Apresentação 01: Seminário de Tese
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FATORES DETERMINANTES NO NÍVEL DE SERVIÇO OFERECIDO EM TERMINAIS DE PASSAGEIROS DE AEROPORTOS REGIONAIS
Seminário de Tese IT-310 Paula Sutherland Wallauer Rolim Orientador: Prof. Dr. Anderson Ribeiro Correia Co Orientadora: Prof. Dra. Giovanna M. R. Borille
Sumário 1. 2. 3. 4. 5.
Introdução Objetivo Revisão de Literatura Metodologia Plano de Ação
INTRODUÇÃO
Definição de Aeroporto Regional
MOVIMENTAÇÃO porcentagem com relação ao país
ROTAS Rotas regionais
AERONAVES aeronaves da aviação regional
Definição da FAA (1988): • Hub grande: aeroportos que movimentam mais de 1% do total de pousos e decolagens de todo o país; • Hub médio: movimentam entre 0,25% e 1%; • Hub pequeno: movimentam entre 0,05% e 0,25% e • Não-hubs (aeroportos regionais): movimentam menos de 0,05%.
INTRODUÇÃO
Definição de Aeroporto Regional Bettini (2007) • Aeronaves pequenas de até 100 assentos. MOVIMENTAÇÃO porcentagem com relação ao país
ROTAS rotas regionais
AERONAVES aeronaves da aviação regional
• Exemplos: Cessna Caravan, ATR42, ATR72, E190, Fokker 50, entre outros.
INTRODUÇÃO
Definição de Aeroporto Regional
MOVIMENTAÇÃO porcentagem com relação ao país
ROTAS rotas regionais
AERONAVES utilizados por aeronaves da aviação regional
Feitosa (1998) • Atendem primariamente aos municípios do interior dos estados. Bettini (2007) • Frequentemente apresentam baixa densidade de tráfego
INTRODUÇÃO
Definição de Aeroporto Regional Diferenciados em tamanho, perfil de passageiros, tipo de aeronaves, entre outros Aeroporto Regional
Aeroporto doméstico/Internacional
Região Atendida
Território Nacional
Território Nacional e Internacional
Voos em Conexão
Poucos ou nenhum
Frequentes
Acesso Terrestre
Apenas um meio de acesso
Pode ter mais de um meio de acesso
Aeronaves
Opera aeronaves pequenas, até 100 assentos
Grande mix de aeronaves com predominância de aeronaves com mais de 100 assentos
Tempo de Permanência das Baixo (próximo ao tempo de turnaround) aeronaves no pátio
Alto (extrapola o tempo de turnaround)
Navegação
VFR¹ ou IFR² sem precisão
IFR com ou sem precisão
Localização
Localidades com baixa densidade demográfica Localidades com maior densidade demográfica em fora das regiões metropolitanas capitais ou regiões metropolitanas
Companhias aéreas
Predomina low cost
Predomina full service
Densidade de trafego
Até 0,05% da movimentação do país
A partir de 0,05% da movimentação do país
Tarifas Aeroportuárias
Baixas
Altas
Transporte de Cargas
Pouco difundido
Intenso
Tabela 1: Comparação entre aeroportos regionais e internacionais. Fonte: desenvolvido por AMARAL, S. e ROLIM, P.
INTRODUÇÃO
Motivação
Perda na qualidade da cobertura aérea com a liberalização do setor aéreo a partir de 1992;
Proposta do governo de acelerar o desenvolvimento da aviação regional através de subsídios;
Tendência mundial de privatização de aeroportos, com possibilidade de expansão para os aeroportos regionais;
O uso de jatos regionais da Embraer, ATR-42, ATR-72, entre outros;
Tendência mundial de uso de aeroportos alternativos por empresas low cost, com possível aplicação no Brasil.
INTRODUÇÃO
Justificativa
Os padrões de nível de serviço da IATA (2004) não diferenciam aeroportos regionais de aeroportos internacionais.
A escassez de estudos sobre os fatores que influenciam no nível de serviço oferecido em terminais de aeroportos regionais.
OBJETIVO
Objetivo Primário
Investigar e determinar quais são os fatores determinantes para o nível de serviço em um aeroporto regional com a finalidade de propor critérios e padrões de nível de serviço específicos para aeroportos regionais brasileiros.
OBJETIVO
Objetivos Secundários
Os objetivos secundários são:
(i) investigar o impacto do aumento da demanda e de alterações físicas e operacionais no terminal,
(ii) analisar o nível de serviço oferecido atualmente no terminal de aeroportos regionais de importância na malha aérea Brasileira,
(iii) aferir sobre a gestão da operação de componentes deste tipo de aeroporto.
REVISÃO DE LITERATURA
Nível de Serviço
IATA (2004):
“Faixa de valores que traduzem a habilidade de atender a demanda e combina valores quantitativos e qualitativos de conforto e conveniência”.
