Apresentação PowerPoint Fluxo de barco: Politica e Planejamento Linguístico como sistema complexo

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CS-DC’15 World e-conference (Complex Systems Digital Campus ’15 – World e-Conference) Complex Systems Digital Campus (CS-DC) UNESCO UniTwin

Fluxo de barco Fluxo de barco: Política e Planejamento Linguístico como sistema complexo Dra. Chandra W. Viegas MMMD2015 (E-Conferência Multilinguismo e Multiculturalismo no Mundo Digital) Rede Multilinguismo no Mundo Digital E-Lab Multiculturalismo no Mundo Digital (CulturalLab) 1 de outubro de 2015

Como foi o meu contato com o multilinguismo?

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Universidade de Brasília (UnB) - Brasil • Graduação em Letras/PBSL - (1999-2004) Ensino do Português para falantes de outras línguas (Estrangeiras, Indígenas e de sinais)

• Mestrado em Linguística - (2008-2010) Programa de Pós-Graduação em Linguística Comparação da língua Kokama falada no Brasil com a língua Kokama documentada no Peru

• Doutorado em Linguística - (2010-2014) Programa de Pós-Graduação em Linguística Fortalecimento da língua e da cultura Kokama

• Laboratório de Línguas e Literaturas Indígenas(LALLI/UnB) - (2007 - 2014) Participação em projetos, eventos e publicações. Atuou como estagiária técnica, pesquisadora, professora auxiliar, tutora e profissional liberal. 3

O que me estimulou a estudar a língua Kokama? No ano de 2007, tive a oportunidade de acompanhar a apresentação de três representantes Kokama (Francisco Samias, Felisberto Maurício e Leonel Magalhães de Souza) no II ENCONTRO INTERNACIONAL SOBRE LÍNGUAS E CULTURAS DOS POVOS TUPÍ, organizado pelo LALLI, na Universidade de Brasília. Eles apresentaram na mesa-redonda Línguas indígenas brasileiras fortemente ameaçadas: O caso Kokama com o tema Iniciativas dos Kokama do Brasil para reavivar sua língua e sua cultura.

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Início do trabalho com o multilinguismo Durante o Mestrado a Profa. Ana Suelly A. C. Cabral me convidou para trabalhar ao seu lado como professora auxiliar de Língua Kokama no Curso de Licenciatura para Professores Indígenas do Alto Solimões (2008-2011), oferecido pela Universidade do Estado do Amazonas em parceria com a Organização Geral dos Professores Ticunas Bilíngües (OGPTB). • Produzimos uma série de DVDs multimídia: 5

Curso de licenciatura para professores indígenas do Alto Solimões Equipe executora: Ana Suelly A. C. Cabral, Chandra W. Viegas, Washington Gerome Macedo, Lúcia Maria Lopes, José Maria Moraes Arcanjo, Leonel Magalhães de Souza, Orlanda Salvador Sandoval, Luciana Macedo Tananta, Edimar Ribeiro Ramires, Osias Aicate Aiambo.

Material de apoio para professores Kokáma Julho de 2009

Coordenação: Ana Suelly Arruda Câmara Cabral (Coordenadora), Chandra Wood Viegas (Vice-coordenadora), Aryon Dall’Igna Rodrigues (Coordenador do Laboratório de Línguas Indígenas). Apoio: Laboratório de Línguas Indígenas-UnB, Edição e autoração: Jorge Pennington 1- Dados em áudio: a) Dados em áudio coletados por Ana Suely A. C. Cabral no período de 1988 a 1996 2- Vídeo Kokáma: a) Vídeo produzido pelos graduandos Kokáma, durante a VI Etapa do Curso de licenciatura para professores indígenas do Alto Solimões, www.tvnavegar.com.br

Makatipa na utsu? ‘Aonde você vai?’

3- Fotos a) 20 anos de OGPTB b) V Etapa do Curso de licenciatura para professores indígenas do Alto Solimões c) VI Etapa do Curso de licenciatura para professores indígenas do Alto Solimões d) Graduandos Kokáma 4- Músicas tradicionais do 1º CD de músicas Kokáma (gravação e edição: Ana Suelly A. C. Cabral)

Direitos autorais: Todos os dados contidos neste CD são de propriedade do Laboratório de Línguas Indígenas/LALI do Instituto de Letras da Universidade de Brasília, disponibilizados especialmente para os professores da língua Kokáma e para o povo Kokáma em geral.

