Apresentação de proposta para Ministro

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ÓRGÃO INFORMATIVO DO SINDICATO DOS ENGENHEIROS NO ESTADO DE SÃO PAULO ANO XXIV Nº 301 16 A 30 DE JUNHO DE 2007 Filiado à

je Jornal do Engenheiro

A convite do ministro Sérgio Rezende, representantes do SEESP e da FNE (Federação Nacional dos Engenheiros) participam dos grupos de discussão que formatarão a proposta final do plano de ações para o período de 2007 a 2010. Apoio à inovação nas empresas e investimento em áreas como a aeroespacial, a nuclear e a biotecnologia estão entre as sugestões dos engenheiros. Página 5

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Editorial

O PAPEL E O ESPAÇO DA ENGENHARIA Eng. Murilo Celso de Campos Pinheiro Presidente

EM 2006, os engenheiros brasileiros, cansados da estagnação da qual são vítimas preferenciais, dedicaram-se a elaborar o que consideram um programa de desenvolvimento adequado ao País. Assim nasceu o projeto “Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento”, recorrentemente tratado neste espaço e, desde o seu lançamento, objeto de debate com o Governo e a sociedade. A mais recente oportunidade para tanto aconteceu em 4 de junho com o ministro da Ciência e Tecnologia, Sérgio Rezende. O encontro, realizado a seu pedido, com representantes da FNE (Federação Nacional dos Engenheiros) e dos sindicatos a ela filiados, entre eles o SEESP, teve o objetivo de apresentar as propostas do “Cresce Brasil” pertinentes à pasta (leia matéria na página 5). Mais uma vez, demonstrou-se o acerto do esforço feito pela federação e pelos sindicatos dos engenheiros de apresentar à sociedade as suas sugestões para que retomemos o crescimento econômico, de forma sustentável, com inclusão social e visando a inserção soberana do País na globalização. O capítulo de C&T do “Cresce Brasil”, elaborado por um especialista na área, o consultor Marco Aurélio Cabral Pinto, discutido com inúmeros outros profissionais de renomado conhecimento e milhares de engenheiros, aborda justamente as carências e potenciais nacionais e indica o caminho para o avanço no setor. Como resultado da apresentação dessa proposta qualificada, representantes da FNE, inclusive um diretor do SEESP, integraram-se aos grupos de discussão que debatem o plano de ações do Ministério de C&T para o período 2007-2010. Devendo estar concluída em julho, a pro-

posta tem todas as chances de incorporar as idéias dos engenheiros contidas no projeto “Cresce Brasil”. Dessa forma, baseada na atuação séria e no empenho constante, vemos a engenharia voltar a exercer o papel que lhe cabe na sociedade, especialmente no que diz respeito ao debate sobre o desenvolvimento, e ocupar o seu espaço, encolhido nas últimas décadas de reinado do rentismo. Por isso mesmo, após anos de pasma-

ceira e falta de perspectivas, podemos ficar mais otimistas com o futuro próximo. Obviamente, como sempre, confirmar as previsões positivas dependerá de muito trabalho. O SEESP, juntamente com a FNE e os profissionais do País, manter-se-á firme em sua trincheira, propondo soluções, defendendo os interesses das maiorias brasileiras e fortalecendo a mobilização social por melhores condições de vida para todos.

Mais uma vez, demonstrou-se o acerto do esforço feito pela FNE e pelos sindicatos de apresentar à sociedade as suas sugestões para que retomemos o crescimento econômico. JORNAL DO ENGENHEIRO — Publicação quinzenal do Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo Diretora responsável: Maria Célia Ribeiro Sapucahy; Conselho Editorial: Murilo Celso de Campos Pinheiro, João Carlos Gonçalves Bibbo, Celso Atienza, João Paulo Dutra, Henrique Monteiro Alves, Laerte Conceição Mathias de Oliveira, Carlos Alberto Guimarães Garcez, Antonio Roberto Martins, Fernando Palmezan Neto, Esdras Magalhães dos Santos Filho, Flávio José Albergaria de Oliveira Brízida, Marcos Wanderley Ferreira, Carlos Augusto Ramos Kirchner, Celso Rodrigues, Cid Barbosa Lima Junior, Fabiane B. Ferraz, João Guilherme Vargas Netto, Newton Güenaga Filho, Renato Becker e Rubens Lansac Patrão Filho. Colaboração Colaboração: Delegacias Sindicais. Editora Editora: Rita Casaro. Repórteres: Rita Casaro, Soraya Misleh, Lourdes Silva e Kleber Gutierrez. Projeto gráfico: Maringoni.. Diagramadores: Eliel Almeida e Francisco Fábio de Souza. Revisora: Soraya Misleh. Apoio à redação: Lucélia de Fátima Barbosa. Sede: Rua Genebra, 25, Bela Vista – São Paulo – SP – CEP 01316-901 – Telefone: (11) 3113-2650 – Fax: (11) 3106-8829. E-mail: [email protected]. Site: www.seesp.org.br. Tiragem: 23.000 exemplares. Fotolito e impressão: Folha Gráfica. Edição: 16 a 30 de junho de 2007. Artigos assinados são de responsabilidade dos autores, não refletindo a opinião do SEESP.

