Análise morfossemântica do léxico do funk carioca

May 27, 2017 | Autor: Andrea Yaques | Categoria: Portuguese, Semantics, Lexicografia, Semântica Cognitiva, Funk Carioca, Feminismo No Brasil
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Análise morfossemântica do léxico do funk carioca Andrea del Pilar Yaques Benites1 Universidad Nacional Mayor de San Marcos [email protected]

Resumo Neste artigo examinamos o que está além dos termos empregados nas canções de funk carioca. Por isso, nos centramos nos processos de tipo morfossemântico presentes na formação do léxico empregado no dito gênero musical. Esta análise pretende esclarecer as diferenças de significado que apresentam os termos empregados no contexto funk e os definidos pelos dicionários de língua portuguesa. Palabras-chave:

Funk

carioca,

português,

morfossemântica,

metonímia,

polissemia. Resumen En este artículo examinamos qué hay más allá de los términos empleados en las canciones de funk carioca. Por eso, nos centramos en los procesos de tipo morfosemántico presentes en la formación del léxico empleado en dicho género musical.

Este análisis pretende

dar nuevas luces sobre las diferencias de

significado que presentan los términos empleados en el contexto funk y los definidos por los diccionarios de lengua portuguesa.

Palabras clave: Funk carioca, portugués, morfosemántica, metonimia, polisemia.

1

Expresso a minha gratidão a todos meus colaboradores e amigos, especialmente a Leandro Brandão e Igor Lemos Vilas Boas Alves. Também, agradeço pelas opiniões e sugestões aos professores Leonor Rojas da matéria de Lexicografia, ao professor Manuel Conde, María del Carmen Cuba, Félix Quesada, Lilia Llanto e aos meus colegas e amigos: Sandy Uribe, Rosario Cosar, Carlos Tudelano e Medwin Azadi.

I.

Introdução

Este artigo tem o objetivo de analisar os processos morfossemânticos dando especial ênfase aos fenómenos semânticos de alguns termos pertencentes ao léxico funk carioca. Para atingirmos este propósito contamos com as aceções proporcionadas pelo Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, versão on-line, e o Dicionário Terminológico do Funk Carioca2, este último é um trabalho prévio realizado por nós. É dessa forma que obteremos as aceções correspondentes aos termos que serão analisados e veremos assim a diferença ou coincidência nos significados registrados.

II.

Origens do funk carioca

O funk carioca é um gênero musical derivado do funk norte-americano da década de 1960 que, por sua vez, surge de uma mistura de diversos ritmos como o R&B, hip hop, soul, jazz, entre outros, muitos deles de origem afro. O nascimento do funk carioca como gênero musical teve lugar no Brasil e foi-se gestando como baile funk carioca desde a década de 1970, principalmente nas favelas do Rio de Janeiro, como uma variante musical do funk proveniente dos Estados Unidos (Viana 1990: 244) e já para a década de 1990 se consolidava como funk carioca. Assim, o funk norte-americano e o funk carioca têm seus respetivos seguidores, é conhecido que «os dois circuitos musicais funcionam com dinâmicas bem diferentes» (Ibid.: 247). Ambas as versões de funk mantêm semelhanças também, dado que «[...] o funk carioca coloca a cultura musical do Rio de Janeiro em relação com a música negra norte-americana, numa combinação única, de reverberações transcontinentais [...] provavelmente encontraremos, em exílios involuntários, expressões musicais relativamente parecidas» (Palombini 2009: 39). A primeira variante brasileira do funk norte-americano é conhecida como funk carioca, caraterizada pelos desinibidos movimentos e passos de baile. Esta vertente tem a particularidade de possuir uma grande influência do Miami Bass, hip hop e rap, e de gêneros brasileiros, tanto assim que os cantores de funk usam como parte do nome artístico o famoso MC que significa mestre de cerimônias (Rhizome 2013, 2 de maio). Além disso, dentro do ritmo funk carioca podemos diferenciar alguns subgêneros como o funk da putaria, funk proibidão, funk melody, funk da facção, funk consciente, funk de raíz, góspel funk, etc. (Palombini 2014: 320). As letras das músicas versam sobre temas como a sexualidade, o dinheiro, a ostentação, a caraterização do homem e da mulher, a pobreza, o consumo de drogas, o narcotráfico, os vícios, a promiscuidade, protestos sociais, entre outros. É desse jeito que o funk carioca é considerado como um grande movimento musical e sociocultural que pode gerar quantias de até 720 milhões de dólares por mês (Ares 2013, 17 de novembro). Devido a que este compartilha uma relação muito estreita com a pobreza, o narcotráfico e outros vícios, no mês de dezembro de 2008 foi fundada a APAFunk (Associação de Profissionais e Amigos do Funk) com o objetivo de reunir todos os cantores de funk e seguidores para poder defender o direito à liberdade de expressão 2

