Apresentação Sobre Plantas Medicinais

July 14, 2017 | Autor: A. Andrade | Categoria: Plantas Medicinales, AGRONOMIA
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Descrição do Produto

Equipe: Bruno Anacleto Rafael Guimarães Wellinghton Guedes

Acredita-se que seu uso como medicamento seja tão antigo quanto o próprio homem. Cultivadas pelo Chineses desde o ano 3000 a.C e hoje é utilizada para desenvolver produtos farmacêuticos. Cultivadas pelos Egípcios, assírios e hebreus por volta de 2300 a.C. Utilizadas para criar purgantes, vermífugos, diuréticos cosméticos, especiarias para cozinha além de líquidos e gomas para embalsamento de múmias.

Na Grécia, Hipócrates que viveu entre 460-377 a.C reuniu em sua obra ''Corpus Hipocratium'' uma síntese dos conhecimentos médicos de sua época, indicando para cada enfermidade o remédio vegetal e o tratamento adequado. Contribuição de Dioscórides, Columela, Galeno e Plinio foram recuperadas no século XVI

O uso de plantas medicinais no Brasil para tratamento de doenças apresentam influências dos indígenas, africanos e, naturalmente, Europeia. Índios: utilizavam a fitoterapia dentro de uma visão mística, onde o Pagé fazia uso de plantas entorpecentes para sonhar com espírito que lhe revelaria a erva e o processo de uso adequado pra cura do enfermo. Observavam animais para descobrir plantas medicinais. Ex: Ipecacuanha (Cephaelis ipecacauanha)

Os africanos contribuíram com plantas trazidas da África pelo escravos, muitas delas utilidades em rituais religiosos, mas também por suas propriedades farmacológicas. A influência europeia, por sua vez, teve inicio no Brasil com a vinda dos primeiros padres por volta de 1579. Foram trazidas por eles plantas com propriedades distintas, mas todas com a finalidade de curar doenças.

O frei Velloso, autor da ''flora Fluminensis'', viveu entre os anos de 17421811. Francisco Cysneiros Freire Alemão (1797-1874), era um professor da faculdade de medicina do Rio de Janeiro. Karl Friedrich Philipp vom Martius (1794- 1868), que publicou em 1843 ''Systema materiae medicae vegetabilis Brasiliensis'' Em seguida sugiram outros autores que com o avanço nas pesquisas foram catalogados novas plantas medicinais.

As plantas sintetizam compostos químicos a partir dos nutrientes, da água e da luz que recebem. Muitos desses compostos ou grupos deles podem provocar reações nos organismos, são os princípios ativos. A planta medicinal é aquela que contém um ou mais princípios ativos, conferindo-lhe atividade terapêutica.

Há vários grupos de princípios ativos que são separados por características físicas. Ácidos Orgânicos São encontrados em todo o reino vegetal, podendo desempenhar papel importante no metabolismo primário da planta. Podemos citar como exemplo: os ácidos málico, cítrico e oxálico. Alcalóides Possuem propriedades alcalinas conferidas pela presença de nitrogênio amínico. É encontrado em várias órgãos da plantas, porém sua concentração pode variar durante o ano. No corpo humano atua no sistema nervoso central.

Antraquinonas Estimulam os movimentos peristálticos dos intestinos após 8-12 horas de sua ingestão. Encontrado na babosa (Aloe vera). Compostos Fenólicos O fenol é um dos mais importantes constituintes vegetais e origina diversos outros. O ácido salicílico é usado na medicina alopática, sob forma de ácidos acetil salicílico.

Babosa (Aloe vera)

Compostos Inorgânicos São constituintes normais dos vegetais que formam as cinzas ou resíduos, após a retirada da matéria orgânica. São compostos por, basicamente, Sais de Cálcio e Potássio. Os sais de Potássio Apresenta propriedades diuréticas, principalmente se acompanhado de saponinas e flavonóides, com capacidade de elivinar o sódio do corpo, além de expulsar substâncias residuais acumuladas na circulação sanguinia. Os sais de Cálcio Contribuem para a formação de estrutura óssea e regulação do sistema nervoso e do coração, proporcionando ao paciente mais resistência às infecções.

