Arte-educação em Contextos de Periferias Urbanas: Um Desafio Social

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Arte-educação em Contextos de Periferias Urbanas: Um Desafio Social
Pesquisas sobre educação brasileira: desigualdade e diversidade

Autora: Roseli Machado Lopes do Nascimento (M)
Orientadora: Josildeth Gomes Consorte
Instituição: Pontifícia Universidade Católica de São Paulo - Programa de
Pós-Graduação em Ciências Sociais.
Bolsista do Programa Internacional de Bolsas de Pós-graduação da Fundação
Ford – Turma 2007.

Palavras-chave: Arte-educação, Relações Raciais, Educação junto à infância
e Juventude
Email: roselha [email protected]

No decorrer das últimas décadas, a Educação Complementar ou Educação
Não Formal assumiu importante espaço nas ONGs (Organizações Não
Governamentais) e nos trabalhos sócio-educativos desenvolvidos diretamente
pelo poder público brasileiro, particularmente nas práticas de Arte-
educação. Englobando inúmeras linguagens artísticas tal atividade é
destinadas a ocupar os horários intercalados a atividades da escola pública
fundamental. Tais trabalhos acontecem, predominantemente, nas periferias
dos centros urbanos, ou ainda nas regiões de cortiços dos centros urbanos.
Ali, a maior parte da população negra, migrante e/ou descendente de
migrantes nordestinos, vivencia aquilo que José de Souza Martins chamaria
de "contextos de inclusão perversa" (MARTINS, 1997). A referida dissertação
buscou, assim, entender o fenômeno Arte-educativo em contexto de periferia
urbana, particularmente na cidade de São Paulo e mais especificamente numa
periferia urbana inserida no distrito do Grajaú.
Em tais espaços, os desafios sociais se apresentam de formas
múltiplas, deixando à tona uma questão específica: Como a Arte, e a Arte-
educação mais especificamente, podem possibilitar uma inclusão não perversa
(uma inclusão de fato e de direito) que auxilie na correção da desigualdade
e discriminação da sociedade vigente?
A presente pesquisa tratou de averiguar os termos e as metodologias
por meio das quais as comunidades periféricas já explicitadas vêm sendo
alcançadas por ações arte-educativas, particularmente no tocante ao
fenômeno social aqui designado como "relações raciais".


Justificativa
Inúmeras questões estão imbricadadas nestas ações em Arte-educação e
marcam a atuação do profissional em seu cotidiano. A partir da observação
do cotidiano dos espaços onde ocorrem as atividades arte-educativas, bem
como do desenvolvimento de cursos e workshops que oferecemos sobre o tema
fica latente a seguinte questão: que referenciais críticos orientariam
sua atuação no dia a dia? Tal questão se faz primordial tendo em vista a
extensão e profundidade do fenômeno Arte-educativo e o papel antropológico
da Arte. Se é na Arte que o humano se reconhece como o construtor de si
próprio, apesar da vida e de suas agruras, é tambem na Arte que pode
encontrar o potencial de compreender e desenvolver alternativas para sua
vivência e transformação de sua realidade.


