Antropologia da Cibercultura - PPGAS/UFRGS 2017-1

May 24, 2017 | Autor: Jean Segata | Categoria: Cybercultures
Share Embed


Descrição do Produto

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Instituto de Filosofia e Ciências Humanas Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social Antropologia da Cibercultura ANP56 | 4 créditos Jean Segata, Ana Luiza Carvalho da Rocha, Cornélia Eckert, Ricardo Campos e Marian Moya Quarta-feira, matutino

Súmula Teorias e métodos da cibercultura. Comunicação e relação mediadas e intermediadas por computadores: comunidades virtuais, listas de discussão, e-mails, blogs, jogos on-line, ambientes e redes sociais na internet. Tecnossocialidade e biossocialidade. Ciberativismo. Antropologia do/no ciberespaço. Netnografia. Etnografia online e coleta de dados na/pela internet. Ética na pesquisa em cibercultura.

Objetivos Apresentar uma reflexão geral sobre o campo da cibercultura na antropologia a partir de três eixos constituintes: 1. conhecer teorias da cibercultura, incluindo um panorama geral (multidisciplinar) e um exame aprofundado da necessidade de uma “teoria antropológica” para a cibercultura; i) discutir metodologias da pesquisa em cibercultura, centrando-se em uma reflexão sobre como pesquisar antropologicamente a cibercultura e como fazer das tecnologias digitais estratégias de pesquisa antropológica/etnográfica; ii) refletir sobre uma agenda prática, política ou aplicada, para a antropologia no campo da cibercultura, tendo em mente o debate de como pensar as demandas crescentes de movimentos sociais, novos ativismos, práticas de digitalização de acervos etnográficos ou ensino a distância em antropologia.

Metodologia e avaliação A disciplina acontece em 15 sessões, com aulas expositivas e dialógicas. A avaliação é contínua e permeia todo o processo de ensino e aprendizagem. Isso exige frequência e participação de todos/as nas aulas. Diretamente, ela acontece sob duas formas: a) Apresentação de seminário. b) Monografia final, que reflita as discussões produzidas ao longo da disciplina.

Programa detalhado 15/03 | Sessão 01. Apresentação Programa da Disciplina. Primeira Parte Cibercultura e antropologia: o campo e suas teorias 22/03 | Sessão 02. Quando o computador é o outro. BRUNO, Fernanda. “Rastros digitais: internet, participação e vigilância”. In: ______. Máquinas de ver, modos de ser: vigilância, tecnologia e subjetividade. Porto Alegre: Sulina, 2013, p. 123-180. CARVALHO, Paulo Sergio de. “A produção de acoplamentos com os computadores”. In: ______. Interação entre humanos e computadores: uma introdução. São Paulo: EDUC, 2000, p. 19-90. HELMREICH, Stefan. La vida artificial. Desacatos, 5, 2000, p. 109-116. SIBILIA, Paula. Biochips, implantes eletrônicos, experiências transgênicas e sensações digitais: a compatibilidade entre corpos e computadores. XXV Congresso Anual em Ciência da Comunicação. Salvador/BA, 2002, p. 01-18. TURKLE, Sherry. “Computadores pessoais com significados pessoais”; “Quando as pessoas se vêem como máquinas”; “O espírito humano numa cultura de computador”. In: ______. O segundo eu: os computadores e o espírito humano. Lisboa: Presença, 1989, p. 143-168; 233-260; 262-268). 29/03 | Sessão 03. A vida no ciberespaço AKRICH, Madeleine; MÉADEL, Cécile; PARAVEL, Véréna. Le temps du mail: écrit instantané ou oral médiat. Sociologie et Sociétés, XXXII(2), 2001, p.153-170. CASTELLS, Manuel. “A cultura da internet”; “Comunidades virtuais ou sociedade em rede”. In: ______. A galáxia da internet: reflexões sobre a internet, os negócios e a sociedade. Rio de Janeiro: Zahar, 2003. p. 34-54; 98-113). DANG NGUYEN, Godefroy; LETHIAIS, Virgine. Impact des réseaux sociaux sur la sociabilité: le cas de Facebook. Réseaux, 195, 2015, p. 165-195. JAURÉGUIBERRY, Francis. Le moi, le soi et internet. Sociologie et sociétés, 32(2), 2000, p. 136-152. MÁXIMO, Maria Elisa. “Computadores em rede: novas modalidades de comunicação e novos espaços de sociabilidade”. In: ______. Compartilhando regras de fala: interação e sociabilidade na lista eletrônica de discussão 2

