Apresentação - Olhares, vozes e debates sobre a infância no século XX: o “Século da Criança”

May 26, 2017 | Autor: J. Pacheco dos Sa... | Categoria: History, History of Childhood and Youth, History of Childhood
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Publicação dos Pós-graduandos em História Econômica e História Social da Universidade de São Paulo Ano VI – Nú m ero 10 – 20 15 – ISS N 2179 -5487

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á um quadro de Klee que se chama Angelus Novus. Representa um anjo que parece querer afastar-se de algo que ele encara fixamente. Seus olhos estão escancarados, sua boca dilatada, suas asas abertas. O anjo da história deve ter esse aspecto. Seu rosto está dirigido para o passado. Onde nós vemos uma cadeia de acontecimentos, ele vê uma catástrofe única, que acumula incansavelmente ruína sobre ruína e as dispersa a nossos pés. Ele gostaria de deter-se para acordar os mortos e juntar fragmentos. Mas uma tempestade sopra do paraíso e prende-se em suas asas com tanta força que ele não pode mais fechá-las. Essa tempestade o impele irresistivelmente para o futuro, ao qual ele vira as costas, enquanto o amontoado de ruínas cresce até o céu.” Walter Benjamin, Sobre o conceito de história Conselho editorial André Sekkel Cerqueira (Mestrando em História Social, FFLCH-USP); Bruna Oliveira Santiago (Mestranda em História Social, FFLCH-USP); Dirceu Franco Ferreira (Doutorando em História Econômica, FFLCH-USP); Fabrício Leal de Souza (Doutorando em História Social, FFLCH-USP); Gustavo Velloso (Mestrando em História Social, FFLCH-USP); José Pacheco dos Santos Júnior (Doutorando em História Econômica, FFLCHUSP); Luciano Thomé (Doutorando em História Social, FFLCH-USP); Mariana de Moraes Silveira (Doutoranda em História Social, FFLCH-USP); Marina Maria de Lira Rocha (Doutoranda em História Social, FFLCH-USP); Pâmela de Almeida Resende (Doutoranda em História Social, FFLCH-USP). Conselho científico Adriana Zierer (UEMA); Adriano Correia Silva (UFG); André de Melo Araújo (UnB); Carlos Alberto de Moura Ribeiro Zeron (USP); Carlos Almeida Bacellar (USP); Carlos Augusto Ribeiro Machado (University of St. Andrews); Claudia Wasserman (UFRGS); Francisco Pereira Costa (UFAC); James Green (Brown University); Jean Rodrigues Sales (UFRRJ); João Paulo Garrido Pimenta (USP); John D. French (Duke University); José Luís Cardoso (Universidade de Lisboa); Laura de Mello e Souza (USP e Université Paris-Sorbonne); Luiz Otávio de Magalhães (UESB); Maria de Fátima Costa (UFMT); Pedro Meira Monteiro (Princeton University); Rafael Chambouleyron (UFPA); René Ernaini Gertz (PUC-RS e UFRGS); Robério Santos Souza (UNEB); Samantha Viz Quadrat (UFF); Sebastião Vargas (UFRN); Susana Sosenski (Universidad Nacional Autónoma de México); Thiago Lima Nicodemo (UERJ). Pareceristas que colaboraram com esta edição Ailton José Morelli (UEM); Alessandra Frota Martinez de Schueler (UFF); Alexandre Bebiano de Almeida (USP); Ana Palamartchuk (UFAL); André de Melo Araújo (UnB); André Rosemberg (UNESP); Belmira Rita da Costa Magalhães (UFAL); Bianca Salazar Guizzo (Doutora-UFRGS); Camila Rodrigues (Pós-DoutorandaUSP); Carlos Eduardo Pinto de Pinto (UERJ); Carlos Meneses de Sousa Santos (Pós-Doutor-Unioeste); Claudiane Torres da Silva (Doutora-FGV); Durval Muniz de Albuquerque Junior (UFRN); Emília Saraiva Nery (Faculdade de Ciências e Tecnologia do Maranhão); Guilherme Bryan (Doutor-USP); Jorge da Silva Rangel (UERJ); José Augusto Ramos da Luz (UEFS); José Carlos Reis (UFMG); José Vieira da Cruz (UFAL); Juarez José Tuchinski dos Anjos (UnB); Luiza Pereira Monteiro (Pós-doutoranda Universidade do Minho); Luiz Lima Vailati (UFV); Maria das Graças Sandi Magalhães (Doutora UNICAMP); Maria José de Rezende (UEL); Marie Claire Sekkel (USP); Murilo Leal Pereira Neto (UNIFESP); Patrícia Marcondes de Barros (Unespar); Ricardo Leão (UNICENTRO/Irati); Rosemeire dos Santos Brito (UFES); Selma de Araújo Torres Omuro (DoutoraPUC/SP); Silvia Gomes Bento de Mello (UNICENTRO/Guarapuava); Sonia de Oliveira Camara Rangel (UERJ); Tania Regina de Luca (UNESP/Assis); Terciane Ângela Luchese (UCS); Tiago Machado de Jesus (Doutor-USP); Valeria Floriano Machado (UFPR); Valter Fernandes da Cunha Filho (UNIBRASIL); Wagner Pinheiro Pereira (UFRJ).