Referencial teórico ou conceitual
Fazendo uso daquilo que se poderia chamar de "efeito Ilha das Flores" o
referencial teórico buscou fortalecer e elucidar os aspectos ligados à
questão das relações raciais no Brasil em suas múltiplas e
interdiciplinares formas na atuação do Arte-educador em contextos de
periferias urbanas. Tal qual um mingau que se come pelas bordas, os
constructos foram sendo apresentados ao leitor do ponto de vista
considerado mais genérico (vulnerabilidade, pobreza, inclusão/exclusão
entre outros) ao tomado como mais específico (estigmas, preconceitos,
discriminação, racismo e suas implicações sociais entre outros). Assim
sendo, O presente trabalho indicou alguns marcos referenciais a serem
tomados como base pelo leitor para o entendimento das questões sociais que
se apresentam no contexto das periferias urbanas brasileiras,
particularmente na metrópole paulistana.
O núcleo duro do referido texto procurou trabalhar os conceitos de
Cultura, desenvolvidos e analisados à luz de uma contextualização
antropológica e urbana de Geertz e Magnani. As análises especificamente
ligadas à Educação e seu contexto sócio político foram apreciadas à partir
dos escritos de Bourdieu, Consorte, Freire, Munanga, Arendt. Procurou
destacar ainda, aspectos como a visão da Arte enquanto domínio e disciplina
e sua atuação ante a Educação seguindo o raciocínio de Barbosa, Carvalho,
Ferraz e Fuzari. Outro ponto de relevo na dissertação foi a descrição da
dialética estabelecida pelo binômio exclusão/ inclusão encontradas em
Martins e Sawaia. Trouxe por fim, aspectos como a formação do Educador,
ação comunitária, o contraponto entre a Educação Formal e a Educação
Complementar à luz das Políticas Públicas. Destarte, a Lei Orgânica da
Assistência Social, Lei de Diretrizes Básicas da Educação, Estatuto da
Criança e do Adolescente, Lei 10639/03 foram também mote para as reflexões
propostas pela pesquisa, tendo como subtexto invariavelmente as relações
raciais.


Metodologia e procedimentos (incluindo aspectos éticos)
Na trajetória da referida dissertação, foi desenvolvida uma revisão da
literatura que abordou os temas tidos como lacunas para o entendimento do
que vem sendo chamado de "Arte-educação no contexto de periferias urbanas".
Tal processo estruturou alguns dos constructos básicos sobre os apectos
sociais dessa empreitada, bem como a própria sistematização dos dados
frutos da pesquisa de campo. Esta, por sua vez, foi sem dúvida o gancho e
ganho maior desta dissertação
Com base em observações, questionários e entrevistas narrativas,
colhidas durante o desenvolvimento das atividades arte-educativas, foi
realizada uma pesquisa qualitativa exploratória junto às três entidades
sociais nos espaços físicos e sociais em que desenvolviam trabalho sócio-
educativo-cultural na região do Grajaú. Dessa forma, foram ouvidos nos
espaços de atividades alguns dos atores sociais, tais como, educandos(6),
educadores (8), familiares (2, entrevistados em suas residênciais),
coordenadores pedagógicos (2), lideranças comunitárias(2) presentes no
contexto em que se dava a atividade arte-educativa. Seus depoimentos, a
partir de um conjunto de perguntas abertas, foram devidamente registrados
em áudio e/ou vídeo. A sistematização dos dados, no entanto e para fins da
referida análise, centrou-se no depoimento dos educadores e dos
dirigentes/coordenadores por conta da enormidade de informações a serem
analisadas a partir de cada ator social. Outro aspecto de interesse foi a
classificação racial feita por auto-identificação. O roteiro das
entrevistas, composto por 20 questões detonadoras, previa perguntas onde
pudesse ser apontada, por parte dos educadores, a origem étnica dos seus
educandos.
A escolha da região circunscrita ao distrito do Grajaú deu-se por
agrupar uma série de questões sociais importantes a serem abordadas e
compreendidas no referido estudo. As três entidades e instituições sociais
apresentam diferentes regimes jurídicos, formas de manutenção e
financiamento de suas atividades. Tomamos assim, o Circo Escola Grajaú, um
equipamento público administrado por entidade social local, na região
central do Grajaú; a Associação Vento em Popa, entidade da sociedade civil
com parcerias institucionais, governamentais e junto às lideranças no
Jardim Gaivotas; e o CEU- Centro de Educação Unificada – Navegantes, no
bairro do Cantinho do Céu, sendo este um equipamento da administração
pública que engloba o ensino formal, práticas comunitárias e atividades de
arte-educação nas mais diversas linguagens.
A pesquisa não apresentou nenhum caminho que pudesse esbarrar na
questão ética. Todos os entrevistados, apesar de consentirem na divulgação
das entrevistas, tiveram seus nomes preservados. A questão racial