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JORNAL DO ENGENHEIRO

Opinião

O imperativo da inovação e os desafios do planejamento Marco Aurélio Cabral Pinto

É BASTANTE SABIDO hoje que o ambiente internacional se encontra favorável às exportações brasileiras de commodities, das quais dependemos para superar restrições externas à aceleração do crescimento. Fato menos conhecido é que boa parte desse sucesso recente se deve à progressiva inserção dos países asiáticos, cujo motor tem sido impulsionado por mercadorias que carregam custos salariais imbatíveis e conteúdo tecnológico crescente. Esse último aspecto faz da inovação estratégia defensiva para o capital privado enfrentar o momento de reversão no ciclo que se oculta nos meandros do devir da história. Da mesma maneira, torna imperativo o fomento público, muitas vezes na contramão dos mercados, de “apostas tecnológicas” que permitam crescimento em cenário de progressivo acirramento da intensidade da concorrência internacional. O planejamento público se oferece como instrumento de coordenação das ações públicas e privadas com objetivos simultâneos de redução de riscos e de aceleração da acumulação para a sociedade brasileira. Contudo, dois perigos parecem cercar o

Sua ART pode beneficiar o Sindicato dos Engenheiros Ao preencher o formulário da ART, não esqueça de anotar o código 068 no campo 31. Com isso, você destina 10% do valor para o SEESP. Fique atento: o campo não pode estar previamente preenchido.

processo. O primeiro, de se procurar atender à multiplicidade de interesses legitimamente representados, sem que se consiga alcançar o desprendimento próprio ao enlevo da tarefa que se coloca: superar a condição de subdesenvolvimento da população brasileira. Um plano que resultasse em compromisso de atendimento de múltiplas necessidades imediatas por recursos subsidiados, por exemplo, poderia se revelar de pouco fôlego, ainda que apresentasse alguns resultados de curto prazo. O segundo perigo, não menor e não menos importante, seria a substituição do processo de planejamento pelo de teorização, transformando-se o plano em um objeto de ficção. Assim, por exemplo ocorreria se fosse assumido que o Estado pode influenciar decisivamente as estratégias empresariais, ainda que mediante a ampliação de crédito subsidiado. Esses são os aspectos-chave que parecem desafiar o processo de planejamento apenas iniciado no âmbito do Ministério da Ciência e da Tecnologia com vistas à publicação, em princípio de julho, de um plano para aceleração da inovação no Brasil (leia matéria na página 5). A despeito do tamanho do desafio apontado, renovamos a aposta na liderança e na experiência do ministro Sérgio Rezende como legítimo representante dos anseios dos engenheiros que sonham com um Brasil mais justo e mais próspero. Marco Aurélio Cabral Pinto é professor adjunto do Departamento de Engenharia de Produção da UFF (Universidade Federal Fluminense)e autor da nota técnica sobre C&T do projeto “Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento”

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Giro paulista

Mecanização não elimina problemas em Alta Mogiana Soraya Misleh

DETENTORA DO MAIOR ÍNDICE de mecanização do corte da cana-de-açúcar do Estado, a região de Ribeirão Preto ainda precisa resolver questões como a situação dos migrantes que atuam na lavoura e as queimadas antes da colheita, que provocam danos ao meio ambiente e à saúde da população. Conforme a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), do total de cana-de-açúcar que está sendo esmagada no Brasil pelo setor sucroalcooleiro – 468,15 milhões de toneladas –, São Paulo é responsável por quase 60%.

Arquivo da CanaOeste

Desse montante, afirma Sérgio Prado, responsável pelo Escritório Regional da Unica (União da Indústria de Cana-de-Açúcar) em Ribeirão Preto, 1/3 é produzido pelas cerca de 50 usinas situadas na região. Em algumas delas, diz ele, o índice de mecanização é de “quase 90%”. Segundo o engenheiro Marco Antonio Sanchez Artuzo, gerente da Agência Ambiental de Ribeirão Preto da Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental), na média, o percentual na região é de 35% do total da cana processada. Ou o dobro, se se levar em conta somente a cultivada em áreas consideradas mecanizáveis, conforme a legislação estadual (Decreto 47.700/03). Segundo estabelece a norma, tais referem-se às “plantações em terrenos acima de 150 hectares, com declividade igual ou inferior a 12%, em solos com estruturas que permitam a adoção de técnicas usuais de mecanização da atividade de corte de cana”. Nessas áreas, a lei determina a eliminação das queimadas de for-