R E V I S TA A N G E L U S N OV U S P U B L I C A Ç ÃO

DOS

PÓS-GRADUANDOS

EM

HISTÓRIA ECONÔMICA E HISTÓRIA SOCIAL DA

U N I V E R S I DA D E

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parte

II

Ano VI – Número 10 – 2015 – ISSN 2179-5487

R E V I S TA A N G E L U S N OV U S

Disponível eletronicamente em: revistas.usp.br/ran

Ficha catalográfica Revista Angelus Novus / Publicação dos Pós-graduandos em História Econômica e História Social da Universidade de São Paulo. São Paulo: USP – Ano VI, n. 10, 2015. ISSN 2179-5487 1. História 2. Historiografia 3. Ciências Sociais

Indexada na base de dados em Sistema Regional de Información em Línea para Revistas Científicas de América Latina, el Caribe, España y Portugal – LATINDEX Imagem da capa Detalhe de Children Playing with Campbell Kid Doll, fotografia de Lewis Hine, 1912. ©Library of Congress Imagem da folha de rosto Detalhe de Angelus Novus, de Paul Klee, 1920. ©Museu de Israel (CC BY-SA 3.0)

Editor-chefe Dirceu Franco Ferreira Divulgadores José Pacheco dos Santos Júnior e Pâmela de Almeida Resende Editor de arte Luciano Thomé

Endereço Av. Professor Lineu Prestes, 338 Cidade Universitária São Paulo – SP – CEP 05508-900 Caixa Postal 8105 Endereço eletrônico [email protected] O conteúdo dessa revista é licenciado em Creative Commons (CC BY 3.0)

SUMÁRIO EDITORIAL

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APRESENTAÇÃO Olhares, vozes e debates sobre a infância no século XX : o “Século da Criança” José Pacheco dos Santos Júnior

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DOSSIÊ : História da Infância e da Juventude, parte II ARTIGOS A infância como objeto da história : um balanço historiográfico Douglas de Araújo Ramos Braga

15

Gilberto Freyre e a infância no Brasil patriarcal Ricardo Peres da Costa

41

O trabalho dos menores no Decreto 1.313 de 17 de janeiro de 1891 Pedro Paulo Lima Barbosa

61

Embates acerca do ensino nas escolas elementares paulistanas nos anos iniciais do século XX Eliane Mimesse Prado

87

O Código de Menores de 1927, o direito penal do menor e os congressos internacionais : o nascimento da justiça juvenil Maria Nilvane Zanella Angela Mara de Barros Lara