Cumarinas Comum nas Gramineae, que podem ocorrer em folhas, frutos, sementes e raízes. Apresenta um metabólico conhecido como dicumarol, que é um poderoso anticoagulante, usando como base em medicamentos contra trombose, em pequenas dosagens, e como veneno para ratos. Flavonóides Podem ser coloridos ou incolores. São os metabólicos secundários mais difundidos no reino vegetal. Possuem baixíssima toxicidade, e são essenciais para a completa absorção de vitamina C. Glicosídios Cardioativos É ingerido na forma de chás se for manipulada de forma correta, sendo seu uso no tratamento de doenças cardíacas. Uma dose de cerca de 10 mg pode ser letal pra uma pessoa com peso de 70kg.

Mucilagens Tem a propriedade de, em solução aquosa, produzir massa plástica ou viscosa, responsável pelo efeito laxativo, estimulando os movimentos peristálticos e em pequenas doses pode reduzir esses movimentos. São também muito usadas em compressas quentes, devido sua capacidade de reter calor e água. Encontrada nas folhas da tachagem (Plantago sp) e borragem (Borago officinalis) e os frutos do quiabeiro (Hibiscus esculentos).

Quiabeiro (Hibiscus esculentos).

Óleos Essenciais São substâncias voláteis muito conhecidas pelo cheiro que caracteriza certas plantas, como o metanol nas hortelãs, o cheiro de eucalipto dado pelo eucaliptol. Usando no controle de pragas e doenças de plantas medicinais, dada a ação bactericida, fungicida e inseticida de algumas substâncias. Saponinas Auxiliam na absorção de certos medicamentos faz com que as planta que a contêm possam ser utilizadas em combinações com outras, nos chás. Encontrada na Beterraba (Beta vulgaris).

Beterraba (Beta vulgaris).

A concentração de princípios ativos na planta depende, naturalmente, do controle genético e dos estímulos proporcionado pelo meio. Normalmente estes estímulos são caracterizados como situações de ''stress'' ou seja, excesso ou deficiência de algum fator de produção para a planta. Fatores que podem interferir: Clima Fauna Edáfica Exposição a microrganismos Insetos Poluentes Falta de água no solo.

A propagação, permite perpetuar e multiplicar, aumentando o número de indivíduos de uma dada espécie. É dividida em dois grupos: Propagação sexuada Propagação assexuada ou vegetativa

São utilizada sementes, com ou sem frutos. Útil para produzir plantas mais ricas em óleos essenciais;

Reduzindo a qualidade genética dos plantios.

Mastruz - Chenopodium ambrosioides L.

Plantas originadas geneticamente iguais à planta-mãe;

são

Aumentando a precocidade das plantas;

Plantas dioicas vegetativa é muito útil.

Romã - Punica granatum L.

propagação

Deve-se evitar que plantas invasoras entrem em competição com a cultura; Recomenda-se, procurar deixar as plantas invasoras nas entrelinhas. picão (Bidens pilosa) sete-sangrias (Cuphea balsamona) serralha (Sonchus oleraceus L.) dente de leão (Taraxacum officinale Web.)

O uso de produtos químicos é condenados para o cultivo.

Recomenda-se o uso de plantas repelentes, como: catinga-de-mulato (Tanacetum vulgare) capuchinha (Tropaealum majus) cravo-de-defunto (Tagetes sp.) Problemas com doenças também podem ocorrer

O ponto de colheita varia de acordo com o órgão da planta, estágio de desenvolvimento, a época do ano e hora do dia; É importante conhecer a parte da planta que deve ser colhida para que possa estabelecer o ponto ideal;

A colheita da planta em determinado ponto tem como objetivo a obtenção do máximo teor de principio ativo.

Parte Colhida

Ponto de Colheita

Casca e entrecasca

Quando a planta estiver florida

Flores

No início da floração

Frutos e sementes

Quando maduros

Raízes

Quando a planta estiver adulta

Talos e folhas

Antes do florescimento

Fonte: EMATER-DF (1988) e MARTINS et al. (1992)

A colocação no mercado de produtos de boa qualidade;

Dependendo da forma como foi colhido, obter um produto com melhor apresentação e com teores de princípios ativos dentro dos padrões definidos por cada espécie. Após a colheita das plantas, normalmente o material pode seguir três caminhos: Uso direto do material fresco Extração de substâncias ativas ou aromáticas Secagem para comercialização “in natura”.