Nível de serviço percebido Nível de serviço oferecido
REVISÃO DE LITERATURA
Simulação Pesquisa
Ferramenta
Estudo de Caso
Fluxo de Entidades
Análise
Global, incluindo Terminal, Pistas e Pátio
Apresenta um modelo capaz de auxiliar no dimensionamento dos subsistemas de um aeroporto: Terminal, Pistas e Pátio.
Marcos e Ferreira (2015)
Dinâmica de Sistemas
Treze aeroportos brasileiros
Borille e Correia (2013)
Tecnomatix Plant Simulation
Guarulhos, Galeão, Brasília, Viracopos e Congonhas
Desembarque
Método para investigar quais são os fatores que influenciam no nível de serviço do desembarque.
Medeiros (2004)
Aeroporto de Ribeirão Preto
Embarque e Desembarque
Avaliação do nível de serviço oferecido no terminal de passageiros de um aeroporto regional
Desembarque
Avaliação de uma esteira de bagagens ideal, capaz de atender as necessidades de uma aeronave grande
Coelho, Silva e Dinato (2012)
Eller, Feitosa e Porto (2011)
EXCEL e ARENA
Dados hipotéticos
Tabela 2: Estudos sobre nível de serviço oferecido.
REVISÃO DE LITERATURA
Simulação Fluxo de Entidades
Pesquisa
Ferramenta
Estudo de Caso
Manataki e Zografos (2009)
Systems Dynamics-Based Tool PLATO
Athens International Airport
Global
Solak, Clarke e Johnson (2009)
Multistage Stochastic Programming Model
Atlanta International Airport
Global
ARENA
Buffalo Niagara International Airport
Appelt Batta Lin e Drury (2007) Andreatta, Brunetta e Righi (2007)
Feitosa (2000)
Embarque
OPAL - SLAM
Athens International Airport
Global
ARENA
Aeroporto de São José dos Campos e Ribeirão Preto
Global
Análise Apresenta uma ferramenta que incorpora detalhes suficientes para avaliar o desempenho do terminal Concebe um modelo que proporciona um algorítimo que fornece a capacidade ótima necessária em cada área do terminal, assim como a expansão ótima para uma demanda futura. Simulação de check-in de passageiros em um aeroporto médio nos EUA para prever atrasos Apresenta um modelo de análise de nível de serviço e possíveis atrasos em voos, para o terminal do Aeroporto Internacional de Atenas sob três diferentes cenários de demanda Concebe um modelo de simulação aplicável à análise operacional de terminais em aeroportos regionais Brasileiros
Tabela 2: Estudos sobre nível de serviço oferecido.
METODOLOGIA
Proposta
Figura 1: Passo a passo da metodologia proposta (adaptado de Borille, 2012).
METODOLOGIA
Metodologia
Seleção de aeroportos:
Tamanho da Amostra:
encontra-se em aberto no presente momento.
baseado na estimativa da proporção populacional para minorar a margem de erro.
Coleta de dados:
monitoramento de passageiros e levantamento de infraestrutura
METODOLOGIA
Método
Figura 2: Fluxograma de pessoas e bagagens em um TPS regional (adaptado de Feitosa 2000).
METODOLOGIA
Método Variação de fatores:
Tipo de aeronave
Fator de ocupação do voo
Intervalo entre os voos
Número de pontos de atendimento no check-in
Comprimento da esteira de restituição de bagagens
Outros
Tabela 4: Resultado almejado da simulação com experimentos. Fonte: Borille e Correia (2013)
PLANO DE AÇÃO
Cronograma e Disciplinas Atividades
2015/1 2015/2 2016 2014 AGO JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO S ET OUT NOV DEZ JAV FEV MAR ABR MAI JUN DEZ
Revisão Bibliográfica Disciplinas Aprimoramento da Metodologia Coleta e tratamento de dados Modelagem Verificação e Validação Avaliação dos resultados Conclusões Finalizar a dissertação Envio de artigos para periódico Defesa da Tese
Tabela 5: Cronograma de atividades.
PLANO DE AÇÃO
Cronograma e Disciplinas Disciplina
Período
Crédito
IT 210
Gerenciamento Logístico
2º sem/2014
3
IT 205
Produção e Custos no Transporte Aéreo
2º sem/2014
3
IT 203
Aeroportos
2º sem/2014
3
IT 310
Seminário de Tese
2º sem/2014
1
IT204 Análise Operacional e Gerencial de Aeroportos 1º sem/2015
3
IT 201
Análise de Transportes
1º sem/2015
3
IT 200
Infra-Estrutura Aeronáutica
1º sem/2015
3
IT 600
Estágio de Docência
1º sem/2015
1
IT 310
Seminário de Tese
1º sem/2015
1
TOTAL
21
Tabela 6: Disciplinas que compõem o programa acadêmico.
Periódicos almejados:
Journal of Advanced Transportation – Qualis B1
Journal of Air Transport Management – Qualis A2
Sugestões?
