofia é a discussão e a avaliação critica sem limites de seus conceitos, problemas, teorias e argumentos.!

• Os especialistas dessa tendência pensam que os filósofos produzem teorias fundamentadas em argumentos (raciocínios) que respondem aos problemas filosóficos.!

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• Do ponto de vista do ensino: !

•  O estudo e a discussão critica em filosofia envolve muitas coisas, como o aprender a formular e identificar uma pergunta/problema de forma filosófica, defender posições ou soluções e argumentar a favor das mesmas, bem como imaginar objeções ou contra-argumentos aos apresentados. !

• Além disso, aprender a como identificar o problema estudado por um filosofo, sua posição/tese/teoria e os argumentos a favor e contra a essas posições/teses/ teorias.! Apresentação realizada no dia 10/10/2014, para os seminários do Grupo Temático de Filosofia em conjunto com o projeto Diálogos Filosóficos da FAFIL/UFPA www.nitropdf.com

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• Do ponto de vista da pesquisa/divulgação: !

•  Envolve principalmente a discussão critica dos conceitos, problemas, teorias e argumentos da filosofia: escolher um problema ou conjunto de problemas, teorizar ou apresentar teses/teorias e fornecer direta e explicitamente argumentos a favor de sua teoria, imaginar objeções ou contra argumentos submete-los à avaliação critica publica sem limites. ! Apresentação realizada no dia 10/10/2014, para os seminários do Grupo Temático de Filosofia em conjunto com o projeto Diálogos Filosóficos da FAFIL/UFPA www.nitropdf.com

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Do ponto de vista da pesquisa/divulgação: !

•  Também se explora autores ou correntes filosóficas especificas: se identifica o problema estudado por um filosofo ou uma doutrina filosófica, a tese ou teoria que é defendida e os respectivos argumentos a favor e contra aos mesmos, explicitando se quer criticar negativamente ou defender positivamente o filosofo ou doutrina em questão.! ! Apresentação realizada no dia 10/10/2014, para os seminários do Grupo Temático de Filosofia em conjunto com o projeto Diálogos Filosóficos da FAFIL/UFPA www.nitropdf.com

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Em resumo, a filosofia cultivada e produzida com abordagem ao pensamento crítico objetiva:!

•  Tornar o aluno em questão capaz de formular problemas, teorizar e argumentar a favor e contra sua própria posição: seja sobre correntes, filósofos ou problemas filosóficos específicos.!

• O pesquisador/divulgador da Filosofia tem de apresentar uma solução, argumentos a favor e contra a sua própria posição: seja sobre problemas, correntes ou filósofos específicos, bem como tornar publico sua proposta para que esta possa ser submetida à discussão pública critica.! Apresentação realizada no dia 10/10/2014, para os seminários do Grupo Temático de Filosofia em conjunto com o projeto Diálogos Filosóficos da FAFIL/UFPA www.nitropdf.com

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REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS!

•  ALLEN, Matthew. Smart thinking: skills for critical understanding and writing. Oxford: Oxford University Press, 2004. •  BEDAU, Hugo; BARNET, Sylvan. Critical Thinking, Reading, and Writing: a brief guide to argument. Bedford/St. Martin’s: New York/Boston, 2011. •  Crews-Anderson, T. A. (2007). Critical Thinking and Informal Logic. Penrith: Tirril/Humanities- Ebooks. h t t p : / / w w w. h u m a n i t i e s - e b o o k s . c o . u k / b o o k / Informal_Logic_and_Critical_ Thinking.html. •  D'ANGELO, Edward. The Teaching of Critical Thinking. Amsterdam: B. R. Gruner. Apresentação realizada no dia 10/10/2014, para os seminários do Grupo Temático de Filosofia em conjunto com o projeto Diálogos Filosóficos da FAFIL/UFPA www.nitropdf.com

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REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS!

•  ENNIS, Robert H. Goals for a Critical Thinking Curriculum. In: Arthur L. Costa. Developing Minds: A resource book for teaching thinking. Alexandria/VA: Association for Supervision and Curriculum Development, 1971. •  MILLMAN, Arthur B. Critical Thinking Attitudes: A Framework for the Issues. In: Informal Logic. v.10, n.1, 1988, p. 45-50. Disponível em: . Acesso em: 01 ago. 2013.

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REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS!

•  MOON, Jennifer. A new approach. Escalate. Disponível em: . Acesso em: 15 de Setembro de 2012. •  MOON, Jennifer. Critical Thinking: an exploration on theorie and pratice. London/New York: Routledge, 2008. •  RAINBOLT, George W.; DWYER, Sandra L. Critical Thinking: The Art of Argument. Boston: Wadsworth, 2012.

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REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS!

