Análise teórica sobre a cultura o amadorismo na internet
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Universidade de São Paulo USP Escola de Comunicações e Artes ECA Especialização em Gestão Integrada da Comunicação Digital em Ambientes Corporativos (Digicorp) Artigo para avaliação do curso “Teorias da Comunicação” ministrado pelo Professor Rafael Grohmann ANÁLISE TEÓRICA SOBRE A CULTURA DO AMADORISMO NA INTERNET Thiago Nakano Alves São Paulo 2015
Introdução: O presente artigo propõe uma análise teórica sobre a perspectiva dos autores Andrew Keen (2010) e Clay Shirky (2008) sobre a produção de conteúdo amador na internet e os reflexos desse fenomeno no mundo. A chamada mass amateurization tem sido impulsionada pela web 2.0 e por ferramentas que permitem qualquer usuário criar e distribuir conteúdo, independente do formato (foto, vídeo, texto, etc), 24 horas por dia, sem censura, em uma velocidade muito rápida, de uma forma individual ou colaborativa. Essa democratização da producão de conteúdo amador gera grandes impactos sociais, economicos e culturais e é esse contexto que a contraposição das ideias dos autores sugerirá uma reflexão sobre a cultura do amadorismo. Palavraschave: amadorismo, conteúdo, conhecimento colaborativo, mass amateurization, rede. amador a.ma.dor adj (amar+dor2) 1 Que ama. 2 Relativo a amador. 3 Próprio de amador. 4 Que tem a condição de amador. 5 Praticado por amador. sm 1 O que ama. 2 O que cultiva qualquer arte ou esporte, por prazer e não por profissão; curioso. 3 Aquele que trabalha sem remuneração. 4 Aquele que entende superficialmente de alguma coisa, de regra, autodidata. 5 Apreciador, entusiasta . Definicão de "amador" pelo diciário online Michaelis http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues/index.php?lingua=portuguesportu gues&palavra=amador
A cultura do amadorismo na visão de Andrew Keen (2010) Andrew Keen (2010) discute sobre a produção de conteúdo amador (e a internet em um sentido mais amplo) e o impacto dessa nova cultura na economia, cultura e valores. Para Keen (2010), a nova geração está mais interessada em se auto expressar do que absorver conhecimento e aprender, tornando uma geração de cultura e conhecimentos rasos, que não é capaz de olhar ao redor e entender e questionar o contexto no qual está inserida. It's dangerours form of digital narcissism: the only conversation that we want to hear are those with ouselves and those like us. Keen (2010)
Ao analisar o impacto na economia, Keen (2010) destaca que essa nova realidade de user generated content (frequentemente oferecida de forma gratuita) tem enriquecido apenas uma
pequena elite de empresas como Facebook, Google e YouTube enquanto dezenas de jornalistas, editores e produtores de conteíudo vem perdendo seus empregos além de de possível crise em receita de jornais e revistas vindos de publicidade. Outro impacto economico que Keen (2010) alerta é o impacto na industria musical que sofreu (e vem sofrendo) grande impacto na era digital devido exorbitante volume de conteúdo (e não apenas musical) pirateado. Keen (2010) chama de "a grande sedução" a promessa da internet de trazer mais conteúdo verídico (sem filtros de veículos de comunicação), para mais pessoas, de uma forma mais globalizada e profunda. Mas, na verdade, Keen (2010) acredita que a internet está entregando uma gama gigante de conteúdo superficial, opiniões sem fundamento e rasas sobre o mundo a nossa volta. Bloggers conseguem falar apenas de sí mesmos todos ao mesmo tempo, formando um grande barulho na internet. A revolução da web 2.0, então, lidera uma era de menor conhecimento cultural, menor quantidade de notícias reais e um caos de informações inúteis que pode nos levar, dentro de uma perspectiva extrema, a um ambiente de falta de informacão verdadeira. The cult of amateur has made it increasingly difficult to determinate the difference between reader and writer, between artist and spin doctor, between art and advertisement, between amateur and expert. The result? The decline of the quality and reliability of the information we receive, thereby distorting, if not outrightly corrupting our national civic conversation. Keen (2010)