Cibercultura. Dissertação de Mestrado, Universidade Federal de Santa Catarina, 2002, p. 19-45. TURKLE, Sherry. “Always on”. In: ______. Alone together: why we expect more from technology and less from each other. New York: Basic Books, 2011, p. 151-170. 05/04 | Sessão 04. Cibercultura e antropologia ESCOBAR, Arturo. “Bem-vindos à Cyberia: notas para uma antropologia da cibercultura”. In: SEGATA, Jean; RIFIOTIS, Theophilos (orgs). Políticas etnográficas no campo da cibercultura. Brasília: ABA Publicações, 2016, p. 21-66. MILLER, Daniel; HORST, Heather. “The digital and the human: a prospectus for digital anthropology. In: ______ (ed.). Digital anthropology. London: Berg, 2012, 3-36. MOYA, Marian; VÁSQUEZ, Jimena. De la cultura a la cibercultura: la mediatización tecnológica en la construcción de conocimiento y en las nuevas formas de sociabilidad. Cuadernos de Antropología Social, 31, 2010, p. 75-96. LEMOS, André. “Cibercultura, primeira aproximação”; “O nascimento da cibercultura: a microinformática”; “As estruturas antropológicas do ciberespaço”; “Conclusão: cibercultura”. In: ______. Cibercultura: : tecnologia e vida social na cultura contemporânea. Porto Alegre: Sulina, 2002, p. 15-20; 101-126; 127-150; 256-280. ______. Ficção científica cyberpunk: imaginário da cibercultura. Conexão – Comunicação e Cultura, 3(6), p. 9-16, 2004. ______. “A crítica da crítica essencialista da cibercultura”. In: OLIVEIRA, Lídia; BALDI, Vania (org.). A insustentável leveza da web: retóricas, dissonâncias e práticas na sociedade em rede. Salvador: EdUFBA, 2014, p. 41-76. Segunda Parte Antropologia da cibercultura: desafios metodológicos 12/04 | Sessão 05. Metáforas urbanas DORNELLES, Jonatas. Antropologia e internet: quando o “campo” é a cidade e o computador é a “rede”. Horizontes Antropológicos, ano 10 (21), 2004, p. 241-271. GUIMARÃES, Jr. Mario Lopes. De pés descalços no ciberespaço: tecnologia e cultura no cotidiano de um grupo social on-line. Horizontes Antropológicos, Porto Alegre, ano 10(21), 2004, p. 123-154. 3

MÁXIMO, Maria Elisa. “Das metrópole às redes sociotécnicas: a caminho de uma antropologia no ciberespaço”. In: ______. Blogs: o eu encena, o eu em rede. Cotidiano, performance e reciprocidade nas redes sócio-técnicas. Tese de Doutorado, Universidade Federal de Santa Catarina, 2006, p. 19-65. RIFIOTIS, Theophilos. “Antropologia no ciberespaço: questões teóricometodológicas sobre pesquisa de campo e modelos de sociabilidade”. In: RIFIOTIS, Theophilos et al. (orgs.). Antropologia no ciberespaço. Florianópolis: Editora da UFSC, 2010a. p. 15-28. ______. “Duas ou três coisas sobre elas, as comunidades virtuais”. In: RIFIOTIS, Theophilos et al. (orgs.). Antropologia no ciberespaço. Florianópolis: Editora da UFSC, 2010b. p. 71-82. SEGATA, Jean. “Um local-global, um global-local: eu, a cidade de Lontras e o orkut”. In: RIFIOTIS, Theophilos et al. (Org.). Antropologia no Ciberespaço. Florianópolis: Editora da UFSC, 2010. p. 127-146. 19/04 | Sessão 06. Etnografia, netnografia e ética na pesquisa BOELLSTORFF, Tom et al. “Ethics”. In: ______. Ethnography and virtual worlds: a handbook of method. Princeton: Princeton University Press, 2012, p. 129-151. DICKS, Bella et al. “Ethnographic paradigms: technologies and representations”. In: ______. Qualitative research and hypermedia: ethnography for the Digital Age. London: Sage, 2005, p. 26-42. FRAGOSO, Suely et al. “Abordagens etnográficas”. In: ______. Métodos de pesquisa para internet. Porto Alegre: Sulina, 2011, p. 167-202. HINE, Christine. “The E3 internet: embedded, embodied, everyday internet”; “Ethnographic strategies for the embedded, embodied, everyday internet” In: _____. The ethnography for internet: embedded, embodied and everyday. London: Bloomsbury, 2015. JAMES, Carrie et al. “Ethical fault lines in the New Digital Media”. In: _____. Young people, ethics, and the New Digital Media: a synthesis from the Good-Play Project. Cambridge: The MIT Press, 2009, p. 20-75. KOZINETS, Robert. “O método da netnografia” e “Realizando netnografia ética”. In: ______. Netnografia: realizando pesquisa etnográfica online. Porto Alegre: Penso, 2014, p. 60-73; 129-145.