Volume 1

Organização: Chandra W. Viegas Consultoria e Assessoria Linguística: Ana Suelly A. C. Cabral Assessor especial: Aryon D. Rodrigues Apoio: Laboratório de Línguas Indígenas-UnB Foto: Gérard e Margi Moss Mapas: Júlio Cezar Melatti

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Curso de licenciatura para professores indígenas do Alto Solimões Coordenação: Ana Suelly A. C.Cabral (Coordenadora), Chandra W. Viegas (Vicecoordenadora), Aryon Dall’Igna Rodrigues (Coordenador do Laboratório de Línguas Indígenas)

Material de apoio para professores Kokáma Julho de 2010

Apoio: Laboratório de Línguas Indígenas-UnB, Observatório da Educação Escolar Indígena (Edital nª 01/2009/CAPES/SECAD/INEP, Projeto nº 005), CNPQ (Processo 401579/2008-5,) e Universidade do Estado do Amazonas. Conteúdo: 1- Áudio: a) Áudio: Seu Antônio Samias (Cacique Kokáma). Depoimento dado à Ana Suelly A. C. Cabral, Sapotal, 1988. b) Musica de Altaci Corrêa Rubim (Letra em língua Kokáma) 2- Mapas: a) Mapa do Alto Amazonas (parte ocidental) b) Mapa do Alto Amazonas (parte oriental) c) Mapa das Terras Indígenas dos Kokáma no Brasil 3- Vídeos : a) Oficina de “Álbum Seriado” ministrada por Altaci Corrêa Rubim. b) Apresentação do volume 1 da série de DVDs à comunidade de Guanabara II e Velório do Sr. André Samias. c) Diálogos na língua Kokáma d) Aula da Profa. Ana Suelly A. C. Cabral (Lição 10, FAUST, 1972) 4- Fotos: VII Etapa do Curso a) Distribuição e apresentação do volume 1 da série de DVDs. b) “Álbum Seriado”, oficina de ministrada por Altaci Corrêa Rubim. c) Visita à Guanabara II d) Palestra do Professor Fernando sobre direito indigenista. e) Preparação para a apresentação dos diálogos. f) Árvore Mungumbeira

Ritamaka ini utsu. ‘Vamos para a comunidade.’

Volume 2

Direitos autorais: Todos os dados contidos neste CD são de propriedade do Laboratório de Línguas Indígenas/LALI do Instituto de Letras da Universidade de Brasília, disponibilizados especialmente para os professores da língua Kokáma e para o povo Kokáma em geral.

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Foto: Árvore Mungumbeira (Aldeia Filadélfia-OGTPB). André Januário Samias)

Equipe executora: Altaci Corrêa Rubim, Washington Gerôme Macedo. Lúcia Maria Lopes, José Maria Moraes Arcanjo, Leonel Magalhães de Souza, Orlanda Salvador Sandoval, Luciana Macedo Tananta, Edimar Ribeiro Ramires, Osias Aicate Aiambo.

Curso de licenciatura para professores indígenas do Alto Solimões Coordenação: Ana Suelly A. C.Cabral, Chandra W. Viegas, Altaci Corrêa Rubim, Washington Gerôme Macedo. Equipe executora: Lúcia Maria Lopes, José Maria Moraes Arcanjo, Leonel Magalhães de Souza, Orlanda Salvador Sandoval, Luciana Macedo Tananta, Edimar Ribeiro Ramires, Osias Aicate Aiambo.

Material de apoio para professores Kokáma Fevereiro de 2011

Kokáma Kumitsa ‘Fala Kokáma’

Apoio: Laboratório de Línguas Indígenas-UnB, Observatório da Educação Escolar Indígena da (Edital nª 01/2009/CAPES/SECAD/INEP, Projeto nº 005) e Universidade do Estado do Amazonas.

Conteúdo do DVD Kokáma 3 Histórias KUNUMI UMARI AWA AKWATSEPAN

Músicas MIMUKI IPIRA MAMA JAPAJ WESTAKA Vídeos

APRESENTAÇÃO DO DVD 2 EM GUANABARA II ARTESANATO DE MAURO CAHUASA MAPIANA ÁRVORE MUNGUMBEIRA ALMOÇO NA CASA DO CACIQUE FALA DAS LIDERANÇAS OUTROS VÍDEOS

Fotos VIII ETAPA XIX ETAPA PesquisaS

LEONEL M. DE SOUZA JOSÉ MARIA M. ARCANJO

Direitos autorais: Todos os dados contidos neste DVD são de propriedade do Laboratório de Línguas Indígenas-UnB e dos professores de língua Kokama, disponibilizados especialmente para o povo Kokáma.

