Apresentação da defesa da tese: Geograficidade libertária em Élisée Reclus

Conclusão
Quadro 29: Campos ou áreas da geografia presentes na geograficidade reclusiana
Uma monumental obra de geografia anarquista comunista
Ilustração 03: As redes reclusianas durante o exílio na Suíça (1872 – 1890)

Fonte: FERRETTI, F., PELLETIER, P. Indígenas do Universo: espaço, dominação e práticas de libertação social na obra dos geógrafos anarquistas Elisée Reclus, Piotr Kropotkin e Léon Metchnikoff. Revista Território Autônomo, nº 2. Outono de 2013, p. 5 - 16.
A luta de classe e a formação de uma geografia essencialmente científica e libertária
Ilustração 02: Fotografia de Élisée Reclus por Nadar, durante sua detenção em 1871


Andanças e utopias no Novo Mundo - desconstruindo a divinização da natureza
Saindo de casa em busca de experiências geográficas
Cap. 2
A FORMAÇÃO DO PENSAMENTO GEOGRÁFICO DE ÉLISÉE RECLUS
2.1
Pensamento geográfico germinado na experiência espacial
2.2
2.2.1
2.2.2
 
2.2.3
 
2.2.4
 
2.2.5
 
2.2.6
 
2.3
A natureza e a luta de classes como fonte da geografia reclusiana
Saindo de casa em busca de experiências geográficas (1830 a 1851)
Andanças e utopias no Novo Mundo: desconstruindo a divinização da natureza (1851 a 1857)
A luta de classe e a formação de uma geografia essencialmente científica e libertária (1857 a 1872)
Uma monumental obra de geografia anarquista comunista (1872 – 1890)
Breve retorno à França e reconhecimento pela contribuição à geografia (1890 – 1894)
Atividade docente engajada e geografia social libertária (1894 – 1905)

Uma geografia libertária antes da hora?
Quadro 08: Reflexos da geografia de Ratzel, Reclus e de La Blache
 Parte I
CONTRIBUIÇÃO HETERODOXA À HISTÓRIA DA GEOGRAFIA
Cap. 1
ORTODOXIAS E HETERODOXIAS NA HISTÓRIA DA GEOGRAFIA
1.1
1.1.1
1.1.2
Geografias evidenciadas e negligenciadas
Geografia ortodoxa oficial
Geografias heterodoxas
1.2
Descontinuidades discursivas no pensamento geográfico
Parte 1: CONTRIBUIÇÃO HETERODOXA À HISTÓRIA DA GEOGRAFIA
Capítulos: 1, 2 e 3;

Parte 2: GEOGRAFICIDADE LIBERTÁRIA EM ÉLISÉE RECLUS
Capítulos: 4, 5 e 6.
Breve retorno à França e reconhecimento pela contribuição à geografia
Ilustração 05: Fotografia de Élisée Reclus por Nadar no ano de 1883
Atividade docente engajada e geografia social libertária
Ilustração 06: Fotografia de Élisée Reclus por Nadar no ano de 1903
Cap. 3
A NEGLIGÊNCIA DO PENSAMENTO GEOGRÁFICO DE ÉLISÉE RECLUS
3.1
A diversidade temática
3.2
A heterodoxia ideológica
3.3
3.3.1
A prática científica engajada
(Cons)ciência e prática espacial
Quadro 28: A geografia libertária como núcleo constitutivo das geografias dissidentes
Quadro 27: Reflexo epistemológico da geograficidade de Reclus na perspectiva dissidente da geografia
Cap. 6
A PRESENÇA DA GEOGRAFICIDADE LIBERTÁRIA DE RECLUS NA GEOGRAFIA CONTEMPORÂNEA
6.1
Esforço de continuação da geografia de Reclus na primeira metade do século XX
6.2
A recuperação de Reclus pela matriz francesa na segunda metade do século XX
6.3
A presença da geografia de Reclus na cultura anglófona
6.4
A presença da geografia de Reclus na cultura ibérica e latino-americana
6.5
Discurso geográfico da dissidência
6.5.1
O discurso das liberdades e da organização espacial
6.5.2
O discurso do equilíbrio e da autogestão do território
Cap. 5
DA GEOGRAFICIDADE AMBIENTAL À GEOGRAFICIDADE SOCIAL
5.1
La Terre: fundamentos teórico-metodológicos para a geograficidade ambiental
5.1.1
A Terra como sistema dinâmico e complexo
5.1.2
A Terra enquanto condicionamento
5.1.3
O homem enquanto agente transformador
5.1.4
A geograficidade do equilíbrio
5.2
Nouvelle Géographie Universelle: fundamentos teórico-metodológicos para a geograficidade política
5.2.1
Narrativas do mundo: inventando terras
5.2.2
Discurso político sobre os lugares: a terra e os homens
5.2.3
Uma geograficidade política das liberdades
5.3
L'Homme et la Terre: fundamentos teórico-metodológicos para a geograficidade social
5.3.1
A geografia social como paradigma radical avant l'heure
5.3.2
Uma geograficidade de episteme anarquista
5.3.3
Espaço-tempo como categorização universal
5.3.4
A diferença e a identidade regional: a ajuda mútua como fator de integração
5.3.5
O local comunalista e o global internacionalista
5.3.6
Espantando fantasmas: Estado-Nação, pátria, fronteira e limite
5.3.7
O confederalismo como prática territorial autogestionária
Quadro 25: Características da geograficidade libertária em Élisée Reclus
Quadro 24: Características Gerais do Conceito Geograficidade