4

26/04 | Sessão 07. A Teoria Ator-Rede e o Mapeamento de Controvérsias AKRICH, Madeleine. Como descrever os objetos técnicos? Boletim Campineiro de Geografia, 4(1), 2014, p. 161-182. LATOUR, Bruno et al. O todo é sempre menor que as partes: um teste digital acerca das mônadas de Gabriel Tarde. Parágrafo, 2(3), 2015: 7-25. LEMOS, André. “Cartografia de controvérsias”. In: ______. A comunicação das coisas: Teoria Ator-Rede e cibercultura. São Paulo: Annablume, 2013, p. 105-144. PETRY, Dalila Floriani. “Revisitando o Floresta Digital: notas sobre o esforço de uma descrição sociotécnica”. In: SEGATA, Jean; RIFIOTIS, Theophilos (orgs). Políticas etnográficas no campo da cibercultura. Brasília: ABA Publicações, 2016, p. 153-189. RIFIOTIS, Theophilos. Etnografia no ciberespaço como “repovoamento” e explicação. RBCS, 31(90): 85-98, 2016. STRATHERN, Maril yn. “Abstraction and descontextualization: an anthropological comment”. In: WOOLGAR, Steve. Virtual society? Technology, cyberbole, reality. Oxford. The University of Oxford Press, 2002, p. 302-313. VENTURINI, Tommaso. Diving in magma: how to explore controversies with actor-network theory. Public Understanding of Science 19(3), 2010: 258–273. Terceira Parte Práticas antropológicas no campo da cibercultura: políticas, ativismos e intervenções 10/05 | Sessão 08. A experiência do Banco de Imagens e Efeitos Visuais: a preeminência da imagem e do imaginário nos jogos da memória coletiva em coleções etnográfica Aula com Cornélia Eckert e Ana Luiza Carvalho da Rocha ECKERT, Cornélia. e ROCHA, Ana Luiza C. da . Escrituras hipermidiáticas e metamorfoses da escrita etnográfica na era das “textualidades” eletrônicas. XXIX Encontro Anual da ANPOCS, MR05 - Patrimônio digital: os desafios do cientista social. Caxambu/MG, 2004. ECKERT, Cornélia. e ROCHA, Ana Luiza C. da. Tempo e cidade. Porto Alegre, Ed. UFRGS, 2005. CLEMENT, J. “L’avènement du livre électronique: simple translation?”. In: CRION, Jacques; GAUTELLIER, Christian (dir.). Aprendre avec la multimédia, où en est-on?. Paris: Éditons Retz, 1997. 5

PINK, Sarah. “Visual anthropology and hypermedia: towards conversing anthropologically”. In: ______. The future of visual anthropology: engaging senses. Abingdom: Routledge, 2006, p. 105-126. ROCHA, Ana Luiza C. da . Direito autoral, de imagem, som e produção de conhecimento na web. Colóquio Direito Autoral, de Imagem, Som e Produção de Conhecimento. São Paulo: USP, 2005. ROCHA, Ana Luiza C. da e ECKERT, Cornelia. Etnografia da duração. Porto Alegre, MarcaVisual, 2013. ROCHA, Ana Luiza C da e ECKERT, Cornelia. A preeminência da imagem e do imaginário nos jogos da memória coletiva em coleções etnográficas. Brasília, ABA, 2015. 17/05 | Sessão 09.Etnografia hipertextual com coleções etnográficas Aula com Cornélia Eckert e Ana Luiza Carvalho da Rocha CHARTIER, Roger. O numérico como sonho do universal. São Paulo: UNESP, 1999 DEEMER, C. Qué es el hipertexto? Disponível em: http/wwww.ucm.es/infor/ especulo/hipertul/deemer/html. ECKERT, Cornélia; ROCHA, Ana Luiza Carvalho da. Cidade e imagens: memória coletiva na cultura urbana contemporânea na forma de coleções etnográficas em novas tecnologias. Revista Informática na Educação: teoria e prática, 11, p. 09-23, 2008. MACHADO, Arlindo. Máquina e imaginário: o desafio das poéticas tecnológicas. São Paulo, EDUSP, 1993 ( Cap. l, 2 e 3). MANOVICH, Lev. Computer Simulation and the History of Illusion. Disponível em: www.manovich.net ______. “An Archeology of a Computer Screen.” In: NewMediaTopia. Moscow, Soros Center for the Contemporary Art, 1995. Disponível em: www.manovich.net TURKLE, Sherry. “Un cuento de dos estéticas” In: ______. La vida en la pantalla: la construcción de la identidad en la era de internet. Barcelona, Paidós, 1997. VEDANA, Viviane, ROCHA, Ana Luiza Carvalho da . A representação imaginal, os dados sensíveis e os jogos da memória: os desafios do campo de uma etnografia sonora. Revista Chilena de Antropología Visual, 13, p. 37-60, 2009.