Volume 3 8

Cenas do vídeo da história Kunumi umari ‘Jovem Garça’ (DVD Kokama Volume 3, 2011)

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Cenas do vídeo da história Awa akwatsepan ‘Homem panema’ (DVD Kokama Volume 3, 2011)

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Gravações com falantes da língua Kokama (DVD Kokama Volume 3, 2011)

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Cena do vídeo “Fala das lideranças”. Comunidade Guanabara II, Benjamim Constant, Amazonas (DVD Kokama Volume 3, 2011).

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Educação a Distância(EaD) • Desenvolvemos, em parceria com outras entidades, a disciplina Introdução à Língua e à Cultura Kokama (2013), a primeira disciplina de uma língua indígena a ser oferecida na modalidade a distância por uma universidade brasileira. • Com o intuito de aprimorar a interação, desenvolvemos outra disciplina intitulada Aprendizagem de Língua e Cultura Kokama: interação e criação (2013-2014). 13

Rede de amizades do grupo do Facebook: Aprendizagem colaborativa de língua e cultura Kokama. 6 jun. 2014.

Números de nós: 89 Números de arestas: 707 diâmetro: 5 grau médio: 15,888

Fonte: Viegas, 2014, p. 350. Elaborado por Chandra W. Viegas e Renato Fabbri

14 Aplicativo netvizz v1.0 para capturar os dados e o software Gephi 0.8.2

Categoria cocama no Wikcionário em língua portuguesa. Jun. 2014.

Fonte: Viegas (2014, p. 376) Nota: Categoria cocama criada dentro do Wikcionário em língua portuguesa, projeto da Wikimedia Foundation. Edição de Michel Castelo Branco (Editor 15 Voluntário da Wikipédia). Disponível em: < http://pt.wiktionary.org/wiki/Categoria:Cocama> Acesso em: 30 jun. 2014

O caso da língua Kokama

Dados do IBGE Censo 2010: A população indígena do Brasil é de 896,9 mil, tem 305 etnias e fala 274 idiomas.

Uma dessas línguas é a língua Kokama, cujos falantes sofreram drástica repressão quanto ao uso de sua língua nativa, quando migraram do Peru para o Brasil no início do século XX, repressão esta que foi aumentando no decorrer dos anos por parte de componentes de igrejas, seringalistas, professores não índios, entre outros. Houve ainda o fato de que as cidades que se formaram em localidades nas proximidades da tríplice fronteira, Brasil-Peru-Colômbia, onde passaram a viver os Kokama no Brasil, recebiam grande fluxo de pessoas que falavam o português e o espanhol (Viegas, 2014, p. 24).

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Formação de comunidades (agrupamentos/clusters) As ações voltadas para o fortalecimento e valorização da língua e da cultura Kokama, iniciadas nos anos de 1980 e continuadas até o presente, têm estimulado a auto-organização de “redes Kokama”. O Sr. Antonio Januário Samias e seu filho Francisco Guerra Samias começaram a visitar os lugares onde havia pessoas da etnia Kokama com o intuito de realizar reuniões, incentivando assim a criação de comunidades e apoiando o fortalecimento da língua e da cultura Kokama.

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O meio de comunicação que continua sendo bastante vivenciado atualmente por lideranças e professorespesquisadores para o fortalecimento da língua e da cultura Kokama, inclusive para encontrar os “falantes da língua Kokama” pode ser representado pelo barco viajando pelas redes hidrográficas do Rio Solimões.

Fonte: Viegas (2014, p. 293). Adaptado do mapa de Julio Cezar Melatti (2011, p. 6).

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Língua emergente A “emergência da identidade coletiva Kokama” (ALMEIDA; RUBIM, 2012) e a “resistência identitária” (ALMEIDA; RUBIM, 2012) relacionam-se aqui à língua de resistência, a língua Kokama, a qual também pode ser considerada uma “língua emergente”. Aquela que estava silenciada, que passou por um período de resistência perante os fatos repressores externos, os quais causaram a autolimitação que a impedia de vir à superfície da consciência e da memória. Que se encontra ainda em situação de obsolescência, mas com status de língua em processo de fortalecimento, em vias de afloramento da memória, de conhecimentos em fluxo, de uso e aprendizagem (VIEGAS, 2014).

