ARQUITECTURAS DO MAR - A ligação Almada, Tejo e Lisboa

May 23, 2017 | Autor: Mariana Rebelo | Categoria: Almada
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Descrição do Produto

ARQUITECTURAS DO MAR A ligação Almada, Tejo e Lisboa

Proposta de Projeto Final de Mestrado para obtenção do Grau de Mestre em Arquitetura

Mariana de Meneses da Silva Rebelo 20111099

MIARQ5E

(Licenciada)

Orientação Científica: Professor Doutor Carlos Henriques Ferreira

Faculdade de Arquitectura - ULisboa, Dezembro 2016

Índice

Tema

Título e Sub-título .................................................................................................. 3

Objetivos ................................................................................................................................... 3 Questão de Partida................................................................................................................ 3 Conceitos Chave ..................................................................................................................... 5 Estado da Arte ......................................................................................................................... 5 Metodologia ......................................................................................................................... 11 Calendarização..................................................................................................................... 12 Estrutura do Trabalho Final de Mestrado .................................................................. 13 Referências Bibliográficas ................................................................................................ 14

2

Tema

Arquitecturas do Mar

Título

A ligação Almada, Tejo e Lisboa

Sub-título Reabilitação Urbana em Almada Velha

Objetivos Pretende-se obter um entendimento da relação do Rio Tejo entre ambas as margens de modo a possibilitar a construção fundada de vivências, assim como a sua transposição para o espaço físico, criando uma arquitetura integrada na memória e no modo de vida da população. A reabilitação de uma cidade requer alguma modificação do pré-existente, no entanto a total alteração, não apresenta qualquer benefício, sendo o objetivo principal o perpetuamento da memória. É necessário por isso entender as características antropológicas da população; como são definidos os seus espaços, e que importância carregam os mesmos. Mas mais especificamente, entender o valor da relação da cidade, a população e o rio, e as intenções por detrás dos espaços de modo a que estes possam ser reabilitados sem perderem o seu carácter histórico.

Questão de Partida Em que medida é que a transformação que a reabilitação implica, se ajusta às vivências pré-existentes e promove uma relação com o rio e com a cidade na outra margem? Hipótese A reabilitação do espaço, que agora é inabitado, para torná-lo numa zona qualificada e dotada de equipamentos arquitetónicos que satisfaçam as necessidades da população, irá contribuir para a reorganização dos usos do território e irá também alterar a sua relação com a cidade e com o rio.

3

Ilustração 1. Panorama de Cacilhas (Ginjal, Fonte da Pipa, Olho de Boi, Quinta da Arealva), 1967. Arquivo Municipal de Lisboa

Ilustração 2. Estudo de Relação Almada, Tejo e Lisboa, 2016. Aqua_Lab, GESTU

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Conceitos Chave Cidade, Rio, Memória, Paisagem, Património, Reabilitação, Habitar

Estado da Arte Cidades Marítimas

As frentes de água das cidades apresentam-se como zonas de grande potencial pela sua capacidade de dinamizar cidades, tanto pelas indústrias portuárias que ocuparam estas zonas durante muitos anos, como agora pelas novas intenções de as reformular pela sua perda de função. Grande parte das maiores cidades do mundo estão em contacto com a água, e os portos foram importantes impulsionadores do desenvolvimento das mesmas, como afirma Joan Busquets (1997), “Estas dimensões da história, fazem

com que seja difícil explicar a evolução de uma grande cidade sem discutir o seu sistema de relações com a água.”1 No entanto, os portos que antes foram elos de ligação, “Os mesmos rios

ou lagos que uma vez separaram, defenderam, marcaram os limites da expansão e dos assentamentos urbanos, foram antes ou depois, o elemento de ligação entre as duas margens ou a origem e o destino de relações longínquas”2, estão hoje a sofrer grandes alterações. O surgimento dos contentores reformulou o desenho dos portos, obrigando ao reposicionamento ou alongamento dos portos. Os portos reposicionados, pelo aumento do tamanho dos navios e surgimento dos contentores, deixam um espaço sem uso e um vazio no tecido urbano, sendo necessárias medidas para a reativação do potencial original. Continuar a promover a vivência junto à água, presente na memória de cada cidade, mas deixando de parte o carácter industrial que separava a cidade e o mar. 1

Tradução de autor. No original:

“Estas dimensiones de la historia de largo período hace que sea difícil explicar la

evolucion de ninguna gran ciudad sin discutir su sistema de relaciones com el agua.” (Busquets, 1997) p.37. 2

(Portas, 1998) p.6.

