APRENDIZAGEM BASEADA EM PROBLEMAS – ABP/PBL

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APRENDIZAGEM BASEADA EM PROBLEMAS: Uma abordagem metodológica atual AUTORES Hércules da Silva Argolo E-mail: [email protected] Márcio Luedy Silva E-mail: [email protected] ORIENTADOR Rosemary Lacerda Ramos Doutora em Educação

RESUMO O objetivo deste trabalho é dar uma visão geral sobre a aprendizagem baseada em problemas numa perspectiva atualizada, sendo que para isso utilizou-se de contextualização breve e clara dos seus conceitos, além de apresentação de como operacionalizar melhor essa metodologia. Na sequência o material demonstra alguns casos emblemáticos do seu uso real e os resultados concretos de sua eficácia na aprendizagem do ensino superior. Por fim são apresentados os pontos positivos e negativos dessa abordagem metodológica para que seus usuários possam utilizá-la de maneira mais consciente e proveitosa. PALAVRAS CHAVE: ABP, PBL, METODOLOGIA DO ENSINO SUPERIOR, APRENDIZAGEM E SOLUÇÃO DE PROBLEMAS, APRENDIZAGEM BASEADA EM PROBLEMAS, PROBLEM BASED LEARNING.

ABSTRACT The objective of this work is to give an overview of the problem-based learning in an updated perspective, and for that we used briefly and clearly context of their concepts, as well as presentation of how best to operationalize this methodology. Following the material shows some emblematic cases on actual usage and the concrete results of its effectiveness in higher education learning. Finally they present the pros and cons of this methodological approach so that your users can use it more consciously and beneficial. KEY WORDS: PBL, HIGHER EDUCATION METHODOLOGY, LEARNING AND PROBLEM SOLVING, PROBLEM-BASED LEARNING,

INTRODUÇÃO Através desse material pode-se conhecer melhor a metodologia de ensino conhecida como aprendizagem baseada em problemas – ABP ou Problem Based Learning – PBL (sua sigla em inglês). Na estruturação do trabalho será apresentada a sua origem com um breve histórico, será trazida sua conceituação de forma simples, mas esclarecedora e de fácil entendimento com abordagem dos principais objetivos que a metodologia pretende alcançar, ou seja quais os resultados que se desejamos com seu uso. Posteriormente tem-se a parte que demonstra em forma de passo-a-passo como melhor operacionalizar essa metodologia, mas também sem esgotar possibilidades nem tornar o entendimento difícil, uma vez que, todo o tempo, o objetivo desse material é facilitar um primeiro contato com a ABP e não afastar os possíveis usúarios dela. Na sequencia irá se abordar casos práticos de aplicação da metodologia com o objetivo de comprovar que é real e plenamente possível usá-la com sucesso e maximização da aprendizagem. Por fim serão apresentados os pontos favoráveis ( e não são poucos) e também o lado desfavorável da ABP assim, muito provavelmente os riscos do seu mau uso serão minimizados ou mesmo evitados.

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ORIGEM, CONCEITUAÇÃO E OBJETIVOS DA APB

2.1 ORIGEM O surgimento dessa metodologia que hoje se conhece como ABP deu-se no final dos anos 60 e início dos anos 70, inicialmente no Canadá nos cursos de medicina da Universidade de Mc Master, secundariamente pode-se citar a Universidade de Maastricht que fica na Holanda. Como toda nova onda a sua expansão incialmente foi restrita e lenta mesmo em outras faculdades de medicina, porém quando começõu a propagar-se tomou forma exponecial inclusive para outros ramos do conhecimento além da área de saúde, mas ainda um pouco restrito aos cusros de Negócios, Arquitetura, Engenharia e Direito. Com a chegada dos anos 80 e crescente mudança no cenário global, obviamente novos modelos para gerir e operacionalizar a crescente demanda por produtos e serviços foram surgindo e “pedindo” também uma mudança nos processos vigentes para adequação ao novo cenário. A competição ganha escala planetária,