O Diccionario Terminológico del Funk Carioca foi um trabalho realizado por nós para o curso de Lexicografia cuja professora responsável era Leonor Rojas. Em relação à metodologia, se coletaram os termos tendo como fontes as letras de diversas músicas do funk carioca e o trabalho de campo, onde foram corroborados os dados, foi realizado com a ajuda de cinco colaboradores brasileiros. Finalmente, dito dicionário foi apresentado na palestra da Expolingüística 2013, realizada no dia 4 de dezembro na Universidad Nacional Mayor de San Marcos em Lima, Peru.

por meio das letras das suas músicas, da mesma forma organizam atividades e vídeos para conscientizar às pessoas e lutar contra a discriminação e preconceito que sofre esta comunidade. Uma das suas maiores conquistas foi a criação da lei Funk é Cultura (lei 5543/2009) que reconhece legalmente ao movimento funk como cultura. (ApaFunk, 2014). Justamente, sobre o movimento funk existe muito material, desde artigos e livros até documentais, alguns dos mais famosos são “Funk Rio” (Goldenberg, 1994), “Sou feia mas Tô na moda” (García, 2005), “Favela on Blast/Favela Bolada” (HBL e Pentz, 2008), entre outros. Embora este ritmo musical de origem brasileira foi de modo inicial dominado maiormente por cantores varões, surgem cada vez mais funkeiras, cantoras do gênero, elas, do mesmo modo que sua contraparte masculina, transmitem explicitamente conteúdo sexual nas suas músicas e defendem a equidade sexual entre homem e mulher, para alguns isto seria um indício do pseudofeminismo3; não obstante, para outros é um passo que permite mudar a visão do poder do homem sobre o corpo da mulher, dado que é ela quem elege ou não o que fazer com seu corpo. (Niedecker 2013, 3 de novembro). III.

Embasamento teórico

Antes de realizar a análise é necessário revisar algumas noções importantes dentro do enfoque da semântica cognitiva que serão sumamente importantes para o nosso trabalho. Para esse fim, tomaremos como referência os livros Introducción a la lingüística cognitiva de María Josep Cuena e Josep Hilferty (1999) e Metáforas da vida cotidiana de George Lakoff e Mark Johnson (1995). 3.1

A polissemia

Trata-se de dois sentidos diferentes, mas inter-relacionados. Ou seja, a polissemia acontece quando um determinado lexema tem significados que guardam algum tipo de relação intrínseca ou atributos de significação (Cuenca e Hilferty 1999: 129, nossa tradução). Desta forma, as palavras polissémicas vêm a serem organizadas categorias complexas, isto é, categorias radiais. Os vocábulos polissémicos são nomes de categorias com uma estrutura interna que inclui uma constelação de sentidos com diferentes graus de representatividade. Tal como é apresentado por Cuenca e Hilferty (1999:127), existem dois níveis de prototipicidade léxica, para abordar esta ideia propõe o exemplo dos anéis, em uma primeira instância entendemos por anel “argola” ou “aliança” usada nos dedos das mãos, embora também exista uma moda que as impõe nos dedos dos pés. Em um segundo nível estaria o sentido que é dado ao anel como “banda de material celestial que rodeia um planeta”. Por tanto, segundo os autores mencionados anteriormente, é possível falar de um sentido prototípico e outro menos prototípico que mantêm uma relação estreita. É assim que mostram a estrutura polissémica do anel na Fig. 1 (Ibid.: 127)

3

Entendemos que feminismo é um movimento que procura a equidade de direitos e oportunidades entre homens e mulheres, por isso, na hora de dizer pseudofeminismo nos referimos ao machismo encoberto.

A partir disto, podemos inferir que o possível esquema radial para o anel pode ser o seguinte:

3.2

A homonímia

A homonímia consiste em termos que apresentam a mesma forma fonológica, mas não têm a mesma origem nem inter-relação. Em vista disso, a diferença entre homonímia e polissemia radicaria em que «a homonímia [...] se opõe à polissemia através do parâmetro da inter-relação entre significados [...], se um lexema determinado tiver dois (ou mais) significados que guardam algum tipo de relação intrínseca, aquele lexema é polissémico» (Ibid.: 129, nossa tradução). Apesar disso, é sabido que com o passar dos anos, muitas polissemias derivaram em homonímias, perdendo a motivação original que possuíam (Ibid.: 130, nossa tradução).