Na visão de Keen (2010), para conseguir entregar um conteúdo confiável é necessário muito trabalho, investimento, expertise, demandando uma complexa infra estrutura da mídia tradicional (os agentes, editores, publicitários, os técnicos) e um garoto com seus pijamas, atrás do seu computador, escrevendo sobre resenhas de filmes está muito longe disso. Ainda reafirmando a importancia do profissional tradicional, Keen (2010) acredita que ferramentas e sites que podem, através de inteligencia artificial, prever e sugerir músicas, livros ou filmes jamais substituirão indicações de jornalistas renomados. Indo além, nenhum algoritmo teria a capacidade de analisar culturalmente um filme ou música. Para Keen (2010), a resposta para "o que recebemos em troca de conteudo amador gratuito?" é o que pagamos por ele. Nós recebemos uma amostra de uma chamada massiva ignorancia e, cabe
aos experts profissionais, nos guiar sobre quais conteúdos são confiáveis, quais deveríamos descartar. Para Keen (2010), esses profissionais editores, professores, escritores são vítimas de uma internet que diminui seus trabalhados, enquanto nós, leitores de Wikipedia e tantos outros blogs gratuitos, somos mais vítimas ainda. E o maior preço do conteúdo amador gratuito é nosso tempo. Keen (2010) alerta ainda que existe uma cultura de celebracao do conteudo amador, como por exemplo, um caso de 2006 onde a rede supermercados WalMart, em parceria com a Sony, convidou estudantes do ensino médio para seu hub de criacão de conteúdo para producão de vídeo com a temática School my way . Os melhores vídeos seriam veiculados em TV aberta. Para Keen (2010), empresas entenderam que o publicidade utilizando conteúdo amador gera custos mais baixos, além de criar uma percepção no consumidor de um tipo de conteíudo mais bruto, menos polido, mais "real" e menos profissional como um anúncio de uma agencia de propaganda. Essa celebração do conteudo amador, segundo Keen (2010), tem um efeito corrosivo sobre a verdade das informacões que recebemos. Keen (2010) dedica um capitulo inteiro do seu livro para discutir sobre a questão do que é verdade/real e o que é falso na web 2.0 e como a producao de conteúdo amador amplificou de forma massiva a seguranca da verdade da informacao. Reforçando o pensamento anteriormente citado, Keen (2010) defende que a falta de uma layer profissional (nos quais denomina como "e ditors, factcheckers, administrators or regulators" ) impossibilita, ou dificulta, nosso discernimento sobre o que real é que é ficção, o que é publicidade e o que é conteúdo genuíno. Um ponto muito explorado por Keen (2010) é a questão do anonimato na internet, ferramenta que maximiza a producão de conteúdo falso e/ou sem fundamento, o que, para Keen (2010), é um dos grandes pilares do conteúdo amador na internet, afinal, sem ser identificado, o usuário não assina aquele conteúdo, formalmente falando. A exemplo disso temos os amadores anonimos editores do Wikipedia ou amadores anonimos produtores de conteúdo no YouTube.
Para Keen (2010), a o conhecimento coletivo ou colaborativo wisdom of the crowd é uma ilusão e, mais do que isso, uma ameaça ao nosso poder de rariocínio, poder de decisão e definicao do que é real ou falso. Como consequencia, o conhecimento coletivo nos levaria a uma era de conhecimento raro e duvidoso, uma vez que os algoritmos que se baseiam em interesse coletivo, como por exemplo o Delicious que identifica as noticias mais lidas (uma multidao de usuários anonimos) para recomendações de leitura. Antes disso, Keen (2010) acredita que esse padrão negativo das decisões da massa, na verdade, é reflexo de um comportamento já visto na história. Keen (2010) defende que a massa já se demonstrou pouco sábia através de grandes movimentos como a escravidão, infanticídio, a guerra no Iraque e até mesmo a popularização de Britney Spears. Keen (2010) reforca mais uma vez que esse cenário pede arbitros profissionais que sejam autoridade no que se diz respeito a "verdade". When our individual intentions are left to the crowd, our access to information bacames narrowed, and as result, our view of the world and our perception of thuth becames dangerously distorted. (...) Clearly, the wisdom of the crowd is an illusion (...) Keen (2010)
A cultura do amadorismo na visão de Clay Shirky (2008)
Para Shirky (2008), as plataformas digitais podem gerar grande impacto positivo na sociedade através da cultura da colaboração. Em linhas gerais, o autor considera que o novo paradigma da comunicação é direcionado para fins sociais e é baseado em plataformas sociais e de conteúdo amador criado pelos usuários. (...) O panorama das mídias se transformam porque a comunicação pessoal e a publicação, anteriormente funções separadas, se fundem. O resultado é quebrar o padrão profissional da filtragem do bom e do medíocre antes da publicação; agora este mecanismo de filtragem é cada vez mais social, e acontece depois’ (Shirky 2008. p. 81).
