Apresentação Trilhas Subaquáticas Naufrágios da Baía de Todos os Santos, Brasil (Torres, 2016).
Descrição do Produto
Dr. R o d r i g o d e O l i v e i r a T o r r e s (PPG Antropologia UFBA) Salvador, 16/07/2016
Baía de Todos os Santos
• 1.200km2 de extensão
• Rico patrimônio cultural marítimo e subaquático • Embarcações naufragadas desde o século XVII Galeão Sacramento (1668). Ulisses Turati, 2016.
Baía de Todos os Santos
Galeão Sacramento (1668). Ulisses Turati, 2016.
Sítios de naufrágios
• Visitados regularmente por mergulhadores de todo o Brasil • Boas condições da água • Fácil acesso • Integração com o patrimônio terrestre
Vapor Maraldi (1875) Rodrigo Torres, 2015.
Sítios de naufrágios
• Informações sobre a história da Bahia e do Brasil • Importância ecológica • Local de pesquisa e treinamento
Nau Utrecht (1648). Rodrigo Torres, 2012.
• Carência de estudos
• Falta de mecanismos de gestão e valorização • Fragilidade dos marcos legais
• Ameaça da ‘caça ao tesouro’
Vapor Cap Frio (1908). Rodrigo Torres, 2015.
Projeto Observabaía – Observatório de Riscos e Vulnerabilidades da BTS Linha de Pesquisa: Patrimônio Cultural Subaquático
Levantamento dos sítios de Naufrágio Importância Científica Potencial de Visitação Riscos e Vulnerabilidades
Elaboração de diretrizes para estudo, gestão e valorização
Vapor Reliance (1884) Mateus Harfush, 2016.
Sistema de Informações Geográficas S.I.G.Nau/BTS
SÍTIO
IMPORTÂNCIA CIENTÍFICA
POTENCIAL DE VISITAÇÃO
VULNERABILIDADE
Amsterdã (1627)
ALTA
????
????
Utrecht e NS do Rosário (1648)
ALTA
MÉDIO
ALTA
Sacramento (1668)
ALTA
MÉDIO
ALTA
Santa Escolástica (1700)
ALTA
????
????
NS Rosário e Sto André (1973)
ALTA
BAIXO
MÉDIO
Queen (1800)
ALTA
????
????
Maraldi (1875)
ALTA
ALTO
MÉDIA
Germania (1876) e Bretagne (1903)
ALTA
ALTO
MÉDIA
Reliance (1884)
ALTA
MÉDIO
MÉDIA
Blackadder (1905)
ALTA
ALTO
MÉDIA
Manau (1906)
ALTA
MÉDIO
MÉDIA
Cap Frio (1908)
ALTA
ALTO
MÉDIA
Irman (1968)
MÉDIA
????
????
Rebocador Rio Vermelho (1974)
BAIXA
BAIXO
????
Cavo Artemidi (1980)
MÉDIA
ALTO
ALTA
Veja a avaliação completa em: http://www.observabaia.ufba.br/pesquisas-eproducao/patrimonio-cultural-subaquatico/
• Gestão dos Recursos Culturais
Interesse Público Recursos Culturais Importância Científica
Legislação
INFORMAÇÃO Vapor Maraldi (1875). Rodrigo Torres, 2015.
http://www.observabaia.ufba.br/pesquisas-e-producao/patrimonio-cultural-subaquatico/
Parque Marinho da Barra
Vapor Maraldi (1875) Rodrigo Torres, 2015.
G e r ma ni a ( 1 87 6) HAPAG – Hamburg American Line Construído na Escócia (Caird & Co. de Greenock) em 1870
100m de comprimento, 11,8m de boca, 2.876 tons 150 1a classe, 70 de 2a classe e 150 de
3a
classe
B r e t a g ne ( 1 90 3 ) SGTM - Société Générale des Transports Maritimes à Vapeur 87,95m de comprimento, 11,9m de boca, 2.209tons Saindo do Porto de Salvador com 10.000 sacas de café Problemas no leme. Sucídio do capitão.
Vapor Bretagne (1903) Rodrigo Torres, 2016.
Vapor Bretagne (1903) Internet
C a p F r i o ( 1 90 8) Hamburg South America Line Construído em Hamburgo (Reiherstieg Schiffswerfte &
Maschinenfab) em 1899 125,4m de comprimento, 14,7m de boca, 2.876 tons 80 1a classe e 500 de 3a classe
Vapor Bretagne (1903) Rodrigo Torres, 2016.
Projeto V a p or MARALDI ( 1 8 7 5 ):
Importância Científica: ALTA Potencial de Visitação: ALTO
Vulnerabilidade: MÉDIA Vapor Maraldi (1875) Lúcio Távora, 2016.
Maraldi (1875) H i s t ór ia : Registrado no porto de Liverpool (Liverpool, Brazil & River Plate Steam Navigation Company)
Vinha de Buenos Aires, com carga principal de lã e couro, para Antuérpia Naufragou quando entrava na barra em 28/02/1875, para abastecimento de carvão Vapor Maraldi (1875) Rodrigo Torres, 2012.
Maraldi (1875) C o n s t r uç ão : Construído todo em ferro no ano de 1873 (Whitehaven Shipbuilding Co. , noroeste da Inglaterra) Possuía um motor a vapor de 95 HP do tipo Compound Vertical Inverted Direct
Action (J. Jones & Sons de Liverpool) Mastreação e velame de escuna (bigotas e fuzis do estaiamento do mastro) Vapor Maraldi (1875) Rodrigo Torres, 2012.