3.3

A metonímia e a metáfora

Ao tentar definir a metonímia podemos entendê-la como «[...] um tipo de referência indireta pela que aludimos a uma entidade implícita através doutra explícita» (Ibid.: 110, nossa tradução). É verdade, utilizamos uma entidade para nos referir a outra, tem fundamentalmente «[...] uma função referencial [...] [a de] eleger uma caraterística particular» (Lakoff e Johnson 1995: 74, nossa tradução). Existe uma grande variedade de conceitos metonímicos como a parte pelo todo, o produto pelo produto, o objeto usado pelo usuário, o controlador pelo controlado, a instituição pela pessoa responsável, o lugar pela instituição, o lugar pelo acontecido, entre outros. (Ibid.: 76-77, nossa tradução). Para desenvolver melhor a noção de metonímia, é necessário levar em consideração o ponto de referência e a zona ativa. Segundo Cuenca e Hilferty (1999: 110-111), ao propor uma metonímia como “O telefone toca” apenas o toque soa e não o telefone todo, assim o toque é a zona ativa, o referente lógico, e o telefone é o ponto de referência. Por outro lado, em referência à metáfora, os autores mencionados anteriormente indicam que é um processo cognitivo que traslada um domínio para outro, fala-se de um domínio de origem e de um domínio de destino, o primeiro pega emprestado seus conceitos e o segundo os recolhe. (Cuenca e Hilferty 1999: 101, tradução nossa). Além, propõem-se dois tipos de metáforas, as conceituais e as de imagem. As metáforas conceituais têm uma função de ser «[...] como moldes cognitivos que proporcionam campos semânticos inteiros de expressões metafóricas» (Ibid.:104, tradução nossa). Um exemplo proposto é “É difícil digerir o que você está dizendo” onde o domínio origem seriam os alimentos e o domínio destino as ideias. (Ibid.: 101, tradução nossa). Outrossim, ao abordar as metáforas de imagem, são entendidas como «[...] metáforas concretas que projetam a estrutura esquemática de uma imagem sobre a outra» (Ibid.:104)

IV.

Apresentação e análise dos termos do funk carioca

Como temos tratado anteriormente, o funk carioca surge nos estratos mais pobres do Rio de Janeiro, nas favelas, é por isso que consideramos importante realizar este trabalho ressaltando a noção de que a língua é reciclada nos níveis mais populares através de diferentes processos linguísticos. Por outro lado, dado que o fenómenos funk é tão cultural como qualquer outro aspecto da sociedade moderna, é necessário conhecê-lo e estudá-lo e se suas as suas aceções não se acharem nos dicionários, é importante mostrálos. Esta análise tem obtido as palavras e as aceções mais pertinentes do Dicionário Terminológico do Funk Carioca (DTFC) elaborado no ano 2013 por nós e da versão on-line do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa (DP), como o mencionamos no início. 4.1

Foguete, fogueteiro, fogueteira 4.1.1 Foguete

Para conhecer as aceções registradas para o término foguete recorremos ao DP na sua versão on-line e na primeira aceção achamos: 1. Peça pirotécnica que, subindo alto, estraleja ou verte fogos de cores. No léxico obtido no DTFC, temos os seguintes resultados: foguete. [fɔ’getʃɪ] 1. m. vulg. Cigarro de maconha.|| 2. m. vulg. Droga. Ejemplo de uso: Traz foguete para fumaҫa. Neste ponto, convém que nos foquemos no termo foguete com ambos os significados para assim poder nos propor certas caraterísticas comuns, como no esquema seguinte:

Caraterísticas comuns: Ambos se acendem e ambos se relacionam com elevar (movimento), enquanto os fogos de artifício se elevam no espaço, o cigarro de maconha eleva a consciência a um estado distinto por seus efeitos psicoativos. Nesse sentido, o termo foguete seria de tipo de polissémico, pois seus sentidos guardam uma relação estreita e inter-relacionada. A organização desde termo se realizaria por médio de um esquema radial onde o significado mais prototípico seria “fogos de artifício” e o menos prototípico “cigarro de maconha”. A seguir, apresentamos o esquema radial.

4.1.2 Fogueteiro Na procura de fogueteiro no DP, achamos: 1. Fabricante de foguetes e de outras peças vulgares de pirotecnia. 3. [Brasil, Informal] Diz-se de ou criança que se posiciona geralmente em locais estratégicos de uma favela para avisar traficantes ou afins da chegada da polícia, muitas vezes com foguetes.