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Línguas em rede Entidades em interação mapeadas na observação do fortalecimento da língua Kokama

20 Fonte: Viegas, 2014, p. 408

Rede da língua Kokama na internet Em decorrência aos dados obtidos pela filtragem com presença da língua Kokama na internet e a sua organização em tabelas em forma de matriz (array multi-dimensional) na Etapa 2 do MMPLCC, Viegas (2014) desenvolveu o Método de Rede Composta Relacional Zoom (MRCRZm), para assim registrar e gerar visualizações da rede. A Rede da língua Kokama na internet foi registrada por Viegas (2014) utilizando o programa Gephi 0.8.2, para assim apresentar uma visualização do protagonismo dos Kokama na internet no que se refere ao fortalecimento da sua língua. Essa rede foi criada, principalmente, pelos Kokama e o contexto. Os parâmetros usados na organização dos dados obtidos na filtragem foram os seguintes:

Parâmetros  Ocorrência (título do material)  Modalidade (oral e/ou escrita)  Data (ano da inclusão do material ou da publicação, quando não há data de inclusão)  Meio (vídeo, áudio, texto)  Plataforma (nome do site, blogue ou rede social)  Região geográfica (Peru, Brasil, Colômbia)

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Rede da língua Kokama na internet com os parâmetros (jun. 2014 - ago. 2014)

22 Fonte: Viegas (2014, p. 386)

Rede da língua Kokama na internet com rótulos ajustados e arestas curvas (jun. 2014- ago 2014)

Fonte: Viegas (2014, p. 398)

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Propriedades da Rede da língua Kokama na internet •

Emergência: relação não-trivial entre as propriedades do sistema em diferentes escalas (Yaneer Bar-Yam)

Propriedades emergentes do sistema (rede da língua Kokama na internet):  Vitalidade da língua Kokama  Multimodalidade  Multilinguismo (Kokama, Português e Espanhol, principalmente)  Difusão da língua e da cultura Kokama nos meios geográfico e digital  Presente em diversos formatos (Vídeo, áudio, texto, imagens)  Presente em diversas plataformas (redes sociais, blogues, sites) •

Auto-organização: processo dinâmico através do qual um sistema forma espontaneamente estruturas macroscópicas não triviais e/ou comportamentos ao longo do tempo” (Sayama, 2015)

 A organização espontânea do sistema (rede da língua Kokama na internet) produziu uma estrutura macroscópica não-trivial e um comportamento de valorização da língua Kokama ao longo do tempo. 1980 - 2015 : a auto-organização dos agentes produziu o comportamento de consciência da valorização da língua ancestral Kokama. 2008 - 2015 : a auto-organização dos agentes formou a rede Kokama na internet 24

Política e Planejamento linguístico (PPL) como sistema complexo  Entidades envolvidas no processo de PPL  Interação entre as entidades (humanas e não-humanas)

 Auto-organização  Emergência  Registro e análise das redes complexas  Observação e análise dos fluxos dos sistemas

 Desenvolvimento de modelos computacionais para observação de eventos reais e para simulação  Aprendizado de máquina  Web semântica

 Modelagem computacional  Realidade aumentada geolocalizada  Formas diversificadas de apresentar as visualizações dos dados 25

Intervenção da Política Linguística* (S1) (S1) Situação sociolinguística inicial

≠ Planejamento linguístico

(S2) (S2) Situação que se deseja alcançar

Formação de redes complexas

*Considerando uma situação sociolinguística inicial (S1, que depois de analisada é considerada como não satisfatória, e a situação que se deseja alcançar S2). A definição das diferenças entre S1 e S2 constitui o campo de intervenção da política linguística, enquanto que o problema de como passar de S1 para S2 faz parte do domínio do planejamento linguístico. 26

Fonte: Adaptado de Calvet (2007, p.61)

Modelagem da presença de línguas Método de Mapeamento da Presença de Língua e Cultura no ciberespaço (MMPLCC) + Método de Mapeamento da Presença de Língua e Cultura nas Comunidades Geograficamente Localizadas (MMPLCCGL) + Método de Análise de Atitude e Comportamento Linguístico (MAACL)

...

Filtragem da presença de línguas e culturas em dados dinâmicos por múltiplos indicadores 27

Fluxo de barco significa neste contexto: 1: Ir ao encontro dos falantes da língua Kokama em comunidades próximas e distantes (horas ou até dias de viagem) 2: Sair da sala de aula para trocar conhecimentos nas comunidades e praticar atividades interativas e colaborativas.