Dimensões: Comprimento: 67 m
Bôca: 8,6 m Pontal: 6,5 m 974 toneladas
95 hp, 2 cilindros (26in e 50in) e curso do pistão de 30in. Há ainda uma caldeira restante
no sítio
Mauricio de Carvalho, 2006.
Vapor Maraldi (1875) Rodrigo Torres, 2015.
Vapor Maraldi (1875) Rodrigo Torres, 2015.
Vapor Maraldi (1875) Rodrigo Torres, 2015.
Maraldi (1875) I m p or t ânc ia C i e ntí f i c a :
O estudo e reconstrução arqueológica do navio Maraldi poderia nos ajudar a responder informações importantes sobre o período de transição das
embarcações à vela e vapor, assim como a modernização da marinha mercante no Brasil durante o período de liberalização da cabotagem brasileira (1866 -1891). Vapor Maraldi (1875) Rodrigo Torres, 2012.
Maraldi (1875) P o t e nc i al d e V i s i ta ç ã o :
Baixa profundidade: 3 a 5 m Próximo da costa
Área protegida, beleza cênica, importância histórica Integra-se com a paisagem emersa Forma um conjunto com demais vapores: Trilha dos Vapores!
Maraldi (1875) R i s c os & V u l ne r abi l i dade s :
Lançamento de âncoras para o fundeio das embarcações
Poluição marinha Lixo Coleta de souvenirs Passagem pela caldeira Vapor Maraldi (1875) Rodrigo Torres, 2015.
Foto: Projeto Fundo da Folia
Fonte: Internet
Proposta P r e s e r va ç ão i n si tu + Mo d e l age m c o mp uta c i ona l
Gestão e monitoramento dos sítios submersos Preservação digital (fotogrametria) Trilhas subaquáticas + Divulgação em ambientes virtuais interativos Arqueologia Subaquática + Oceanografia + Computação Gráfica + Museologia
Exemplo do sítio do Combate Naval de Itaparica. Navio holandês Utrecht (1648): http://www.observabaia.ufba.br/sitio-de-naufragios-do-combate-naval-de-itaparica-1648/
ESTAÇÕES DE OBSERVAÇÃO
CLIQUE NO NÚMERO
Exemplo do sítio do Combate Naval de Itaparica. Navio holandês Utrecht (1648): http://www.observabaia.ufba.br/sitio-de-naufragios-do-combate-naval-de-itaparica-1648/
Clique abaixo e veja o vídeo! Ou acesse: https://youtu.be/wTOZUlF_QLA
Âncora n.4. Reconstrução arqueológica. Naufrágio Utrecht (1648).
O que aprendemos? A g r up ame nto e m T R I L HAS DE S UBAQUÁTI CAS : A) TRILHA DA BOA VIAGEM: Nossa Senhora do Rosário e Santo André (1738), Blackadder (1906) e Vapor da Jequitaia (sd); B) TRILHA DO BANCO DA PANELA: Inclui materiais arqueológicos de diversos naufrágios históricos ocorridos no local, entre os quais o Amsterdã (1627) e o Queen (1800); C) TRILHA DOS VAPORES DA BARRA: Maraldi (1875), Germania (1876), Reliance (1884), Bretagne (1903) e Cap Frio (1906);
D) TRILHA DO BANCO DE SANTO ANTÔNIO: Sacramento (1668), Santa Escolástica (1700) e Cavo Artemidi (1980); E) TRILHA ATLÂNTICA: Manau (1906), Irman (1968) e Rebocador do Rio Vermelho (1976); F) TRILHA DO COMBATE NAVAL DE ITAPARICA: Utrecht (1648) e Nossa Senhora do Rosário (1648). Cavo Artemidi (1980) Lúcio Távora, 2015.
Cavo Artemidi (1980) Lúcio Távora, 2015.
O que aprendemos? Conceito de Trilhas Interpretativas Subaquáticas (UNESCO) Facilita o manejo e a aplicação de medidas educativas e preservação específicas
Integração com patrimônio paisagístico e edificado: experiência cultural Esporte + natureza + cultura e educação
Plano de instalação de poitas fixas de fundeio Ações educativas e de fiscalização do trânsito aquaviário Cavo Artemidi (1980) Lúcio Távora, 2015.
Cavo Artemidi (1980) Lúcio Távora, 2015.
Fotogrametria •
Mapeamento tridimensional
•
Alta precisão (+/- 2mm)
•
Uso de fotografias
Fotogrametria •
Rede de marcos e pontos de controle
•
Linhas-base e escalas
Basic Steps
Basic Steps
Clique na imagem para manipular o modelo 3D da âncora 4 do navio Utrecht (1648)!! Ou acesse: https://skfb.ly/GUpU
Fotogrametria •
Produto com qualidade de pesquisa
•
Ambientes virtuais interativos
TORRES, YAMAFUNE & CASTRO, 2014.
Clique na imagem para manipular o modelo 3D de um naufrágio do século XVI!!! Ou acesse: https://skfb.ly/QApt (senha: ShipLab)
Visitem: http://www.observabaia.ufba.br/pesquisas-e-producao/patrimonio-cultural-subaquatico/
Obrigado!
Visitem: http://www.observabaia.ufba.br/pesquisas-e-producao/patrimonio-cultural-subaquatico/
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