Então, vemos que a primeira aceção do DP indica que fogueteiro é fabricante de fogos de artifício, por outro lado, a terceira aceção descreve um menino que está localizado em um lugar estratégico da favela para avisar aos narcotraficantes da chegada da polícia, por isso ele lança os fogos de artifício por isso acende os fogos de artifício. Por outra parte, a aceção recolhida no DTFC é a seguinte: fogueteiro. [fɔge’tejɾʊ] 1. m. vulg. Homem que lanҫa foguetes para alertar os narcotraficantes que a polícia está entrando na favela. Exemplo de uso: Cadê o fogueteiro? No caso do termo fogueteiro, o tema é foguete e o sufixo derivativo agentivo –eiro sim mantêm uma relação com o significado do tema. Por tanto, fogueteiro é entendido como homem que lança fogos de artifício. 4.1.3 Fogueteira Na hora de indagar a entrada fogueteira no DP não obtivemos nenhum resultado; no entanto, no DTFC encontramos: fogueteira. [fɔge’tejɾɐ] 1. f. vulg. despect. malson. Mulher promiscua. Exemplo de uso: A balada tá cheia de fogueteiras. Em relação ao termo fogueteira, estamos perante uma palavra derivada. Assim, temos foguete+eira do tema foguete “fogos de artifício” e –eira sufixo agentivo que deriva da forma nominal mencionada antes. Apesar disso, o significado diverge do esperado, fogueteira não é a mulher que lança fogos de artifício, senão uma mulher promíscua. Quer dizer, produziu-se um significado conotativo que pode ter origem metafórica dado que se envolver em um relacionamento amoroso rápido e fortuito que mantem uma relação direta com a metáfora o amor é fogo e uma mulher que dá muito amor é fogosa. 4.2

Giroflex

Para este termo não encontramos nenhuma aceção no DP. Apresentamos agora o significado compilado a partir das letras das músicas contrastadas com a informação dos nossos colaboradores. giroflex. [Ʒiɾo’flεʃɪ] 1. m. coloq. Luz do carro da policia. || 2. m. inf. Policia. Exemplo de uso: Muito luxo e poder dá aviso à giroflex.

No caso de giroflex, podemos propor que temos em frente de nós dois processos uma metonímia partetodo, a sirene por viatura policial e uma segunda metonímia de tipo parte do objeto possuído pelo instituição possessora. Assim sendo, temos como ponto de referência a luz e som da sirene da viatura policial, isto é, a giroflex e como zona ativa a polícia.

4.3 Pentada e pente No momento da busca do DPLP foram obtidos resultados para pente, mas não para pentada, vejamos as aceções resultantes: 4.3.1 Pente 1. Pequeno instrumento dentado que serve para limpar, compor ou segurar os cabelos da cabeça. 7. [Informal] Conjunto dos pelos púbicos. É sumamente interessante conhecer estes resultados, a primeira aceção nos indica que pente é o utensílio usado para pentear e a sétima aceção, conjunto de pelos púbicos no português informal. Por outra parte, os resultados da procura realizada no DTFC foram o seguintes: pente. [‘pε̃jtʃɪ] 1. m. vulg. malson. Encontro sexual fortuito. Exemplo de uso: É só um pente, não tem romance. 4.3.2 Pentada Para o termo pentada não encontramos aceções no DP. Por tal motivo, apresentaremos a aceção que aparece no DTFC: pentada. [pε̃j’tadɐ] 1. f. vulg. malson. Ato sexual fortuito. Exemplo de uso: Ela não quer só uma pentada, quer namoro sério. No caso de pente, nos enfrentamos a uma metonímia, pois o pente é usado para pentear o cabelo; não obstante depois existe uma extensão do significado de cabelo em geral aos pelos púbicos. Enquanto isto, no caso de pentada, o morfema –ada é acrescentado ao tema pente para significar ato sexual fortuito. Desperta a nossa atenção a formação de pentada e não de penteada, do verbo pentear; além disso, é importante ressaltar a alternância pintada ~ pentada procedente de pinto, que na terceira aceção, segundo o DP, significa: pinto 3. [Brasil, Informal] Órgão sexual masculino. É assim que poderíamos estar frente a um caso de homonímia na palavra pentada. Lembremos que na homonímia a forma fonológica é a mesma para ambas as entradas, embora ambas procedam de origens distintas. Isso se reflete em pentada, visto que uma provém de pente e outra de pinto. Apesar disso, ambos os termos, coincidentemente, compartilham o mesmo significado. Considerações finais 1. Os termos apresentados são só uma amostra dos processos morfossemânticos que acontecem na terminologia do funk carioca, o mesmo que reflete metonímias, polissemias, metáforas e homonímias. É desse jeito que se torna visível a reciclagem dos termos e a criação dos significados nos estratos mais populares. 2. Alguns destes termos apesar de serem representados com algum fenómeno semântico determinado, seja polissemia, metonímia, metáfora ou homonímia, estes não podem se excluir entre eles e, na maioria dos casos, estes termos têm passado por vários dos processos antes mencionados para terminar temporalmente desenvolvendo um significado particular.

3. Chama a atenção a diferença de significado de alguns termos na hora de se referir a um homem ou uma mulher. Em alguns casos, as aceções têm carga pejorativa ao qualificar ou avaliar o comportamento sexual da mulher. Isto é mostra da conceção social na qual ficam embasados estes termos.

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