os níveis de estabilidade e clareza nos 2

negócios abrem as possibilidades para mudanças e incertezas. É a possível vitória do coletivo sobre o individual, processos flexíveis e descentralizados, a motivação modelada no início é trocada pela competência e profissionalismo e, a educação, passa a ser contínua, deixando de ter o diploma como única referência. Nesse interim, o indivíduo agora passa a ser o principal protagonista de sua formação. Hoje, na Era da Inovação, a busca pela melhoria contínua nos leva a uma crescente insatisfação com o realidade, de forma que as pessoas precisam desenvolver estímulos e asinstituições aperfeiçoar as suas habilidades e competências críticas no sentido da excelência. De maneira especifica na área da formação de conhecimento, o ensino tem se modificado visando moldar-se a esta nova realidade, no entanto, em alguns ambientes, tal desenvolvimento caminha a passos muito lentos. Pode-se citar como exemplo a formação em engenharia, onde a implantação de novos padrões educacionais vibrantes ecolaborativos, que estimulem os estudantes a encontrarem soluções para problemas concretos e reais, relacionando prática e teoria ainda encontra um longo espaço. Salienta-se que ocorreram modificações, contudo, o uso das novas metodologias de ensino-aprendizagem ainda é confrontado com os moldes do sistema tradicional de educação. Paulo Freire nos ensina que: Homens, somos os únicos seres que, social e historicamente, nos tornamos capazes de apreender. Por isso somos os únicos em que aprender é uma aventura criadora, algo por isso mesmo, muito mais rico do que meramente repetir a lição dada. Aprender para nós é construir, reconstruir, constatar para mudar, o que não se faz sem abertura ao risco e à aventura ao espírito(FREIRE, 2015, p.66.

Nessa proposta sempre gnosológica do ser humano enquanto constante aprendente, qualquer metodologia deve ser aplicada de forma aberta e não como detentora de resultados matemáticos e excludentes. Os limites da proposta tradicional, juntamente com as crescente inovações, impulsionaram a comunidade científica, a pesquisar opções de novos modelos de ensinoaprendizagem, capazes de formar os futuros profissionais com visão global, integrando a prática com a ciência, através do aprendido de uma forma ativa e com base em competências. Esse novo padrão de aprender a aprender, na área de educação, ganhou mais força com o aparecimento dos computadores e, logo em seguida pela Internet, fortalecendo o processo de ensino-aprendizagem, favorecendo todas as pessoas, de maneira única e sem distinções, dando acesso a informação para a geração de conhecimentos novos e cada vez mais desafiadores.

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2.2 CONCEITUAÇÃO A conceituação do ABP pode ser dita como uma estratégia formativa pela qual os alunos são confrontados de forma direta com problemas contextualizados e sem muita estruturação e para os quais se esforçamno caminho de encontrar soluções com alguma significação. Pode também ser descito como um método que ocorre muitas vezes em grupos, a Aprendizagem Baseada em Problemas conduz ao desenvolvimento do pensamento crítico dos alunos e à construção, em conjunto de soluções mais criativas e novos caminhos já que surgem do trabalho conjunto, mais robusto. Dessa maneira, o problema é o ponto chave num processo de ABP, já que serve de estímulo para a aprendizagem. É importante que o contexto seja real de modo a que o aluno se perceba envolvido no problema e que a colocação das questões iniciais agora poderiam ser traçadas pelo professor. Para seu correto funcionamento é ainda necessário que o aluno possa ter acesso a fontes de informação, embora estas possam não lhe ser previamente fornecidas, fomentando a pesquisa e seleção de informação. Daí em diante, cabe ao aluno estruturar a sua própria aprendizagem, compartindo ideias e informação dentro de pequenos grupos, sendo o trabalho de grupo fundamental neste processo. Ao fim do esquema deve haver sempre uma discussão/reflexão relativa às conclusões da investigação, culminando o processo numa apresentação escrita ou oral.