ma gradativa até 2021 e nas demais, até 2031. Mas pacto entre o setor e o Governo pode antecipar os prazos, para 2014 e 2017. De acordo com Prado, além do ganho ambiental, com a adoção da tecnologia, tem-se produtividade maior e qualidade melhor do material que vai para a indústria. E, entre outros benefícios, mantém-se o solo mais úmido e rico em matéria orgânica, uma vez que a palha – que viraria fumaça – servirá de adubo. Para o engenheiro agrônomo Manoel Eduardo Tavares Ferreira, presidente da Associação Cultural e Ecológica Pau-Brasil, entretanto, dada a flexibilidade nos prazos, mesmo com o elevado índice de mecanização, o processo de queima antes da colheita não foi interrompido em Ribeirão Preto e cidades vizinhas. Isso porque, de acordo com sua estimativa, o rendimento na máquina chega a duplicar quando se utiliza a cana queimada. Contribui para esse cenário, na sua ótica, o frágil controle das queimadas pelo órgão estadual responsável. Artuzo, da Cetesb, garante, contudo, que é feita fiscalização de rotina. Na visão de Cleber Morais, consultor agronômico da CanaOeste (Associação dos Plantadores de Cana do Oeste do Estado de São Paulo), alguns fatores poderiam contribuir para reduzir a queima. “O principal seria a remuneração da cana não só pelos açúcares totais recuperáveis nela contidos, mas também pelo seu alto teor de fibra, que se transforma em bagaço, o qual gera energia.”

Exclusão social

Processo mecanizado em Sertãozinho, principal cidade produtora de cana-de-açúcar da região: mudanças na estrutura do trabalho.

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JORNAL DO ENGENHEIRO

O investimento, segundo o representante da Unica em Ribeirão Preto, é elevado – cerca de R$ 800 mil em uma única máquina. Na concepção de Farid Eid, professor associado I do Departamento da Engenharia da Produção da UFSCar (Universidade Federal de São Carlos), conseqüentemente, a tendência é de aumento da concentração da terra, “na medida em que o pequeno e o médio não conseguem tornar viável a mecanização”. Além da formação de oligopólios, como destaca ele, “estudos mostram que uma máquina em média elimina 80 postos de trabalho”. Conforme ele, com o desemprego aumentando e maior controle sobre o trabalho

A cidade em números Área total1 Orçamento 20071 População (2007)1 Mortalidade infantil (por mil)2 Analfabetismo (acima de 15 anos)2 Saneamento básico1

651km² R$ 828.351.564,00 559.650 8,77 4,44% 100% de abastecimento de água, 96% de esgoto coletado e 60% tratado

Rendimento médio no total de vínculos empregatícios (2004)2 R$ 1.091,84 Fontes: 1 Secretaria Municipal de Planejamento de Ribeirão Preto 2 Fundação Seade (Sistema Estadual de Análise de Dados)

pelos grandes grupos econômicos sucroalcooleiros, ampliaram-se as exigências ao trabalhador, que, na localidade, chega a cortar em média dez toneladas por dia. O resultado tem sido a morte “por exaustão”. Silvio Donizetti Palviqueres, presidente do Sindicato dos Empregados Rurais de Ribeirão Preto, constata que a indústria tem absorvido apenas em torno de 10% dessa mão-de-obra após a mecanização – na região são aproximadamente 45 mil cortadores de cana. “O restante está indo para a periferia da cidade e passa a fazer bicos.” Obstáculo a que esse pessoal, a maioria migrante das regiões Norte e Nordeste, seja inserido em outras atividades é sua baixa escolaridade. “Noventa por cento não têm segundo grau e essa é uma barreira para disputarem uma vaga na área urbana.” Segundo admite Marcelo Pelegrini, secretário da Indústria, Comércio, Abastecimento, Emprego e Agricultura de Sertãozinho, o excedente de mão-de-obra é o grande gargalo para muitos municípios, com a mecanização. Todavia, ele garante que sua cidade – principal produtora da localidade – tem conseguido absorver esse contingente na indústria metalmecânica – a qual vem registrando excelentes resultados, ao fabricar a unidade processadora de cana e equipamentos para todo o Brasil e América Latina.

Cresce Brasil

Engenheiros ajudarão a elaborar plano de C&T Rita Casaro Divulgação: MCT

LACUNA DIGNA de nota no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), a área de C,T&I (Ciência, Tecnologia e Inovação) terá um plano de ação específico para o período 2007-2010. A proposta formulada pelo Ministério (veja quadro) está hoje em fase de debate com a sociedade e deve estar concluída no início de julho. Até lá, receberá contribuições dos grupos de discussão formados para tratar do assunto. Desses fóruns, participam três representantes da FNE (Federação Nacional dos Engenheiros) e de sindicatos a ela filiados. O diretor do SEESP, Allen Habert, fará parte do grupo que abordará a formação de recursos humanos para C,T&I ; o presidente do Senge-AC (Sindicato dos Engenheiros do Acre), Sebastião Fonseca, do que falará sobre pesquisa e desenvolvimento em áreas estratégicas, como a biodiversidade e o desenvolvimento sustentável da Amazônia; do debate sobre a promoção da inovação tecnológica participará Marco Aurélio Cabral Pinto, consultor do projeto “Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento” – proposta de desenvolvimento nacional lançada pela FNE em seu último congresso nacional, realizado em setembro de 2006 (www.crescebrasil.com.br).