•  RAINBOLT, George. Pensamento Crítico. In: Fundamento. UFOP: Ouro Preto. v.1. n.1. Set/Dez. 2 0 1 0 . D i s p o n í v e l e m : < h t t p : / / www.revistafundamento.ufop.br/pdf/vol1n1-3.pdf>. Acesso em: 15 de Setembro de 2012. •  TITTLE, Peg. Critical Thinking: an appeal to reason. London: Routledge, 2011. •  VIEIRA, R. M., TENREIRO-VIEIRA, C., e PINHEIRO, I. M. Critical thinking: Conceptual clarification and its importance in science education. Science Education International, 22 (1), 43-54. Disponivel em: http://www.icaseonline.net/sei/march2011/p4.pdf, Apresentação realizada no dia 10/10/2014, para os seminários do Grupo Temático de Filosofia em conjunto com o projeto Diálogos Filosóficos da FAFIL/UFPA www.nitropdf.com

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REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS! •  ALMEIDA Aires; TEIXEIRA, Célia; MURCHO, Desidério; MATEUS, Paula; GALVÃO, Pedro. A Arte de Pensar: 11° ano. Lisboa: Didáctica Editora, 2004." •  ALMEIDA, Aires ; GALVÃO, Pedro ; MATEUS, Paula ; MURCHO, D. ; TEIXEIRA, Célia. A Arte de Pensar: 10.º ano. 2. Lisboa: Didáctica, 2007. ! •  ALMEIDA, Aires; MURCHO, D. (Orgs.). Textos e Problemas de Filosofia. Lisboa: Plátano, 2006. ! •  MURCHO, D. (Org.). Renovar o Ensino da Filosofia. Lisboa: Gradiva, 2003.!

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REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS! ! •  MURCHO, D. A Divulgação da Filosofia. In: HENNING, Leoni Maria Padilha (Org.). Pesquisa, Ensino e Extensão no Campo Filosófico-Educacional: Possibilidades Presentes no Contexto Universitário. Londrina: EDUEL, 2010, v. 1, p. 337-355. ! •  MURCHO, D. Pensar Outra Vez: Filosofia, Valor e Verdade. Vila Nova de Famalicão: Quasi, 2006. ! •  MURCHO, Desidério. O Lugar da Lógica na Filosofia. Lisboa: Plátano, 2003.! •  MURCHO, D. A Natureza da Filosofia e o seu Ensino. Lisboa: Plátano, 2002. ! Apresentação realizada no dia 10/10/2014, para os seminários do Grupo Temático de Filosofia em conjunto com o projeto Diálogos Filosóficos da FAFIL/UFPA www.nitropdf.com

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REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS! ! •  MURCHO, D. A Natureza da Filosofia e o seu Ensino. Educação e Filosofia, Uberlândia, v.22,n.44,p. 79-99,jul./dez.2008. Disponível em: < http://www.google.com.br/url? sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=3&ved=0CF QQFjAC&url=http%3A%2F%2Fwww.seer.ufu.br %2Findex.php%2FEducacaoFilosofia%2Farticle % 2 F d o w n l o a d %2F1968%2F1642&ei=EFXCT6eWN4yu8AT2ncyvCw &usg=AFQjCNEP2JqIKEJTURjY9I5Yr726Um2Gzw&s ig2=PlfdQ3r0YU-ZatYfB_CogQ>. Acesso em: 25 maio. 2012.! Apresentação realizada no dia 10/10/2014, para os seminários do Grupo Temático de Filosofia em conjunto com o projeto Diálogos Filosóficos da FAFIL/UFPA www.nitropdf.com

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WEB REFERENCIAS •  A d v a n c e d R e a s o n i n g . D i s p o n í v e l e m : < h t t p : / / www.advancedreasoningforum.org/Home>. Acesso em: 15 de Setembro de 2012. •  Association for Informal Logic & Critical Thinking (AILACT). Disponível em: . Acesso em: 15 de Setembro de 2012. •  The Critical Thinking Community. Disponível em:. Acesso em: 15 de Setembro de 2012. •  Argumentation and Advocacy. Disponível em: http:// www.americanforensics.org/AA/history.html. Apresentação realizada no dia 10/10/2014, para os seminários do Grupo Temático de Filosofia em conjunto com o projeto Diálogos Filosóficos da FAFIL/UFPA www.nitropdf.com

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•  Argumentation: An International Journal on Reasoning (Ed. Frans H. van Eemeren). Disponível em:http:// www.springer.com/philosophy/logic+and+philosophy+of +language/journal/1053. •  Cogency: jornal of reason and argumentation. Disponível em: http://www.cogency.udp.cl/. •  Crítica: Revista de Filosofia. Disponível em: . •  Dicionário Escolar de Filosofia (online). Disponível em: . •  Informal Logic: Reason and argumentations in theorie and pratice. Disponível em: http://ojs.uwindsor.ca/ojs/ leddy/index.php/informal_logic/index. Apresentação realizada no dia 10/10/2014, para os seminários do Grupo Temático de Filosofia em conjunto com o projeto Diálogos Filosóficos da FAFIL/UFPA www.nitropdf.com

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•  International Society for the Study of Argumentation (ISSA). Disponível em: http://cf.hum.uva.nl/issa/ about.html. •  Journal of Argumentation in Context (Eds. Frans H. van Eemeren; Bart Garssen. Disponível em: http:// www.jbe-platform.com/content/journals/22114750; https:// benjamins.com/#catalog/journals/jaic/main. •  Kritisch Denken Foundation. Disponível em: . •  Rationale: Better thinking, clearer writing. Disponível em: https://www.rationaleonline.com/>. Apresentação realizada no dia 10/10/2014, para os seminários do Grupo Temático de Filosofia em conjunto com o projeto Diálogos Filosóficos da FAFIL/UFPA www.nitropdf.com

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•  WEB REFERENCIAS

•  Rede Pensamento Crítico/Critical Thinking Network. Disponível em: . •  Stanford Encyclopedia of Philosophy. Disponível em: http://plato.stanford.edu/index.html. •  The American Philosophical Association (APA). Disponível em: .Acesso em: 27/03/2014. •  The Foundation for Critical Thinking/The Critical Thinking Coommunity. Disponível em: . •  The Internet Encyclopedia of Philosophy (IEP). Disponível em:
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