Arranha-céus em Brasília: sentimento ambíguo

May 23, 2017 | Autor: Ricardo Trevisan | Categoria: Paisagem Urbana, Brasilia, Verticalização
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Arranha-céus em Brasília Sylvia Ficher & Ricardo Trevisan

Introdução Na manhã do dia 22 de janeiro de 2007, cento e cinquenta quilos de dinamite levaram ao chão uma polêmica estrutura de doze pavimentos localizada à beira do lago Paranoá.1 Erigida vinte anos antes para abrigar um hotel de luxo, este nunca chegaria a ser inaugurado, uma vez que a obra foi embargada por infringir as normas de uso e ocupação do solo com seus oito pavimentos a mais do que o permitido naquela área. E por ser considerado uma afronta à escala bucólica do projeto original de Lucio Costa para Brasília, um paredão erguido em área “destinada à preservação paisagística e ao lazer.”2 Lá ficou seu esqueleto de pilares, vigas e alvenaria, servindo tão somente para aventuras de rapel. Quando da sua implosão, o secretário de Obras, Márcio Machado, ressaltou que esta seria

apenas

o

início

de

uma

série

de

derrubadas

de

prédios

inacabados



“empreendimentos paralisados que estão criando um visual que prejudica Brasília”.3

Implosão de hotel na beira do Lago Paranoá, 22 de janeiro de 2007. Foto: André Dusek, Correio Braziliense.

Quatro anos mais tarde, outro episódio emblemático. Na cidade-satélite de Samambaia, distante vinte e cinco quilômetros do Plano Piloto, três torres residenciais, com dezenove

pavimentos cada, tiveram que ser decapitadas! Os seus últimos três pavimentos foram demolidos por “invadirem o espaço aéreo candango.”4 Coube ao Comando Aéreo Regional (Comar) embargar a obra com base na análise efetuada pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Na rota aérea do Aeroporto Internacional Juscelino Kubitscheck, os altos edifícios ofereceriam risco de colisões. Mesmo a obra tendo alvará, a construtora responsável teve que arcar com os prejuízos tanto do desmonte dos andares excedentes, quanto das indenizações aos compradores. Dois casos que ilustram o sentimento ambíguo de Brasília para com seus arranha-céus. Uma atitude que pode ser de repulsa, como nos exemplos acima; de recusa, como no caso da proposta de Rino Levi para o Plano Piloto; de aceitação forçada, como a sede do Banco Central; de acolhimento caloroso, como as obras singulares de Lucio Costa para Torre de TV e de Oscar Niemeyer para os anexos do Congresso e para a recém-inaugurada Torre de TV Digital; e de necessidade, como aquela de produção habitacional de unidades multifamiliares em altura na cidade-satélite de Águas Claras. Destaques arquitetônicos que permitirem compreender melhor a especificidade da verticalização da Capital Federal do país.

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A Brasília vertical de Rino Levi

Desde os primórdios Brasília teve uma relação peculiar com as alturas, veja-se a associação entre o Plano Piloto do arquiteto Lucio Costa e a silhueta de um avião. Uma cidade concebida como cidade do futuro, à semelhança das propostas futuristas ou dos preceitos funcionalistas de Le Corbusier. Uma cidade que se eleva sobre pilotis, porém se espraia como uma cidade-jardim. Uma cidade que teve em uma das suas concepções a verticalização extrema como princípio fundador. No concurso realizado em 1957 para a escolha do projeto da nova cidade, dentre os vinte e seis concorrentes, apenas uma equipe, aquela de Rino Levi, apresentou uma proposta diferenciada, cujos elementos mais marcantes eram edifícios residenciais – os "superblocos" – com 300 metros de altura cada, resultando em oitenta pavimentos.5 Os demais, inclusive o vencedor Lucio Costa, optaram por uma cidade de baixas densidades e baixas alturas, em obediência ao ideário urbanístico da época, mais preocupado com a resolução de questões de forma arquitetônica do que com o aproveitamento do solo urbano.