5

A separação da cidade e o porto, é maioritariamente composta por barreiras impostas pelas autoridades portuárias e municipais, e/ou por ocupação de vias rápidas ou ferroviárias que forçam um obstáculo à circulação entre estes núcleos. Sendo necessárias medidas de revitalização, será mais fácil atuar contando em antemão com uma lista de obstáculos a ultrapassar, sendo a seguinte identificada por Samperi 3: 1. Aquisição do Terreno: este é o obstáculo inicial mais complicado, envolvendo extensivas negociações e processos jurídicos. 2. Revisão Ambiental. 3. Complicações

Construtivas:

incluindo

métodos

complexos

de

construção e infraestruturas. 4. Transportes e Acessos: normalmente, estas são áreas inacessíveis, devido à sua localização e a existência de obstáculos artificiais como vias ferroviárias. 5. Desenvolvimento

do

Plano

Diretor:

essencial

para

que

haja

concordância entre o sector público e privado. 6. Aprovação por parte da Comunidade. Tal como Samperi (1986) indica, “começar não é fácil” no entanto, cidades como Baltimore, Boston ou Toronto conseguiram reavivar a memória de uma cidade marítima, apesar de mais de dez anos de processo de revitalização. A fase de revitalização que foi descrita por Rinio Brutomesso como o

“Renascimento das Frentes de água”4, transforma as zonas de carácter industrial em zonas híbridas, de lazer e/ou comércio. No entanto as precedências da antiga ocupação marcam a nova utilização do espaço. Embora as revitalizações e análises das mesmas sejam recentes, Joan Busquets (1997), propõe identificar três modelos de reformulação de frentes de água: O modelo asiático (onde se inclui Tóquio, Yokohama e Singapura) o modelo norte-americano (Baltimore e Boston) e o modelo europeu (com os portos de Barcelona, Londres, Génova, Amsterdão ou Hamburgo).

3

(Samperi, 1986) p.49-52.

4

(Bruttomesso, 1997)

6

Modelo Asiático As intervenções no modelo asiático, tendem a ser as que têm mais impacto, pois o objetivo maioritário é criar território. “Pode dizer-se que a criação de um

novo terreno é mais importante do que a renovação do existente.”5 São construídas plataformas sobre a água e ilhas artificiais, a escalas impressionantes, que demostram no entanto, o crescimento económico e demográfico que se vive nas grandes cidades orientais. “O desafio da frente de água oriental irá marcar o

ponto de partida do novo milénio, provando a todo mundo que estas cidades pretendem ter papéis decisivos nas próximas décadas, no complexo fenómeno do mercado global.”6 Modelo Norte-Americano O modelo norte-americano foi precursor de muitos outros projectos, e é focado essencialmente no turismo e lazer que pretendem desenvolver as frentes de água. As estratégias culturais e comerciais pretendem atrair uma atmosfera de lazer, para relaxar da vida urbana do núcleo das cidades. “A criação de imagens

para o turismo de massas tende a ser, com alguma frequência, o substrato mais importante da proposta”7 Modelo Europeu O modelo europeu, um pouco inspirado no norte-americano, desenvolve-se também na base da cultura e lazer, apesar de apostar também em centros de negócios. Garantindo investimentos privados e mais movimentos nas zonas intervencionadas. No entanto a transformação portuária na Europa é ainda recente, não tendo sido alargada a tantos portos quanto seria desejável. Outra diferença relativa aos portos norte-americanos é a preocupação com a perpetuação da memória dos locais, tendo os países europeus mais anos de