Contribuição O convite foi feito pelo ministro Sérgio Rezende em encontro realizado em 4 de junho. “Eu havia dito que queria a participação da Federação Nacional dos Engenheiros nesse processo e ele está acontecendo agora”, ressaltou. Na ocasião, além de acordar a contribuição ao que está sendo chamado de o PAC da C&T, o presidente da FNE, Murilo Celso de Campos Pinheiro, e os consultores Carlos Monte e Cabral Pinto apresentaram a Rezende as propostas da entidade para o setor. Pensado como forma de forjar um Brasil soberano, o programa de C&T integrante do “Cresce Brasil” coloca ênfase no fortalecimento do capital nacional. Para tanto, exige-se a

implementação de política industrial adequada, a constituição de infra-estrutura logística e energética e desoneração fiscal. Num quadro em que o investimento anual em pesquisa e desenvolvimento chega a apenas 0,4% do PIB (Produto Interno Bruto), sendo 70% pelo setor público e, pior, 77% referentes à mera aquisição de tecnologia incorporada em equipamentos, o grande desafio é a indução da inovação, especialmente pelas empresas. Alcançar tal meta demanda ampliação do apoio financeiro às grandes companhias, com financiamentos a juros mais baixos e subvenções. O encaminhamento, nesse caso, seria a ênfase nas cadeias produtivas, o estabelecimento de contrapartida no planejamento e na ação, maior integração entre o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e a Finep (Financiadora de Estudos e Projetos). No caso das micros, pequenas e médias empresas, a idéia é colocar ênfase no negócio, potencializar a capacidade das agências estaduais de fomento, envolver o Sebrae para garantir a correção do plano de negócio e aprimorar o modelo de incubação de empresas. O “Cresce Brasil” defende que o governo aposte em tecnologias integradoras – a aeroespacial, a microeletrônica, os biocombustíveis e a energia nuclear –, o que demandará a liberação de recursos orçamentários significativos. Tomada a decisão de aproveitar a oportunidade tecnológica que se apresenta no século XXI, deve-se fazer o mapeamento das competências-chave para tecnologia digital e biotecnologia; disponibilidade dessas competências no País; recomendações para formação de corpo técnico; mapeamento de aplicações tecnológi-

A proposta em debate Em fase de discussão com a sociedade, o Plano de Ações 2007-2010 do Ministério da Ciência e Tecnologia tem quatro prioridades estratégicas, em muitos pontos convergentes com as do projeto “Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento”. A primeira delas, a expansão e consolidação do Sistema Nacional de C,T&I, terá como principais linhas de ação o fortalecimento dos fóruns ligados à área, com destaque para a revitalização do Conselho Nacional de C&T, a formação de recursos humanos

O ministro da C&T, Sérgio Rezende (na ponta), ouve propostas da FNE para o setor. cas potenciais; fortalecimento e adensamento das cadeias produtivas agropecuária, farmacêutica e aeroespacial; apoio à formação de arranjos produtivos locais com firmas especializadas em tecnologia digital e biotecnologia; e aprimoramento do marco legal (propriedade, conformidade, certificação) para proteger a indústria contra práticas arbitrárias ou desleais. Outro ponto importante foi a necessidade de aumentar o número de engenheiros que possam operar os sistemas empresarial e de inovação a serem constituídos no País. A FNE defende que seja dedicada especial atenção à formação dos engenheiros, que precisa crescer em quantidade e qualidade. Propõe-se dobrar os atuais 20 mil graduados por ano. É preciso ainda ampliar os doutores nas áreas ligadas à C&T, que hoje representam apenas 13% do total anual de 10 mil. Esse item ganhou adesão imediata de Sérgio Rezende: “Está claro que sem esse contingente não poderemos fazer o Brasil crescer.” para o setor, infra-estrutura e o fomento da pesquisa científica e tecnológica. A promoção da inovação tecnológica nas empresas prevê o apoio a esse tipo de ação e ênfase em tecnologias da informação e comunicação, biotecnologia, fármacos e medicamentos, nanotecnologia, além de biocombustíveis e outras das chamadas energias do futuro. A terceira, P&D em áreas estratégicas, foca os programas espacial e nuclear, assim como a segurança e defesa nacional, a biodiversidade, os recursos naturais e desenvolvimento sustentável da Amazônia e do semi-árido, o mar e a Antártica, a meteorologia e as mudanças

climáticas. Por fim, C&T para o desenvolvimento social planeja a popularização do setor e melhoria do ensino de ciências e o apoio a tecnologias que visem a melhoria das condições de vida da população brasileira. Os recursos previstos até 2010 são da ordem de R$ 15 bilhões, oriundos do orçamento da União, do FNDCT (Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), da Finep (Financiadora de Estudos e Projetos), dos programas nuclear e aeroespacial e de institutos do Ministério.

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Ação sindical

CONSELHOS TECNOLÓGICOS REGIONAIS COMEÇAM A SER FORMADOS Soraya Misleh

Programação Data Cidade Maio 18 Bauru* Junho 22 Marília Julho 5 São José dos Campos 12 Taubaté 25 Jacareí 26 Pindamonhangaba 31 Guaratinguetá Agosto 3 Mogi das Cruzes 7 Barretos 10 Araçatuba 11 Grande ABC 23 Campinas Setembro 11 Santos 20 Lins 27 Jundiaí 28 Piracicaba * Realizado.