Vista dos superblocos de 80 pavimentos. Fonte: Castro, 2011, p. 130.

Na proposta de Rino Levi, o Setor de Habitação Intensiva abrigaria, de modo compacto e verticalizado, 16 mil moradores por superbloco. Por sua vez, cada um desses superblocos seria constituído por oito lâminas interligadas por quatro ruas elevadas. Com estrutura em aço, estas lâminas monumentais comportariam não apenas as unidades residenciais, mas também comércio local e serviços de primeira necessidade. Um centro distrital com equipamentos públicos serviria a cada conjunto de três superblocos. Um projeto que se destacou pela ousadia – tido por muitos como utópico –, porém embasado em especificações técnicas e soluções construtivas devidamente detalhadas. "A circulação vertical compreende 2 sistemas de elevadores: um geral e outro local, ligados entre si pelas ruas internas... Os elevadores principais ligam garage em subsolo, rés do chão e as 4 ruas internas do superbloco... Os elevadores locais, que servem os vários edifícios do superbloco, são iguais aos usados habitualmente."6 Nesta concepção, o elevador teria função similar àquela do transporte coletivo das cidades tradicionais, com capacidade para vinte e oito passageiros cada, velocidade de 210 metros por minuto, a intervalos de 10,5 segundos entre cada carro (reduzido tempo de espera), e vazão em 5 minutos de 10% da população, conforme a tabela de Cálculo de Tráfego da Atlas Elevadores, emitida em 28 de fevereiro de 1957 e anexada à proposta de Rino Levi.

Cálculo de Tráfego dos elevadores realizado por Elevadores ATLAS, constante do projeto da Rino Levi Associados. Fonte: Castro, 2011.

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A Esplanada dos Ministérios e o Congresso Nacional

Em seu plano piloto, Lucio Costa adotou gabarito máximo de dezesseis pavimentos nos setores bancários, comerciais e hoteleiros; para os prédios residenciais, este foi fixado em até seis pavimentos mais andar térreo em pilotis.7 No Eixo Monumental, um dos principais

elementos estruturadores do Plano Piloto e domínio por excelência do poder executivo, o gabarito das edificações também ficou restrito a seis pavimentos mais andar térreo. Tendo início na Catedral Metropolitana, a Esplanada dos Ministérios é um vasto gramado marcado pela cadência regular e pausada estabelecida pela implantação em seqüência dos prédios dos ministérios, todos iguais com exceção dos ministérios da Justiça (Palácio da Justiça) e das Relações Exteriores (Palácio do Itamaraty). Fecho da Esplanada e transição entre esta e a Praça dos Três Poderes, o Congresso Nacional foi projetado por Oscar Niemeyer entre 1957 e 1959. Em seus mais de trezentos mil metros quadrados, o palácio abriga a Câmara dos Deputados e o Senado Federal. A sua concepção plástica é um exercício na busca de equilíbrio. Equilíbrio tanto entre a plataforma horizontal e os dois volumes que afloram sobre ela – a grande cúpula invertida da cobertura do plenário da Câmara e a pequena cúpula sobre o Senado, como entre esse corpo relativamente baixo e as duas lâminas iguais e paralelas, com vinte e sete pavimentos cada, em um total de 92 metros de altura e que abrigam sua administração. O resultado é uma composição assimétrica, em que sobressaem os elementos em altura. Um ponto de fuga que encontra eco em outra estrutura vertical no extremo oposto do Eixo Monumental: a Torre de TV.