5

Tradução de autor. No original: “Puede decirse que la creación de nuevo suelo es quizás más importante que la

renovación del existente.” (Busquets, 1997) p. 39. 6

Tradução de autor. No original: “The challenge of the oriental waterfront will then mark the start of the new

Millenium, showing the whole world that these cities intend to play leading roles over the coming decades in the comlex phenomenn of the global market.” (Bruttomesso, 1997) 7

Tradução de autor. No original: “La creación de imágenes para ele turismo de masas tiende a ser com cierta

frecuencia el sustrato más importante de la propuesta” (Busquets, 1997)

7

história para respeitar. “É sempre de grande valor a preservação do ambiente

único que o porto e o litoral proporcionam." 8 As intervenções devem apresentar um carácter fluído, confluente com o território e a história existente, de forma a provocar a relação da frente de água com o tecido urbano existente. “A reconquista urbana de espaços obsoletos e a

ocupação de quarteirões da frente de água não pode resumir-se a uma simples re-afectação dos usos do solo, que consiga de repente, encontrar o dinamismo económico e social pretendido”9

Richard Bender, em Waterfronts-A New Frontier for Cities on Water, chama também a atenção para o carácter histórico e social das cidades marítimas

“Desde que as primeiras formas de vida evoluíram do mar para a costa, as frentes de água transformaram-se num núcleo de habitação. As pessoas construíam na orla: porque era o seu local de chegada quando vinham do mar, ou porque era a passagem da água para terra. (…) a grande maioria habitava ali porque a água é uma fonte de vida, poder, conforto e prazer – um símbolo de purificação e regeneração.”10

8

Tradução de autor. No original: “El mantenimiento del ambiente singular del puerto y del litoral es casi sempre un

valor añadido “(Busquets, 1997) 9 10

(Portas, 1998) p.89. Tradução de autor. No original: “Since the earliest forms of life made their way out of the sea and onto the shore,

the waterfront has been a focus for human habitation. People built at the shore: because it was where they arrived as they came from the sea or because it was the land’s outlet to the sea.(…) Most of all they built there because water is a source of life, power, comfort and delight – a symbol of purification and renewal.” (Bruttomesso, 1993) p.32.

8

Reabilitação

A reabilitação relacionada e diversa do restauro e conservação remonta à necessidade de preservação de monumentos históricos. “Não podemos

debruçar-nos sobre o espelho do património, nem interpretar as imagens que ele nos reenvia atualmente, sem procurar, antes de mais, compreender como a grande superfície lisa desse espelho foi constituída pouco a pouco pela soma e pela fusão de fragmentos, a princípio chamados de antiguidades, e depois monumentos históricos.“ 11 Essa necessidade de preservação, começa a ser posta em causa por Alberti no grande tratado De re aedificatoria, “(…) o projeto, até então impensável, de

estudar e conservar um edifício pela única razão de ele ser um testemunho da história e uma obra de arte. Alberti, nas fronteiras entre dois mundos, celebra então a arquitetura que pode, simultaneamente, fazer reviver o nosso passado, assegurar a glória do arquiteto-artista e autentificar o testemunho dos historiadores.” 11 A proteção do património encontra sempre uma oposição entre a cidade atual e a cidade antiga ou histórica, colocando a dúvida entre o restauro, a reabilitação ou a conservação. Já Viollet-le-duc afirmava caricatamente que as cidades antigas não deviam ser postas debaixo de uma campânula. E Cesare Brandi, que o restauro devia apenas ser possível se não cometesse “um falso

artístico, ou um falso histórico, e sem apagar nenhum sinal da passagem da obra de arte no tempo.”12 Contudo, Choay afirma “Quer o urbanismo se ocupe em destruir os

conjuntos urbanos antigos, quer tente preservá-los, é ao tornar-se num obstáculo ao livre desenvolvimento de novas modalidades de organização do espaço urbano que as formações antigas adquiriram a sua identidade conceptual.”13 Concordando com Choay, é também garantido que a reabilitação exige transformação, pois toda a evolução urbana o exige “As formas e modos de 11

(Choay, 2016)

12

(Brandi, 1977) p. 6.