COM A PROPOSTA DE articular e induzir a implantação do projeto “Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento” – que reúne as contribuições da engenharia ao desenvolvimento com justiça social – nas diversas regiões do Estado, começam a se constituir os conselhos tecnológicos regionais nas 25 cidades em que o SEESP tem representação. O pontapé inicial já foi dado em Bauru – que inaugurou em 18 de maio a série de eventos previstos no Interior com o intuito de impulsionar o processo. E até setembro estão programadas iniciativas em outras 15 localidades (veja quadro). Segundo o diretor do SEESP e coordenador estadual e nacional do Conselho Tecnológico, Allen Habert, a escolha do município para puxar a fila não foi à toa. “Em 1992, tivemos o Comitê Tecnológico de Bauru, que deu muitos resultados e deixou marcas na cidade, levantando questões importantes para a região.” Em sua nova edição, o conselho local deve, conforme Luiz Roberto Pagani, presidente da Delegacia Sindical do SEESP em Bauru, caminhar no sentido de incrementar a questão da capacitação profissional e da revitalização da cidade. Além de atuar na implantação dos planos diretores e sugerir mecanismos que melhorem a situação ambiental, por exemplo. Na região, ainda de acordo com ele, a pretensão é criar os sete comitês previstos ao funcio-

namento e estrutura dos conselhos tecnológicos, de modo a contemplar o Cresce Brasil: emprego e relacionamento universidade-empresa; qualificação e requalificação profissional; inovação e produtividade; urbano e da memória da engenharia e arquitetura; energia, transportes e comunicações; saneamento, meio ambiente e mudanças climáticas; e agricultura e soberania alimentar. Habert aponta que nos diversos comitês serão discutidas questões cruciais ao desenvolvimento. Entre as quais, melhorar a empregabilidade do jovem engenheiro e avançar na inovação dentro das empresas e cidades. Afora os sete comitês previstos como âncoras – cuja implantação local vai depender da vocação –, os municípios podem ampliar esse rol e incluir novas temáticas. “Em determinadas regiões, dá para criar o de ciência e tecnologia”, atesta. Cada conselho será formado por 40 profissionais, majoritariamente da área de engenharia, mas também de outras profissões e diversos setores. “O Cresce Brasil vem mostrar como é necessário unir todas as forças produtivas do País”, salienta Habert.

As cidades Em Mogi das Cruzes devem ser tratados pontos como meio ambiente, recursos hídricos, energia e transporte. O tema das mudanças climáticas e aquecimento global será dominante em São José dos Campos. E em Lins, o foco deve se voltar para as ferrovias, a questão fluvial e habitacional. Esse último tema possivelmente será prioritário também em Campinas, juntamente com o do biodiesel. Além

disso, a questão da ciência e tecnologia não deve ficar de fora. Piracicaba é outro município que pretende retomar discussões sobre o tema e acerca do meio ambiente e etanol. Em Barretos, a preocupação com a monocultura da cana-de-açúcar, a degradação ambiental e utilização da biomassa devem nortear os trabalhos. Agricultura será o tema preponderante também em Pindamonhangaba. Já na Baixada Santista a proposta é debater questões de desenvolvimento tecnológico da região, entre as quais o pólo siderúrgico.

Em todas as cidades, expectativa é de impulsionar o desenvolvimento e levar as propostas do “Cresce Brasil”. O tripé energia, transportes e comunicações vai ser o tema em Jacareí, onde já está programado seminário sobre o assunto para outubro. Esses temas também estão na pauta do Grande ABC. Pólos de desenvolvimento locais, manutenção aeronáutica e logística rodoviária e ferroviária estão previstos para ser abordados no conselho tecnológico de Jundiaí. Além dessas cidades, já estão se organizando para a implantação Taubaté, Marília, Guaratinguetá e Araçatuba. Em todas as localidades, a expectativa é de impulsionar o desenvolvimento tecnológico, mediante a instituição dos “Cresce Regionais”.

