Análise dos articuladores braço e antebraço na produção da língua de sinais brasileira: estudo sobre a sinalização de surdos gays da cidade de São Paulo

June 3, 2017 | Autor: Roger Oliveira | Categoria: Linguistics, Sign Language Linguistics, Phonetics and Phonology
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Descrição do Produto

Rogério Gonçalves de Oliveira (DL/FFLCH/USP)

Orientador: Prof. Dr. Felipe Venâncio Barbosa

Rogério Gonçalves de Oliveira MiniEnapol de Fonética e Fonologia - 2015

Análise dos articuladores braço e antebraço na produção da Libras: estudo sobre a sinalização de surdos gays da cidade de São Paulo

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• Objetivos • Revisão da literatura • Métodos • Resultados preliminares • Considerações Finais

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Plano da Apresentação

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• Objetivo geral: criar um corpus linguístico composto por sinalizações de surdos sinalizantes gays e heterossexuais. • Objetivo específico: descrever os ângulos e as variações dos ângulos formados na produção de sinais de surdos gays e heterossexuais

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Objetivos

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Revisão da literatura • Configuração de mão (CM) • Localização / Ponto de articulação (LOC) • Movimento (MOV)

• Demais parâmetros: • Orientação da palma da mão • Marcações não-manuais • Número de mãos

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• Stokoe (1960): Parâmetros Articulatórios

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Revisão da literatura

• Parâmetros possuem diferentes escalas de relevância • Modelos: • Modelo Hold-Movement (Liddell & Johnson, 1989) • Modelo Prosódico (Brentari, 1998) • Modelo de Dependência (van der Kooij, 2002)

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• Modelos de representação fonológica das línguas de sinais

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Revisão da literatura • Distinção rígida entre articulação e percepção do sinal • Análise do movimento dos ossos e das juntas por meio da medição de ângulos

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• Crasborn (2001):

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Crasborn (2001)

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Movimentos da junta metacarpofalangeana e do punho

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Crasborn (2001)

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Movimento do antebraço

Revisão da literatura • CM ocupa uma posição superior • LOC tem duas subcategorias: local e configuração

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• Sandler & Lillo-Martin (2006):

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Representação da categoria local

Revisão da literatura • Posição do braço e do antebraço na produção de sinais da Libras • Descrição baseada nas medidas antropométricas com análise dos ângulos formados pelo braço e antebraço • Modelo de descrição articulatória (com base em Crasborn (2001), van der Kooij (2002) e Sandler & Lillo-Martin (2006))

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• Barbosa, Temoteo & Rizzo (2015):

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Barbosa, Temoteo & Rizzo (2015)

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Especificações de Localização para a organização dos articuladores

Métodos • Posicionamento de 27 marcadores esféricos refletores nos membros superiores dos sujeitos:

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• Preparação:

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Disposição dos marcadores nos membros superiores

Métodos • Avaliação Fonético-Fonológica da Libras (Barbosa, no prelo) • Teste de Repetição de Sentenças da Libras (Teixeira Junior, 2015) • Prancha “O Roubo do Banco” (Nespoulous et al., 1986)

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• Estímulos:

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Métodos • Captura de movimentos (filmagens): captura Rogério Gonçalves de Oliveira MiniEnapol de Fonética e Fonologia - 2015

• Vicon: sistema óptico de tridimensional de movimentos

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Modelo criado a partir da captura estática

Métodos

• Movimentos: • Abdução do braço • vertical • horizontal

• Rotação do braço • Flexão do cotovelo • Rotação do antebraço

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• Ângulos gerados pelo software Nexus

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Métodos • Declaração da orientação sexual • Idade • Escolaridade • Status auditivo dos pais • Dados goniométricos

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• Forma de organização dos dados:

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Resultados preliminares • Variação angular

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Captura do sinal ÁRVORE

Resultados Preliminares • 4 homens surdos: 3 gays e 1 heterossexual • Idade: entre 26 e 57 anos • Nasceram e vivem na cidade de São Paulo • Escolaridade: ensino médio completo • Filhos de pais ouvintes

• Total: • (80 x 4) + (20 x 4) + 4 = 404 produções

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• Sujeitos:

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Considerações Finais • Analisar os ângulos e as variações dos ângulos formados na produção do sinal • Comparar a variação angular da sinalização de surdos gays e surdos heterossexuais

• Perspectivas

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• Os dados do corpus permitirão:

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Rogério Gonçalves de Oliveira [email protected] Rogério Gonçalves de Oliveira MiniEnapol de Fonética e Fonologia - 2015

Muito obrigado!

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• Barbosa, F. V. (no prelo). Avaliação Fonético-Fonológica da Língua de Sinais Brasileira. • Barbosa, F. V., Temoteo, J. G. & Rizzo, R. R. N. (2015). What generates Location? Study on the arm and forearm of lexical items in the Brazilian Sign Language. In: Leemann, Adrian; Kolly, Marie-José; Schmid, Stephan; Dellwo, Volke. (Org.). Trends in Phonetics and Phonology - Studies from German-speaking Europe. 1ed. Bern: Peter Lang, v. 1, p. 181-196. • Brentari, D. (1998). A Prosodic Model of Sign Language Phonology. A Bradford book. MIT Press.

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Referências Bibliográficas

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• Crasborn, O. (2001) Phonetic Implementation of Phonological Categories in Sign Language Of The Netherlands. Utrecht, The Netherlands: LOT (Netherlands Graduate School of Linguistics). • Liddell, S. & Johnson, R. (1989). American Sign Language: The Phonological Base. In: Valli, C. & Lucas, C. (org.) Linguistics of American Sign Language: an introduction. Washington, D. C.: Clerc Books / Gallaudet University Press (2002). • Nespoulous, J. ‐L., Lecours, A. R., Lafond, D., Lemay, A., Puel, M., Joanette, Y., Cot, F. and Rascol, A. (1986). Protocole Montréal‐Toulouse: Examen de l'aphasie (M1 Beta). Montréal, , Canada: Université de Montréal. • Sandler, W. & Lillo-Martin, D. (2006). Sign Language and Universals. Cambridge, UK: Cambridge University Press.

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Referências Bibliográficas

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• Stokoe, W. (1960). Sign Language Structure: An Outline of the Visual Communication Systems of the American Deaf. Studies in Linguistics: Occasional Papers, v. 8. New York: Buffalo University, 1960. • Teixeira Junior, M. A. (2015). Adaptação do Teste de Repetição de Sentenças: Um estudo sobre os princípios de complexidade presentes na Libras. Projeto de pesquisa de iniciação científica. Fapesp. São Paulo. • Van der Kooij, E. (2002). Phonological Categories in Sign Language of the Netherlands: The Role of Phonetic Implementation and Iconicity. Utrecht, The Netherlands: LOT (Netherlands Graduate School of Linguistics).

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Referências Bibliográficas

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