Resultados
- O trabalho se destaca por trazer a questão das relações raciais e a
forma como se dão nas relações sócio-educativas cotidianas na periferia do
Grajaú. A "surpresa" em particular da gritante situação daquilo que foi
chamado no texto de "óbvio das naturalizações invisibilizantes" da questão
racial e de seus silêncios que perpetuam de processos de inclusão perversa
nas suas macro/micro estruturas.
- Como resposta a algumas questões chaves propostas, destaca a
importância da Ciência e Consciência da relevância das relações raciais no
Brasil, particularmente junto a educadores no contexto educativo/escolar
junto às periferias urbanas. O papel das Políticas Públicas e o
protagonismo das comunidades também são ali abordados como de crucial
importância.
- Apresenta constructos referentes à questão social e racial em contexto
periférico da cidade de São Paulo, que facilitam ao leitor a compreensão do
fenômeno Arte- educativo.
- Reflete sobre conceitos que fundamentam e integram os conceitos de
Cultura, Arte e Educação, destacando ainda a constituição da Arte-educação
enquanto epistemologia da Arte, tendo sempre em perspectiva a questão das
relações raciais.
- Ressalta a importância da Arte como domínio, linguagem e história. Como
sendo disciplina acadêmica cuja função social favorece a formulação
significados e sentidos, que abrem para o desenvolvimento de ideias e
possibilidades tidas, até então, como impossíveis.
- Desenvolveu um conceito para o fenômeno Arte-educativo das periferias
urbanas diferentemente do conceito de Educação Artística, Monitoria ou
Curso de Artes.


Pontos relevantes para discussão
A forma de atuação, o funcionamento da escola, bem como os índices de
repetência e evasão tem dificultado o avanço da Educação Escolar no Brasil.
Nesse contexto, e junto ao mesmo público da escola formal, nas periferias
urbanas a Arte-educação apresenta em suas dinâmicas outros métodos, outras
possibilidades de funcionamento, de avaliação e, particularmente, um outro
olhar sobre o desenvolvimento do educando, visto aqui como sujeito e
parceiro do processo educativo.
Ora, se a questão das relações raciais está implicita em todas as
atuações e embates, em todas as propostas e projetos políticos pedagógicos,
em todo cotidiano das crianças e jovens alvo da atuação escolar ou arte
educativa, como pode se dar o câmbio de paradigmas e subtextos entre o que
se tem como dado e o que se pode construir como novo, inovador ou melhor?
Assim, o que pretende a Arte-educação desenvolvida nas periferias
urbanas? Como ela atua no tocante a temas que abordam a inclusão perversa
dessas populações supra citadas, como, por exemplo, o racismo, a
discriminação e o preconceito presentes em tais localidades? De que forma o
educador pode lidar com as questões referentes ao universo cultural dessas
populações (opções religiosas, gostos musicais e alimentares, valores,
etc.)? E como tal experiência pode tocar a estrutura e a atuação da Escola
nestes contextos, rumo ao sucesso deste referido público?
Na tentativa de responder estas entre outras questões, a pesquisa
desvela alguns desafios a serem superados tanto pelos Educadores (Arte-
educadores e professores), quanto pelo poder público, pela comunidade e
pelas entidades ditas s o c i a i s.
Destacamos, por exemplo, o desafio das politicas públicas para as
instâncias governamentais no tocante às implementações da Lei 10.639/03
ainda a serem efetivadas e estendidas a todas as áreas ligadas à infância
e juventude do país, para desconstruir os muro do constrangimento de como
lidar com o desconforto, e constrangimento tão arraigado ao tema, tal qual
um tabu. O profissional deve estar bem preparado e seguro para lidar de
forma consciente junto ao seu grupo de educandos. Dessa forma pode ainda
garantir um processo de discussão, de conscientização, que levará seus
sujeitos (educador e educando) ao crescimento, ao protagonismo e à
autonomia.



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