DELEGACIAS DO SINDICATO – ALTA MOGIANA: Av. Mogiana, 1.885 – Ribeirão Preto – CEP: 14075-270 – Tels.: (16) 3628-1489 - 3969-1802 – E-mail: [email protected]. ARAÇATUBA: R. Antônio Pavan, 75 – CEP: 16020-380 – Tel.: (18) 3622-8766 – E-mail: [email protected]. ARARAQUARA: R. São Bento, 700 – 10º and. – sala 103 – CEP: 14800-300 – Tel./Fax: (16) 3322-3109 – E-mail: [email protected]. BAIXADA SANTISTA: Av. Senador Pinheiro Machado, 424 – Santos – CEP: 11075-000 – Tel./Fax: (13) 3239-2050 – E-mail: [email protected]. BARRETOS: Av. Cinco, nº 1.145 – CEP 14783-091 – Telefones: (17) 3322-7189 - 3324-5805 - 3322-8958 – E-mails: [email protected] - [email protected] - [email protected]. BAURU: R. Domiciano Silva, 6-47 – CEP: 17014-031 – Tel./Fax: (14) 3224-1970 – Página: seesp.org.br/bauru.html – E-mail: [email protected]. BOTUCATU: R. Rangel Pestana, 639 – CEP: 18600-070 – Tel./Fax: (14) 3814-3590 – E-mail: [email protected]. CAMPINAS: R. Antônio Lapa, 1.162 – CEP: 13025-242 – Tels.: (19) 3251-8455 / 4220 – Fax: (19) 3251-8996 – E-mail: [email protected]. FRANCA: R. Voluntário Jaime de Aguilar Barbosa, 1.270 – CEP: 14403-365 – Tels.: (16) 3721-2079 - 3722-1827 – E-mail: [email protected]. GRANDE ABC: R. Antônio Bastos, 664 – Santo André – CEP: 09040-220 – Tel.: (11) 4438-7452 – Fax: (11) 4438-0817 – E-mail: [email protected]. GUARATINGUETÁ: R. Pedro Marcondes, 78 – sala 34 – CEP: 12500-340 – Tel./Fax: (12) 3122-3165 – E-mail: [email protected]. JACAREÍ: Av. Pensilvânia, 531– CEP: 12300000 – Tel./Fax: (12) 3952-4840 – E-mail: [email protected]. JUNDIAÍ: R. Marechal Deodoro da Fonseca, 51 – CEP: 13201-002 – Tel.: (11) 4522-2437 – Fax: (11) 4521-4825 – E-mail: [email protected]. LINS: Trav. Guanabara, 39 – CEP: 16403-057 – Tel./Fax: (14) 3523-2890 – E-mail: [email protected]. MARÍLIA: R. Carlos Gomes, 312 – cj. 52 – CEP: 17501-000 – Tel./Fax: (14) 3422-2062 – E-mail: [email protected]. MOGI DAS CRUZES: R. Coronel Souza Franco, 720 – CEP: 08710-020 – Tel./fax: (11) 4796-2582 – Tel.: (11) 4726-5066 – E-mail: [email protected]. PINDAMONHANGABA: R. Dr. Rubião Junior, 192 – 2º andar – sala 25 – CEP: 12400-450 – Tel./Fax: (12) 3648-8239 – Email: [email protected]. PIRACICABA: R. Benjamin Constant, 1.575 – CEP: 13400-056 – Tel./Fax: (19) 3433-7112 – E-mail: [email protected]. PRESIDENTE PRUDENTE: R. Joaquim Nabuco, 623 – 2º andar – sala 26 – CEP: 19010071 – Tel./Fax: (18) 3222-7130 – E-mail: [email protected]. RIO CLARO: R. Cinco, 538 – sala 3 – CEP: 13500-040 – Tel./Fax: (19) 3534-9921 – E-mail: [email protected]. SÃO CARLOS: R. Geminiano Costa, 36 – CEP: 13560-050 – Tel./Fax: (16) 3307-9012 – E-mail: [email protected]. SÃO JOSÉ DOS CAMPOS: R. Santa Elza, 231 – CEP: 12243-690 – Tel.: (12) 3921-5964 – Fax: (12) 3941-8369 – E-mail: [email protected]. SÃO JOSÉ DO RIO PRETO: R. Cândido Carneiro, 239 – CEP: 15014-200 – Tels./Fax: (17) 3232-6299 - 231-2544 – E-mail: [email protected]. SOROCABA: R. da Penha, 140 – CEP: 18010-000 – Tel./Fax: (15) 3231-0505 / 3211-5300 – E-mail: [email protected]. TAUBATÉ: Rua Juca Esteves, 35 – CEP: 12080-330 – Tels.: (12) 3633-5411 - 3631-4047 – Fax: (12) 3633-7371 – E-mail: [email protected].

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JORNAL DO ENGENHEIRO

Benefícios Novidades Novidades Novidades Novidades Novidades Novidades Botica homeopática em domicílio

Serviços de estética

Manipulação de fórmulas médicas na Natuvita Farmácia de Manipulação e Homeopatia, do Brooklin e do Campo Belo, em São Paulo. Maiores informações pelo telefone (11) 5505-9080 ou no site www.natuvita.com.br. Desconto de 10%

O Spaço Estética Mara Regina Pereira realiza tratamentos faciais e corporais com 20% de desconto. Está localizado no Ibirapuera, em São Paulo. Maiores informações pelo telefone (11) 3442-5694 ou no site www.spacoestetica.com.

Espaço Qualivida

Hospedagem econômica

Fisioterapia, massagens, pilates e yoga, na MGN Academia para Atividades Físicas e Fisioterapêuticas. Informações pelo telefone (11) 5044-6172 ou www.espacoqualivida.com.br. Desconto de 5% a 10%.

A Sisnaturcard oferece uma rede de hotéis, pousadas, chalés, colônias de férias e pacotes turísticos. Maiores informações pelo telefone (11) 4125-0480 ou www.sisnaturcard.com.br. Desconto de 10%.