2.3 OBJETIVOS Como pontos chaves da ABP tem-se: a formulação de questões que podem ser exploradas e respondidas através de investigação sistemática e auto-dirigida e o teste e revisão das hipóteses através da aplicação dos conhecimentos recentemente adquiridos. Os membros do grupo devem discutir, debater, contrastar e comparar o que aprenderam. Esse processo de elaboração de informações auxilia na aprendizagem e na retenção dos conhecimentos. As informações previamente adquiridas são aplicadas ao problema, as hipóteses são rediscutidas ou alteradas, e os mecanismos associados são analisados e sumarizados. Um papel importante para o tutor durante esse intercâmbio é o de ajudar os estudantes a construírem os caminhos que conectam e ampliam os conhecimentos preexistentes com os novos conhecimentos adquiridos, bem como o de facilitar a aplicação dos conhecimentos para a compreensão dos mecanismos relevantes dos problemas. Tal forma 4

de trabalho, por sua vez, leva a um maior número de questões, o que torna o processo mais interativo e vivaz. Após um período de estudo em separado, os estudantes retornam ao caso, que continua a se desdobrar progressivamente. Ao longo do processo, os estudantes exploram o que sabem, o que precisam aprender e formulam tópicos de aprendizagem. Ao final do caso, sintetizam o que aprenderam e refletem sobre o progresso que alcançaram como grupo e principalmente como indivíduos. O ABP dá ênfase na aprendizagem ativa centrada no estudante, na qual os estudantes são desafiados a problematizar, refletir, pesquisar, dar significado e compreender, uma vez que desenvolvem abordagens para solucionar problemas específicos em um contexto relevante à futura carreira profissional que irão desempenhar em suas vidas.

2.4 VANTAGENS E DESVANTAGENS Considerou-se importante esse subtópico, pois era interessante que os possíveis leitores pudessem avaliar as possibilidades positivas e também as negativas para usar ou não a metodologia de aprendizagem ABP. Através da leitura em fontes diversas, foram eleitas aquelas vantagens de desvantagens mais relevantes para o contexto desse trabalho e são enumeradas a seguir:

2.4.1 Vantagens Dentre as vantagens destacadas na aplicação e resultados da metodologia, o desenvolvimento de habilidades e atitudes, como oralidade, capacidade argumentativa, escrita e trabalho em grupo que são necessárias a todos os profissionais, independentemente de suas atribuições e responsabilidades. Ao serem confrontados com uma situação real em que o problema é o ponto de partida para uma analise das possibilidades para resolução, tem-se a possibilidade de estimular nos alunos o raciocínio cientifico e organizado e encontra-se também a possibilidade do teste de hipóteses e testes de aderência para determinadas situações. Outra vantagem apresentada neste método e que traz à realidade do estudante brasileiro é a possibilidade de aumentar a autonomia dos estudantes, visto que pode-se trazer uma situação problema, referente a um determinado assunto antes mesmo da introdução formal deste conteúdo nas aulas da disciplina, gerando assim a curiosidade pela busca na resolução do problema e uma ampliação nas discussões acerca do conteúdo. Pesquisadores 5

estão convictos de que “é mais vantajoso ensinar o aluno a aprender do que arriscar transmitir-lhe todos os conceitos e esperar que os incorpore à prática no futuro” (Ribeiro 2008). As vantagens da ABP também são extensivas aos professores, a dinâmica interdisciplinar de trabalho com problemas - reais ou simulados – também são alavancas para promover o sentimento de grupo entre os docentes, estimulando a troca de informações e experiências entre estes e entre os departamentos.

2.4.2 Desvantagens Mesmo com as inúmeras vantagens destacadas pelo método de Aprendizagem Baseada em Problemas, pode-se destacar algumas desvantagens a aplicação do método: A dificuldade da condução de um trabalho em grupo demanda um nível de maturidade mínimo para aplicação, docentes queixam se do fato de que o trabalho em grupo dificulta a avaliação individual e as dificuldades dos alunos individualistas em compartilhamento e dos alunos excessivamente, competitivos e introvertidos de se adaptarem à natureza participativa e colaborativa da ABP também são pontos de atenção que devem ser levados em consideração. Como os estudantes são expostos a conteúdos amplos, isto requer grande quantidade de tempo para ser implementado efetivamente a demanda maior de tempo de dedicação, especialmente nas implantações parciais, tanto para estudantes com relação ao estudo, quanto para docentes devido à natureza processual e dinâmica do método. A característica especifica da metodologia não permite a aplicação para todos os conteúdos e em todas as disciplinas, portanto a ABP deve ser utilizada como metodologia auxiliar e de apoio a outros métodos como aulas expositivas, seminários e aulas praticas. Como cada “caso problema” é discutido exaustivamente, existe um aprofundamento natural no assunto abordado que pode ser tanto um ponto positivo, como pode se reverter para um possível problema na abrangência do conteúdo. A percepção do docente é fundamental para contornar essas possíveis lacunas no sentido de inserir, quando possível, no âmbito das discussões os conteúdos que por ventura não foram contemplados pelos alunos, ou limitar as discussões quando estiverem saindo do foco.

