ANÁLISE DOS TURBIDITOS E DEBRITOS NO RIFTE SANTA BÁRBARA OESTE, BACIA DO CAMAQUÃ/RS

June 6, 2017 | Autor: Ilana Lehn | Categoria: Sedimentary geology and stratigraphy
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ANÁLISE DOS TURBIDITOS E DEBRITOS NO RIFTE SANTA BÁRBARA OESTE, BACIA DO CAMAQUÃ/RS ILANA LEHN12, PAULO SÉRGIO GOMES PAIM13, HENRIQUE PARISI KERN14 1 – Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS, Programa de Pós-Graduação em Geologia, São Leopoldo/RS; 2 – Mestranda do Programa de Pós Graduação UNISINOS - [email protected]; 3 – Professor do Programa de Pós Graduação UNISINOS - [email protected]; 4 – Doutorando do Programa de Pós Graduação UNISINOS - [email protected].

Este trabalho compreende resultados preliminares de uma pesquisa em andamento, que teve início no trabalho de conclusão de curso e que terá continuidade através do trabalho de mestrado da primeira autora. A área de estudo se situa na porção leste do Rifte Santa Bárbara Oeste, que corresponde a um dos estágios evolutivos da Bacia do Camaquã. Neste sistema deposicional dominam depósitos de fluxos gravitacionais, tanto coesivos (debritos) como não coesivos (turbiditos). O objetivo principal do trabalho foi descrever vertical e longitudinalmente tais depósitos de fluxos gravitacionais de sedimentos, buscando compreender sua evolução e possíveis relações genéticas. Para alcançar tais objetivos, primeiramente foi realizada a fotointerpretação de imagens aéreas, que possibilitou a delimitação das superfícies estratigráficas chave que caracterizam o intervalo estudado. Isto permitiu situar os afloramentos descritos dentro de um contexto estratigráfico genético bem como em termos de trato de fácies ao longo do eixo deposicional. Foram descritos diversos afloramentos, alguns dos quais complementados com o levantamento de perfis sedimentológicos de detalhe (escala 1:10). Além disso, foi realizada coleta de amostras, confecção e análise de lâminas delgadas. Dessa forma, com a integração de dados multiescalares (imagens aéreas, afloramentos e microscopia ótica) foram distinguidas desde fácies de frente deltaica (proximal e distal) até de prodelta depositadas em um lago raso. As fácies Sw (arenitos ondulados), St (arenito com estratificação cruzada tangencial), Sm (arenito maciço) compõem a região de frente deltaica proximal. Na porção interpretada como a frente deltaica distal é iniciada a deposição de fluxos gravitacionais de sedimentos, compreendendo as fácies Sh (arenito com estratificação plano-paralela), St, Sm, Sr (arenito com ondulações por corrente) e Df (debrito). A porção mais distal do sistema, a região de prodelta, é composta pelas fácies F (siltito), Sr, Sm, Df e Sh. A comum ocorrência de debritos em meio a sucessões turbidíticas, ao longo da maior parte da área de estudo, desde a escala de camadas até de tratos de sistemas, sugere a cogeneticidade dos fluxos coesivos e não coesivos. Palavras-chave: Fluxos gravitacionais de sedimentos, turbiditos, debritos, Rifte Santa Bárbara, Bacia do Camaquã.

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