Nesse contexto, tudo é social: conteúdo, distribuição, interações, ações. As mídias sociais se integram fortemente na vida das pessoas e mudam o ambiente ao seu redor. Shirky (2008) defende que a sociedade não é apenas o produto de um individuo mas também de grupos que constituem essa sociedade. A internet seria apenas uma ferramenta facilitadora de um
comportamento já existente, permitindo ainda formações de novos grupos e novos modelos de colaboração. Shirky (2008) defende que coordenacão é a chave para a geracão de valor na criacao de conteúdo colaborativo. Nesse sentido, Shirky (2008) confronta a ideia de colaboração vs instituições, não pregando que as instituicões irão acabar, mas que o movimento colaborativo online é uma realidade que não pode ser ignorada. Pelo contrário. Um exemplo é a produção de fotos amadoras de um determinado festival local. Milhares de pessoas podem postar suas fotos, de diferentes localidades, via a plataforma Instagram que nesse cenário atua como coordenador dessas fotos, através das hashtags . Logo, é possível conhecer um festival estrangeiro, visto de várias perspectivas de produtores de conteúdo amador, sem custo. Imaginando a geracão desse tipo de conteúdo por uma organizacão, temos, além de custos, a perspectiva dos editores, filtrada. Em uma apresentação no TED, Shirky (2008) discursa sobre como plataformas sociais como Facebook e Twitter estão mudando o cenário político global ao permitirem que usuários tenham o poder de criar conteúdo e dialogar entre sí, desafiando os grandes produtores de conteúdo que, até então, detinham a informação e replicavam de uma forma massiva e, de certa forma, filtrada e/ou censurada. Shirky (2008) levanta um interessante dilema, através da história da evolução dos meios até o século XX (escrita/impressa, telefone, cinema, Tv e Rádio), sobre como as mídias que permitem diálogo não permitem a criação de grupos e as mídias que são boas em criar grupos, não permitem diálogo (limitando a comunicação de uma mensagem única para todo o grupo) e é nesse paradoxo que a internet se apresenta como a primeira mídia que originalmente e genuinamente suporta a criação de grupos e a conversação ao mesmo tempo. Como exemplo, no episódio em que a China foi atingida por um forte terremoto, mesmo com a censura local, o desastre foi massivamente reportado por usuários através de fotos, filmes e textos. Antes de chegar aos grandes veículos, a história já vinha se desdobrando online. Comunidades locais comecaram a se organizar atraves dos primeiros posts de vítimas e testemunhas. O conteúdo foi
produzido localmente, por amadores, em uma velocidade absurdamente rápida e em uma escala gigantesca. Enquanto isso, a BBC, por exemplo, tomava conhecimento do terremoto através do Twitter. Para Shirky (2008), cada usuário da internet é um potencial criador de conteúdo amador . N o artigo " Weblogs and the Mass Amateurization of Publishing, publicado em seu site, Shirky (2008) disserta sobre o paradoxo da lucratividade dos chamados webloggers . Na lógica de Shirky (2008), a internet trouxe o advento da independencia da informação, atrvés da produção em conteúdo amador, livrando os usuários da visão de agentes intermediários no processo de comunicação o que é, de fato, um grande pró. Entretanto, a internet como facilitadora da produção de conteúdo não gerou necessariamente um aumento de escritores e jornalistas profissionais mas sim uma expansão do conteúdo amador. Para Shirky (2008), os veículos impressos e de massa possuem vantagem, em relação a monetização de conteúdo, através de toda sua complexa cadeia de logística (impressão, distribuição) que denota uma ideia de que se esse conteúdo foi escrito, impresso e distribuido, houve um custo alto de logística e um investimento por parte de veículos que, por essa razão, fará questão de distribuir o melhor conteúdo, das melhores fontes, escrito pelo melhores escritores. Na internet, essa ideia é quebrada pela possibilidade de criação e distribuição de conteúdo em alta