6

24/05 | Sessão 10. Cibercultura, arte e intervenções Atividades integradas ao III Ciclo “Antropologia e Etnografia em Contextos Urbanos” e Seminário da Rede de Pesquisa Luso-Brasileira em Artes e Intervenções Urbanas - RAIU.

31/05 | Sessão 11. Intervenções: o digital e a cidade Aula com Ricardo Campos (Portugal) CAMPOS, Ricardo. A pixelização dos muros: graffiti urbano, tecnologias digitais e cultura visual contemporânea. Revista Famecos: mídia, cultura e tecnologia, 19(2), 2012, p. 543-566. SIMÕES, José Alberto; CAMPOS, Ricardo. Articulações entre a rua e o digital nas práticas culturais juvenis: os casos do rap de protesto e graffiti ilegal em Portugal. Sociologias, 18(43), 2016, p. 272-299. CAMPOS, Ricardo et al. Ativismo digital em Portugal: um estudo exploratório. Sociologia, Problemas e Práticas, 82, 2016, p. 27-47. DIÓGENES, Glória. A arte urbana entre ambientes: “dobras” entre a cidade “material” e o ciberespaço. etnográfica, 19 (3): 537-556, 2015. LEMOS, André. Cidade-ciborgue: a cidade na cibercultura. Galáxia, 8, 2004, p. 129-148. 14/06 | Sessão 12. Antropologia visual e cibercultura Aula com Marian Moya (Argentina) Textos a definir. 21/06 | Sessão 13. Ativismos, dispositivos e governos I CARDON, Dominique. Dans l’esprit du PageRank: une enquête sur l’algorithme de Google. Réseaux, 177, 2013, p. 63-95. GONZÁLEZ, Roberto J. Seeing into hearts and minds (part 1): the Pentagon’s quest for a ‘social radar’. Anthropology Today, 31, 2015, p. 8–13. ______. Seeing into hearts and minds (part 2): ‘Big data’, algorithms, and computational counterinsurgency. Anthropology Today, 31, 2015, p. 13–18. HORST, Heather; MILLER, Daniel. “Infraestructure”; “Link-up”. In: ______. The cell phone: an anthropology of communication. New York: Berg, 2006, p. 19-36; 81-102. LEMOS, André. A comunicação das coisas: Internet das Coisas e Teoria AtorRede. SimSocial. Salvador, outubro de 2012, p. 19-47. 7