Manifestação
Perspectiva
Característica
Ocorrências
Epistemológica
Modo de ser do geográfico
- Revelar a especificidade do objeto da geografia;
- Atividade própria do geógrafo: discurso que recorta, ordena, hierarquiza e analisa o espaço e seus conteúdos variáveis;
- Perspectiva corológica dos estudos geográficos: paradigma da diferenciação espacial ou regional;
- Especificidade da natureza do objeto geográfico: gênero particular dos fatos;
- Geograficidade como experiência de relação e de distinção das formas da superfície da Terra.
- Reclus, 1868, vol. 1, La Terre.*
- Michotte, 1922, L'orientation nouvelle en géographie.
- Hartshorne, 1939, The nature of geography.
- Pattison, 1964, The four traditions of geography.
- Haggett, 1965, Locational analysis in geography.
Ontológica
Experiência existencial do geográfico
- Ordem fenomênica existencial estabelecida entre o homem e o meio;
- Perspectiva fenomenológico-existencial dos estudos geográficos: paradigma da identidade, do significado e da experiência vivida de mundo;
- Geograficidade do homem como modo de sua existência e de seu destino;
- Ênfase na experiência simbólica, concreta e afetiva do vivido no espaço;
- Destaque para as experiências e conhecimentos de enraizamento do homem na Terra;
- Geograficidade como presença da potência de estrutura de organização do homem sobre a Terra.
- Reclus, 1869, vol. 2, La Terre.*
- Reclus, 1905, L'homme et la terre.*
- Dardel, 1952, L'homme et la terre.
- Besse, 1988, Lire Dardel aujourd'hui.
- Raffestin, 1989, Théories du réel et géographicité.
- Pinchemel et Besse, 1990, Géographie et existence d'après l'oeuvre d'Eric Dardel.
- Ferrier, 1998, Le contrat géographique ou l'habitation durable des territoires.
Histórica ou Paradigmática
Prática e ação política do geográfico
- Geograficidade de entendimento dicotômico: política e não política;
- Perspectiva geopolítica do desenvolvimento socioespacial dos estudos geográficos;
- Concepção global de geopolítica que inclui os problemas de poder e de ação;
- geograficidade como modelo de ação, práticas e de conhecimentos geográficos;
- Discurso que capta a ordem espacial do mundo;
- Intencionalidade e condicionalidade das ações humanas na Terra;
- A geograficidade como sentido da marcha histórica;
- Modo espacial de existência do homem pelo prisma do engajamento dissidente.
- Reclus, 1876 – 1894, Nouvelle géographie universelle.*
- Reclus, 1905, L'homme et la terre.*
- Lacoste, 1979,
A bas Vidal... Viva Vida!
- Lacoste, 1990, Paysages politiques.
- Lacoste, 2005, Élisée Reclus, une très large conception de la géographicité et une bienveillante géopolitique.
- Besse, 2009, Remarques sur la géographicité.
Parte II
GEOGRAFICIDADE LIBERTÁRIA EM ÉLISÉE RECLUS
Cap. 4
A GEOGRAFICIDADE COMO AFIRMAÇÃO DA GEOGRAFIA ENQUANTO PRÁTICA ESPACIAL
4.1
A geograficidade como experiência do/no mundo: o homem, a terra e a liberdade
4.2
A geograficidade libertária como prática espacial dissidente
Quadro 30: Categorias e conceitos presentes na geograficidade reclusiana

GEOGRAFICIDADE LIBERTÁRIA EM ÉLISÉE RECLUS
CONTRIBUIÇÃO HETERODOXA À HISTÓRIA DA GEOGRAFIA

 JOSÉ VANDÉRIO CIRQUEIRA PINTO
 
ORIENTADOR: Prof. Dr. ELISEU SAVÉRIO SPOSITO


PRESIDENTE PRUDENTE
2015

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