escala, com grande alcance e custo extremamente minimizado, daí o paradoxo: (...) Whatever you want to offer the world a draft of your novel, your thoughts on the war, your shopping list you get to do it, and any filtering happens after the fact (...) Publishing your writing in a weblog creates none of the imprimatur of having it published in print.This destruction of value is what makes weblogs so important. We want a world where global publishing is effortless. We want a world where you don't have to ask for help or permission to write out loud. However, when we get that world we face the paradox of oxygen and gold. Oxygen is more vital to human life than gold, but because air is abundant, oxygen is free. Weblogs make writing as abundant as air, with the same effect on price. (Shirky, 2012, http://Shirky.com/writings/weblogs_publishing.html)
Para Shirky (2008), em um cenário onde o usuário não está disposto a pagar por conteúdo, ainda existem algumas alternativas (não novas) de geração de receita através de conteúdo amador, como a própria publicidade e patrocínio (que tem um potencial enorme de lucrar mais, dado que
grande anunciantes vem migrando cada vez mais suas verbas de mídia para o online em busca de possibilidade de comunicacão mais efetiva), o próprio uso do offline na criação de livros impressos e doação, pratica utilizada pelo Wikipedia, por exemplo. Entretanto, para Shirky (2008), a grande maioria dos produtores de conteúdo amador continuará sendo amadora pelo simples fato de fazerem isso por pelo prazer da escrita e pela possibilidade de ter suas ideias expostas, mesmo que apenas para amigos e familiares perto (nesse sentido, Shirky (2008) usa uma metáfora de uma cocktail party , onde milhares de pessoas conversam em pequenos grupos, mas ainda massa). Shirky (2008) reforca que conteúdos amadores, profissionais e comunicações pessoais entre amigos se misturam em um mesmo meio, mas não são a mesma coisa, não têm os mesmos propósitos. Considerações Finais
Até o final de 2015, seremos 3,2 bilhões usuários conectados na internet, no mundo. Isso representa cerca de 43,4% da população mundial, segundo a ONU. Somos 3,2 bilhões de internautas potenciais criadores de conteúdo amador seja um textão no Facebook, uma foto da sobrinha, um simples "bom dia faces!!!", fotos de uma viagem ou remixagem de uma música. São dezenas de milhares de produtos frutos de uma dedicação de energia de cada individuo. Somos muitos, estamos produzindo conteúdo e estamos conectados. Essa tríade levanta talvez o ponto mais importante da análise que é o entendimento do potencial dessa fórmula no que diz respeito ao chamado conhecimento coletivo. Keen (2010) aborda uma visão mais conservadora sobre o conhecimento coletivo e os resultados desse produto. Para Keen (2010), a cultura coletiva apenas destrói e enfraquece a veracidade da informacão, além de influenciar a cultura e valores da sociedade. Talvez o exemplo mais real disso seja abrir qualquer site de notícias, como a Globo.com, e analisar as notícias mais lidas no dia: " Carol Muniz ostenta barriga sequinha em foto ", " Wanessa mostra pernas de shortinho e faz fotos com fãs em aeroporto ", " Mulher de PM torturado e queimado em favela do Rio é amparada durante enterro ". O termo mais buscado no Google em 2014, no Brasil, foi " BBB14 ", segundo dados do Google. Esses dados reforcam os
conceitos de Keen (2010) enquanto análise do interesse da massa e quanto isso impacta (e é reflexo) da cultura popular. Keen (2010) também reforca que produtos como Wikipedia ou Youtube são grandes acervos de conteúdo inutil, amador e novico. Ao contrário de Keen (2010), Shirky (2008) tem uma visão mais otimista da conhecimento colaborativo, alertando principalmente a perda do poder de grandes organizacões, enquanto grandes provedoras das grandes verdade e grandes organizacoes no sentido literal. Para Shirky (2008), a internet potencializa o conhecimento individual de cada um e, somados, esses conhecimentos se potencializam, abrindo