Articulações com a Pesquisa em Comuminicação Cap.4- TRADUZINDO O JORNALISMO PARA TABLETS COM A TEORIA ATOR-REDE_TESE.pdf

May 29, 2017 | Autor: André Holanda | Categoria: Jornalismo Digital, Teoria Ator-Rede, Teorias Da Comunicação
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4.1

A mente do homem de hoje é comodelada e preenchida em boa parte pelo jornalismo. O jornalismo determina principalmente a direção do pensar e do querer de amplas camadas sociais. E não somente destas: dele depende em grande parte o saber e com isso a capacidade de discernimento do povo como um todo. A influência jornalística se espalha por todas as áreas da vida (GROTH, 2011, p. 31).

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a) b) c)

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Os mais importantes destes limites são representados pelas teorias de influência, incorporando à análise aquisições clássicas que até hoje são operacionais, em especial no âmbito da propaganda como os conceitos de falava de manipulação ou propaganda, e se a teoria psicológica-experimental tratava de persuasão, esta teoria fala de influência e não apenas da que é exercida pelos mass media, mas da influência mais geral que perpassa nas relações comunitárias e de que a influência das comunicações de massa é só uma componente, uma parte (WOLF, 1995, p. 42).

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Ele observa que os primeiros que adotam uma nova técnica são os futuros líderes de opinião, aqueles que estão mais abertos e propícios às influências externas, são igualmente os que consomem mais os meios de comunicação (FERREIRA e MARTINO, 2007, p. 28). 75

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Walter Lippmann é o pai intelectual da ideia agora denominada, em breve, como agendamento. O capítulo de abertura de seu clássico de 1922, Opinião Pública m Lippmann não tenha usado aquela expressão. Sua tese é de que os veículos noticiosos, nossas janelas ao vasto mundo além da nossa experiência direta, determinam nossos mapas cognitivos daquele mundo. A opinião pública, argumenta Lippmann, responde não ao ambiente, mas ao pseudoambiente construído pelos veículos noticiosos (McCOMBS 2009, p. 19).

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4.6

Deem-me um editor de notícias bem formado, que domine os fundamentos da precisão, tenha amor à verdade e vocação para o serviço público e não haverá problemas com a obtenção do noticiário (PULITZER, 2009, p. 53).

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Os estudos de Efron (1971), Kristol (1975) e, em particular, de Lichter, Rothman e Lichter (1986), com seu título sugestivo A elite midiática, argumentam que suas opiniões anticapitalistas. No sentido oposto, Chomsky e Herman (1979) argumentam que a cobertura noticiosa norte-americana da repressão no -americano em tal repressão são distorcidos pela subordinação dos media aos interesses e perspectivas das elites políticas e econômicas dos Estados Unidos da América (TRAQUINA, 2005, pp. 162-163).

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Em outras palavras, pensar a comunicação envolve pensar, em primeiro lugar sua medialidade, com todos os traços das forças materiais envolvidas nessas medialidades, bem como as formas de acoplagem (um conceito tomado a Maturana e usuários (FERREIRA e MARTINO, 2007, p. 46).

Innis e McLuhan levaram pouco em consideração a influência dos meios de comunicação na interação face-a-face. E, por sua vez, os situacionistas deram pouca relevância aos efeitos dos meios (FERREIRA e MARTINO, 2007, p. 59).

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O reposicionamento da questão da técnica nas pesquisas de comunicação leva ao abandono da noção de causalidade (determinismo) em detrimento de uma análise das múltiplas mediações que ligam técnica à sociedade, numa perspectiva circular (FERREIRA e MARTINO, 2007, p. 30).

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Não estamos subsumindo as peculiaridades, as modalidades de comunicação que as modalidades de comunicação que neles e com eles aparecem só foram possíveis na medida em que a tecnologia materializou mudanças que, a partir da vida social, davam sentido a novas relações e novos usos. Estamos situando os meios no âmbito das mediações, isto é, num processo de transformação cultural que não se inicia nem surge através deles, mas no qual eles passarão a desempenhar um papel importante a partir de certo momento os anos 1920 (MARTIN-BARBERO, 2003, p. 203).

4.10

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A tecnologia vincula-se à constituição da polis, da vida em comum, da política. O caráter político do desenvolvimento tecnológico se explicita, já que a técnica é uma dimensão essencial da espécie humana que a coloca diante da natureza e de si mesma no desafio de transformação (científica e tecnológica) do mundo. A técnica é constitutiva do homem, ela é, como vimos, uma maneira de estar no mundo, uma forma de requisição da natureza e do outro. Dito de outro modo, a técnica é desde sempre política, e o seu desenvolvimento é correlato àquele do espaço urbano, da polis (LEMOS e LEVY, 2010, p. 27).

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No estudo deste fazer comunicativo do discurso jornalístico informativo, precisamos levar em conta que nos encontramos diante de um discurso social, e como tal, está inserido num sistema produtivo. Este sistema produtivo tem suas próprias características que devem ser estudadas. Mas temos que lembrar que a construção da notícia é um processo de três fases: a produção, a circulação e o consumo (ALSINA, 2009, p. 10).

4.12

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I. II. III. IV. V. VI. VII. VIII.

Religando a comunicação; Achatando as redes de actantes; Recuperando a complexidade da mediação; Entendendo a recepção como mediação complexa; Repensando a manipulação como mobilização para a intermediação; Partindo do ato comunicativo para a objetividade e o endurecimento dos fatos; Pensando em dados de fato, motivos de preocupação e assuntos de interesse; Articulando o estudo a uma Cosmologia.

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