Referências
ALMEIDA, PMS de. Utilização de simulação na análise de componentes de terminais de passageiros de aeroportos brasileiros. Dissertação de Mestrado. Instituto Tecnológico de Aeronáutica, São José dos Campos, Brazil. 1998.
ANDREATTA, Giovanni; BRUNETTA, Lorenzo; RIGHI, Luca. Evaluating terminal management performances using SLAM: The case of Athens International Airport. Computers & Operations Research, v. 34, n. 6, p. 1532-1550, 2007.
APPELT, Simone et al. Simulation of passenger check-in at a medium-sized US airport. In: Simulation Conference, 2007 Winter. IEEE, 2007. p. 1252-1260.
BANDEIRA, Michelle Carvalho Galvão da Silva et al. Key indicators that affect the perception of service quality in critical airport areas of passenger boarding. Journal of Transport Literature, v. 8, n. 4, p. 7-36, 2014.
BETTINI, Humberto. Um retrato da aviação regional no Brasil. Journal of Transport Literature, v. 1, n. 1, 2010.
BORILLE, Giovanna Miceli Ronzani; CORREIA, Anderson Ribeiro. A method for evaluating the level of service arrival components at airports. Journal of Air Transport Management, v. 27, p. 5-10, 2013.
CORREIA, Anderson Ribeiro; WIRASINGHE, S. C.; DE BARROS, Alexandre G. A global index for level of service evaluation at airport passenger terminals. Transportation Research Part E: Logistics and Transportation Review, v. 44, n. 4, p. 607-620, 2008.
CORREIA, Anderson R.; WIRASINGHE, S. C. Development of level of service standards for airport facilities: Application to São Paulo International Airport. Journal of Air Transport Management, v. 13, n. 2, p. 97-103, 2007.
COELHO, Lígia Gesteira; SILVA, A. N. R.; DINATO, Antonio Carlos. Capacidade e nível de serviço do terminal de passageiros de um aeroporto regional-o caso de Ribeirão Preto. Journal of Transport Literature, v. 6, n. 3, p. 107-120, 2012.
EDWARDS, B. The Modern Terminal: New approaches to airport architecture. E & FN Spon. 1998.
ELLER, Rogéria de Arantes Gomes; FEITOSA, Milton Valdir de Matos; PORTO, Protógenes Pires. Simulation model of a baggage claim device coping with a new large aircraft (NLA). Journal of Transport Literature, v. 5, n. 2, p. 63-72, 2011.
FEITOSA, M. V. M. Um modelo de simulação para terminais de passageiros em aeroportos regionais brasileiros. Dissertação de Mestrado, Instituto Tecnológico de Aeronáutica, São José dos Campos, Brazil. 2000.
Referências
FEDERAL AVIATION ADMINISTRATION (FAA). Planning and Design Guidelines for Airport Terminal Facilities. Advisory Circular. 1988.
INTERNATIONAL AIR TRANSPORTATION ASSOCIATION (IATA). Airport Development Reference Manual. 9a Ed. 2004.
MANATAKI, Ioanna E.; ZOGRAFOS, Konstantinos G. A generic system dynamics based tool for airport terminal performance analysis. Transportation Research Part C: Emerging Technologies, v. 17, n. 4, p. 428-443, 2009.
MARCOS, Antonio Rodolfo Araujo; FERREIRA, Luciano. UM MODELO DE SIMULAÇÃO PARA GESTÃO DA CAPACIDADE DOS AEROPORTOS BRASILEIROS. Revista Eletrônica de Administração, v. 21, n. 1, p. 1-26.
MEDEIROS; A. G. Um método para dimensionamento de terminais de passageiros em aeroportos brasileiros. Dissertação de Mestrado. Instituto Tecnológico de Aeronáutica, São José dos Campos, Brazil. 2004.
OLIVEIRA, Alessandro VM; SILVA, Lucia HS. Constituição do marco regulatório para o mercado brasileiro de aviação regional. Brasília: Ministério do Turismo. Abril de, 2008.
SOLAK, Senay; CLARKE, John-Paul B.; JOHNSON, Ellis L. Airport terminal capacity planning. Transportation Research Part B: Methodological, v. 43, n. 6, p. 659-676, 2009.
TUROLLA, Frederico Araujo; LIMA, Maria Fernanda Freire de; OHIRA, Thelma Harumi. Políticas públicas para a melhoria da competitividade da aviação regional brasileira. Journal of Transport Literature, v. 5, n. 4, p. 188-231, 2011.
TRIOLA, M. F. Introdução à Estatística. 7a Ed. Rio de Janeiro: LTC. 1999
ZHANG, Anming et al. Low-cost carriers in Asia: Deregulation, regional liberalization and secondary airports. Research in Transportation Economics, v. 24, n. 1, p. 36-50, 2008.
Obrigada!
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