105

Cartas das crianças : reflexões sobre a leitura nas décadas de 1930 e 1940 Patricia Tavares Raffaini

129

A FEBEM e a assistência social em Pernambuco no contexto da Ditadura Humberto da Silva Miranda

159

Nem toda juventude é uma banda numa propaganda de refrigerantes : leituras sobre a juventude teresinense na década de 1970 Paulo Ricardo Muniz Silva

177

“Ninguém manda nestas crianças?” : educação escolar em foco na revista Realidade (1966-1970) Silvia Maria Fávero Arend Juliana Bender Ribeiro

207

Vovô Joãozinho de chupeta : correspondência de Guimarães Rosa para Vera Ooó e novas visões sobre a criança no século XX Camila Rodrigues

227

No olho do redemoinho, tudo muda ao nosso redor : a infância nas canções do rock nacional, década de 1980 Elisangela da Silva Machieski Scheyla Tizatto dos Santos

253

Projetos políticos e políticas públicas para a infância pobre e abandonada na Bahia entre 1923 e 1942 Lívia Gozzer Costa

273

“Era uma vez…” : reflexões sobre a representação da infância em versões de Chapeuzinho Vermelho Cláudia Gisele Masiero Cristina Ennes da Silva

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RESENHA Walter Benjamin e a pedagogia antifascista Rui Bragado Sousa

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E D I TO R I A L

Com a publicação dos textos da segunda parte do dossiê História da Infância e da Juventude, esta décima edição consagra um conjunto de referência para os estudiosos do tema, nas disciplinas das ciências humanas, sobretudo para a história e a sociologia. Organizado por nosso Editor, José Pacheco dos Santos Júnior, especialista no assunto, o dossiê – cuja primeira parte o leitor pode conferir na RAN 8 – revelou como a história da infância está bem difundida e consolidada no meio acadêmico brasileiro. Os textos aí publicados revelam variado grupo de pesquisadores, com enfoques metodológicos e raízes regionais diferentes. Convidamos os leitores a ler a apresentação ao dossiê, escrita por seu organizador. A RAN 10 encerra o ano de 2015, conseguindo manter a média de duas publicações anuais desde 2012. Nesse percurso, contou com o trabalho voluntário de muitos pósgraduandos e de professores que gentilmente emitiram pareceres, contribuindo no processo de avaliação dos artigos. Os novos conselhos, Editorial e Científico, foram decisivos nesse processo, garantindo aos autores uma avaliação cega e equilibrada dos seus artigos e resenhas. Boa leitura!

Os Editores André Sekkel de Cerqueira Bruna Oliveira Santiago Dirceu Franco Ferreira Fabrício Leal de Souza Gustavo Velloso José Pacheco dos Santos Júnior Luciano Thomé Mariana de Moraes Silveira Marina Maria de Lira Rocha Pâmela de Almeida Resende

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I m a g e m d a c a p a “Crianças brincando com boneca Campbell Kid”. Lewis Wickes Hine (New York, estado de New York, Estados Unidos, março de 1912). Library of Congress, Prints and Photographs Division, National Child Labor Committee Collection, LC-DIG-nclc-04210.

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SANTOS JÚNIOR, José Pacheco dos (...) USP – Ano VI, n. 10, p. 11-14, 2015

APRESENTAÇÃO Olhares, vozes e debates sobre a infância no século XX: o “Século da Criança”