Podem apresentar substâncias potencialmente perigosas

Principais Causas das intoxicações: Quantidades excessivas Preparo e uso inadequado Uso de plantas com efeitos tóxicos Efeito tóxico agudo ou ação tóxica retardada

confrei (Symphitum spp.) Planta portadora de alcaloides pirrolizidínicos.

É necessário se ter cuidado na coleta, dessecação, armazenamento e preparação de plantas; Plantas frescas com mau aspecto não devem ser utilizadas; Plantas secas, não devem apresentar sinais de deterioração.

Deve sempre de lembrar que as plantas não fazem milagres, o momento de procurar alternativas ou outros recursos é sempre viável, pois a orientação médica é fundamental e a fitoterapia é apenas uma das vertentes da medicina.

O aproveitamento adequado dos princípios ativos de uma planta exige um preparo correto. Existem diversas maneiras de preparação e uso das plantas medicinais; e, há também as de uso externo.

Os materiais utilizados nas preparações caseiras são instrumentos facilmente encontrados na cozinha.

Infusão Componentes delicados.

voláteis,

aromas

Decocção Ervas não-aromáticas e drogas vegetais. Maceração Utilização do liquido extrator.

Cataplasma Varias maneiras Compressa Utilização de panos unidos, chumaços de algodão ou gazes embebidos.

Banho Realizado por uma infusão ou decocção.

Inalação Combinação do vapor de água quente com as substâncias voláteis das plantas aromáticas. Óleos utilizados para plantas aromáticas ou as que apresentam substancias lipofílicas. Suco ou Sumo Plantas com frutos.

Tintura Maceração especial, conservar os princípios ativos.

para

Xarope ou Lambedor Casos de tosse, dores de gargantas e bronquite.

INDICAÇÕES

Estimulante Planta disgetiva Tonica em geral Antisséptica Colerética Vermífuga

Folhas

NOME POPULAR: Hortelã NOME CIENTIFICO: Mentha x villosa L.25

INDICAÇÕES

Antibacteriano Antiespasmódico Antitérmico Depurativo Diurético Expectorante Sedativo

Folhas

NOME POPULAR: Capim Santo NOME CIENTIFICO: Cymbopogon citratus

INDICAÇÕES

Problemas gastrintestinais Úlceras na boca e genitálias Dispepsia Disenteria Gengiva

Casca, Raiz e Sementes

NOME POPULAR: Romã NOME CIENTIFICO: Punica granatum L

INDICAÇÕES

Tratamento de hipertensão arterial leve, Redução dos níveis de colesterol Prevenção das doenças ateroscleróticas. Infecções: bacterianas e fúngicas

Bulbilhos

NOME POPULAR: Alho NOME CIENTIFICO: Allium sativum L.

INDICAÇÕES

Inapetências Embaraços gástricos Estimulando a digestão Combatendo a atonia gastrintestinal Insônia Folhas

NOME POPULAR: Boldo NOME CIENTIFICO: Peumus boldus Molina

INDICAÇÕES

Assaduras Inflamações oftálmicas Indigestões Insônia Náuseas Queimaduras do Sol Capítulos Florais

NOME POPULAR: Camomila NOME CIENTIFICO: Matricaria recutita L

INDICAÇÕES

Gripes Tosse Resfriado Ressaca Dores de cabeça Artrite Rizoma

NOME POPULAR: Gengibre NOME CIENTIFICO: Zingiber officinale Roscoe

INDICAÇÕES

Antiespasmódica Antinflamatório Antisséptica Calmante Problemas digestivos

Inflorescências

NOME POPULAR: Marcela NOME CIENTIFICO: Achyrocline satureioides D.C

INDICAÇÕES

Herpes labial Cólicas abdominais Ansiedade Insônia.

Folhas

NOME POPULAR: Melissa NOME CIENTIFICO: Melissa officinalis L

INDICAÇÕES

Inflamações Queimaduras Eczemas Erisipelas Queda de cabelo Vermífuga Folhas, Polpa e Seiva

NOME POPULAR: Babosa NOME CIENTIFICO: Aloe vera L

Abacateiro (Persea gratissima Gaern)

Alecrim (Rosmarinus offcinalis L.)

Arruda (Ruta graveolens L)

Aveloz (Euphorbiaceae)

Coentro (Coriandrum sativum L) )

Manjerição (Ocimum sp.)

Mostarda (Brassica campestris L.)

Orégano (Origanum vulgare L.)

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