ROUVROY, Antoinette; BERNS, Thomas. Gouvernementalité algorithmique et perspectives d’émancipation: le disparate comme condition d’individuation par la relation? Réseaux, 177, 2013, p. 163-196. SOLAGNA, F.; SOUZA, R. H. V.; LEAL, O. F. Quando o ciberespaço faz as suas leis: o processo do marco civil da internet no contexto de regulação e vigilância global. Vivência - Revista de Antropologia, 45, 2015, p. 127-144. YOUNSI, Antoine. Les drones «MALE» en France: intermédiaires ou médiateurs?Réseaux, 190-191, 2015, p. 185-215. 28/06| Sessão 14. Ativismos, dispositivos e governos II BEN-DAVID, Anat. La Palestine et ses frontières virtuelles 2.0: du « non-lieu » à l’espace généré par les utilisateurs. Réseaux, 159, 2010, p. 151-179. CEYHAN, Ayse. Les technologies européennes de contrôle de l’immigration: vers une gestion électronique des “personnes à risque” Réseaux, 159, 2010, p. 131-150. COLEMAN, Gabriella. The political agnosticism of free and open source software and the inadvertent politics of contrast. Anthropological Quarterly 77(3), 2004: 507-119. JURIS, Jeffrey. Reflections on #occupy everywhere: social media, public space, and emerging logics of aggregation. American Ethnologist, 39(2): 259-279, 2012. KELTY, Christopher. Culture’s open sources: software, copyright, and cultural critique. Anthropological Quarterly 77(3), 2004: 499-506. 05/07 | Sessão 15. Ativismos, dispositivos e governos III AKRICH, Madeleine; MÉADEL, Cécile. De l’interaction à l’engagement: les collectifs électroniques, nouveaux militants dans le champ de la santé. Hermes, 2007, p. 145-154. BELTON, Kristy. From cyberspace to offline communities: indigenous peoples and global connectivity. Alternatives, 35, 2010, p. 193–215. ELLIS, Katie; KENT, Michael. “Does that Face-‘book’ come in braille?: social networking sites and disability”. In: ______. Disability and new media. New York: Routledge, 2011, p. 95-111. ESCOBAR, Arturo. “Género, redes y lugar: una ecología política de la cibercultura”. In: ______. El final del salvaje: naturaleza, cultura y política en la antropología contemporánea. Santa Fé de Bogotá: CEREC, 1999, p. 353-381. 8

GAJJALA, Radhika. An interrupted postcolonial/feminist cyberethnography: complicity and resistance in the “Cyberfield”. Feminist Media Studies, 2(2), 2002: 177-193. YOUNGS, Gillian. “Digital transformations of transnational feminism in theory and practice”. In: BAKSH, Rawwida; HARCOURT, Wendy. The Oxford handbook of transnational feminist movements. Oxford: The University of Oxford Press, 2015, p. 857-870.

Bibliografia Complementar ACQUISTI, Alessandro et al. Les comportements de vie privée face au commerce électronique: une économie de la gratification immédiate. Réseaux, 167, 2011, p. 105-130. AMARAL, Adriana et al (orgs.). Blogs.com: estudos sobre blogs e comunicação. São Paulo: Momento Editorial, 2009. ANTOUN, Henrique; MALINI, Fábio. A internet e a rua: ciberativismo e mobilização nas redes sociais. Porto Alegre: Sulina, 2013. BELL, David (ed.). An introduction to cybercultures. Abingdon: Routledge, 2001. ______. Cybercultures: critical concepts in media and cultural studies. (Vol. 1. Mapping cyberculture; Vol. 2. Thinking and doing cyberculture; Vol. 3. Cyberculture, cyberpolitics, cybersociety; Vol. 4. Identities and bodies in cyberculture). Abingdom: Routledge, 2006. BOELLSTORFF, Tom. Coming of age in second life: an anthropologist explores the virtually human. Princeton: Priceton University Press, 2008. CASTELLS, Manuel. Redes de indignação e esperança: movimentos sociais na era da internet. Rio de Janeiro: Zahar, 2013. COLEMAN, Gabriella. Coding freedom: the ethics and aesthetics of hacking. Princeton: Princeton University Press, 2013. ______. Hacker, hoaxer, whistleblower, spy: the many faces of anonymous. New York: Verso, 2014. CONTI, Marco, et al. Looking ahead in pervasive computing: challenges and opportunities in the era of cyber–physical convergence. Pervasive and Mobile Computing 8, 2012: 2–21. GAJJALA, Radhika (ed.). Cyber selves: feminist ethnographies of South Asian women. Lanham: Altamira Press, 2004. HAN, Byung-Chul. Razionalità digitale: la fine dell’agire comunicativo. Milano: Goware, 2014. 9