13

(Choay, 2016)

9

evolução de um tecido urbano são, como é sabido, função do sistema de interações complexas desde com o tecido social, económico e cultural que o ocupa e o modela.”14 No entanto, tal como Filipe Lopes (1991) evidencia, esta transformação pode atingir pontos de rutura, numa crescente atividade económica e social. Nessa rutura, os tecidos urbanos antigos não são capazes de se alterar de modo a dar resposta ao crescimento esperado, gerando um abandono dos locais históricos. A procura por tecidos mais amplos dá lugar à degradação dos tecidos antigos, agora com falta de vida. Quando a renovação para estes locais é procurada, é necessário manter um olhar atento sobre a memória do local, o que muitas vezes não acontece quando são grandes empresas que procuram a centralidade dos tecidos antigos. “A

renovação, assim praticada, elimina a memória da Cidade, mata o espírito dos lugares e cria espaços que são vazios, construções desenraizadas.” 14 O conhecimento e a reflexão sobre cada local é determinante para o sucesso de um projeto de reabilitação. Às expectativas projetadas sobre os tecidos históricos deverão ser articulados três aspetos fundamentais da reabilitação urbana, sugeridos por Manuel Ribeiro15 : “-os quadros organizacionais e institucionais da intervenção;

-os mecanismos administrativos e profissionais envolvidos no processo de reabilitação; -interações entre técnicos e (entre culturas profissionais) e as interações entre Gabinetes e as envolventes locais (populações residentes e atores locais).“ Esta articulação permite que as intervenções no antigo tecido urbano se mantenham em constante avaliação e aferição face à realidade. Utilizando os recursos locais e permitindo uma preservação fiel da memória da paisagem.

14

(Lopes, 1991) p. 73.

15

(Ribeiro, 1991) p. 56.

10

Metodologia

1. Abordagem teórico-reflexiva sobre o tema das cidades marítimas e ligação Almada, Tejo e Lisboa e também sobre o tema da reabilitação, direcionando-a para a relação com a Cidade de Almada. Este processo resulta da recolha de referências bibliográficas (estudos, livros, apontamentos, artigos) a participação em algumas conferências sobre os temas, e o desenvolvimento dos laboratórios de investigação Alma_Lab (estudo e investigação interventiva no concelho de Almada) e Aqua_Lab (estudo e investigação do Tejo e ligação entre as duas margens da Área Metropolitana de Lisboa) no Gabinete GESTU. 2. Trabalho de campo - adotando uma estratégia de investigação, recorrese primeiramente a uma abordagem próxima junto das pessoas e dos seus contextos de interação através da observação não participante e exterior e mais tarde inquéritos por questionário, para tentar compreender o que elas necessitam ou expetam face a uma nova intervenção para o local. Neste contexto, será realizado um protocolo com a Câmara Municipal de Almada, de modo a ter uma pesquisa mais sólida e uma intenção de ligar o projeto à realidade de Almada. Contudo, o trabalho apoiar-se-á também na recolha indireta através de memórias, fontes documentais e estatísticas, vídeos, fotografias, acrescentando ainda mapas. Será realizada também uma análise SWOT. Esta fase tem como objetivo contextualizar o tema em análise, atendendo à realidade da área escolhida, mais especificamente a estrutura de Almada Velha. Nesse sentido, procuram-se princípios que consigam dar resposta às questões de partida do presente trabalho. 3. Os métodos apresentados anteriormente, de pesquisa teórica, trabalho de campo e laboratorial, vêm servir de fundamento à proposta de projeto, que resulta no desenvolvimento da reabilitação de Almada Velha. Pretende-se especificamente, reativar a vivência pública da Rua Elias Garcia, com estratégias de relação entre a cidade e o rio. Esta fase é iniciada com uma análise urbana e a realização de um plano de intervenção, que dará origem em conjunto com as outras fases, ao desenho conceptual e proposta esquemática que irão ajudar a definir o plano urbano. Posteriormente será destacado um edifício que será trabalhado até a uma escala de pormenor. 11

Calendarização TAREFAS 1.