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A Torre de TV e a Torre Digital

Único elemento claramente delineado na proposta urbanística original de Brasília, a Torre Emissora de Rádio e Televisão é uma das poucas obras arquitetônicas de autoria de Lucio Costa na cidade, tendo seu projeto definitivo contado com a colaboração do arquiteto Jaime Zettel e o paisagismo de Roberto Burle Marx. A sua execução foi iniciada em 1959 e a inauguração se deu a 3 de março de 1967, com a presença do Presidente Humberto Castello Branco. Visível de vários pontos da cidade, elemento marcante de seu skyline, a Torre de TV tem 224 metros de altura, ficando o seu ponto culminante a mil trezentos e quarenta e dois metros acima do nível do mar. A sua base é constituída por três robustos pilares em forma de U, sobre os quais está apoiado, a 25 metros do solo, um primeiro mirante de planta triangular e com janelas corridas em todas as fachadas. Acima, a 75 metros de altura, há um segundo mirante, com capacidade para cento e cinquenta pessoas. Dele pode-se divisar os contornos do Plano Piloto e as cidades-satélites a ele adjacentes.

Quarenta anos mais tarde outra torre é erigida no Distrito Federal, não mais no seio do Plano Piloto, mas no seu horizonte. A Torre de Tevê Digital, também conhecida por “Flor do Cerrado” ou “Farol do Cerrado”, é a mais recente obra de Oscar Niemeyer na cidade, inaugurada a 21 de abril de 2012. Com 182 metros de altura, equivalente a cerca de sessenta pavimentos, a nova estrutura situa-se no bairro do Colorado, na cumeada da bacia hidrográfica do rio Paranoá, e pode ser vista de diversos pontos do território. Do seu topo. avista-se a mancha descontínua da metrópole e seu entorno. Tal posição de destaque na paisagem determinou seu programa. Além de servir para a transmissão digital, a partir de uma antena metálica de 50 metros disposta no alto, a estrutura em concreto abriga um mirante a 110 metros de altura com janelões circulares de dois metros de diâmetro, e duas plataformas laterais sob domos em treliça metálica e vidro: uma a 60 metros, onde se localiza uma sala de exposição, e outra a 80 metros, abrigando um restaurante e um café. 8 Todos estes espaços são interligados por três elevadores, com capacidade para 12 pessoas cada um. O emprego de elevadores fechados, ao invés de panorâmicos, partiu do próprio Niemeyer, no intuito de preservar para os visitantes a surpresa do panorama. A Torre Digital já se tornou um cartão postal da cidade, chegando a atrair cerca de dois mil visitantes por fim de semana.9

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A escala gregária, seus edifícios e o mais alto arranha-céu brasiliense

O centro de Brasília está localizado ao redor da Estação Rodoviária, nas áreas contíguas ao cruzamento do Eixo Monumental com o Eixo Rodoviário, entre a Catedral e a Torre de TV, dando início às Asas Sul e Norte. Organizado em diferentes setores (Diversões, Hoteleiro, Comercial, Bancário, de Autarquias, etc.) dispostos de forma simétrica e sempre aos pares norte e sul, é nele que se encontram as principais atividades de serviços da cidade. Concentrando as edificações mais altas da cidade, com até dezesseis pavimentos de gabarito, constitui a parcela urbana que melhor expressa os valores do que Lucio Costa denominou escala gregária. O Setor Comercial Sul foi o primeiro a ser implantado, razão pela qual apresenta exemplos da arquitetura moderna típica dos primeiros tempos de Brasília. Dentre estes, o Edifício Denasa, de Oscar Niemeyer; o Edifício Gilberto Salomão, de Sérgio Bernardes; os Edifícios: Mineiro e Americel, ambos de Milton Ramos; o Edifício Baracat, de José Eduardo Mendonça; o Edifício Serra Dourada, de Cesar Barney; os edifícios Camargo Corrêa e Morro Vermelho, de Lelé Filgueiras Lima, entre outros. No Setor Comercial Norte encontram-se