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Fluxo de barco significa neste contexto:

3: Participar de eventos e cursos sobre a língua Kokama. 4: Compartilhar conhecimentos e expressões para além das fronteiras e distâncias: apoio entre povos.

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Fluxo de barco Encontrar Falantes

Sair da sala de aula

Utilizar laços (loops) na programação do modelo de planejamento linguístico que permitam a entrada de outros fluxos.

Eventos e cursos

Compartilhar Observar a “dependência de trajetória” (path dependence) do sistema.

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Kukama

Galego

Apoio entre povos: Meio ambiente e linguística

Vídeo: Kumbarikira: Hip hop de niños y niñas del pueblo Kukama Kukamiria Local: Nauta, Peru.

Vídeo: O noso Kumbarikira Local: Verin, Ourense, Espanha. 31

Política Linguística no Brasil

Nível de intervenção

Modo de intervenção

Conteúdo da intervenção

Tipos de línguas

Notas: Sistematização baseada em Calvet (2007, p. 78) quanto ao Nível de intervenção, Modo de intervenção e Conteúdo da intervenção sobre as línguas. Os tipos de línguas foram baseados em Viegas (2014). 32 Fonte de dados para a elaboração do gráfico: Viegas (2014, p. 58-64)

Na minha perspectiva, quais são os grandes desafios no campo do multilinguismo e do multiculturalismo?

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Desafios Trabalhar de maneira multidisciplinar, intercultural, multilíngue e colaborativa. Construir e analisar sistemas de informação de diversidade linguística.

Compartilhar dados abertos sobre diversidade linguística de maneira sistemática. 34

Próximo passo: Projeto de Pós-doutorado Contribuições do desenvolvimento de Sistema de Informação de PPL como sistema complexo:

 Sistematização de métodos de mensuração linguística na internet  Mapeamento/Mensuração, análise, visualização e cruzamento de dados da presença de línguas no ciberespaço e em comunidades geograficamente localizadas e cruzamento de dados com outras plataformas  Fortalecimento das línguas ameaçadas  Observação da formação de redes complexas  Modelagem da presença de línguas  Dados abertos  Cooperação com as plataformas e observatórios já existentes (Unesco, Rede Maaya, Virtual Observatory for Digital Language Diversity, etc.)  Apoio aos agentes  Aprendizagem em rede 35

Projeto de Pós-doutorado: Plataforma de PPL como sistema complexo

Fonte: Elaborado por Chandra Viegas

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Projeto de Pós-doutorado: Plataforma de PPL como sistema complexo

Fonte: Elaborado por Chandra Viegas

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Projeto de Pós-doutorado: Plataforma de PPL como sistema complexo

Fonte: Elaborado por Chandra Viegas

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Projeto de Pós-doutorado: Plataforma de PPL como sistema complexo

Fonte: Elaborado por Chandra Viegas

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Referências Vídeos complementares Vídeo 1: Kumbarikira: Hip hop de niños y niñas del pueblo Kukama Kukamiria: Nauta, Peru. Canal: RadioUcamara https://www.youtube.com/watch?v=Fx4UfVuO7lI Vídeo 2: O noso Kumbarikira: Verin, Ourense, Espanha Canal: IES XESUS TABOADA CHIVITE VERIN OURENSE https://www.youtube.com/watch?v=21oG9ZW02ec

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Referências ALMEIDA, Alfredo Wagner Berno de; RUBIM, Altaci Corrêa. Kokama: a reconquista da língua e as novas fronteiras políticas. Revista Brasileira de Linguística Antropológica. Brasília. Volume 4, Número 1, 67-80 p., jul. 2012. BRASIL. Lei nº 6.001, de 19 de dezembro de 1973. Dispõe . Acesso em 14 jun. 2014

sobre

o

Estatuto

do

Índio.

Disponível

em:

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil: promulgada em 5 de outubro de 1988. 35º Edição Atualizada em 2012. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Constituicao.htm> Acesso em 14 jun. 2014 BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm> Acesso em 14 jun. 2014

de

20

de

dezembro

de

1996.

Disponível

em:

<

BRASIL. Resolução CEB nº 3 de 10 de novembro de 1999. Fixa Diretrizes Nacionais para o funcionamento das escolas indígenas e dá outras providências. Disponível em: < http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/rceb03_99.pdf> . Acesso em: 15 jun. 2014 BRASIL. Lei nº. 10.436 de 24 de abril de 2002. Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras e dá outras providências. Disponível em: . Acesso em: 15 jun. 2014.

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Muito Obrigada!

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