OUT

NOV

DEZ

JAN

FEV

MAR

ABR

MAI

JUN

JUL

AGO

Recolha de Bibliografia Estado da Arte Reabilitação Cidade Marítima Casos de Referência

2.

História de Almada Visita ao Local Recolha de Informação em Bibliotecas Locais Observação não participante Inquéritos por questionário a moradores do local de intervenção Análise SWOT Protocolo com a C.M.Almada Reajustamento da Questão de Partida, Hipóteses e Estado da Arte

3.

Análise Urbana Plano de Intervenção Urbana Desenho Conceptual Proposta Esquemática Definição do Plano Urbano Definição de Volumetrias /Programa Tratamento de Espaços Exteriores Análise de Edifício a destacar Proposta de Edifício Materialidades Elementos Finais Revisão Final do PFM Exame

A calendarização encontra-se dividida em três partes, tal como a metodologia, apesar de as fases se cruzarem ao longo do tempo. O reajuste da questão de partida, hipóteses e estado da arte é inerente a todas as fases de trabalho, uma vez que no processo de desenvolvimento da tese surgem novos conhecimentos e perceções que podem alterar os pontos referidos.

12

SET

OUT

Estrutura do Trabalho Final de Mestrado

1. Introdução 1.1. Considerações Gerais 1.2.Organização do Documento 2. Estado da Arte 2.1. Cidades Marítimas 2.2. Reabilitação Urbana 3. Casos de Referência 4. Contexto: Almada 4.1. Contexto histórico de Almada 4.2. Modelo Urbano de Almada - Análise do território 5. Estudo e proposta de desenho 5.1. Análise do Sítio 5.2. Desenho Conceptual 5.3. Proposta Esquemática 5.4. Projeto Urbano 5.5. Projeto Arquitetónico 6. Conclusões 7. Bibliografia 8. Anexos

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Referências Bibliográficas

Artigos de Revista BUSQUETS, Joan - Los Waterfront de nuevo una prioridad urbanística. Mediterraneo - Ciudades, Portos e Frentes de Água. 10–11 (1997). ISSN 77543/94. LOPES, Filipe Mário - Reabilitação Urbana em Lisboa. Sociedade e Território. 14/15 (1991) 73–78. ISSN 0873-6308. RIBEIRO, Manuel João - Reabilitação Urbana: Estratégia e Organização. Sociedade e Território. 14/15 (1991) 56–61. ISSN 0873-6308.

Livros

AAVV - Nova Almada Nova. 1a ed. Porto : Grupo Editorial Vida Económica, 2001. ISBN 972-788-034-7. BRANDI, Cesare - Teoria del Restauro. 10a ed. Roma : Einaudi, 1977. ISBN 88-0615565-2. BRUTTOMESSO, Rinio - Waterfronts - A New Frontier for Cities on Water. Veneza : Centro Internazionale Città D’Acqua, 1993 BRUTTOMESSO, Rinio - Aquapolis: The Oriental Dimension of the Waterfront. 1a ed. Veneza : Centro Internazionale Città d’Acqua, 1997. ISBN 88-317-7472-7. CHOAY, Françoise - As Questões do PatrimónioArte e Comunicação. . 1a ed. Lisboa : Edições 70, 2015. ISBN 978-972-44-1864-3. CHOAY, Françoise - Alegoria do PatrimónioArte e Comunicação. . 2a ed. Lisboa : Edições 70, 2016. ISBN 978-972-44-1205-4. ECO, Umberto - Como se Faz uma Tese. 19a ed. Lisboa : Editorial Presença, 2015. ISBN 978-85-273-0079-7. PORTAS, Nuno - Água: Cidades e Frentes de Água. 12a ed. Porto : FAUP Faculdade de Arquitectura da Universidade Porto, 1998. ISBN 978-972-9483-33-2. SAMPERI, Salvador - Getting it Started: The Public Sector. Em Waterfront Plannings and Development. ISBN 978-0-87262-576-1. p. 47–53. SILVA, Maria Rosa - Nova Almada Velha. Almada : Câmara Municipal de Almada, 1995 14

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