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Existe também a possibilidade dos docentes sentirem desconforto psíquico decorrente da tendência do método de ABP de testar a flexibilidade e o limite do conhecimento do docente.

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COMO SE OPERACIONALIZA

Abaixo uma tentativa de estruturar uma sequência lógica para se operacionalizar o método:

1. Leitura do problema, identificação e esclarecimento de termos não conhecidos. 2. Identificação dos problemas propostos. 3. Formulação de hipóteses (“brainstorming”). 4. Resumo das hipóteses. 5. Formulação dos objetivos de aprendizagem. 6. Estudo individual dos objetivos de aprendizagem. 7. Rediscussão do problema frente aos novos conhecimentos adquiridos.

Primeira sessão em grupo. A dinâmica da sessão se inicia com a apresentação do problema, o qual pode ser simulado ou real. Dependendo do material que vai se utilizar, elege-se um dos estudantes para apresentar o problema ou todos estudam a situação individualmente. Nessa etapa, devem ser identificados possíveis termos desconhecidos com elucidação deles. Na sequência devem ser identificados os problemas que serão discutidos e examinálos de forma aprofundada o suficiente para delimitar os objetivos da sessão. A discussão continua com a intenção de explicar os problemas, utilizando conhecimentos já adquiridos, incluindo experiências de vida de cada um. Esta etapa tem sido denominada “brainstorming”, uma vez que os estudantes são encorajados a explicitar todas as associações e significados. Seguindo em frente, o grupo deve realizar uma síntese da discussão para facilitar a organização das ideias e a exposição dos alcance de conhecimento, com o objetivo de construir hipóteses sobre a natureza do problema. Esse resumo pode ser feita pelo estudanteauxiliar, tendo o apoio dos demais membros do grupo. As hipóteses geradas pelo grupo devem apresentar explicações com base em mecanismos, de forma a entender os conceitos, evitando explicações simplistasou superficiais. A participação de todos na construção das hipóteses é essencial, pois cada um dos estudantes deve se identificar com o produto da 7

discussão, tentando encontrar o estímulo para a etapa de estudo individual. Com as hipóteses já desenhadas, o grupo deve delimitar os objetivos de aprendizagem e o que pode ser feito na forma de questões. A elaboração das questões de aprendizagem deve ser reflexo de toda a discussão realizada nas etapas anteriores, de novo privilegiando o entendimento completo dos conceitos e mecanismos, do “como” em oposição do “qual”. O tutor deve se certificar de que todos os estudantes tenham clareza dos objetivos delimitados pelas questões de aprendizagem antes do final da sessão. De posse das hipóteses e questões de aprendizagem elaboradas na sessão, os estudantes partem para a etapa de estudo individual. É parte da metodologia ativa de ensino-aprendizagem tornar os estudantes aptos à pesquisa bibliográfica qualificada e inteligente.

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RELATOS DE CASOS A aplicação da metodologia de Aprendizagem Baseada em Problemas tem ganhado