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ovoando a imaginação humana em distintas temporalidades, ainda que não necessariamente enclausurados no moderno conceito de infância e juventude, as

crianças e os jovens não se fizeram invisíveis. Presentes numa infinidade de registros, consequência da importância que lhes foram [e são] atribuídas na esfera social, capturar as ações a as vozes desses sujeitos tornou-se um dos grandes desafios da historiografia hodierna, sobretudo a partir das indagações encetadas pelo pensamento social no século XX: período que a escritora sueca Ellen Key, logo em 1900, profetizou como o “Século da Criança”. 1 Explorando uma infinidade de fontes e manejando múltiplos métodos, as autoras e os autores aqui reunidos, nesta segunda parte do dossiê História da Infância e da Juventude, trazem importantes interpretações acerca, sobretudo, das representações que a infância e a juventude receberam em diversos meios ao longo dos novecentos. Abrindo o dossiê com um balanço historiográfico sobre a infância, com especial atenção à obra de Philippe Ariès, História Social da Criança e da Família, Douglas de Araújo Ramos Braga - mestre em História das Ciências e da Saúde pela Casa de Oswaldo Cruz/Fiocruz –, no artigo A infância como objeto da história: um balanço historiográfico, sinaliza a amplitude desse campo de estudos, que alavancou-se com as renovações epistemológicas do século XX, e sua relação particular com as pesquisas sobre história da medicina e da saúde infantil. Também mirando os estudos empreendidos no século supracitado, Ricardo Peres da Costa, licenciado em Filosofia, mestre e doutorando em Serviço 1

Cf. SANDIN, B. Imagens em conflito: infâncias em mudança e o estado de bem-estar social na Suécia. Reflexões sobre o século da criança. Revista Brasileira de História, São Paulo, v. 19, n. 37, 1999. p.16.

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Social e Política Social pela Universidade Estadual de Londrina, no texto Gilberto Freyre e a infância no Brasil patriarcal, analisa as diversas concepções de infância presentes na produção intelectual de Gilberto Freyre. Pedro Paulo Lima Barbosa, doutorando em História Social pela UNESP/campus de Assis, por sua vez, em O trabalho dos menores no Decreto 1.313 de 17 de janeiro de 1891, apresenta e discute o panorama e a natureza das discussões realizadas, na transição do século XIX para o XX, sobre a legislação nascente e as condições de trabalho das crianças, sobretudo no âmbito industrial, no limiar do Brasil Republicano. Tratando do universo das crianças dos bairros operários da cidade de São Paulo, Eliane Mimesse Prado, pós-doutora em História e doutora em Educação pela PUC/SP, no artigo Embates acerca do ensino nas escolas elementares paulistanas nos anos iniciais do século XX, objetivou desvendar o cotidiano das crianças que frequentavam as escolas elementares subsidiadas pelo governo da Itália e a relação com a aprendizagem da língua portuguesa e italiana. Valendo-se das discussões do Congresso Internacional das Prisões e do Código de Menores de 1927, o artigo intitulado O Código de Menores de 1927, o direito penal do menor e os congressos internacionais: o nascimento da justiça juvenil, de autoria das pesquisadoras Maria Nilvane Zanella, doutoranda em Educação pela UEM, e Angela Mara de Barros Lara, pós-doutora em Educação pela UFSC, focaliza o peso da influência das organizações internacionais na consolidação de um modelo brasileiro, expresso no Código de Menores, de “adolescente em conflito com a lei”. Já Patricia Tavares Raffaini, pós-doutoranda pelo Departamento de História da FFLCH/USP, em Cartas das crianças: reflexões sobre a leitura nas décadas de 1930 e 1940, explora a rica documentação constituída pelas cartas de crianças do Brasil e dos Estados Unidos, a Monteiro Lobato e Laura Ingalls Wilder, respectivamente, identificando práticas de leitura e as particularidades da infância nesses dois países. No artigo A FEBEM e a assistência social em Pernambuco no contexto da Ditadura, Humberto da Silva Miranda, professor do Departamento de Educação da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), através dos relatórios de plantão, analisa o cotidiano das assistentes sociais na Fundação de Bem-Estar do Menor, na cidade de Recife dos anos 1970, trazendo uma valiosa discussão sobre concepções de infância, família e assistência, 12