oportunidades para toda a sociedade. Tudo isso, devido ao layer tecnologico que, através das redes sociais, permiu e permite que essas 3,2 bilhões de pessoas tenham a chance de se conectar, aprender uma com as outras e gerar valor. Na visão de Keen (2010) e Shirky (2008), a internet, bem como seu conteúdo gerado, são reflexo de uma sociedade offline (costumes, crencas, habilidades). Nenhum garoto de 13 anos vai ser tornar um jornalista pelo simples fato de se estar conectado a internet, porém esse garoto pode sim, ter seu blog e avaliar filmes do netflix. Para Shirky (2008), esse garoto produtor de conteúdo amador e o critico de cinema mais renomado do país podem, sim, coexistir no mundo da internet e ambos podem ser ouvidos, porém eles não são a mesma coisa e não possuem o mesmo proprósito. Além disso, o blog do garoto não ira impactar na forma de geracao de receita dos grandes produtores de conteudo, entretanto o blog não teria como fim, monetizacão. Shirky (2008) acredita que ambos conteudos se separam na internet. Keen (2010) tem uma visão extremamente oposta a Shirky (2008), reforcando que atualmente, conteudo amador e profissional, verídico e falso, se entrelacam na internet de tal forma que seja impossível identificar o que é o que. Keen (2010) também afirma que anunciantes usam conteudos amadores, como forma abusiva de tentar influenciar o consumidor com conteúdo publicitario mascarado de conteúdo genuíno de baixa qualidade. Na última semana, o site Proxxima postou a seguinte materia: " Unilever/US entrega 97% do seu conteúdo de cabelos para vlogeiros do YouTube ", que possui duas características muito interessantes de se pontuar: 1 Sim, cada vez mais as empresas farão com que conteúdo publicitario online seja mais organico possível e, para isso, essas empresas estão dispostas a pagar até mais. 2 Alguns produtores de conteúdo amador estão sim transitando de uma esfera amadora para uma configuração profissional.
Outra matéria que chamou muito a atenção nesta última semana, foram os " 10 canais mais bem pagos do YouTube ", onde o primeiro mais bem pago, o canal PewDiePie (games), faturou nos últimos 12 meses US$ 12 milhões. Conteúdo amador pode não gerar valor intelectual mas pode gerar faturamento. O fato é que esse presente artigo convida a uma reflexão sobre esse cenário que se prova extremamente mutável. Não existe uma verdade definitiva ao redor da cultura do amadorismo online, mas o que se pode afirmar é que ela vem trazendo impactos importantes na sociedade e na economia, positivos e negativos. Conseguiremos de fato conseguir mudar o mundo através da cultura colaborativas? Qual melhor modelo de negócios para os grande veículos em um mundo cada vez menos disposto a pagar por conteúdo? Como conseguimos cultivar a veracidade dos fatos na internet com o anonimato ainda presente? Quais serão as grandes referencias para as atuais geracões? Como empresas trabalharão branded content de forma ética? A cultura do amadorismo, afinal, existe? Bibliografia
Keen, Andrew. The cult of the amateur: how blogs, MySpace, YouTube and the rest of todays usergenerated media are killing our culture and economy. London: Nicholas Brealey, 2010. Shirky, Clay. Here comes everybody: the power of organizing without organizations. Nova York: Penguin Books, 2008 Mass amateurization. Disponível em: Acesso em 12 de outubro de 2015 Weblogs and the Mass Amateurization of Publishing. Disponível em: Acesso em 12 de outubro de 2015
How social media can make history. Disponível em: Acesso em 12 de outubro de 2015 Institutions vs. collaboration. Disponível em: Acesso em 12 de outubro de 2015 Ars Book Review: “Here Comes Everybody” by Clay Shirky (2008). Disponível em: Acesso em 12 de outubro de 2015 Unilever/US entrega 97% do seu conteúdo de cabelos para vlogeiros do YouTube. Disponível em: Acesso em 12 de outubro de 2015
Saiba quais são os 10 canais mais bem pagos do YouTube. Disponível em: Acesso em 15 de outubro de 2015
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