força nas universidades no mundo todo, em especial nas faculdades de medicina, onde o método foi criado. Nas FPS Faculdade Pernambucana de Saúde, por exemplo, o método tem sido aplicado na construção do conhecimento nas aulas de patologia tendo como cerne do processo de ensino-aprendizagem aplicado à Aprendizagem Baseada em Problemas (ABP), o sistema de avaliação da FPS objetiva em seu processo avaliativo mensurar as competências nos eixos cognitivos, psicomotor e afetivo de modo contínuo e sistemático incluindo, ainda, em sua proposta educacional, a medição de todas as demais variáveis envolvidas no processo de ensino e aprendizagem utilizando métodos que tenham relação com os princípios psicopedagógicos e sociais expressos no currículo. A proposta pedagógica dos cursos da FPS está voltada para a formação de competências pelo estudante, na perspectiva de desenvolver processos que os mobilizem para o enfrentamento de problemas concretos do cotidiano do trabalho em saúde, desencadeando na sua dinâmica e refletindo nos espaços de reflexão teórico/prático. São consideradas as seguintes competências: comunicativas, técnicas, cognitivas, interpessoais, ética, freqüência (tempo/estudante, em relação ao estudo; tempo/estudante nos serviços de saúde) e evolução desse tempo durante o processo de aprendizagem.

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O papel da aprendizagem baseada em problemas também está presente no curso de engenharia EESC-USP, onde os alunos estudam disciplinas como calculo estrutural, desenho técnico e patologias da construção civil, baseando-se em problemas e relatos de acidentes acometidos anteriormente e a analise de laudos periciais para detecção de falhas de projetos e ações acometidas por agentes ambientais como terremotos, maremotos e ciclones. O método possibilitou aos alunos aliar a teoria estudada em sala de aula com a pratica de casos reais, confrontar o trabalho de peritos, avaliar novas alternativas a solução dos problemas e pensar de forma proativa e antecipando-se a possíveis problemas. A metodologia possibilitou ainda uma aproximação dos alunos da vivencia da profissão gerando assim mais motivação e contribuindo para melhoria nos índices de desistência do curso.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS Parece senso comum afirmar que as velhas metodologias do ensino superior estão

defasadas e precisam ser reescritas ou em alguns casos revistas totalmente. Mas seria leviano dizer que o ABP é a solução para todo este desconforto sentido por docentes e discentes. No entanto a metodologia quando bem planejada pelo professor e bem aplicada pelo tutor em sala de aula pode trazer grandes frutos para o processo de aprendizagem aluno / professor, contribuindo não só para o aprendizado do conteúdo aplicado em sala de aula, mas também com outros fatores periféricos que desencadeiam um efeito positivo na formação do profissional. A aplicação do ABP baseia-se em uma dinâmica de aula participativa e com um nível de interação muito grande e deve ser sempre aplicada concomitantemente com outras metodologias de ensino e aprendizagem. A aproximação dos estudantes de um problema real que pode e vai ser presenciado por eles no cotidiano do profissional formado, motiva e traz o aluno uma realidade mais próxima da rotina da profissão escolhida, ratificando a escolha pelo curso e motivando toda a turma. Existem diferentes estilos de aprendizagem, e em alguns casos podem não se adaptar a um ambiente de aprendizagem autorregulada e colaborativa, com isso mesmo sendo um método de permite maior autonomia do aluno no processo, a presença do tutor em sala de aula ou de maneira virtual ainda é de suma importância para a boa aplicabilidade do método.

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Apesar de agregar certo grau de imprevisibilidade e aumentar o tempo de dedicação, o ABP parece contribuir bastante para aumentar a satisfação não só dos discentes, mas também do docente com as atividades de ensino e estimular seu aperfeiçoamento profissional por meio dos desafios intelectuais colocados pelos alunos.

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REFERÊNCIAS

EXPERIÊNCIA EM CURSOS DE ENGENHARIA DA EESC-USP, disponível em: Acesso em: 18 set. 2015. FPS. Faculdade Pernambucana de Saúde. Metodologia ABP, Acesso em: 20 set. 2015.

disponível

em:

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: Saberes necessários à pratica educativa. 51ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2015 O papel da aprendizagem baseada em problemas nas mudanças no ensino médico no Brasil, disponível em: , acesso em: 18 set. 2015. Trabalhando com estratégias de ensino-aprendizado por descoberta na área da saúde: a problematização e a aprendizagem baseada em problemas, diponivel em: Acesso em: 18 set. 2015. UNIFESP/EPM PBL. Aprendizado Baseado em Problemas, Acesso em: 18 set. 2015.

disponível

em:

VERGARA, Sylvia Constant. Relatórios de Pesquisa em Administração. 4ª ed. São Paulo: Atlas, 2003

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