exemplos do uso de uma linguagem arquitetônica mais contemporânea, como o Edifício Number One, de Cesar Barney; o Liberty Mall, de Sérgio Fittipaldi; e o Brasília Shoppping, de Ruy Ohtake. Os Setores Bancários Sul e Norte foram desenhados de modo a formar uma vasta plataforma sobre a qual se elevam os diferentes edifícios e sob a qual ficam instalações de serviços e estacionamentos. No Setor Bancário Sul se encontra um grande número de edifícios construídos ao longo da década de 1960, como o Banco do Brasil, de Ari Garcia Roza; o Banco Regional de Brasília, de MM Roberto; a Caixa Econômica Federal, de João A. O. Friedemann, Ney Fontes Gonçalves e Paulo Cardoso Mourão. As lâminas gêmeas do Congresso Nacional deveriam ser as edificações mais altas do Plano Piloto. Contudo, este título ficou para a sede do Banco Central, projetado por Hélio Ferreira Pinto em 1976 e inaugurado em 1981. Localizado no Setor Bancário Sul, com vinte e um andares e seis subsolos, em um total de mais de 115 metros de altura, é o edifício mais alto do Plano Piloto. No Setor Bancário Norte, por sua vez, há uma amostra das diferentes tendências dos últimos trinta anos. Ali se encontram desde construções de fins da década de 1960, típicas do racionalismo, como a sede dos Correios e Telégrafos, de Antônio Antunes Netto, passando por exemplos de brutalismo, como o Palácio do Desenvolvimento, de Oscar Niemeyer; o Palácio das Indústrias, de Pedro Paulo de Mello Saraiva e Paulo Mendes da Rocha; e o Palácio da Agricultura, de Evandro Baiano, até projetos característicos do pósmodernismo, como a Confederação do Comércio, de Paulo Casé. Nas suas proximidades, destaca-se pela elegância a sede da Petrobrás, de Hélio Uchoa.

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Águas Claras e a verticalização da periferia

Na contramão dos princípios que regem a ocupação do Plano Piloto – baixa densidade e gabarito controlado –, a cidade-satélite de Águas Claras começou a ser implantada em 1992, como o bairro vertical do Distrito Federal. Um aglomerado de arranha-céus que se destaca no skyline, com escala e densidade similares a cartas áreas de São Paulo e do Rio de Janeiro. Assim como a maioria das demais cidades-satélites, Águas Claras foi criada para solucionar a situação irregular de moradores assentados na região conhecida como Areal e, simultaneamente, oferecer alternativas mais diversificadas de habitação para as classes médias, dado o esgotamento de oferta no Plano Piloto.10

Águas Claras foi implantada ao longo da linha do metrô, a 18 quilômetros do centro de Brasília, estruturada por um binário de avenidas com mais de quatro quilômetros de extensão cada. Projetada pelo arquiteto Paulo Zimbres em 1991, seu plano urbanístico tentou recuperar as características da cidade tradicional, em contraposição ao urbanismo modernista setorizado e espraiado. Para tanto, buscou-se uma ocupação mais compacta e densa, com gabarito inicialmente limitado a 12 pavimentos. Foram previstas edificações de uso misto (comércio, serviços e moradias), alinhadas ao longo das vias corredores e servidas por metrô, além de um Parque Ecológico. Do projeto à realidade, uma outra cidade se concretizou. Em 1997 foi introduzida uma alteração no índice de aproveitamento do solo, aumentando-se os gabaritos originais e permitindo a verticalização acima dos 12 pavimentos. Atualmente, Águas Claras conta com mais de 135 mil habitantes – população final estimada em 300 mil –, acomodados em uma massa edificada composta por torres residenciais de até 30 andares, com a média de 96 metros de altura. Segundo Richard J. Williams, “novos edifícios surgem daquela terra vermelha, em todo lugar – as autoridades municipais falam em 2.500 apartamentos por ano – e onde não há novos edifícios, há um estoque de terras para futuras construções.”11 Embora credita-se pontos positivos à alta densidade gerada, devido ao maior aproveitamento do solo urbano e de sua infraestrutura, tal verticalização acelerada, sem estudos preventivos de impacto, começa a gerar problemas, como a presença de ilhas de calor. Para a arquiteta Andiara Campanhoni, em pesquisa de mestrado da FAU-UnB, a pouca distância entre os edifícios e a falta de áreas verdes provocam um desconforto térmico para quem circula na região.12 Fruto das modificações do projeto original, afetada por uma administração pública irregular e pela presença forte de incorporadoras e construtoras, mesmo assim Águas Claras se tornou modelo para as transformações que vêm ocorrendo nas demais cidades-satélites.