______. No enxame: reflexões sobre o digital. Lisboa: Relógio d’Água, 2016. HARAWAY, Donna J. “Manifesto ciborgue: ciência, tecnologia e feminismo-socialista no final do século XX”. In: SILVA, Tomaz Tadeu da (org.). Antropologia do Ciborgue: as vertigens do pós-humano. Belo Horizonte: Autêntica, 2000, p. 37-129. HELMREICH, Stefan. Silicon second nature: culturing artificial life in a digital world. Los Angeles: The University of California Press, 1998. HINE, Christine. Virtual ethnography. London: Sage, 2000. ______ (ed.). Virtual methods: issues in social research on the internet. London: Berg, 2005. JAURÉGUIBERRY, Francis. L’usage du téléphone portatif comme expérience sociale. Réseaux, 15(82-83), 1997, p. 149-165. JOLLY, Margaretta. E-mail in a global age: the ethical story of “Women on the Net”. Biography, 28(1), 2005: 152-164. KELTY, Christopher. Two bits: the cultural significance of free software. Durham: Duke University Press, 2008. LEMOS, André; CUNHA, Paulo (orgs.). Olhares sobre a cibercultura. Porto Alegre: Sulina, 2003. ______. Cidade e mobilidade: telefones celulares, funções pós-massivas e territórios informacionais. Matrizes, 1, 2007, 121-137. ______. “Mídias locativas e vigilância: sujeito inseguro, bolhas digitais, paredes virtuais e territórios informacionais”. In: BRUNO, Fernanda et al (orgs.). Vigilância, segurança e controle social na América Latina. Curitiba, 2009 LEMOS, André; RODRIGUES, Leonardo. Internet das coisas, automatismo e fotografia: uma análise pela Teoria Ator-Rede. Famecos, 21(3): 2014, p. 1016-1040. RIHA, Daniel; MAJ, Anna (ed.). Emerging practices in cyberculture and social networking. Amsterdam: Rodopi, 2010. MÉADEL, Cécile; AKRICH, Madeleine. Internet, tiers nébuleux de la relation patientmédecin. Les Tribunes de la Santé, 4(29): 2004, p. 41-48. ______. Internet: intrus ou médiateur dans la relation patient/médecin?. Santé, Société et Solidarité, 2, 2009, p. 87-92. MILLER, Daniel; SLATER, Don. The internet: an ethnographic approach. New York: Berg, 2001. MILLER, Daniel. The virtual moment. Journal of Royal Anthropological Institute, 9, 2003, p. 57-75. 10

______. Tales from Facebook. Cambridge: Polity Press, 2011. ______. Social media in an English village: or how to keep people at just the right distance. London: UCL Press, 2016. PARENTE, André (org.). Tramas da rede. Porto Alegre: Sulina, 2004. PARISER, Eli. O filtro invisível: o que a internet está escondendo de você. Rio de Janeiro: Zahar, 2012. PEREIRA, Eliete. Ciborgues indígen@s: a presença nativa no ciberespaço. São Paulo: Annablume, 2012. POGIALI, Lisa. Seeing (from) digital peripheries: technology and transparency in Kenya’s silicon savannah. Cultural Anthropology, 31(3), 2016, p. 387–411. RIFIOTIS, Theophilos et al. “Redes Sociotécnicas: hibridismos e multiplicidade de agências na pesquisa da cibercultura”. In: EFENDY, Alberto (orgs.). Comunicação, educação e cidadania: saberes e vivências em teorias e pesquisa na América Latina. 1ed.João Pessoa/Natal: Editora da UFPB, EdUFRN, 2011, p. 221-245. ______. “A etnografia como método: vigilância semântica e metodológica nas pesquisas do ciberespaço”. In: EFENDY, Alberto et al (orgs.). Epistemologia, investigação e formação científica em comunicação. Rio do Sul/Natal: Editora UNIDAVI/ EdUFRN, 2012, p. 293-319. SANTOS, Myrian Sepúlveda dos. Museu Afrodigital: desafios na representação do passado. ZCultural, 2015. SCALCO, Lucia. A competência técnica encarnada no educador social - peça fundamental na “inclusão digital”. 36. Encontro Nacional da ANPOCS. Caxambu, 2012. SEGATA, Jean. Lontras e a construção de laços no orkut: uma antropologia no ciberespaço. Rio do Sul: Nova Era, 2008. SILVA, Sandra Rúbia da. “Eu não vivo sem celular”: sociabilidade, consumo, corporalidade e novas práticas nas culturas urbanas. Intexto, Porto Alegre: UFRGS, v. 2, n. 17, p. 1-17, julho/dezembro 2007. SILVEIRA, Sergio Amadeu da. “Espectro aberto e mobilidade para inclusão digital no Brasil”. In: LEMOS, André; JOSGRILBERG, Fabio (orgs.). Comunicação e mobilidade: aspectos socioculturais das tecnologias móveis de comunicação no Brasil. Salvador: EdUFBA, 2009, p. 37-49. TURKLE, Sherry. The inner history of devices. Cambridge. The MIT Press, 2008. WOOLGAR, Steve. Virtual society? Technology, cyberbole, reality. Oxford. The University of Oxford Press, 2002.

11

Lihat lebih banyak...

Comentários

Copyright © 2017 DADOSPDF Inc.