SANTOS JÚNIOR, José Pacheco dos (...) USP – Ano VI, n. 10, p. 11-14, 2015 materializadas pelas profissionais estudadas, num dos períodos mais nebulosos da ditadura civil-militar brasileira. Ainda sobre a década de 70, o dossiê apresenta o trabalho de Paulo Ricardo Muniz Silva: Nem toda juventude é uma banda numa propaganda de refrigerantes: leituras sobre a juventude teresinense na década de 1970. Nesse artigo, Silva, que é mestre em História do Brasil pela Universidade Estadual do Piauí (UESPI), recupera os múltiplos discursos, imagens e representações, veiculadas na imprensa escrita, sobre os hippies em Teresina durante os anos 1970. Adotando, também, o tempo da ditadura como recorte temporal, o artigo de Silvia Maria Fávero Arend, professora da Universidade Estadual de Santa Catarina (UDESC) e Juliana Bender Ribeiro, graduada em História pela mesma instituição, "Ninguém manda nestas crianças?" Educação escolar em foco na revista Realidade (1966-1970), se direciona às reportagens concernentes à educação infantil veiculadas na revista Realidade, entre 1966 e 1970, que, ao difundir os métodos pedagógicos vigentes nos Estados Unidos e na Europa, conforme as autoras, visou modernizar a educação escolar no Brasil através de “questionamentos das diretrizes do ensino tradicional”. Evidenciando um olhar interdisciplinar sobre as crianças, Camila Rodrigues, pósdoutoranda em História pela FFLCH/USP, em seu texto Vovô Joãozinho de chupeta: Correspondência de Guimarães Rosa para Vera Ooó e novas visões sobre a criança no século XX, decifra os cartões-postais trocados, de setembro de 1966 a novembro de 1967, entre o escritor João Guimarães Rosa, o “Vovô Joãozinho”, e suas netas Beatriz Helena e Vera Lucia Tess (Ooó), localizando importantes registros de expressões de adultos e crianças na linguagem e no tempo. No olho do redemoinho, tudo muda ao nosso redor: a infância nas canções do rock nacional, década de 1980, título do artigo de Elisangela da Silva Machieski, mestre em História pela UDESC, e Scheyla Tizatto dos Santos, doutoranda em História pela UFSC. Nele, as imagens da infância ressoadas pela produção musical, particularmente o rock, nos anos 1980, são profundamente discutidas e indagadas. O artigo seguinte, Projetos políticos e políticas públicas para a infância pobre e abandonada na Bahia entre 1923 e 1942, de Lívia Gozzer

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Costa, mestre em História pela Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), mostra os resultados da pesquisa que visou a perceber a historicidade das transformações em torno do projeto de infância baiana, compreendendo o período que corresponde a atuação da Liga Baiana contra a Mortalidade Infantil (1923) ao trabalho desenvolvido pela Divisão de Amparo à Maternidade, Infância e Adolescência (1942). Cláudia Gisele Masiero, mestre em Processos e Manifestações Culturais pela Universidade Feevale, e Cristina Ennes da Silva, doutora em História Ibero-Americana pela PUC/RS, em “Era uma vez…” – Reflexões sobre a representação da infância em versões de Chapeuzinho Vermelho, apresentam a pesquisa que visou compreender as representações de infância que se encontram em duas versões de Chapeuzinho Vermelho: a versão original do conto de fadas, escrito pelos Irmãos Grimm no início do século XIX, e a animação Deu a Louca na Chapeuzinho, de 2005. Fechando o dossiê, a resenha de Rui Bragado Sousa, mestre em História pela UEM, discute a recente tradução brasileira de Rundfunkgeschichten fur kinder: livro de Walter Benjamim que contém suas narrativas radiofônicas, transmitidas entre 1927 e 1932, e direcionadas ao público infantil.

José Pacheco dos Santos Júnior Doutorando em História Econômica na Universidade de São Paulo Organizador do dossiê

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