O futuro da verticalização no Distrito Federal Após Águas Claras, um boom de verticalização se revela de praxe no horizonte dos núcleos urbanos de Guará I e II, Samambaia, Taguatinga, Ceilândia, Gama e às margens da principal via do DF, a Estrada-Parque Indústria e Abastecimento (Epia). Mesmo no seu entorno, já no estado de Goiás, lançamentos de prédios residenciais são anunciadas com entusiamo. Veja-se, por exemplo, a matéria “Residencial Itália – maior arranha-céu do

Entorno de Brasília”,13 sobre a construção de duas torres de 32 pavimentos cada e um complexo comercial na cidade goiana de Luiziânia. Segundo estimativas da Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan), projetadas para o ano de 2020, a verticalização é uma tendência irreversível na capital do país.14 A expansão imobiliária dessas cidades-satélites e do entorno levar a um crescimento populacional maior do que o previsto. Mas dados precisos só serão elaborados após o Executivo aprovar um projeto de lei delimitando as novas poligonais de onze das trinta regiões administrativas (RAs). A medida é essencial para se evitarem distorções contidas no estudo atual. Se, por um lado, a verticalização se torna uma prática cada vez mais recorrente na periferia do DF; por outro, a mesma começa a ser objeto de restrições em regiões lindeiras ao Plano Piloto. Em fevereiro de 2012, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) divulgou a Portaria no 68, limitando a altura de edifícios na zona circundante ao Plano Piloto, listado pela UNESCO em 1987 como Patrimônio da Humanidade. Esta portaria regulariza o grau de verticalização do entorno da área tombada, com o objetivo de “garantir a visibilidade do Plano Piloto a partir dos mirantes naturais existentes no alto da bacia do Lago Paranoá,” conforme afirmou o superintendente do Iphan no DF, arquiteto Alfredo Gastal.15 Separado em seis setores diferentes, o novo zoneamento para essa área estipula o número de pavimentos máximo ou exige autorização prévia caso a edificação extrapole o limite máximo. Em Águas Claras, por exemplo, edifícios projetados acima de 25 pavimentos ou com mais 80 metros de altura terão que demandar aval do Instituto. Algo semelhante, guardada as devidas proporções, a ser adotado em áreas adjacentes à Epia e no Guará, Riacho Fundo, Núcleo Bandeirante, Setor de Mansões Park Way, Lagos Sul e Norte. Tal fiscalização deve ficar a cargo do Governo do Distrito Federal – a mesma esfera que sucumbiu às fortes pressões dos agentes imobiliários e permitiu o crescimento vertiginoso da região metropolitana que circunda o bem tombado.

Zona de entorno da área tombada. Controle da verticalização pelo Iphan. Fonte: Mader (arte: Amaro Júnior), 2012.

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1

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implodida após 16 anos de promessa, 16 jan. 2007, http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,AA14222605598,00.html (consulta: 15/06/2012). 4

Saulo Araújo, Últimos pisos de conjunto habitacional de Samambaia têm que ser destruídos, Correio

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Rino Levi et alii, Brasília - Plano Piloto, Módulo n. 8, pp. 56-62, jul. 1957.

7

Lucio Costa, Memória descritiva do Plano Piloto (1957), in Lucio Costa, Registro de uma vivência (São Paulo :

Empresa das Artes : Brasília: EDUnB, 1995). 8

Manoela Alcântara, Monumento de presente, Correio Braziliense, p. 40, 22 abr. 2012.

9

Antonio Temóteo, Vista que encanta, Correio Braziliense, p. 24, 14 maio 2012.

10

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13

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15

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