Desconto na Uninove Os alunos da universidade associados ao SEESP têm prazo entre os dias 1º de julho e 15 de setembro para solicitar desconto de 40% na mensalidade de dezembro. Devem, portanto, procurar a secretaria da unidade em que estudam, munidos dos documentos necessários. A Uninove ainda informa aos filiados que estão abertas as inscrições para o processo seletivo aos cursos de pós-graduação com desconto de 15%, que ocorrerão nos dias 23 de junho e 5 de julho. Maiores informações pelos telefones (11) 6633-9039/9270.

Terapias diversas

Profissionais multidisciplinares

A psicóloga Carla N. Labaki realiza terapia individual, em grupo, a pessoas da terceira idade e gestantes, no Jardim Paulista, em São Paulo. No mesmo local, Rumilda Fernandes da Silva oferece serviço psicopedagógico. Maiores informações pelo telefone (11) 3887-6523. Desconto de 40%.

A Lifeclin Serviços Terapêuticos propicia ao filiado serviços de fonoaudiologia, RPG, reflexologia, nutrição, terapia ocupacional, psicopedagogia, psicologia e neuropsicologia, além de drenagem linfática e shiatsu e outros. Está localizada na Vila Mariana, na Capital. Maiores informações pelo telefone (11) 5572-6411 ou no site www.lifeclin.com.br. Desconto de 40%.

Tratamento psicológico Atendimento dos associados e familiares, psicológico e profissional, com Rosely Jorge com 30% de desconto. Consultórios nos bairros de Pinheiros e Brooklin, na Capital. Maiores informações pelos telefones (11) 3755-0444 e (11) 91772101 ou www.axisconsultoria.com.br/rj (atendimento pessoal) e www.axisconsultoria.com.br (para empresas).

Cuidados com a mente Psicoterapia com Alessandra Marques Ávila Medeiros, no Taboão da Serra. Maiores informações pelo telefone (11) 4771-2343. Desconto de 30%.

SEESP e FESPSP reforçam parceria e engenheiro tem desconto maior COM O OBJETIVO DE fortalecer a parceria com o SEESP, a FESPSP (Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo) aumentou de 10% para 25% o desconto nas mensalidades dos engenheiros e seus dependentes matriculados nos cursos de graduação e pós-graduação da instituição. Para usufruir desse benefício, o aluno deve apresentar no ato da matrícula um documento que comprove que ele faz parte do quadro associativo do SEESP e demais exigidos pela FESPSP. Com 74 anos de tradição, a FESPSP orienta-se ao estudo da realidade brasileira e à formação de quadros técnicos e dirigentes capazes de atuar no processo de modernização da sociedade. Hoje, mantém a ESP (Escola de Sociologia e Política), a FaBCI (Faculdade de Biblioteconomia e Ciência da Informação), a FAD (Faculdade de Administração) e a EPG (Escola PósGraduada de Ciências Sociais). Essa oferece cursos lato sensu, cujas matrículas para o segundo semestre estão abertas, em Globalização e Cultura; Política e Relações Internacionais; Sociopsicologia; Meio Ambiente e Sociedade; Gestão Pública; Gerência de Sistemas e Serviços de Informação; Gestão de Pesquisa de Mercado, Opinião e Mídia; e Gestão de Arquivos Empresariais - Arquivística.

Exposição na Fundação

Fonoaudiologia domiciliar É o que oferece Luciana Laís Lucchetti. Opção ainda é realizar o tratamento em seu consultório particular, na Rua Flórida, 721 – Brooklin, na Capital. Maiores informações pelo telefone (11) 5044-0266. Desconto de 30%.

Atenção: os benefícios SEESP são válidos para associados de todo o Estado.

Consulte relação completa no site www.seesp.org.br

Uma boa oportunidade para conhecer um pouco mais a fundação é visitar a exposição Acervo da FESPSP: registros da sociologia e da biblioteconomia no Brasil, que está aberta ao público até o próximo dia 2 de julho. A mostra reúne documentos, publicações raras, objetos históricos e curiosidades documentais que, além de contar a história da instituição, refletem também sobre a formação dessas disciplinas no Brasil. A exposição está no Casarão da FESPSP, na Rua General Jardim, 522, Vila Buarque, Centro de São Paulo. Entrada franca. Maiores informações sobre o convênio com o SEESP ou a exposição no site www.fespsp.org.br ou pelo telefone (11) 3123-7800.

Associados e dependentes têm desconto de 25% nas mensalidades dos cursos de graduação e de pós. Inscrições abertas para o segundo semestre. JORNAL DO ENGENHEIRO

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Canteiro 3ª Conferência das Cidades Em 5 e 6 de junho último, a Comissão Executiva da 3ª Conferência Nacional das Cidades reuniu-se em Brasília com o objetivo de discutir e aprovar material orientativo aos municípios e estados para auxiliá-los na preparação dos seus eventos, os quais antecedem a conferência de âmbito federal. Segundo destaca Laerte Conceição Mathias de Oliveira, diretor do SEESP e representante da FNE (Federação Nacional dos Engenheiros) junto à Comissão Executiva Nacional, neste ano o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e seus impactos nas localidades onde haverá investimentos será um dos temas tratados. A 3ª Conferência Nacional das Cidades acontece em 25 de novembro, com a pretensão de realizar balanço das duas iniciativas anteriores e continuar a trabalhar na construção da política nacional de desenvolvimento urbano. Além de eleger os novos membros do Conselho Nacional das Cidades, terá entre os desafios conferir a ele caráter deliberativo. Sob o lema “Avançando na gestão democrática das cidades” e tendo como tema “Desenvolvimento urbano com participação popular e justiça social”, o evento terá como subtemas principais a capacidade e forma de gestão nas cidades e a política de desenvolvimento urbano e as intervenções nas localidades. No Estado, a Conferência acontecerá na última semana de setembro e tem como representante do SEESP na Comissão Preparatória o engenheiro José Istenes Eses Filho.

Concluído curso de formação política para dirigentes do SEESP No dia 11 de junho houve, na sede do SEESP, na Capital paulista, a cerimônia de encerramento do curso sobre Estado e política no Brasil, ministrado às lideranças da entidade. A iniciativa foi uma parceria entre esse sindicato e a Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo. Ao oferecer estudos sobre sociedade, economia e instituições políticas brasileiras em perspectiva histórica e teórica, o curso propiciou a reflexão sobre

Copa SEESP de Xadrez

aspectos fundamentais acerca dos temas em questão. Entre as disciplinas apresentadas, formação da sociedade brasileira; Estado e política no Brasil; planejamento e desenvolvimento econômico no País; e globalização e política. Além disso, outros temas correlatos foram abordados, como iberismo e americanismo, revolução burguesa, modernização econômica, Estado e sociedade, sindicatos e partidos políticos. Beatriz Arruda

Cerimônia de encerramento do curso que abordou Estado e política no Brasil.

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Os premiados na etapa realizada em Santa Cruz das Palmeiras. Realizou-se em 27 de maio último o 2o Torneio Aberto de Xadrez de Santa Cruz das Palmeiras, válido como 4ª etapa da IV Copa SEESP de Xadrez. O evento contou com 118 participantes e foi disputado em sete rodadas de 16 minutos para cada jogador. O grande campeão foi o enxadrista de Rio Claro, Ricardo Wilson Salvi, que terminou a competição invicto. Em 2º e 3º lugares ficaram Wendel de Assis, de Mogi Guaçu, e Amalio Coelho Brienza, de Rio Claro. Prestigiaram essa etapa delegações

de Américo Brasiliense, Araraquara, Americana, Campinas, Limeira, Iracemápolis, Rio Claro, Santa Cruz das Palmeiras, Porto Ferreira, Santa Rita do Passa Quatro e Cordeirópolis, essa última levando o maior número de participantes – 27 atletas. A próxima etapa da IV Copa SEESP de Xadrez – organizada pelo sindicato por intermédio de sua delegacia em Rio Claro – acontecerá no dia 24 de junho na cidade de Araras. Maiores informações no site www.xadrezrapido.com.

Engenheiros aprovam acordos SPTrans – Os engenheiros da empresa, reunidos em assembléia no dia 31 de maio último, aprovaram a contraproposta da SPTrans para assinatura do Acordo Coletivo de Trabalho 2007. Essa

Odair Faria/Sabesp

inclui, entre outras conquistas, reajuste salarial de 3,44% e pagamento de R$ 2.571,80 por pessoa a título de participação nos resultados, mantidos os critérios do acordo anterior.

Metrô – Em assembléia que pôs fim à greve na companhia em 14 de junho, os engenheiros do Metrô-SP aprovaram proposta da empresa para assinatura do Acordo Coletivo de Trabalho 2007/2008. Destacam-se entre os seus principais itens reajuste de 4,35% sobre os salários de abril de 2007 e de 3,09% para os demais benefícios de caráter econômico, além de manutenção das cláusulas preexistentes.

Melhorando o trânsito e transporte em Rio Preto Tendo assumido a Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes de São José do Rio Preto em março, Amaury Hernandes, presidente da Delegacia Sindical do SEESP na cidade, vem atuando para

Divulgação

garantir maior fluidez e segurança no trânsito. O primeiro passo foi planejar as ações para executar algumas obras. “Estamos colocando sinalização em toda a cidade, instalando rotatórias e providenciando a

JORNAL DO ENGENHEIRO

mudança no sentido de algumas ruas”, afirma Hernandes. E continua: “Estamos buscando a interação com a Universidade Estadual de São Carlos para ajuda em relação ao transporte público.”

Assinatura de acordo entre a Sabesp e os engenheiros.

Sabesp – O SEESP e a empresa assinaram em 15 de junho o Acordo Coletivo de Trabalho 2007, conforme aprovado pela categoria em assembléia no dia 24 de maio. Destacam-se entre os pontos principais: reajuste salarial de 3,37%; gratificação de férias com valor fixo de R$ 825,00 + parte variável aumentada de 33% para 40%; garantia de emprego para 98% do efetivo de

pessoal durante a vigência do acordo; Programa de Participação nos Resultados; adicional de periculosidade abrangendo a manutenção de redes de água e esgoto; Plano de Remuneração por Competências; constituição de grupo de trabalho para revisão do plano médico; retomada do estudo do plano previdenciário e manutenção dos demais itens preexistentes.

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